CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVERSITY
Enviado: 06 Nov 2005, 16:48
por Benetton
ARIZONA STATE UNIVERSITY, DOS ESTADOS UNIDOS, REVELA PESQUISAS SURPREENDENTES SOBRE A MEDIUNIDADE
Antes de iniciar o assunto, aí vai um recado para o Turatti, já há muito tempo registrado no Relatório Alfa :
Turatti, você está com medo de que ??? O Prof. Wellington Zangari não morde não. Ele só queria conversar contigo. Dialogue com Ele e aproveite para ler essa matéria !
Se você fugir todas as vezes que o Wellington Zangari entrar em um Fórum, as pessoas vão pensar que você está com medo ; que você não tem argumentos e só sabe repetir o que o Quevedo lhe enfiou goela abaixo durante tantos anos, promovendo-lhe uma verdadeira lavagem cerebral ; que argumentar com bom senso não é o seu forte e coisas do gênero ... Mas pensar isso de você seria uma
“trágica injustiça”, não é mesmo ???
Leia essa reportagem, critique, xingue, vocifere, esperneie ...
Não precisa raciocinar muito, mas pelos menos tente aprender um pouco com as pesquisas que estão além das paredes do CLAP. Faça somente o que o seus neurônios permitem, senão eles entram em colapso devido a tanta demanda.
Se o seu raciocínio lhe é precário, passe a agir com base no instinto e reaja com o seu costumeiro fanatismo, ou seja : Diga que o padre Quevedo tem muito mais conhecimentos que os pesquisadores do 1º mundo ( !!!???) ; responda com aquelas frases vazias e medíocres do tipo “Perguntar não ofende” ... ; alegue que o
CLAP tupiniquim tem mais credibilidade que as
Universidades Americanas, como a de Princeton, Virgínia, Duke, e também do Arizona, cujas pesquisas forneceram as bases para o assunto a seguir.
Pode dizer tudo isso, não tem problema !!! Todos aqui compreendem as suas famosas limitações, as quais são consequências da sua letargia mental ...
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http://www.amazon.com/gp/reader/0743436 ... eader-page
De acordo com uma reportagem de Robert Matthews para o Electronic Telegraph (4 de março de 2001), experiências realizadas na
Universidade do Arizona, EUA, sob a direção do
Prof. Gary Schwartz,
evidenciaram que alguns médiuns realmente podem ter autênticos dons parapsicológicos e levantaram questões fundamentais acerca da
continuidade da consciência após a morte do corpo.
Até agora a maioria dos cientistas considera a comunicação mediúnica e a consciência pós-morte como ingênuas fantasias,
mas os testes com supostos médiuns gerou expectativas de uma grande mudança de mentalidade.
Os paranormais tiveram que contatar parentes falecidos de duas pessoas que não conheciam. Cada médium ficou uma hora num laboratório com uma das pessoas, porém sem nenhum contato corporal ou visual com ela. Os médiuns podiam fazer perguntas, mas as respostas das clientes foram limitadas a "sim ou não". No final, as informações foram avaliadas. Tudo foi registrado em vídeo.
Surpreendentemente, os médiuns tiveram êxito muito superior ao esperado, tendo acertado muitos detalhes particulares sobre a personalidade dos mortos, seu ambiente familiar e as circunstâncias dos óbitos.
O acerto atingiu a média de 83%, tendo um dos paranormais chegado aos 93%.
Como os médiuns não tiveram nenhum contato com as pessoas, os cientistas julgaram que não usaram técnicas de leitura fria ("cold reading"), normalmente adotadas por famosos mentalistas e pseudo-videntes.
Um grupo com mais de 60 pessoas foi solicitado a tentar captar dados sobre os mortos, mas o índice médio de acerto foi de 36%, tendo um conseguido atingir os 54%.
O estudo, que chamou a atenção dos cientistas que não acreditam em fenômenos parapsicológicos, foi publicado no
Journal of the Society for Psychical Research, tão citada no Relatório Alfa :
http://www.aspr.com
http://www.spr.ac.uk
A News Telegraph, de Londres, confirma a matéria, além de outras fontes :
http://www.telegraph.co.uk/news/main.jh ... wmed04.xml
http://philosophy.hku.hk/courses/cogsci/medium.php
http://www.rense.com/general8/para.htm
Experiência na íntegra :
http://www.openmindsciences.com/hbo-exp.htm
GARY E. SCHWARTZ, Ph.D.
GARY E. SCHWARTZ, Ph.D. is professor of psychology, medicine, neurology, psychiatry and surgery at the University of Arizona and director of its Human Energy Systems Laboratory.
After receiving his
doctorate from Harvard University, he served as a professor of psychology and psychiatry at Yale University, director of the Yale Psychophysiology Center, and co-director of the Yale Behavioral Medicine Clinic. He has published more than four hundred scientific papers, edited eleven academic books, and is the co-author, with Linda G. Russek, Ph.D., of The Living Energy Universe.
