"Tragam o Estado de volta"

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spink
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"Tragam o Estado de volta"

Mensagem por spink »

http://portalexame.abril.uol.com.br/rev ... 81030.html



"Tragam o Estado de volta" | 22.03.2006
Economista diz que as forças de mercado não são a solução para a pobreza e outros problemas fundamentais do mundo moderno



NYT
Sachs: "Os países ricos dão uma ajuda irrisória"
Por André Lahóz
EXAME

Um dos arautos do neoliberalismo nos anos 80, Jeffrey Sachs é hoje um dos mais veementes defensores da importância do Estado como motor do desenvolvimento. Engajado num trabalho das Nações Unidas para erradicar a pobreza no mundo -- o Projeto Milênio --, o economista americano falou a EXAME sobre o papel dos governos no século 21.

1 - É possível acabar com a pobreza sem a ajuda do Estado?
Não. A erradicação da pobreza extrema exige investimentos em saúde, educação e infra-estrutura. A iniciativa privada não irá colocar dinheiro nas áreas mais pobres do planeta, simplesmente porque não há mercado nesses lugares. Há hoje mais de 1 bilhão de pessoas na luta pela sobrevivência. Com ações bem programadas do Estado, podemos acabar com esse problema até 2025.

2 - Sua tese de que o Estado tem um papel fundamental no desenvolvimento não vai na contramão de tudo o que muitos economistas defendem?
A questão não é Estado grande versus Estado pequeno. Defendo gastos públicos eficientes em áreas importantes. Veja o que ocorreu na África. Há uns 20 anos, o Banco Mundial dizia que a agricultura naquele continente não funcionava devido à intervenção do Estado. E o que foi feito? Acabaram com os subsídios a pequenos fazendeiros. Resultado: a situação ficou ainda pior.

3 - Os críticos dizem que os recursos se perdem no meio do caminho por causa da corrupção na máquina estatal, especialmente nos países pobres. Como é possível resolver esse problema?
A corrupção existe, mas ela não é a principal causa da miséria. Essa idéia é conveniente para os Estados Unidos, pois exime o país e outras nações ricas da responsabilidade sobre o problema. A pobreza só vai ser erradicada com investimentos. Esse dinheiro tem de vir dos países ricos.

4 - Mas os países ricos já não ajudam as nações mais pobres?
A ajuda é irrisória. Os Estados Unidos enviam por ano 3 bilhões de dólares para a África. E têm uma economia que movimenta hoje 12 trilhões de dólares por ano. Em termos percentuais, a África recebe 3 cents de cada 100 dólares do PIB americano. É muito pouco.

5 - Quanto os Estados Unidos e outros países teriam de investir para erradicar a pobreza?
O problema seria resolvido se as nações ricas investissem por ano entre 0,5% e 1% de seu PIB. Isso significaria algo como o dobro ou o triplo dos níveis atuais de auxílio.

6 - O Brasil estaria na relação de países beneficiados por esse tipo de ajuda?
O Brasil tem muitos desafios, mas é uma economia muito poderosa e moderna, quando comparada à dos países mais pobres. O auxílio internacional deveria ser canalizado para lugares como Haiti, Bolívia, Laos e Índia.

7 - Qual a sua avaliação sobre os programas de combate à pobreza do governo brasileiro?
O Brasil avançou bastante nos últimos anos, sobretudo na área da educação. Esse processo começou com Fernando Henrique Cardoso e teve continuidade com o presidente Lula. É o rumo certo. Mas é preciso fazer muito mais. Um país que deseja passar de um nível de renda médio para um patamar mais alto deve investir pesadamente em sofisticação tecnológica. E isso só é possível quando há uma boa base educacional. A Coréia descobriu esse caminho nos anos 70. Por isso, é hoje um país muito mais rico que o Brasil.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

Washington
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Re: "Tragam o Estado de volta"

Mensagem por Washington »

penna escreveu:http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0863/economia/m0081030.html



"Tragam o Estado de volta" | 22.03.2006
Economista diz que as forças de mercado não são a solução para a pobreza e outros problemas fundamentais do mundo moderno



NYT
Sachs: "Os países ricos dão uma ajuda irrisória"
Por André Lahóz
EXAME



Cara, que tosquera.

Neo-Liberalismo? Esqueça isso. Isso non ecziste!!!!

