Pra mim, o mais genial:
http://www.youtube.com/watch?v=5uKUMaYz ... =garrincha
Essa reportagem é muito legal:
http://www.youtube.com/watch?v=NJh-RVuM ... =garrincha
GARRINCHA
Gualicho era o nome do cavalo campeão do Grande Prêmio Brasil de 53. E assim foi chamado um jovem jogador de pernas tortas que surgiu de repente no Botafogo, contratado do Serrano de Petrópolis. Mas Gualicho não era Gualicho. O garoto Manoel Francisco dos Santos (28/10/33), em sua Pau Grande, um distrito de Magé, ao pé da Serra de Petrópolis, gostava de caçar passarinhos com seus inseparáveis amigos Pincel e Suingue. Um desses passarinhos era chamado de Garrincha. E Garrincha era o apelido daquele garoto que chegou ao Botafogo, indicado por Arati, um ex- centromédio alvinegro. Para se transformar no maior jogador e ídolo da história do clube. Mas estamos ainda em 53, no primeiro treino de Garrincha. Como bem escreveu o jornalista Ruy Castro em seu livro sobre a biografia do craque, se todos aqueles que contam em detalhes o primeiro treino do atacante em General Severiano estivessem mesmo naquele dia no campo do Botafogo, não haveria lugar para tanta gente. Pelo menos, todas essas “testemunhas” concordam num ponto. Garrincha jogou a bola por entre as pernas do grande Nílton Santos e barbarizou no treino, ao fim do qual o próprio Nílton recomendou aos dirigentes a contratação daquele estranho jogador de pernas tortas para o mesmo lado e dribles irresistíveis. E, em 53, desde que estreou contra o Bonsucesso, marcando três gols, Garrincha começaria a mostrar uma faceta menos comentada do que sua inacreditável habilidade com a bola: ele era um goleador. Com 232 gols, é o terceiro maior artilheiro do clube em todos os tempos. E tantos gols ou mais do que ele fez foram os que proporcionou aos companheiros. De clube e de seleção, pela qual foi campeão do mundo em 58 e em 62. Nesta, comandou o time depois da contusão que tirou Pelé do torneio logo no segundo jogo. Fez dois gols de cabeça e um de pé esquerdo, dos quatro que marcou naquele Mundial do Chile.
Os dois mestres absolutos:
E só pra relembrar..
o maior lateral-esquerdo da história do Futebol Mundial:
Nilton Santos
DIDI
Valdir Pereira (8/10/29) calçava 40 num pé e 41 no outro. Não se sabe qual dos dois está imortalizado em bronze num museu do Peru. Na Copa do Mundo de 58, Pelé e Garrincha foram as sensações do Brasil pela primeira vez campeão. Mas o craque do Mundial, eleito pela imprensa, foi Didi, o craque dos passes milimétricos e chutes de efeito.
JAIRZINHO
Até a Copa de 98, quando Taffarel e Dunga o ultrapassaram em dois jogos, Jairzinho foi o recordista de partidas de Copa do Mundo pela seleção brasileira. Foram 16, nos Mundiais de 66, 70 e 74. E sempre, nessa seqüência, como jogador do Botafogo. Na seleção, herdou a camisa 7 de Garrincha. E era Garrincha que o pequeno gandula Jair Ventura Filho (25/12/44) gostava de admirar, nos treinos do Botafogo, em 58. O garoto entrou nas divisões de base do clube, foi crescendo e, sempre entrando num jogo aqui e outro ali, ganhou uma vaga de titular quando Garrincha foi para o Corinthians. A partir de 67, passou a atuar no meio da área, com a camisa 10, em dupla com Roberto, no Botafogo. E foi um dos principais destaques do time bicampeão carioca de 67 e 68. Fulminante nas arrancadas, mortal nos chutes de pé direito, dono de um estilo vibrante que, com o passar dos anos, foi incorporando cada vez mais técnica, Jairzinho, na seleção, continuou quase sempre como ponta-direita. Como tal, marcou gols em todos os jogos do Brasil na Copa de 70 (dois contra a Checo-Eslováquia e um contra Inglaterra, Romênia, Peru, Uruguai e Itália). Em 74, após o Mundial da Alemanha, foi negociado com o Olympique de Marselha. Voltou ao país em 76, para ajudar o Cruzeiro a ser campeão mineiro do ano anterior e a conquistar a Taça Libertadores da América. A partir do ano seguinte, transformou-se em andarilho, até regressar ao Botafogo, em 81, para sua despedida.
GÉRSON
Era o Canhotinha de Ouro. “No começo, ele era afoito, corria muito. Depois, chegou à perfeição como jogador de meio-de- campo”, elogiou-o ninguém menos do que Didi, cuja posição herdou no time do Botafogo. Praticamente expulso do Flamengo, em 63, Gérson de Oliveira Nunes (11/1/41) encontrou-se no Botafogo. Foi o grande comandante do time até 69. Sua perna esquerda fazia maravilhas: passes, lançamentos, dribles e gols. Com seu calção quase chegando aos joelhos, as meias baixas, sempre gesticulando e gritando, era chamado de “Papagaio”. Gérson, que sairia em 69 para o São Paulo, foi um dos maiores estilistas do futebol brasileira. A técnica e a liderança eram completadas com uma inteligência rara para enxergar o futebol. Sua consciência tática era impressionante. Todo esse talento compensava o fato de fumar como poucos, até mesmo no intervalo das partidas.
QUARENTINHA
O paraense Waldir Lebrego (15/9/33), com 310 gols, é o maior artilheiro da história do Botafogo. Mas em quase nenhum deles vibrou. Após mandar a bola para a rede, invariavelmente, caminhava de volta ao meio-de-campo. “Sou pago para isso”, justificava-se, dando deombros. Ele recebeu o apelido na escola, ainda em Belém. Em sua sala, era o aluno de número 40, o mesmo do pai. Se este era o Quarenta, o fillho só podia ser Quarentinha. Emprestado ao Bonsucesso, foi vice-artilheiro do Carioca de 56, tendo inclusive marcado o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo. De volta a General Severiano, foi o goleador dos campeonatos de 58 (19 gols), 59 (25) e 60 (25). Em 62, uma contusão nos meniscos frustrou-lhe os planos de disputar a Copa do Mundo do Chile. Pela seleção, disputou 14 jogos e marcou 15 gols. Em 65, desentendeu- se com o dirigente Brandão Filho e foi encerrar a carreira no América de Cali. Sempre como artilheiro.
O Glorioso Futebol Brasileiro sempre produziu grandes craques.
"Gilmar, De Sordi e Bellini; Zito, Orlando e Nilton Santos; Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo, esse é o escrete nacional. Que vencendo a Suécia, com bravura e decisão, conquistaram para o meu país o cobiçado título de campeão".
Não temos jogadores VERGONHOSAMENTE banidos de uma copa por causa de drogas...