Gary E. Schwartz foi convidado como orador na convenção realizada pela
P.A - Parapsychological Association, na St. John´s University, Parkway Queens, New York, USA, em 1974 :
http://www.parapsych.org/PA_convention_history.html
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POBRE E INGÊNUO TURATTI... ATÉ QUANDO ???


SERÁ QUE O PADRE QUEVEDO SABE O QUE É P.A - PARAPSYCHOLOGICAL ASSOCIATION ???
PELA CARA DE FRUSTRAÇÃO DELE ... ACHO QUE NÃO !
VAMOS ESTUDAR, MAS ESTUDAR SÉRIO, GENTE !!!
Fonte : http://www.relatorioalfa.com.br/modules ... d1671cbfef
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Enviado: 07 Nov 2005, 23:48
por Vitor Moura
Se temos a hipótese psi, não precisamos da hipótese de influência de espiritinhos nos assombrando! Para a primeira, temos evidência, para a última... nenhuma!
Aos colegas do Fórum, gostaria de expor um artigo que escrevi (e que não considero de forma alguma pronto) sobre a questão psi X sobrevivência, em que busco traçar diferenças entre as hipóteses e analisar as evidências que possuem.
Psi e Espíritos: Qual a Diferença?
Resumo
Um dos grandes problemas nas pesquisas de fenômenos anômalos é poder diferenciar os fenômenos psi de fenômenos espirituais. Muitos pesquisadores consideram ser, no momento, totalmente impossível essa divisão, pois pelo fato de não conhecermos os limites de psi, atribuir fenômenos a uma entidade desnecessária como espíritos seria ir contra a Lâmina de Ockam e ferir o princípio da parcimônia. Além disso, diversos fenômenos psi possuem intensa replicação em laboratórios, como precognição, micro-pk e telepatia, enquanto que os fenômenos que sugerem sobrevivência - reencarnação, mediunidade e EFCs, em particular EQMs - não. O objetivo deste texto é tentar demarcar a linha que separa fenômenos psi de fenômenos sugestivos de sobrevivência, sugerindo metodologias para futuras pesquisas.
Introdução
É preciso, antes de tudo, conhecermos a definição de psi. Psi seria um fenômeno anômalo, não explicado pela ciência ortodoxa, resultante da interação entre seres vivos, como a telepatia, e entre seres vivos e o meio, como a micro-pk ou a macro-pk.
Há um grande problema nessa definição, e que os próprios pesquisadores psi reconhecem. Esta definição não define o que psi é, e sim o que psi não é. Ocorre uma definição pela negativa, e isso sempre é uma definição muito vaga. Por exemplo, caso se pergunta-se: “o que é um carro?” e a resposta fosse: “um carro é o que não é nem uma moto, nem um avião, nem um caminhão...” já podemos ter uma idéia dos problemas que essa definição teria.
Por outro lado, os pesquisadores que trabalham com a idéia de que alguns seres humanos sobreviveriam à morte possuem uma idéia bem mais precisa do que seria um fenômeno espiritual, ou que sugerisse sobrevivência: tais fenômenos seriam aqueles em indivíduos já falecidos se manifestariam em nosso mundo dando mostras de continuar existindo de forma independente de seu antigo corpo físico. Tais manifestações precisam apresentar conhecimentos e características em quantidades suficientes de modo que permitam diferenciar o agente manifestante de qualquer outro.
Replicação
Quase todas as alegações de fenômenos anômalos estudadas pela pesquisa psi possuem atualmente base laboratorial. A telepatia, com boa evidência de sua existência pelos estudos Ganzfeld, é um exemplo disso. Em laboratório, a média de acerto é entre 30 e 35%, contra os esperados 25%. Já houve tanta replicação e cuidados que já pode ter-se bastante certeza que os resultados não podem ser explicados por fraude, efeito gaveta, desvio estatístico ou erros metodológicos. Para certo tipo de pessoas, como músicos, entretanto, o índice chega a 75%, e para estudantes de arte dramática, a 40%, como mostrou a investigação conduzida nos Estados Unidos (Schlitz & Honorton, 1992) com a Escola Juilliard de Arte[1].
E quanto aos fenômenos que sugerem sobrevivência? A replicação é infelizmente bastante inferior. Mesmo assim encontramos casos esparsos na literatura psíquica de médiuns que foram analisador por décadas em laboratório por inúmeros cientistas e jamais foram pegos em fraude, sendo a replicação nestes casos intensa. Atualmente está havendo maior replicação em casos sugestivos de reencarnação [2], porém evidentemente não em laboratório. Vamos, portanto, analisar a fenomenologia paranormal que seria passível de testes e aprimoramentos.
Psicografias
O fenômeno de psicografia é aquele em que o médium reproduz o pensamento do morto através da escrita, mas há grande variação na qualidade da evidência em que isso pode se dar, indo desde fatos comunicados que não eram conhecidos por nenhum dos presentes e que depois se mostraram verdadeiros até a reprodução da letra do morto.
