Jesus Era Gay?
Enviado: 07 Abr 2006, 00:41
[center]Jesus Era Gay?[/center]
Não há, na bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes lingüísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os seus escritores terem usado uma palavra inventada só no século passado.
O amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antigo que a própria bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam práticas homossexuais não somente entre os homens, mas também entre os Deuses Horus e Seth. Segundo o poeta e escritor Goethe, "a homossexualidade é tão antiga quanto a humanidade". Certamente, cada tempo com sua experiência singular, mas com o mesmo direcional de desejo: o igual.
No antigo Oriente, a homossexualidade era muito tolerada. Entre os Hititas, povo vizinho e inimigo de Israel, havia mesmo uma lei autorizando o casamento entre homens (1.400 antes de Cristo). Como explicar, então, que no antigo testamento apareça esta condenação: "O homem que dormir com outro homem como se fosse mulher, comete uma abominação, ambos serão réus de morte"? (Levítico, 18:22 e 20:12). Segundo os Exegetas (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões de localidades circunvizinhas à Israel a prática de rituais homoeróticos, de modo que a condenação visa fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos, e não a homossexualidade em si. Prova disto é que estes versículos condenam apenas a homossexualidade masculina: teria Deus se esquecido das lésbicas? Ou a homossexualidade feminina não era pecado?
Se a homossexualidade fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação de amor existente entre Davi e Jônatas? Eis a declaração de Davi para o seu bem-amado: "Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres".
Embora existissem leis do antigo testamento que eram extremamente severas contra a prática da cópula anal (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e o bestialismo), outros livros sagrados revelam maior tolerância face ao homoerotismo. "É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor", diz o livro de Eclesiastes (4:11). Num país quente como a Judéia, o interesse em dormir junto só podia ser mesmo erótico. Portanto, na teoria o Levítico era uma coisa e a prática, desde os tempos bíblicos, parece ter sido outra.
Dirão, agora, os pseudo-cristãos mais intolerantes: e as condenações de Paulo aos homossexuais? Autoridades exegetas protestantes e católicas - como Mcneill, Thevenot, Noth, Kosnik, e muitos outros -, ao examinarem, cuidadosamente, na língua original, os textos das Epístolas aos Romanos 1:2, I Coríntios 6:9, Colosences 3:5 e I Timóteo 1:10, concluíram que, até agora, os cristãos têm dado uma interpretação errada a estas passagens.
Quando Paulo diz que certas categorias de pecadores não entrarão no Reino dos Céus - ao lado dos adúlteros, bêbados, ladrões etc... - muitas bíblias incluem nesta lista os "efeminados" e "homossexuais". Logo de início, há uma condenação injusta, pois muitos efeminados (como muitas mulheres masculinizadas no comportamento) não são necessariamente homossexuais. As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas malakoi, arsenokoitai e pornoi - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "pervetores", "pervertidos" e "imorais". Segundo os historiadores, vivendo Paulo numa época de grande licenciosidade sexual - tempo de Calígula, Nero e de Satiricon - ele condenou, sim, os excessos e abusos sexuais dos povos vizinhos, mas nunca o amor inocente e recíproco, tal qual o de Davi e Jônatas. Há teólogos que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como gay (alusão feita por ele próprio ao misterioso "espinho na carne" que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel "misoginia" ou ódio às mulheres).
O maior argumento para se comprovar que a bíblia não condena o amor entre pessoas do mesmo gênero é o fato de Jesus Cristo nunca ter falado nenhuma palavra contra os homossexuais! Se o "homossexualismo" fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem. O que Jesus condenou, sim, foi a dureza de coração, a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que esquecem da caridade e do respeito aos outros (Mateus, 7:21). E foi ele próprio quem deu o exemplo de tolerância em relação aos "desviados", andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, "o discípulo que Jesus amava". Há probabilidades de que Jesus fosse gay, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre heterossexuais.
Isto não signifca que ele fosse gay. Há uma crença que avatares são assexuados. Também existe uma corrente que afirma categoricamente que Jesus foi casado com Maria Madalena, tiveram filhos e sua linhagem existe até hoje. Mas o que mais importa são suas lições de vida contra a intolerância e o preconceito. O ensinamento de João, o discípulo que Jesus amava, não podia ser mais claro: "Amemo- nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João, 4:4).
