Por que o sapo não lava o pé?
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Por que o sapo não lava o pé?
Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
Engels: isso mesmo.
Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé ? bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas ? domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível ? é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.
Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo ? a vida na lagoa.
Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida ? e difícil ? fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
Filmer: Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.
Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.
Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
Hegel: podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo ? em relação à higiene ? para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso
Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.
Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.
Aristóteles. O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.
Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.
Diógenes de Laércio: Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
Parmênides de Eléia: Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?
Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.
Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
Estóicos: O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
Descartes: nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
Bobbio: existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno, procurando uma certa neutralidade.
Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
Engels: isso mesmo.
Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé ? bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas ? domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível ? é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.
Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo ? a vida na lagoa.
Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida ? e difícil ? fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
Filmer: Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.
Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.
Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
Hegel: podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo ? em relação à higiene ? para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso
Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.
Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.
Aristóteles. O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.
Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.
Diógenes de Laércio: Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
Parmênides de Eléia: Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?
Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.
Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
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- Aurelio Moraes
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Re.: Por que o sapo não lava o pé?



muito bom!
Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
Esqueceu:
"Logo, é comunista!"
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Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Mr.Hammond escreveu::emoticon12:![]()
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muito bom!
Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
Esqueceu:
"Logo, é comunista!"
“Conspiração moscovita” deve preencher essa lacuna que indica que o sapo era comunista.
Re.: Por que o sapo não lava o pé?



Dante, essa foi demais. A do Engels é foda, a do Foucault e a do Nietzsche me mataram de rir. Schoppenhouer então...
Foi você quem fez? Creio que em uma conversa nossa você disse não conhecer o nietzschiano Foucault...
O sapo não lava o pé porque ele está possesso por um espírito maligno imundo que o faz não tomar banho para degradar ainda mais sua vida. Se ele aceitasse a Jesus ele seria liberto e esse espirito imundo sairia dele, ele veria as coisas como deveriam ser na verdade e iniciaria um higiene correta.
E o Senhor virá numa hora em que vocês não estiverem esperando.
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| CVM | escreveu:O sapo não lava o pé porque ele está possesso por um espírito maligno imundo que o faz não tomar banho para degradar ainda mais sua vida. Se ele aceitasse a Jesus ele seria liberto e esse espirito imundo sairia dele, ele veria as coisas como deveriam ser na verdade e iniciaria um higiene correta.



Boa! Esta é a versão mais ridícula!
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Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Samael escreveu::emoticon22:![]()
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Dante, essa foi demais. A do Engels é foda, a do Foucault e a do Nietzsche me mataram de rir. Schoppenhouer então...
Foi você quem fez? Creio que em uma conversa nossa você disse não conhecer o nietzschiano Foucault...
Claro que não fui eu que fiz.
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Dante, the Wicked escreveu:| CVM | escreveu:O sapo não lava o pé porque ele está possesso por um espírito maligno imundo que o faz não tomar banho para degradar ainda mais sua vida. Se ele aceitasse a Jesus ele seria liberto e esse espirito imundo sairia dele, ele veria as coisas como deveriam ser na verdade e iniciaria um higiene correta.
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Boa! Esta é a versão mais ridícula!
Gostou?
Pois é! É a única com um fundo de verdade!

E o Senhor virá numa hora em que vocês não estiverem esperando.
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| CVM | escreveu:Gostou?
Pois é! É a única com um fundo de verdade!
E o que é a verdade?
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Re.: Por que o sapo não lava o pé?
senti nausea mental ao ler essa piada
nao por ser ruim, mas por saber que eu vou estudar essas coisas a partir de junho
nao por ser ruim, mas por saber que eu vou estudar essas coisas a partir de junho

JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
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Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Entrou em filosofia?
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Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Hrrr escreveu:senti nausea mental ao ler essa piada
nao por ser ruim, mas por saber que eu vou estudar essas coisas a partir de junho
Náusea? Estudar? A mim, prazer e evoluir...
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Samael escreveu:Hrrr escreveu:senti nausea mental ao ler essa piada
nao por ser ruim, mas por saber que eu vou estudar essas coisas a partir de junho
Náusea? Estudar? A mim, prazer e evoluir...
Ui...
Falou o intelectual de esquerda.
Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Evoluir sempre, tal é a lei!
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Dante, the Wicked escreveu:Entrou em filosofia?
nao, eh historia
a grade curricular infelizmente inclui "fundamentos de sociologia", e o prof que vai ter vai dar assim, com a historia das bases da sociologia (ja tive aula com ele)
e tudo no maior nivel de chatice e mau-entendimento
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
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Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
rapha... escreveu:Samael escreveu:Hrrr escreveu:senti nausea mental ao ler essa piada
nao por ser ruim, mas por saber que eu vou estudar essas coisas a partir de junho
Náusea? Estudar? A mim, prazer e evoluir...
Ui...
Falou o intelectual de esquerda.
Calma, Rapha, você pode tirar aquela onda com as ninfetinhas pagodeiras de 13 anos dizendo que já leu "A insustentável leveza do ser".
Vai crescendo, vai...

Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Hrrr escreveu:Dante, the Wicked escreveu:Entrou em filosofia?
nao, eh historia
a grade curricular infelizmente inclui "fundamentos de sociologia", e o prof que vai ter vai dar assim, com a historia das bases da sociologia (ja tive aula com ele)
e tudo no maior nivel de chatice e mau-entendimento
Porra, "Introdução à Sociologia" foi uma das melhores cadeiras que eu fiz no curso...
- clara campos
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Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Samael escreveu:
Calma, Rapha, você pode tirar aquela onda com as ninfetinhas pagodeiras de 13 anos dizendo que já leu "A insustentável leveza do ser".
Vai crescendo, vai...
correndo o risco de me começarem a chamar chata...:
que significa: ninfetinhas - pagodeiras (pagodeiras de pagode? alegres? galdérias?)
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
clara campos escreveu:Samael escreveu:
Calma, Rapha, você pode tirar aquela onda com as ninfetinhas pagodeiras de 13 anos dizendo que já leu "A insustentável leveza do ser".
Vai crescendo, vai...
correndo o risco de me começarem a chamar chata...:
que significa: ninfetinhas - pagodeiras (pagodeiras de pagode? alegres? galdérias?)
Pagode é um estilo musical derivado do Samba. Pagodeiras são as que dançam o estilo, geralmente com roupas mínimas.
- Flavio Costa
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Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Pagode:
Pagodeiras:
Pagodeiras dançando:


Pagodeiras:

Pagodeiras dançando:

The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Flavio Costa escreveu:Pagode:
Pagodeiras:
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Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre
- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Por que o sapo não lava o pé?
O pag*de é mais um estilo "musical" horroroso do Brasil.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
- Vito Álvaro
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- Registrado em: 17 Out 2005, 13:14
- Localização: Teixeira de Freitas - Ba
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
Poindexter escreveu:O pag*de é mais um estilo "musical" horroroso do Brasil.
Mas é legal garotas de programa.

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Status: Ocupadíssimo (Se caso queria me falar, mande MP ou Gmail)
Status: Ocupadíssimo (Se caso queria me falar, mande MP ou Gmail)
- clara campos
- Moderadora
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- Registrado em: 02 Abr 2006, 15:42
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Re.: Por que o sapo não lava o pé?
lol
gracias pessoal, pagode em portugal é um festum com muita confusão, creio que devemos ter importado o termo...
e a outra palavra esquisita?
gracias pessoal, pagode em portugal é um festum com muita confusão, creio que devemos ter importado o termo...
e a outra palavra esquisita?
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re: Re.: Por que o sapo não lava o pé?
clara campos escreveu:lol
gracias pessoal, pagode em portugal é um festum com muita confusão, creio que devemos ter importado o termo...
e a outra palavra esquisita?
Ninfeta é uma moça jovem.