Chico Xavier, em estudo publicado na revista científica Semina, obteve a reprodução da letra de um espírito, passando pelo crivo de um grafoscopista.[3] Salienta-se ainda que a mensagem foi escrita em italiano, idioma aparentemente desconhecido do médium, constituindo assim evidência de xenoglossia.
No livro “A Vida Triunfa”, de Paulo Rossi Severino, de 45 mensagens psicografadas por Chico Xavier de espíritos diversos, em 16 as assinaturas foram consideradas idênticas pelo autor e familiares.[4]
O livro Parnaso de Além-Túmulo, também de autoria de Chico Xavier, que reunia mensagens de vários poetas famosos, foi o objeto de estudo de uma tese da Unicamp [5]. O autor, Alexandre Caroli Rocha, analisou o estilo de 5 poetas e conclui que “ os poemas de Parnaso não seriam o produto de uma simples imitação literária”. Houve, portanto, a reprodução do estilo literário desses poetas.
Essa transferência de estilo e de habilidade parecem ser limites para psi, porque via de regra jamais se verificou a transmissão de habilidades motoras em laboratório. Sugiro que um possível estudo sobre o assunto poderia ser feito do seguinte modo: poder-se-ia hipnotizar certo número de pessoas pedindo-se que tentem reproduzir a letra de alguém, mostrando-se algum manuscrito dessa pessoa, seja ela viva ou morta. O material resultante seria analisado por grafoscopistas para saber se foi conseguida a reprodução da caligrafia nestas condições.
Em qualquer caso, a próxima fase seria a tentativa da reprodução da letra por psi, sem que seja mostrado qualquer manuscrito.
A última fase envolveria um exame qualitativo dos experimentos, para tentar a reprodução da fenomenologia nos níveis mais difíceis, ou seja, analisando a velocidade em que foi obtida a escrita e a tentativa de obtenção de escritos pelas duas mãos simultaneamente.
Caso o resultado seja positivo na última situação, teremos tornado a hipótese de espíritos dispensável, embora isso não negue a sua existência. Caso contrário, teremos indícios altamente sugestivos de sobrevivência, mas não comprobatórios, pois apenas porque algumas pessoas não conseguiram reproduzir a letra estando hipnotizadas isso não quer dizer que outras no futuro não o venham a fazer.
Correspondências Cruzadas
Segundo Alan Gauld, uma correspondência cruzada “ocorre quando o que é escrito ou falado, por ou através de um médium ou automatista, corresponde, numa proporção que não pode ser normalmente explicada, ao que é escrito ou falado por ou através de um outro médium ou automatista independente”. [6] Classificam-se em 3 tipos:
Simples: é aquela em que nos escritos de dois ou mais automatistas aparecem de forma independente palavras e frases muito semelhantes. Não exclui PES, já que uma explicação óbvia é que um automatista percebe por meios paranormais o que o outro está escrevendo.
Complexas: As complexas são casos onde o tema é referido de forma indireta ou alusiva. Também não exclui PES.
Ideais: Seriam aquelas em que dois automatistas de forma independente escrevessem mensagens aparentemente sem sentido. Um terceiro automatista, de forma igualmente independente, apresentaria um escrito que, embora sem sentido se tomado por si só, agisse como ‘chave’ para os outros dois, de modo que a totalidade pudesse ser reunida em bloco, e mostrasse um só propósito e significado. Nesse caso, teríamos boa evidência de que todos se originaram de uma só fonte, ou seja, um espírito. Nas palavras de Gauld: “Chamemos os primeiros dois automatistas A e B, e o terceiro, que daria a chave que desvenda o todo, C. B não poderia descobrir o que deveria escrever paranormalmente, adivinhando o escrito de A ou a mente de A; nem C poderá descobrir a “chave” adivinhando paranormalmente os escritos ou as mentes de A e B; pois neste caso “ideal” (do qual talvez nenhum caso real tenha sido expressão) não há nada no escrito de A ou de B para indicar o que deve ser escrito para completar a correspondência cruzada.”
Inúmeras correspondências cruzadas encontram-se registradas nos arquivos do SPR, em que os automatistas foram M. de G. Verrall, sua filha Helen (depois sra. W.H.Salter); a sra. “Wilett” (sra. Winifred Coombe-Tennant,); sra. “Holland” (sra. Fleming, irmã de Rudyard Kipling) e a já mencionada sra. Piper.
Recentemente, Christopher M. Moreman, em um estudo preliminar, concluiu que existe a possibilidade das correspondências cruzadas serem devidas ao acaso [7]. Portanto, mais estudos são necessários antes de afirmarmos que as correspondências são evidências de sobrevivência.
EFCs
Nas descrições das Experiências Fora da Corpo (EFCs) o indivíduo que passa pela experiência alega sentir-se flutuar e descrever fatos que não poderia ter tido acesso por meios normais. Praticamente todos os fenômenos podem ser explicados por PES aliados a estados alterados de consciência. Como, portanto, poderíamos propor um teste que ajudaria a diferenciar psi de espíritos?
