Petrobras rejeita diretores estatais em filial boliviana
Enviado: 10 Mai 2006, 01:29
Petrobras rejeita diretores estatais em filial boliviana
LA PAZ (Reuters) - A Petrobras desafiou o governo boliviano de Evo Morales ao declarar nesta terça-feira que não aceita transmitir à estatal boliviana YPFB, sem negociação prévia, a empresa de refino que opera no país.
O anúncio foi feito na véspera de uma reunião em La Paz entre o ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, com autoridades bolivianas.
Em comunicado, a Petrobras afirmou que a recomposição da diretoria da Empresa Boliviana de Refinación (EBR), determinada na segunda-feira pelo governo dando maioria à YPFB, não tem respaldo legal e viola as normas que regulam o funcionamento das empresas.
A EBR, também conhecida como Petrobras Bolivia Refinación (PBR), é controlada pela estatal brasileira e sua nacionalização é parte das medidas anunciadas em 1 de maio pelo governo boliviano para retomar o controle sobre a indústria de hidrocarbonetos do país.
Na nota, a Petrobras adverte que antes de poder nomear novos diretores, o governo boliviano deve negociar "a compensação devida pela YPFB a Petrobras pela transferência de 50 por cento mais uma ação da PBR".
Fonte:
LA PAZ (Reuters) - A Petrobras desafiou o governo boliviano de Evo Morales ao declarar nesta terça-feira que não aceita transmitir à estatal boliviana YPFB, sem negociação prévia, a empresa de refino que opera no país.
O anúncio foi feito na véspera de uma reunião em La Paz entre o ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, com autoridades bolivianas.
Em comunicado, a Petrobras afirmou que a recomposição da diretoria da Empresa Boliviana de Refinación (EBR), determinada na segunda-feira pelo governo dando maioria à YPFB, não tem respaldo legal e viola as normas que regulam o funcionamento das empresas.
A EBR, também conhecida como Petrobras Bolivia Refinación (PBR), é controlada pela estatal brasileira e sua nacionalização é parte das medidas anunciadas em 1 de maio pelo governo boliviano para retomar o controle sobre a indústria de hidrocarbonetos do país.
Na nota, a Petrobras adverte que antes de poder nomear novos diretores, o governo boliviano deve negociar "a compensação devida pela YPFB a Petrobras pela transferência de 50 por cento mais uma ação da PBR".
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