Religião é Veneno

EXPLORAR A IGNORÂNCIA

Nada melhor do que explorar a ignorância para garantir votos e ganhar aplausos nas propostas assistencialistas. Aliás, não é à toa que o Brasil ainda será, por muito tempo, um país do futuro. De um futuro incerto e não sabido. Vejam: até os indianos (ver páginas amarelas da Veja desta semana) já perceberam e comentam com clareza a bula que pode tornar o Brasil mais competitivo. A ponto de ser bem melhor do que os países asiáticos. E mesmo assim evitamos qualquer receita que possa nos fazer melhorar definitivamente.


CHIFRES EM CAVALOS

Pelas advertências feitas a respeito dos perigos que a síndrome comunista está criando para a América Latina, onde o Brasil está incluído e ameaçado, passei a ser acusado de enxergar chifres em cabeças de cavalos. Pois é. Até seria curiosa esta situação, pela forma que as pessoas em geral reagem às coisas ruins imaginando que nunca acontecem com suas vidas. Apesar da clara existência de tudo que venho escrevendo sobre o que já acontece em alguns países latino-americanos.


DEMÔNIOS

Diante das discordâncias e tanto descrédito, nada mais a fazer do que informar. Gente, não estou vendo chifres em cabeças de cavalos. Vejo, isto sim, chifres na cabeça de demônios que estão soltos, bem vestidos, andando pelas ruas, promovendo invasões e freqüentando os parlamentos. E não precisa de tão boa acuidade visual para saber de quem se trata.


INGENUIDADE OU ESPERTEZA?

As crianças em geral sempre apresentam propostas ou têm respostas fantásticas sobre vários assuntos. Usando da ingenuidade criativa, muito típica da tenra idade, elas criam soluções inocentes. Sem qualquer compromisso com a responsabilidade. Pois, é sempre assim que o ex-governador Garotinho, candidato à presidência pelo PMDB, se manifesta. Como se não bastasse o seu lamentável programa econômico para o Brasil, assinado pelo também retrógrado Carlos Lessa, o pronunciamento que Garotinho fez, se dizendo favorável a ajuda governamental para a salvação da Varig, foi literalmente fantástica.


PROER ?

Usando a sua cabeça mole sugeriu um plano tipo Proer para salvar a empresa de aviação. Afirmando que se o governo ajudou os bancos deveria fazer o mesmo com a Varig. Ora, como pode alguém querer ser presidente se não sabe sequer de onde saiu o dinheiro do Proer? Mal sabe ele que aquela ajuda, para salvar todo o Sistema Financeiro Nacional, contou exclusivamente com recursos da reserva monetária advinda do recolhimento do compulsório feito pelos dos bancos ao BC.


DINHEIRO DOS CORRENTISTAS

Dinheiro, portanto, dos correntistas e não do governo. E cujo resultado acabou sendo amplamente favorável no retorno dos recursos, já realizado ao longo destes anos. No caso da Varig, qual recurso que não o dos contribuintes de impostos seria utilizado? Com a palavra o menino garotinho. Convenhamos: estes oportunismos de candidatos populistas serão muito freqüentes daqui para frente. E todos eles contam com uma arma poderosíssima: a grande imbecilidade do povo.


EXPULSÃO

Enganou-se quem pensou que seria americana a primeira empresa a ser expulsa da Bolívia, depois que Evo Morales assumiu o governo boliviano. Os brasileiros apaixonados pela cartilha cubana/venezuelana/boliviana/lulista/etc., estão quietos. Pelo visto também não se mostraram contrariados com o que estão fazendo com a EBX. Viva.


http://www.pontocritico.com

Órfãos da guerra fria.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opinia ... 200604.htm


Os tempos da Guerra Fria podiam ser piores (ou melhores, sei lá), mas eram certamente mais simples -ao menos para os pobres de espírito.
Bastava alinhar-se com um dos lados e ficava-se dispensado de pensar (mais ou menos como ocorre agora no Fla-Flu cretino entre petistas e tucanos). Se você era comunista, esquerdista ou algo parecido, tudo o que os Estados Unidos e seus aliados diziam ou faziam era errado. E ponto final. Do outro lado, tudo o que faziam ou diziam os soviéticos e aliados era errado. Simples assim. Era a vida em preto-e-branco. Mais simples, mais fácil, mas mais pobre.
Variar o leque de cores no mundo dá um baita trabalho. Tome o caso do Irã. É possível aceitar a resistência iraniana à pressão norte-americana contra o seu programa nuclear, porque há aí uma baita hipocrisia: afinal, os Estados Unidos acabam de dar certificado de boa conduta à Índia, com o que sacramentam a existência de dois tipos de artefatos nucleares, os "bons" (dos amigos dos EUA) e os "ruins" (de seus adversários, ainda que momentâneos).
Da mesma forma, é possível simpatizar com as críticas dos iranianos (e dos palestinos) ao fato de que o Ocidente cobra respeito à legalidade internacional, mas não cobra de Israel que respeite as resoluções da ONU que determinam a devolução dos territórios palestinos.
O que definitivamente não dá para aceitar são as seguidas declarações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pregando a nova versão de "solução final" contra Israel. Aí, é Hitler de turbante. E ponto final.
Por extensão, tampouco dá para aceitar o silêncio de grande parte dos países sobre tais declarações. Condenar um tipo de barbárie, ainda que retórica, não significa estimular outro tipo de terrorismo, como seria um eventual ataque ao Irã por causa do programa nuclear.
Já não vivemos o mundo do preto-e-branco.

Claudio Loredo escreveu:

Isto parece o discurso que era usado pelos setores conservadores antes do golpe militar de 1964. Será que estamos vivendo este perigo novamente?

Ad Hominem.

Aliás, tens argumentos contrários aos postados pelo Encosto ou estranhamente reconheces esse "discurso consercador pré-1964" como CORRETO?