O pesquisador Dr. Karlis tentou responder essa pergunta Susan Blackmore [8] descreve a idéia que tiveram do seguinte modo:
“Osis, por exemplo, sugeriu a hipótese de que se o sujeito em uma EFC tivesse outro corpo situado na posição afastada, ele veria as coisas como se estivesse olhando nessa posição; ao passo que se estivesse usando PES, veria as coisas como que por meio dessa faculdade. Essa idéia geral levou-o a propor que colocassem a letra “d” de tal maneira que, quando olhada diretamente(ou, presumivelmente, através de PES), se veria um “d”, mas quando olhada de uma certa posição estipulada, pareceria um “p”, refletido num espelho.Ampliando esse raciocínio, Osis desenvolveu seu “dispositivo de imagem óptica” que exibe várias imagens diferentes, de cores diversas e de quatro quadrante. A imagem final é formada usando contornos em branco e preto, uma roda de cores e uma série de espelhos. Se alguém, por assim dizer, olhasse dentro da caixa por meio de PES, não veria a imagem completa. Esta só poderia ser vista olhando-se dentro da caixa através de uma abertura.”
O sujeito testado foi Alex Tanous, e Susan conclui que nos testes não existe prova segura de que Tanous estivesse alcançando resultados melhores do que se poderiam atribuir ao acaso.
Ao menos, nos testes, Osis excluiu PES? Susan discute a questão do seguinte modo:
“Primeiro, excluiu a possibilidade de telepatia, garantindo que ninguém sabia onde estava o alvo e que ele era selecionado em cada tentativa por meios mecânicos. Osis também procurou eliminar a clarividência através do planejamento da caixa, construindo-a de tal maneira que para conseguir a resposta certa o sujeito teria de descobrir a cor certa, a imagem certa e a posição de todos os espelhos para conhecer o resultado final. Sem dúvida, essa tarefa não é nada fácil, mas será impossível? Eu diria que sabemos tão pouco a respeito de PES, que não podemos ter certeza. De fato, as poucas provas de que dispomos sugerem que as funções PK podem ter autonomia em relação à complexidade das tarefas. Se assim for, então essa tarefa poderia ser realizada tanto por meio de clarividência quanto por qualquer outro meio e, conseqüentemente, poder-se-ia dizer que todo indivíduo bem-sucedido usou a imaginação mais PES.
Por fim, existe a possibilidade de que o sujeito poderia usar a precognição para verificar prospectivamente a ocasião em que deveria olhar para o alvo e marcar os pontos. Osis procurou anular esta possibilidade usando um método baseado nos efeitos vestigiais de Ehrenwald. Ele demonstrou que gráficos sobre uma condição emocional preenchidos pelo médium revelavam uma ligação mais íntima com os resultados quantitativos de PES do que com os resultados obtidos pelo tabulador. Esta é uma prova indireta de que a PES não estava presente na época da tabulação dos pontos.
Todo este esforço enorme foi despendido para projetar um experimento que excluísse a possibilidade de PES. Mas isto é simplesmente impossível. É impossível devido à maneira como PES é definida – ou seja, negativamente. Nós sabemos o que a PES não é, mas não o que ela é. Na realidade, acho que não sabemos nada sobre ela que nos permita excluir a possibilidade de sua influência em qualquer experimento.
Este é um sério problema para a pesquisa, não só em EFCs. Portanto, por mais engenhosos que fossem os experimentos de Osis, eles não poderiam ser bem-sucedidos em eliminar a hipótese de PES. Os mesmos argumentos se aplicam á psicocinésia (PK). Se durante uma EFC uma pessoa afeta algum objeto, então podemos dizer que isto se deveu à PK, não a um aspecto exteriorizado da pessoa. Logo, não é possível excluir nem PES nem PK. No entanto, seria possível testar se a visão fora do corpo se assemelha mais à PES do que a percepção localizada. O que é preciso, é comparar as duas condições. Numa delas a pessoa poderia tentar fazer uso de PES (ou mesmo PK) e na outra poderia ter uma EFC . Se houvesse diferenças, isto poderia indicar que algo mais do que simples funções psi entraram em ação na EFC, mas até agora não se fez esse tipo de comparação.
Osis continuou fazendo novos experimentos com Alex Tanous. Em muitos deles, Tanous foi aconselhado a tentar influir em sensores colocados num local afastado. Susan critica os experimentos do seguinte modo:
“Tanous foi levado a crer que sua principal tarefa consistia em ver o alvo como fizera antes. Desta vez havia quatro cores possíveis e quatro quadrantes nos quais a imagem poderia aparecer e cinco contornos diferentes. Marcava-se um tento certo se qualquer um dos aspectos corretamente percebido. Osis diz que em 197 tentativas, houve 114 acertos. Parece uma média razoável, porém, segundo Susan Blackmore , “há uma probabilidade de acerto de 55% em cada tentativa, havendo uma previsão de ocorrerem 108 por acaso.Ora, 114 não parece uma média tão boa assim, e, portanto, os resultados não fornecem nenhuma prova de percepção correta na EFC.”
