Religião é Veneno

12 DE ABRIL DE 2006 - 23h20
Ex-gerente da Nossa Caixa diz que governo Alckmin orientava publicidade

O ex-gerente de marketing da Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior depôs hoje no Ministério Público paulista e responsabilizou o presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro e o ex-presidente Valderi Albuquerque pelo gasto irregular de R$ 48 milhões em publicidade sem contrato. Júnior acusou também o ex-assessor de comunicação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Roger Ferreira, de participar de um suposto esquema de uso político de verbas de propaganda da Nossa Caixa. 
O ex-gerente de marketing da Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior confirmou, em depoimento ao MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) nesta quarta-feira (12/4), que seria comum a Assessoria Especial de Comunicação dar "orientações" sobre a aplicação das verbas de publicidade do banco.

Mais...http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=617

Outra:

O virtual candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, está sendo desconstruído com uma rapidez assombrosa. Bastou que se despisse da condição de governador do Estado mais poderoso do Brasil para que denúncias e mazelas de sua administração começassem a pipocar em todos os cantos, mostrando que sua promessa inicial de dar um "banho de ética" se chegasse à Presidência da República tratava-se apenas de versão polida e higiênica da famosa frase do ex-deputado José Dirceu de que o "PT não rouba nem deixa roubar".

   Várias pedras estão surgindo no meio de seu caminho. Começou com a destinação de verbas publicitárias da Nossa Caixa para protegidos e apaniguados, passou pelos vestidos de luxo de dona Lu Alckmin, adentrou nos esquemas societários de seu filho com seu acupunturista e, certamente, chegará à sua filha, que foi funcionária graduada na Daslu, empresa que hoje enfrenta problemas graves de crimes fiscais e outros crimes menos sofisticados.

http://www.correiodoestado.com.br/exibi ... 12-04-2006

Outra:
Ex-governador Alckmin com sua esposa, Lu Alckmin
DEBATE ABERTO

Liberalismo à paulista

O ex-governador Geraldo Alckmin costuma se vangloriar da “reforma do setor público paulista” conduzida por ele. Por meio do Programa Estadual de Desestatização, foram “transferidas” ao setor privado, entre outras, seis empresas do setor elétrico, uma de gás canalizado, quatro hotéis, um balneário e dois armazéns da Ceagesp. Deu certo?

Rita Casaro

A partir de meados dos anos 90, o Estado de São Paulo aderiu incondicionalmente aos ventos neoliberais que começaram a varrer o Brasil. Seguindo a linha do governo FHC, o também tucano Mario Covas lançou em 1996 o PED (Programa Estadual de Desestatização), presidido pelo então vice-governador e depois seu sucessor, Geraldo Alckmin. Foi esse “o principal instrumento da reforma do setor público paulista”, como apregoa o próprio governo estadual: “Por meio do PED, já foram transferidas ao setor privado seis empresas do setor elétrico, uma de gás canalizado, quatro hotéis, um balneário, dois armazéns da Ceagesp e as áreas 2 (Noroeste) e 3 (Sul) do Estado de São Paulo foram objeto de outorga de concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado. No âmbito das concessões rodoviárias foram assinados, com a iniciativa privada, 12 contratos referentes a lotes de trechos da malha rodoviária estadual, um contrato na área de transportes metropolitanos, um contrato relativo ao setor elétrico e outro, à área de saneamento. Foram alienados para as prefeituras três hotéis e oito balneários, bem como 15 unidades desativadas da Ceagesp”.

Continua...http://www.debrasilia.com/index2.php?pa ... ticia=3222