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Moratória Argentina versus Evo Moralles

Enviado: 03 Mai 2006, 18:16
por Poindexter
Dúvida cruel:

Não estou discutindo se é correto ou ilegal calotar ou não, pois sabemos que é.

O que estou querendo é uma resposta para a seguinte pergunta: um país, ao calotar, pode se dar bem?

Pergunto isso porque, de fato, a Argentina fez uma moratória em grande parte de suas dívidas há uns cinco anos atrás e ninguém a invadiu, ela está recebendo novos créditos, seu risco-país está abajo del brasileño, cumplidor de las reglas internacionales e seu PIB vem crescendo há uns 3 ou 4 anos a taxas de 9% ao ano con baja inflación e seu PIB per capita já voltou a superar o do Brasil.

Valeu para a Argentina este calote?

Se valeu, será que poderia valer para a Bolívia com Evo Moralles também?

Sim... sei que as situações da Argentina e da Bolívia são diferentes... ihablemos acerca de ellas!

Re: Moratória Argentina versus Evo Moralles

Enviado: 03 Mai 2006, 18:45
por Washington
Poindexter escreveu:Dúvida cruel:

Não estou discutindo se é correto ou ilegal calotar ou não, pois sabemos que é.

O que estou querendo é uma resposta para a seguinte pergunta: um país, ao calotar, pode se dar bem?

Pergunto isso porque, de fato, a Argentina fez uma moratória em grande parte de suas dívidas há uns cinco anos atrás e ninguém a invadiu, ela está recebendo novos créditos, seu risco-país está abajo del brasileño, cumplidor de las reglas internacionales e seu PIB vem crescendo há uns 3 ou 4 anos a taxas de 9% ao ano con baja inflación e seu PIB per capita já voltou a superar o do Brasil.

Valeu para a Argentina este calote?

Se valeu, será que poderia valer para a Bolívia com Evo Moralles também?

Sim... sei que as situações da Argentina e da Bolívia são diferentes... ihablemos acerca de ellas!



Não são situações comparáveis.

A Argentina tinha débitos e simplesmente quebrou.

A história é um pouco longa, mas no seu desfecho teve uma importante participação da adiministração Bush que afirmou o risco do credor.

Antes, com os democratas, era muito fácil. Os bancos e investidores internacionacionais emprestavam recursos a taxa elevadas, o país ficava inadimplente: o FMI socorria. A administração republicana cortou o resgate financeiro e a Argentina veio abaixo, junto com toda a política implementada mais o prejuízo dos credores.

Nada mais justo. Quem arrisca a grandes lucros, arrisca-se também a prejuízos. Uma regra básica do capitalismo.

O resultado disso foi que os credores internacionais ficaram mais criteriosos na hora de conceder emprétimos e o sistema financeiro internacional ficou mais sólido. Nesse período o Risco Brasil chegou a mais de 2.400 pontos, combinação da crise argentina e a eleição do guia genial.