Sobre o experimento com sensores, Susan dá ainda mais informações:
“Karlis Osis e Donna McCormick recentemente realizaram novos estudos com Alex Tanous na qualidade de médium [9]. Instruíram Tanous para sair do corpo e se deslocar até uma câmara blindada que continha, além de um aparelho óptico para testar a PES, medidores de tensão que detectariam efeitos mecânicos involuntários na posição fora do corpo. Níveis de ativação desta aparelhagem foram amostrados antes e depois da criação do alvo. A hipótese era que, depois que o alvo fosse elaborado e estivesse visível dentro da caixa, Tanous estaria presente tentando vê-lo, de modo que haveria mais probabilidade de afetar os medidores de tensão. Além disso, Osis prognosticar que deveria haver mais efeito quando a adivinhação fosse um sucesso, isto é, quando Tanous adivinhasse o alvo correto, uma vez que já estivesse evidente que ele se achava, por assim dizer, na posição determinada”.
“Os resultados, realmente, confirmaram este fato. Houve um registro de maior atividade pelos medidores de tensão depois da criação do alvo, ainda mais acentuada nas provas em que o médium teve sucesso. Osis e McCormick concluíram que a hipótese extra-somática se confirmara, isto é, que os resultados confirmaram a sugestão de que Tanous estava realmente fora do corpo e que alguma parte dele se encontrava presente na localidade do alvo.”
“No entanto, existem problemas que tornam duvidosa esta conclusão. Em primeiro lugar, [...], a atividade padrão do dispositivo não foi avaliada nem levada em consideração. Segundo, não informaram o número total de acertos. O argumento depende da noção de que se se obtém um acerto, há ocorrência de uma “autêntica” (isto é, com PES) EFC. Todavia, quando calculei o índice de acerto, a partir dos dados fornecidos por Osis, descobri que, no cômputo geral, o sujeito não conseguiu mais acertos do que se poderia esperar em conseqüência do acaso.”
Finalmente, Susan afirma que “mesmo que se tivesse obtido uma resposta positiva de detecção, ela poderia ter sido produzida antes por psicocinésia (PK) do que por um duplo exteriorizado.”
Portanto, EFCs não seria uma fenomenologia que ajudaria a diferenciar psi de espíritos. O mesmo já não ocorre nas Experiências de Quase Morte (EQMs), nosso próximo tema.
EQMs
EQMs são um caso particular de uma EFC, em que o fenômeno ocorre sob situações drásticas. Geralmente pessoas relatam acontecimentos que não poderiam ter tido acesso por meios normais quando estavam muito próximas da morte. Como casos desse tipo nos ajudariam a diferencia psi de espíritos? Afinal, não podemos fazer os mesmos testes que Osis e McCormick realizaram por motivos óbvios: todos os recursos são destinadas para salvar a vida do paciente. Que características uma EQM deve possuir que sugerisse sobrevivência? Os pesquisadores Emily Williams Cook, Bruce Greyson e Ian Stevenson responderam bem a essa questão [10]:
“Três características que discutimos no princípio [...] têm maior importância para a pergunta da sobrevivência da consciência: ter representações mentais normais ou nítidas quando o corpo físico está ostensivelmente inconsciente, ver o corpo físico de uma posição diferente no espaço, e perceber eventos além dos sentidos físicos. Cremos que quando estas três características ocorrem juntas, proporcionam uma evidência convergente que sugere ao menos que a consciência pode funcionar independentemente do corpo físico e que pode sobreviver à morte deste corpo. Enfatizamos que esta evidência é somente sugestiva. Sem importar quão grave seja sua condição, as pessoas que reportam EQM estavam vivas em algum sentido, já que seus corpos estavam funcionando suficientemente para ser revividos. Portanto, as EQMs nunca podem proporcionar uma evidência concludente relacionada com o que poderia ocorrer à consciência quando o cérebro e o corpo estão certo tempo sem auxílio para recuperar-se”.
