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Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 12:14
por Res Cogitans
Comprar faz mal à saúde

É a vergonha que leva as pessoas às compras. E o consumismo desestrutura a família. Eis as opiniões da fundadora do movimento pela vida simples

Renata Leal


Vicki Robin costuma se comparar a uma missionária que viaja pelo mundo aplicando vacinas. Uma das fundadoras do movimento Simplicidade Voluntária, a escritora americana prega a abstinência do luxo, o respeito ao meio ambiente e considera que o grande mal do planeta é o consumismo. Chamada pelo jornal The New York Times de 'profeta dos enxugadores do consumo', ela está no Brasil para uma série de palestras em várias capitais. Nelas, tenta ensinar os ouvintes a não buscar a felicidade no shopping, a pensar duas vezes para abrir a carteira e a fazer um exercício antes de comprar qualquer coisa: calcular quantas horas de trabalho foram necessárias para ganhar o dinheiro que se pretende gastar.



VICKI ROBIN


MISSIONÁRIA
Vicki percorre o mundo ensinando a não gastar dinheiro
Quem é ela
Americana, tem 60 anos, viúva, sem filhos. Vive com uma gata, Sophie


O que ela faz
É escritora, graduada pela Universidade Brown

Que livros escreveu
Seu Dinheiro ou Sua Vida, traduzido para dez idiomas. Em 2007, lançará Se Este É um País Livre, Por Que não Me Sinto Livre? (título provisório)

Thais Antunes/ÉPOCA


ÉPOCA - Por que se consome tanto hoje em dia?
Vicki Robin - Porque a cultura do consumismo vende a vergonha. Se a propaganda puder envergonhar alguém, terá um consumidor em potencial. As pessoas se envergonham de não ter algo. E correm às compras para cobrir essa vergonha imediatamente. Dessa forma, nossa cultura vende vergonha e sentimento de inferioridade. E ninguém quer ser inferior aos outros.

ÉPOCA - Como isso acontece?
Vicki - As propagandas passam a idéia de que você é infeliz, gorda e feia. Ao comprar determinado produto, porém, poderá ser feliz, jovem, magra. E com namorado. Sutilmente, dizem que podem melhorar sua vida. Além disso, a cultura do consumo corta a ligação com a família. Quem tem amigos não consome tanto. Quando se tem família, tudo acontece ao redor dela. Longe de ambos, é preciso pagar por tudo. O consumismo cresce quando essas ligações são rompidas. O consumismo nos ensina que o mundo é morto, sem vida. Ele faz você se sentir sozinho. Por isso, tento reconectar as pessoas entre si e com seu mundo interior.

ÉPOCA - No livro Seu Dinheiro ou Sua Vida, a senhora ensina a calcular o salário real. Como se faz isso?
Vicki - Vamos pensar em alguém que ganha R$ 20 por hora. Ele paga impostos e gasta com transporte, alimentação e roupas para trabalhar. Na verdade, então, ganha cerca de R$ 10. Além disso, não trabalha apenas as oito horas no escritório. Com o trânsito de São Paulo, arrisco dizer que as pessoas devem gastar duas horas por dia para ir e voltar. E outras tantas se preparando para o trabalho - sempre resta um relatório para ler em casa. Então, não são mais R$ 10, mas apenas uns R$ 5. Quando você se dá conta do tempo que as coisas exigem, vê que uma blusa não custa R$ 75, mas sim 15 horas de seu trabalho. Se pensar assim, comprará menos. A cura para essa loucura do consumismo está na consciência. Não é para deixar de comprar. É deixar de buscar a felicidade nas compras. Não é uma maneira de dizer que o consumo é ruim e que você não deve praticá-lo. A questão é despertar desse pesadelo chamado consumismo.