Fonte: http://tranzine.democlub.com/13/jesus.html
Não há, na bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes lingüísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os seus escritores terem usado uma palavra inventada só no século passado.
O amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antigo que a própria bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam práticas homossexuais não somente entre os homens, mas também entre os Deuses Horus e Seth. Segundo o poeta e escritor Goethe, "a homossexualidade é tão antiga quanto a humanidade". Certamente, cada tempo com sua experiência singular, mas com o mesmo direcional de desejo: o igual.
No antigo Oriente, a homossexualidade era muito tolerada. Entre os Hititas, povo vizinho e inimigo de Israel, havia mesmo uma lei autorizando o casamento entre homens (1.400 antes de Cristo). Como explicar, então, que no antigo testamento apareça esta condenação: "O homem que dormir com outro homem como se fosse mulher, comete uma abominação, ambos serão réus de morte"? (Levítico, 18:22 e 20:12). Segundo os Exegetas (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões de localidades circunvizinhas à Israel a prática de rituais homoeróticos, de modo que a condenação visa fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos, e não a homossexualidade em si. Prova disto é que estes versículos condenam apenas a homossexualidade masculina: teria Deus se esquecido das lésbicas? Ou a homossexualidade feminina não era pecado?
Se a homossexualidade fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação de amor existente entre Davi e Jônatas? Eis a declaração de Davi para o seu bem-amado: "Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres".
Embora existissem leis do antigo testamento que eram extremamente severas contra a prática da cópula anal (determinando igualmente a pena de morte contra o adultério e o bestialismo), outros livros sagrados revelam maior tolerância face ao homoerotismo. "É melhor viverem dois homens juntos do que separados. Se os dois dormirem juntos na mesma cama se aquecerão melhor", diz o livro de Eclesiastes (4:11). Num país quente como a Judéia, o interesse em dormir junto só podia ser mesmo erótico. Portanto, na teoria o Levítico era uma coisa e a prática, desde os tempos bíblicos, parece ter sido outra.
Dirão, agora, os pseudo-cristãos mais intolerantes: e as condenações de Paulo aos homossexuais? Autoridades exegetas protestantes e católicas - como Mcneill, Thevenot, Noth, Kosnik, e muitos outros -, ao examinarem, cuidadosamente, na língua original, os textos das Epístolas aos Romanos 1:2, I Coríntios 6:9, Colosences 3:5 e I Timóteo 1:10, concluíram que, até agora, os cristãos têm dado uma interpretação errada a estas passagens.
Quando Paulo diz que certas categorias de pecadores não entrarão no Reino dos Céus - ao lado dos adúlteros, bêbados, ladrões etc... - muitas bíblias incluem nesta lista os "efeminados" e "homossexuais". Logo de início, há uma condenação injusta, pois muitos efeminados (como muitas mulheres masculinizadas no comportamento) não são necessariamente homossexuais. As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas malakoi, arsenokoitai e pornoi - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "pervetores", "pervertidos" e "imorais". Segundo os historiadores, vivendo Paulo numa época de grande licenciosidade sexual - tempo de Calígula, Nero e de Satiricon - ele condenou, sim, os excessos e abusos sexuais dos povos vizinhos, mas nunca o amor inocente e recíproco, tal qual o de Davi e Jônatas. Há teólogos que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como gay (alusão feita por ele próprio ao misterioso "espinho na carne" que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel "misoginia" ou ódio às mulheres).
O maior argumento para se comprovar que a bíblia não condena o amor entre pessoas do mesmo gênero é o fato de Jesus Cristo nunca ter falado nenhuma palavra contra os homossexuais! Se o "homossexualismo" fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem. O que Jesus condenou, sim, foi a dureza de coração, a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que esquecem da caridade e do respeito aos outros (Mateus, 7:21). E foi ele próprio quem deu o exemplo de tolerância em relação aos "desviados", andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, "o discípulo que Jesus amava". Há probabilidades de que Jesus fosse gay, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre heterossexuais.
Isto não signifca que ele fosse gay. Há uma crença que avatares são assexuados. Também existe uma corrente que afirma categoricamente que Jesus foi casado com Maria Madalena, tiveram filhos e sua linhagem existe até hoje. Mas o que mais importa são suas lições de vida contra a intolerância e o preconceito. O ensinamento de João, o discípulo que Jesus amava, não podia ser mais claro: "Amemo- nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João, 4:4).
Fonte: http://tranzine.democlub.com/13/jesus.html