Se querem ajudar que tal um pouco de liberalismo. Basta que elimininem os subsídios agrícolas e as restrições ao comércio dos países pobres. Todo o resto é conversa fiada, que todos estão cansados de escutar.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.

O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.


Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche

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Claudio Loredo
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Re.: "Tragam o Estado de volta"

Mensagem por Claudio Loredo »

Só intervenção estratégica do Estado pode viabilizar avanços

Fonte: Agência Carta Maior em 23/03/2006

Estrangeiros convidados para seminário organizado Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) defendem a atuação do Estado na organização da política econômica e no incentivo a setores estratégicos com potencial industrial.

Maurício Hashizume – Carta Maior

BRASÍLIA – A essência do panorama internacional apresentado por Jan Kregel - economista-chefe do Departamento de Relações Econômicas e Sociais (Desa) da Organização das Nações Unidas (ONU) e professor de Economia da Universidade de Bolonha – e pelo coreano Ha-Joon Chang – da Universidade de Cambridge, na Inglaterra – pode ser resumida no seguinte lema: a intervenção do Estado é fundamental para qualquer projeto de desenvolvimento econômico e social.

Os dois economistas foram as principais atrações da segunda mesa de debates de seminário organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) nesta quarta-feira (22) para discutir as propostas iniciais contidas da Agenda Nacional de Desenvolvimento (AND), elaborada no âmbito do CDES.

O mercado, ressaltou Kregel, não tem capacidade de combater a desigualdade nos países pobres. Na lógica do mercado, os mais eficientes vencem e os outros sucumbem. Por isso, o economista-chefe do Desa classificou a intervenção do Estado como ação fundamental para definir parâmetros que possam permitir o funcionamento da economia em sua essência, no sentido da universalização de melhores condições de vida. Essa equação precisa contemplar, segundo o funcionário da ONU, diversos fatores como os recursos internos, as vantagens naturais, a vontade política, a história e os recursos externos. “Cada país precisa encontrar o seu caminho”, ressaltou, fazendo referência constante ao trabalho de Raúl Prebisch e do brasileiro Celso Furtado, na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), com sede em Santiago (Chile).

Duas fotos antigas da Revolução Russa foram os instrumentos visuais utilizados por Ha-Joon Chang para sustentar o papel crucial da intervenção estatal para o desenvolvimento. O que os países ricos estão querendo fazer com a defesa incondicional do livre-mercado, de acordo com ele, tem nome: reescrever a história. Primeiro, Chang mostrou à platéia do seminário uma foto da época do processo que culminou com a Revolução de 1917 em que Lênin aparece entre Kamenev e Trotsky. Na seqüência, exibiu a mesma foto apenas com a imagem de Lênin, depois da “retirada” artificial promovida pelo governo russo. Para o economista coreano, Kamenev e Trotsky desapareceram da segunda foto assim como os países ricos de hoje querem “apagar” os subsídios e as tarifas de suas próprias histórias de desenvolvimento, deixando apenas a imagem de Lênin, isto é, a prerrogativa do mercado.

Os mecanismos de proteção comercial, segundo Chang, têm relação direta com a criação de filhos. “Tenho um filho de cinco anos. Não vou largar ele no mundo e pedir para que ele seja competitivo. É preciso cuidar dele até se torne independente. Nas ruas, ele pode ser um bom engraxate, mas nunca será um respeitado físico nuclear”. Ele defende aberturas estratégicas do mercado interno que fortaleça principalmente o investimento na capacidade industrial. “Assim como um filho. Na medida em que for crescendo, maior será a sua liberdade”. O que os investidores financeiros querem com esses mitos, colocou o coreano, é garantir o maior lucro pelo menor esforço. Se todos os países investissem em produção, o cenário também ficaria muito mais competitivo para as outras megacorporações da área produtiva. “A agenda mundial é deles”.

O economista pinçou a história do primeiro ministro das finanças dos EUA, Alexander Hamilton (o homem que aparece estampado na nota de US$ 10), para reforçar a idéia de decisões estratégicas do Estado para o desenvolvimento. Hamilton assumiu em 1779, no governo de George Washington, três anos após a proclamação da independência. Ele elaborou e enviou ao Congresso dos EUA um documento-guia repleto de teorias relativas à proteção de mercados para a promoção da indústria local. Foi alvo, então, de críticas de Adam Smith, o pai do liberalismo econômico. Mas o plano foi seguido e o país veio a se tornar a maior potência econômica mundial, mesmo sem o apoio, naquele momento, de representantes de setores primários que lucravam com a abertura desenfreada do mercado, assim como ocorre com os produtores do setor de agrobusiness hoje no Brasil.

