Diz-me Porquê?
Enviado: 25 Mar 2006, 15:17
Diz-me porque brilham as estrelas,
Diz-me porque é a hera trepadeira,
Diz-me porque é o céu tão azul,
Diz-me e dirte-ei porque te amo.
Porque Deus fez as estrelas brilhar,
Porque Deus fez a hera trepar,
Porque Deus fez o céu tão azul,
Porque Deus te fez a ti e por isso te amo.
Este é o poema de uma folk song muito conhecida na América, e é com ele que Daniel Dennett começa o seu livro "A ideia Perigosa de Darwin". Para ele, a declaração simples e sentimental ainda o comove... mas retrata uma visão doce da vida que simplesmente não é verdadeira. Mas devemos nós destruir todos os tesouros sentimentais só porque apareceu Darwin e resolveu "estragar a festa"? Para Dennett, que é um fervoroso Darwinista, a resposta é claramente Não. Fazê-lo seria confundir aquilo que é com aquilo que poderia ser. Aceitar a crueldade da natureza seria abandonar o nosso ser moral... aquele que procura dar sentido á vida. Seria uma pena se fizessemos isso, porque, de certa forma o nosso ser moral evoluiu. E isso até mostra que a natureza não é necessáriamente uma criadora de crueldade.
Diz-me porque é a hera trepadeira,
Diz-me porque é o céu tão azul,
Diz-me e dirte-ei porque te amo.
Porque Deus fez as estrelas brilhar,
Porque Deus fez a hera trepar,
Porque Deus fez o céu tão azul,
Porque Deus te fez a ti e por isso te amo.
Este é o poema de uma folk song muito conhecida na América, e é com ele que Daniel Dennett começa o seu livro "A ideia Perigosa de Darwin". Para ele, a declaração simples e sentimental ainda o comove... mas retrata uma visão doce da vida que simplesmente não é verdadeira. Mas devemos nós destruir todos os tesouros sentimentais só porque apareceu Darwin e resolveu "estragar a festa"? Para Dennett, que é um fervoroso Darwinista, a resposta é claramente Não. Fazê-lo seria confundir aquilo que é com aquilo que poderia ser. Aceitar a crueldade da natureza seria abandonar o nosso ser moral... aquele que procura dar sentido á vida. Seria uma pena se fizessemos isso, porque, de certa forma o nosso ser moral evoluiu. E isso até mostra que a natureza não é necessáriamente uma criadora de crueldade.