Oração não interfere.
Enviado: 30 Mar 2006, 19:25
http://oglobo.globo.com/online/ciencia/ ... 642777.asp
Estudo diz que oração não interfere na recuperação de pacientes que tiveram implante de marca-passo
Reuters
CHICAGO - Um estudo de mais de 1.800 pacientes que sofreram cirurgia de implante de marca-passo não conseguiu provar que orações dirigidas à recuperação influenciaram a saúde dos pacientes.
Os pacientes estudados em seis hospitais americanos incluíram 604 que foram objeto de orações depois de saberem que poderiam sê-lo ou não; 597 que não foram objeto de oração depois de saberem que poderiam sê-lo ou não; e um grupo de 601 que foram objeto de oração sabendo que o seriam.
As orações foram feitas por três grupos cristãos em monastérios e em outros lugares, sendo dois grupos católicos e um protestante. As orações foram feitas com os fiéis conhecendo o prenome e a inicial do sobrenome. As orações começaram na véspera ou no dia da cirurgia e se estenderam por duas semanas.
No primeiro grupo, 52% tiveram complicações pós-cirurgia, comparados com 51% do segundo grupo e 59% do terceiro.
Depois de 30 dias, a incidência de mortes ou de maiores complicações foi a mesma em todos os grupos.
A pesquisa é a maior já feita sobre o assunto nos Estados Unidos.
- Nosso estudo jamais pretendeu investigar a existência de Deus ou a presença ou ausência de design inteligente no universo ou comparar a eficiência de uma forma de oração sobre outra - disse o padre Dean Marek, diretor dos serviços de capela na Clínica Mayo, uma das instituições envolvidas na pesquisa.
Estudo diz que oração não interfere na recuperação de pacientes que tiveram implante de marca-passo
Reuters
CHICAGO - Um estudo de mais de 1.800 pacientes que sofreram cirurgia de implante de marca-passo não conseguiu provar que orações dirigidas à recuperação influenciaram a saúde dos pacientes.
Os pacientes estudados em seis hospitais americanos incluíram 604 que foram objeto de orações depois de saberem que poderiam sê-lo ou não; 597 que não foram objeto de oração depois de saberem que poderiam sê-lo ou não; e um grupo de 601 que foram objeto de oração sabendo que o seriam.
As orações foram feitas por três grupos cristãos em monastérios e em outros lugares, sendo dois grupos católicos e um protestante. As orações foram feitas com os fiéis conhecendo o prenome e a inicial do sobrenome. As orações começaram na véspera ou no dia da cirurgia e se estenderam por duas semanas.
No primeiro grupo, 52% tiveram complicações pós-cirurgia, comparados com 51% do segundo grupo e 59% do terceiro.
Depois de 30 dias, a incidência de mortes ou de maiores complicações foi a mesma em todos os grupos.
A pesquisa é a maior já feita sobre o assunto nos Estados Unidos.
- Nosso estudo jamais pretendeu investigar a existência de Deus ou a presença ou ausência de design inteligente no universo ou comparar a eficiência de uma forma de oração sobre outra - disse o padre Dean Marek, diretor dos serviços de capela na Clínica Mayo, uma das instituições envolvidas na pesquisa.