A tarefa de identificar setores em que vantagens comparativas podem ser criadas também foi defendida pelo ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antônio Delfim Netto (PMDB-SP). Ele cita o exemplo do Modernfrota – conjunto de subsídios de juros, incentivo para a compra de máquinas, para o campo e para a indústria – que provou o nosso potencial como exportadores de máquinas agrícolas. “Crescimento é um estado de espírito. Só cresce quem acredita”, afirmou.

A economia brasileira, na opinião do deputado, vem sendo vítima de um permanente desequilíbrio na taxa de juros e de um sistema de políticas cambiais perversas, que começou ainda nos anos 80 com o Plano Cruzado. “É impossível fazer voltar [a crescer] o setor industrial nessas condições”. Ironizou dizendo que estamos no “estado da arte” da política macroeconômica com a crença no “ente metafísico” do Produto Interno Bruto (PIB) potencial. Como remédio, Delfim disse que deve propor ao Congresso uma série de formalidades para que haja maior transparência nas decisões do Banco Central, dos fundos de pensão e até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Precisamos fazer como o [ex-presidente do Federal Reserve System (o Fed, banco central norte-americano), Alan] Greenspan. Ele procurou a produtividade com as taxas de juros”.

Kregel, por sua vez, diagnosticou, no caso brasileiro, uma política econômica marcada pela imobilidade. Os ganhos com as altas taxas de juros – que ele define como “espingarda de cano duplo”: mata a inflação e mata o investimento - mantêm a desigualdade e faz emergir o clássico conflito entre crescimento e inflação. Altos índices de inflação, de acordo com uma das justificativas mais recorrentes utilizadas por especialistas na área, distorcem o funcionamento do mercado. “Mas taxas de juros como as que estão sendo praticadas no Brasil também distorcem e desorganizam o funcionamento da economia”, realçou. Uma das principais sugestões dele para tentar balancear os objetivos da política econômica foi a adoção de frentes de trabalho abrangentes e flexíveis (de meio período, para permitir, por exemplo, que a mãe ter mais tempo para cuidar melhor do filho) como foram criadas na Argentina depois das recentes crises.

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spink
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Re: Re.: "Tragam o Estado de volta"

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Claudio Loredo escreveu:Só intervenção estratégica do Estado pode viabilizar avanços

Fonte: Agência Carta Maior em 23/03/2006

Estrangeiros convidados para seminário organizado Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) defendem a atuação do Estado na organização da política econômica e no incentivo a setores estratégicos com potencial industrial.

Maurício Hashizume – Carta Maior

BRASÍLIA – A essência do panorama internacional apresentado por Jan Kregel - economista-chefe do Departamento de Relações Econômicas e Sociais (Desa) da Organização das Nações Unidas (ONU) e professor de Economia da Universidade de Bolonha – e pelo coreano Ha-Joon Chang – da Universidade de Cambridge, na Inglaterra – pode ser resumida no seguinte lema: a intervenção do Estado é fundamental para qualquer projeto de desenvolvimento econômico e social.

Os dois economistas foram as principais atrações da segunda mesa de debates de seminário organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) nesta quarta-feira (22) para discutir as propostas iniciais contidas da Agenda Nacional de Desenvolvimento (AND), elaborada no âmbito do CDES.

O mercado, ressaltou Kregel, não tem capacidade de combater a desigualdade nos países pobres. Na lógica do mercado, os mais eficientes vencem e os outros sucumbem. Por isso, o economista-chefe do Desa classificou a intervenção do Estado como ação fundamental para definir parâmetros que possam permitir o funcionamento da economia em sua essência, no sentido da universalização de melhores condições de vida. Essa equação precisa contemplar, segundo o funcionário da ONU, diversos fatores como os recursos internos, as vantagens naturais, a vontade política, a história e os recursos externos. “Cada país precisa encontrar o seu caminho”, ressaltou, fazendo referência constante ao trabalho de Raúl Prebisch e do brasileiro Celso Furtado, na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), com sede em Santiago (Chile).