O caso mais forte desse tipo já registrado é o caso Pam Reynolds. Em outro artigo dos mesmos autores [11], o caso é descrito da seguinte forma:
“A paciente, Pam Reynolds (pseudônimo), passou por um procedimento radical, envolvendo uma parada cardíaca completamente induzida, profunda hipotermia, e proteção cerebral com barbitúricos para a remoção cirúrgica de um gigante aneurisma de artéria basilar (Spetzler et al., 1988; Williams, Rainer, Fieger, Murray, & Sanchez, 1991). No momento em que o aneurisma foi removido, a temperatura no interior do corpo da Srta. Reynolds era de 60 graus Fahrenheit, seu coração estava parado, um eletro-encefalograma (EEG) mostrava uma ausência de atividade de ondas cerebrais, não havia resposta da base (incluindo auditiva) cerebral, e todo o sangue havia sido drenado de seu cérebro. A Srta. Reynolds relatou que logo após a cirurgia ter começado, ela ouviu um zumbido, sentiu-se deixando o corpo, e então estava assistindo a cirurgia como se estivesse assentada nos ombros do cirurgião. Em especial, ela descreveu acuradamente o incomum boné que vira o neurocirurgião usando e algumas observações feitas” pelo cardiologista. Detalhes do que ela descreveu fora subseqüentemente confirmados tanto pelas anotações pós-operatórias do neurocirurgião como do cardiologista. Além desta experiência fora do corpo, que ocorreu no início do procedimento cirúrgico, a Srta. Reynolds também relatou vivenciar muitos outros aspectos freqüentemente citados em EQM, inclusive um vórtice semelhante a um túnel, uma luz forte muito incomum, e a presença de vários entes amados já falecidos, que falaram com ela e a mandaram de volta para o corpo. Estas características de sua experiência parecem ter ocorrido próximo do momento em que o aneurisma foi removido, quando a parada cardíaca completa e a supressão da atividade do EEG ocorreram. Além disto, neste momento – um momento em que ela poderia, por todos os critérios técnicos ser considerada “morta” – a Srta. Reynolds estava “o mais consciente que penso jamais ter estado em toda minha vida”.
Os autores concluem que “casos que tenham todas as três características que descrevemos poderiam oferecer evidência sugestiva da sobrevivência da consciência após a morte, se novos casos puderem ser encontrados e adequadamente investigados logo após ocorrerem”.
Poltergeist
Os fenômenos de Poltergeist, denominados também de Psicocinésia Recorrente Espontânea, são altamente variados. Pode ocorrer desde chuva de pedras a movimentação e quebra de objetos, passando por pirogênese, vozes diretas e outros acontecimentos bizarros, mas quase todos encontram um agente psi, ou seja, uma pessoa – viva – responsável pelos fenômenos.
Seriam todos os fenômenos poltergeist causados pela influência exclusiva dos vivos? Um bom indício disso seria o fato de que o tratamento psicológico da família envolvida tem se mostrado eficiente na tentativa de cessar o fenômeno poltergeist, mas fica a pergunta: podemos estabelecer essa relação, ou seja, o fato do fenômeno cessar com a psicoterapia prova que os agentes eram exclusivamente os vivos? Se a resposta for sim, teríamos que considerar que todos os casos de pessoas com transtornos psicológicos que buscaram auxílio de uma TVP e se curaram são bons indícios de reencarnação! Evidentemente, não se nega que a hipótese de ser um fenômeno causado exclusivamente pelos vivos seja mais parcimoniosa nesse caso, então o que seria necessário para enquadrar um caso de Poltergeist como evidência de sobrevivência? Entendo que os melhores casos seriam aqueles que não se conseguisse localizar, por nenhum meio, o agente psi. Isso sugeriria fortemente uma entidade extra-corpórea que fosse responsável pelos fenômenos. Há pelo menos um caso registrado desse tipo, o Poltergeist dos Bell, que durou anos, e houve colossal massa de testemunhos, inclusive um presidente dos Estados Unidos. [12]
Caso obtenhamos registros mais recentes e acurados de desse tipo, poderíamos obter boa evidência de sobrevivência.
Reencarnação
As pesquisas de reencarnação possuem grande destaque atualmente graças ao pesquisador Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia. Os casos analisados por Stevenson geralmente envolvem crianças que na idade de 3 a 5 anos alegam lembrar-se de uma existência anterior. Os casos mais fortes envolvem afirmações verificadas corretas pelo pesquisador com famílias situadas a dezenas ou mesmo centenas de quilômetros de distância, sem que jamais tivesse havido qualquer contato entre as famílias anteriormente [13].
O mais interessante nesse fenômeno é que, de certa forma, já foi possível estabelecer um padrão para a ocorrência de psi. Normalmente as crianças conhecem exclusivamente fatos ocorridos na alegada vida anterior, não demonstrando conhecer nenhuma informação antes do nascimento de sua personalidade prévia e nem posterior ao seu falecimento. Há um caso estudado pelos pesquisadores Andre Percia de Carvalho e Claudia Escorio G. do Amaral com uma psíquica conhecida como Cristina [14] em que psi parecia ocorrer por três motivos:
1- para fornecer informação paranormal
2- para sustentar sua crença cultural e religiosa
3- para permitir que seus mecanismos de defesa sustentassem um pseudo-equilíbrio que evitasse o rompimento total da personalidade
Nenhum desses motivos enquadra-se a qualquer dos estudos de crianças que alegam terem vivido uma existência anterior.
