Considerações sobre o Espiritual - parte VII
Enviado: 12 Mar 2006, 20:37
Considerações sobre o Espiritual - parte VII
Postado originalmente em 7/12/2003 11:00:33
por Acauan
O BEM, entendido como entidade absoluta, é apreendido pelo espírito do Homem e através do espírito do Homem se expressa no mundo material.
As abordagens relativistas, que definem o BEM como produto da cultura ou ideologia, não atingem a essência do conceito, que possui a mesma natureza dos conceitos matemáticos, se constituindo o BEM de verdades essenciais descobertas pelo espírito, da mesma forma que a geometria se constitui de verdades essenciais descobertas pelo intelecto.
O relativismo inverte a ordem original dos conceitos quando afirma que a cultura define o que é o BEM, quando a História sugere antes que o BEM define a evolução da cultura.
O BEM é portanto um conceito primitivo, de fácil apreensão e difícil definição, tanto que as duas principais vertentes da moral do Ocidente, a filosofia grega socrática e a ética judaica, definem o BEM por meio de uma abstração recorrente que é associar o BEM com a luz:
O espiritual como essência última do Homem, onde o reside o senso moral e a percepção do divino se define então como a capacidade desta essência de perceber o BEM, apreender o seu significado e através da apreensão do significado do BEM promover sua manifestação no mundo físico através do senso moral.
Para os religiosos o BEM é um ser consciente, com vontade, desígnios e direitos com relação aos homens.
Para os religiosos o BEM é Deus e o senso moral dos homens seria a expressão da vontade divina.
Para os descrentes o BEM é uma verdade essencial, que confere verdade ao senso moral e motiva as manifestações superiores da identidade humana.
Postado originalmente em 7/12/2003 11:00:33
por Acauan
O BEM, entendido como entidade absoluta, é apreendido pelo espírito do Homem e através do espírito do Homem se expressa no mundo material.
As abordagens relativistas, que definem o BEM como produto da cultura ou ideologia, não atingem a essência do conceito, que possui a mesma natureza dos conceitos matemáticos, se constituindo o BEM de verdades essenciais descobertas pelo espírito, da mesma forma que a geometria se constitui de verdades essenciais descobertas pelo intelecto.
O relativismo inverte a ordem original dos conceitos quando afirma que a cultura define o que é o BEM, quando a História sugere antes que o BEM define a evolução da cultura.
O BEM é portanto um conceito primitivo, de fácil apreensão e difícil definição, tanto que as duas principais vertentes da moral do Ocidente, a filosofia grega socrática e a ética judaica, definem o BEM por meio de uma abstração recorrente que é associar o BEM com a luz:
Gênesis 1:3 Disse Deus: haja luz. E houve luz.
Gênesis 1:4 Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
No universo das coisas sensíveis, o BEM engendrou um filho, o Sol, cuja luz é para as coisas sensíveis o que o BEM é para as coisas do Espírito.
Platão – A República
O espiritual como essência última do Homem, onde o reside o senso moral e a percepção do divino se define então como a capacidade desta essência de perceber o BEM, apreender o seu significado e através da apreensão do significado do BEM promover sua manifestação no mundo físico através do senso moral.
Para os religiosos o BEM é um ser consciente, com vontade, desígnios e direitos com relação aos homens.
Para os religiosos o BEM é Deus e o senso moral dos homens seria a expressão da vontade divina.
Para os descrentes o BEM é uma verdade essencial, que confere verdade ao senso moral e motiva as manifestações superiores da identidade humana.