Duas fotos antigas da Revolução Russa foram os instrumentos visuais utilizados por Ha-Joon Chang para sustentar o papel crucial da intervenção estatal para o desenvolvimento. O que os países ricos estão querendo fazer com a defesa incondicional do livre-mercado, de acordo com ele, tem nome: reescrever a história. Primeiro, Chang mostrou à platéia do seminário uma foto da época do processo que culminou com a Revolução de 1917 em que Lênin aparece entre Kamenev e Trotsky. Na seqüência, exibiu a mesma foto apenas com a imagem de Lênin, depois da “retirada” artificial promovida pelo governo russo. Para o economista coreano, Kamenev e Trotsky desapareceram da segunda foto assim como os países ricos de hoje querem “apagar” os subsídios e as tarifas de suas próprias histórias de desenvolvimento, deixando apenas a imagem de Lênin, isto é, a prerrogativa do mercado.

Os mecanismos de proteção comercial, segundo Chang, têm relação direta com a criação de filhos. “Tenho um filho de cinco anos. Não vou largar ele no mundo e pedir para que ele seja competitivo. É preciso cuidar dele até se torne independente. Nas ruas, ele pode ser um bom engraxate, mas nunca será um respeitado físico nuclear”. Ele defende aberturas estratégicas do mercado interno que fortaleça principalmente o investimento na capacidade industrial. “Assim como um filho. Na medida em que for crescendo, maior será a sua liberdade”. O que os investidores financeiros querem com esses mitos, colocou o coreano, é garantir o maior lucro pelo menor esforço. Se todos os países investissem em produção, o cenário também ficaria muito mais competitivo para as outras megacorporações da área produtiva. “A agenda mundial é deles”.

O economista pinçou a história do primeiro ministro das finanças dos EUA, Alexander Hamilton (o homem que aparece estampado na nota de US$ 10), para reforçar a idéia de decisões estratégicas do Estado para o desenvolvimento. Hamilton assumiu em 1779, no governo de George Washington, três anos após a proclamação da independência. Ele elaborou e enviou ao Congresso dos EUA um documento-guia repleto de teorias relativas à proteção de mercados para a promoção da indústria local. Foi alvo, então, de críticas de Adam Smith, o pai do liberalismo econômico. Mas o plano foi seguido e o país veio a se tornar a maior potência econômica mundial, mesmo sem o apoio, naquele momento, de representantes de setores primários que lucravam com a abertura desenfreada do mercado, assim como ocorre com os produtores do setor de agrobusiness hoje no Brasil.

A tarefa de identificar setores em que vantagens comparativas podem ser criadas também foi defendida pelo ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antônio Delfim Netto (PMDB-SP). Ele cita o exemplo do Modernfrota – conjunto de subsídios de juros, incentivo para a compra de máquinas, para o campo e para a indústria – que provou o nosso potencial como exportadores de máquinas agrícolas. “Crescimento é um estado de espírito. Só cresce quem acredita”, afirmou.

A economia brasileira, na opinião do deputado, vem sendo vítima de um permanente desequilíbrio na taxa de juros e de um sistema de políticas cambiais perversas, que começou ainda nos anos 80 com o Plano Cruzado. “É impossível fazer voltar [a crescer] o setor industrial nessas condições”. Ironizou dizendo que estamos no “estado da arte” da política macroeconômica com a crença no “ente metafísico” do Produto Interno Bruto (PIB) potencial. Como remédio, Delfim disse que deve propor ao Congresso uma série de formalidades para que haja maior transparência nas decisões do Banco Central, dos fundos de pensão e até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Precisamos fazer como o [ex-presidente do Federal Reserve System (o Fed, banco central norte-americano), Alan] Greenspan. Ele procurou a produtividade com as taxas de juros”.

Kregel, por sua vez, diagnosticou, no caso brasileiro, uma política econômica marcada pela imobilidade. Os ganhos com as altas taxas de juros – que ele define como “espingarda de cano duplo”: mata a inflação e mata o investimento - mantêm a desigualdade e faz emergir o clássico conflito entre crescimento e inflação. Altos índices de inflação, de acordo com uma das justificativas mais recorrentes utilizadas por especialistas na área, distorcem o funcionamento do mercado. “Mas taxas de juros como as que estão sendo praticadas no Brasil também distorcem e desorganizam o funcionamento da economia”, realçou. Uma das principais sugestões dele para tentar balancear os objetivos da política econômica foi a adoção de frentes de trabalho abrangentes e flexíveis (de meio período, para permitir, por exemplo, que a mãe ter mais tempo para cuidar melhor do filho) como foram criadas na Argentina depois das recentes crises.



Pelo jeito somos "dinossauros".
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

Trancado