Homem é eximido de culpa pela extinção dos mamutes
Enviado: 11 Mai 2006, 11:29
Homem é eximido de culpa pela extinção dos mamutes
http://noticias.terra.com.br/ciencia/in ... 38,00.html
Apontado até agora como o culpado pela extinção dos mamutes, cavalos selvagens e rinocerontes com lã, o homem pré-histórico foi absolvido num estudo que será publicado nesta quinta-feira pela revista Nature, que atribui estes desaparecimentos ao clima do fim da era glacial.
Novas datações de fósseis de animais, plantas e homens, encontradas no Alasca e no território canadense de Yukon, derrubam as teorias que descrevem as terríveis conseqüências da chegada do homem à América do Norte, segundo o autor do estudo, Dale Guthrie, da Universidade do Alasca, em Fairbanks.
Os primeiros humanos a conquistarem estas terras há 12.300 anos chegaram da Ásia, muito provavelmente através de uma ponte natural que atravessava na época o atual estreito de Bering, segundo este especialista em biologia ártica.
A técnica de radiocarbono que Guthrie aplicou nos 600 fósseis de mamutes, cervos, bisontes, cavalos e castores gigantes, entre outros, revelou que o cavalo selvagem extinguiu-se antes do aparecimento do homem e que o mamute com lã já estava em processo de extinção.
Em compensação, nesta mesma época começou a se tornar abundante o número de bisontes, alces da América e uapitis.
Segundo Guthrie, mais que uma caça excessiva, a explicação para a extinção destas espécies está na substituição das fontes de alimentação, provocadas pelas mudanças climáticas, detectadas em pólens fósseis.
Quando fazia frio, a estepe produzia uma alimentação pobre, correspondente às necessidades dos animais monogástricos (estômagos simples), tais como os mamutes e os cavalos, cujos aparelhos digestivos podiam transformar celulose em açúcar, permitindo-lhes consumir grandes quantidades de forragem de baixa qualidade.
AFP
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Apontado até agora como o culpado pela extinção dos mamutes, cavalos selvagens e rinocerontes com lã, o homem pré-histórico foi absolvido num estudo que será publicado nesta quinta-feira pela revista Nature, que atribui estes desaparecimentos ao clima do fim da era glacial.
Novas datações de fósseis de animais, plantas e homens, encontradas no Alasca e no território canadense de Yukon, derrubam as teorias que descrevem as terríveis conseqüências da chegada do homem à América do Norte, segundo o autor do estudo, Dale Guthrie, da Universidade do Alasca, em Fairbanks.
Os primeiros humanos a conquistarem estas terras há 12.300 anos chegaram da Ásia, muito provavelmente através de uma ponte natural que atravessava na época o atual estreito de Bering, segundo este especialista em biologia ártica.
A técnica de radiocarbono que Guthrie aplicou nos 600 fósseis de mamutes, cervos, bisontes, cavalos e castores gigantes, entre outros, revelou que o cavalo selvagem extinguiu-se antes do aparecimento do homem e que o mamute com lã já estava em processo de extinção.
Em compensação, nesta mesma época começou a se tornar abundante o número de bisontes, alces da América e uapitis.
Segundo Guthrie, mais que uma caça excessiva, a explicação para a extinção destas espécies está na substituição das fontes de alimentação, provocadas pelas mudanças climáticas, detectadas em pólens fósseis.
Quando fazia frio, a estepe produzia uma alimentação pobre, correspondente às necessidades dos animais monogástricos (estômagos simples), tais como os mamutes e os cavalos, cujos aparelhos digestivos podiam transformar celulose em açúcar, permitindo-lhes consumir grandes quantidades de forragem de baixa qualidade.
AFP