Com relação ao primeiro ponto, essas crianças nunca foram consideradas psíquicas. Elas demonstram ter informações oriundas de uma única pessoa (a alegada personalidade prévia). Testes de reconhecimento em que se colocaram parentes e desconhecidos frente a frente com a criança para saber se ela descobriria suas identidades, demonstraram sucesso na identificação de parentes e fracasso na identificação dos desconhecidos.
No segundo ponto, por se tratarem de crianças em tenra idade, quaisquer crenças culturais e religiosas ainda estão em vias de formação. Fora isso, encontramos casos de crianças que alegam uma vida passada em famílias que não acreditam em reencarnação. [15]
O último ponto, uma pesquisa de Antonia Mills e Linda Champion [16], demonstrou essas crianças não possuem dúvidas acerca de sua personalidade, ao contrário do que ocorre por exemplo, com crianças adotadas. A personalidade nessas crianças parece perfeitamente encaixada, integral. Psi não emergiria para evitar o rompimento de sua personalidade.
Portanto, mesmo não conhecendo os limites de psi, observa-se que o próprio fenômeno se mostra limitado, em um padrão que se repete já há décadas. Como acréscimo para as pesquisas, poderiam ser feitos testes de caligrafia, datiloscopia e prosopografia para saber se a escrita, as digitais e a face da personalidade atual coincidem com a da personalidade anterior. O pesquisador brasileiro João Alberto Fiorini possui alguns casos registrados que demonstram notável semelhança, mas ainda é muito cedo para se dizer que exista algum padrão.[17]
Conclusão
Este artigo buscou analisar os fenômenos mais promissores que poderiam ajudar a diferenciar psi de espíritos, e propôs diretrizes que auxiliariam a ressaltar essas diferenças. Esperemos que as pesquisas futuras possam ajudar a demarcar a linha que separa os fenômenos psi dos que sugerem sobrevivência.
Bibliografia
[1] Watt, C. and Morris, R.L. (1996). Research at the Koestler Chair of Parapsychology. Revista Argentina de Psicologia Paranormal.
[2] Mills A., Haraldsson E., Keil J. Replication studies of cases suggestive of reincarnation by three different investigators. J Am Soc Psychical Res 1994; 88: 207–219.
[3] Perandréa, C. A. A Psicografia à Luz da Grafoscopia. Revista Semina, Vol. 11, Edição Especial, pp. 59-71, Universidade Estadual de Londrina, setembro/1990
[4] Severino, Paulo Rossi. A vida triunfa. São Paulo: Editora Jornalística Fé, 1992.
[5] Rocha, Alexandre Caroli. A poesia transcendente de Parnaso de além-túmulo. Campinas, SP: [s.n.], 2001.
[6] Gauld, Alan. Mediunidade e Sobrevivência, Editora Pensamento; São Paulo; 1986.
[7] Moreman, Christopher. M. A re-examination of the possibility of chance coincidence as an alternative explanation for mediumistic communication in the cross-correspondences. Journal of Society for Psychical Research 2003, pp. 225-242.
[8] Blackmore, Susan.J. Experiências For a do Corpo, Editora Pensamento (1982).
[9] Osis, K., & McCormick, D. (1980). Kinetic effects at the ostensible location of an out-of-body projection during perceptual testing. Journal of the American Society for Psychical Research 74, pp.319-329.
[10] Cook, E. W., Greyson, B., & Stevenson, I. (1998). Do any near-death experiences provide evidence for the survival of human personality after death? Relevant features and illustrative case reports. Journal of Scientific Exploration, 12, 377-406
[11] Cook, E. W., Greyson, B., & Stevenson, I. (2000). Can Experiences Near Death Furnish Evidence of Life After Death?. Omega, Vol. 40(4) 513-519
[12] Feola, J. M. El caso poltergeist de los Bell. Revista Argentina de Psicología Paranormal. Vol. 3, No.3, Julio 1992, pp.114-127.
[13] Stevenson, I., & Samararatne, G. (1988). Three new cases of the reincarnation type in Sri Lanka with written records made before verifications. Journal of Scientific Exploration, 2, 217—238.
[14] Carvalho, A.P., Amaral. C. Mediumship, Psychodynamics and Esp: The Case of Cristina Journal of Society for Psychical Research 60 1994-5
[15] Andrade, H.G. Reencarnação no Brasil. 1993, Casa Editora O Clarim
[16] Mills, A., Champion, C. Come-backs/Reincarnation as Integration; Adoption-out as Disassociation: Examples from First Nations Northwest British Columbia. Anthropology of Consciousness September 1996, Vol. 7, No. 3, pp. 30-43
[17] Fiorini, J. A.Investigação Científica da Reencarnação e Outros Fenômenos.
Um abraço,
Vitor
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Enviado: 08 Nov 2005, 05:59
por Vitor Moura
Olá, Zangari
comentando após ***
E como elimina a hipótese de psi?
***Observando as fenomenologias. Na resposta à próxima pergunta explicarei isso melhor.
Quais são os limites de psi para você dizer que há casos psi não estaria atuando? Responda-me essas duas perguntas e, além de tudo, poderá solucionar um problema que nem mesmo espíritas famosos conseguiram solucionar! Sem que elas sejam empiricamente respondidas... não há como aceitar nem mesmo como científicas as hipóteses espíritas!
***São muitos os limites. Por exemplo, não há casos de crianças que se lembrem de vidas futuras (precognição). Em mais de 2500 casos estudados, encontramos apenas casos de crianças que se lembram de vidas anteriores (retrocognição). Então isso não se comporta como psi, pois o esperado seria que tais casos (bi-direcionais, tanto para o passado quanto para o futuro) ocorressem. Encontramos, portanto, um limite para a ocorrência de psi.
***Psi não parece perder a força com o inverso do quadrado da distância (vide experimentos de telepatia). Mas os casos sugestivos de reencarnação sim. Ou seja, encontramos muitos mais casos sugestivos de reencarnação a curta do que a longa distância. De fato, tal fenomenologia é a única que aparentemente segue essa lei. Ora, algo que se comporta seguindo uma lei não pode ser algo que ao mesmo tempo desobedeça a essa lei. Ou psi segue a lei do inverso do quadrado da distância ou não segue.
***Sinais e defeitos de nascimento também oferecem uma demarcação entre fenômenos psi e de sobrevivência. Stevenson comenta:
“Uma destas [explicações paranormais] supõe que o sinal ou defeito de nascença ocorre por um acaso e o indivíduo então por telepatia aprende sobre uma pessoa morta que teve uma lesão semelhante e desenvolve uma identificação com essa pessoa. As crianças destes casos, no entanto, nunca mostram poderes paranormais da magnitude necessária para explicar as aparentes memórias em contextos fora de suas aparentes memórias.”
“Outra explicação, que deixaria menos chance para o acaso na produção da lesão da criança, atribui a isso uma impressão materna da parte da mãe da criança. De acordo com esta idéia, uma mulher grávida, tendo um conhecimento das feridas de uma pessoa morta, pode influenciar um embrião e o feto na gestação de modo que sua forma corresponda às feridas na pessoa morta. A idéia de impressões maternas, popular em séculos precedentes e até as primeiras décadas deste, caiu em descrédito. Até meu próprio artigo recente (Stevenson, 1992) não tinha havido nenhuma revisão da série de casos desde 1890 (Dabney, 1890); e casos raramente são publicados agora (Willians e Pembroke, 1988). Apesar disso, alguns casos publicados -- velhos e novos -- mostram uma correspondência notável entre um estímulo raro na mente de uma mulher grávida e um sinal ou defeito de nascença raro em sua criança nascida posteriormente. Também, numa análise de 113 casos publicados eu achei que o estímulo ocorreu à mãe no primeiro trimestre em 80 casos (Stevenson, 1992). O primeiro trimestre é bem conhecido por ser o de maior sensibilidade do embrião/feto aos teratogenes conhecidos, tal como talidomida (Nowack, 1965) e rubéola (Hill, Doll, Galloway, e Hughes, 1958). Aplicado aos casos presentes, no entanto, a teoria de impressão materna tem obstáculos tão grandes quanto a explicação normal parece ter. Primeiro, nos 25 casos mencionados acima, a mãe do indivíduo, embora possa ter ouvido sobre a morte da pessoa morta envolvida, não teve nenhum conhecimento da ferida da pessoa. Segundo, esta interpretação supõe que a mãe só não modificou o corpo de seu feto como seus pensamentos, mas depois do nascimento da criança a influenciou a fazer declarações e a expor comportamento que contrariamente não teria feito. Nenhum motivo para tal conduta pode ser distinguido na maioria das mães (ou pais) destes indivíduos.”
***Há outros limites que conhecemos. Não vemos um psíquico levantando uma montanha ou provocando um terremoto através de macro-pk ou alguém obtendo um índice de acerto de 100% nos testes ganzfeld, ou mesmo ganhando o prêmio de James Randi. Então, ao contrário do que você diz, já sabemos bastante acerca dos limites de psi.
Acho que seu artigo, meritório no todo, carece de oferecer o que se propôs a fazer: revelar as diferenças! Ao contrário, desde minha perspectiva, apenas ressaltou a impossibilidade de conhecer os limites do que não conhecemos!
***Críticas são sempre bem vindas, ainda mais suas. Como disse, o artigo ainda não está pronto, quero acrescentar outras fenomenologias, como casos de drop-in e xenoglossia. Ainda estou lendo a bibliografia disponível sobre tais assuntos.
***Concluindo, temos diferentes fenomenologias. E, dentro dessas fenomenologias, temos comportamentos contraditórios da suposta ocorrência de psi. Até que tal paradoxo se resolva, acho legítima a proposta de outras hipóteses que busquem sanar tais contradições, embora não tenhamos que assumi-las a priori como corretas. Dentre essas hipóteses, considero a de sobrevivência como legítima.
Um abraço,
Vitor