''O consumismo enche todas as horas de nosso dia. É a doença do muito. Não temos tempo sequer para pensar no que realmente queremos''
ÉPOCA - O que os leitores do livro relatam?
Vicki - As pessoas que seguem os passos ensinados diminuem seus gastos em cerca de 20%. Elas sentem que têm o controle de sua vida e são inteligentes. Às vezes, ficam orgulhosas por haver despertado isso também nos outros. É importante saber que as blusas ou cadeiras que compramos consomem parte da energia vital da Terra. Não usamos apenas os recursos renováveis, mas também arrancamos mais árvores do que a floresta tem capacidade de repor.

ÉPOCA - As pessoas são mais felizes se compram mais?
Vicki - É o que chamamos de curva da felicidade. Quando você compra o que é necessário para sobreviver, há muita alegria em relação ao valor gasto. Quando é por conforto, a alegria é menor. Depois de certo ponto, comprar não dá mais felicidade. Tudo será lixo - coisas que você compra, mas que não lhe dão nada. Pode ser até mesmo uma casa.



ÉPOCA - Existe uma receita para viver com simplicidade?
Vicki - É uma vida com intenções, na qual a pessoa pensa em seus valores e no que é importante. É uma maneira de refletir sobre o que está acontecendo. Quem sonha muito não está refletindo. Se refletimos, podemos nos distanciar dos assuntos e ponderar melhor. Depois, voltamos ao curso normal da vida com mais consciência. Muitas vezes, numa sociedade consumista, as pessoas se dão conta de que têm muito, consomem muito, fazem tudo muito rápido e não têm horas suficientes para fazer o que realmente querem. É a doença do muito. O consumismo nos distrai e enche todas as horas do dia. Quando estamos cansados, não temos tempo sequer para pensar no que realmente queremos. Vida simples é viver com o suficiente, o essencial.

ÉPOCA - É possível levar uma vida simples nas grandes cidades?
Vicki - Sim, na cidade ou no campo, sem que seja preciso plantar suas verduras. Na cidade estamos mais abertos ao consumismo. No entanto, podemos fazer mais coisas com os amigos, o que no campo é difícil. E também temos a opção de não consumir indo à biblioteca em vez de comprar um livro.




GASTAR, GASTAR
Consumidores em shopping da Califórnia
ÉPOCA - As crianças de hoje começam a consumir muito cedo. Existe um modo de minimizar isso?
Vicki - A indústria de propaganda mira conscientemente as crianças. Sabe que, se as ensinam cedo a tomar Coca-Cola em vez de Pepsi, a vida inteira consumirão Coca-Cola sem se dar conta. As agências de propaganda sabem detalhes como o tom de vermelho de que uma criança de 2 anos gosta. As crianças ficam muito tempo em frente à televisão. Nos primeiros cinco anos, aprendem a realidade por meio da TV. Por isso é muito difícil uma pessoa, ao chegar aos 40, se dar conta de que algo que ela entende desde a infância como verdade não é verdade. A Coca-Cola vai ser melhor que a Pepsi para sempre.

ÉPOCA - As pessoas nunca se dão conta disso?
Vicki - O ser humano só descobre o que quer ao ver o que o outro tem. Nessa cultura da propaganda, vemos muita gente com muito mais que nós. O estilo de vida dos ricos está nas revistas. Disso surgem os desejos. Se você não pode ter algo, fica deprimido. Compra para não se sentir pior que o outro. É o que acontece com os negros americanos, que compram para ser como os brancos. Nos Estados Unidos, somos tão racistas que os negros se endividam para comprar as mesmas coisas que os brancos. Com isso, criam dívidas enormes.

ÉPOCA - Muitas pessoas dizem que têm o direito de gastar o que querem porque ganham seu dinheiro. O que dizer a elas?
Vicki - É a lei do consumismo. Se tenho dinheiro, posso comprar o que quero sem pensar. É muito difícil confrontar essas pessoas, pois a cultura nos diz que isso é correto.

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 13:36
por Poindexter
Concordo com a autora que a felicidade não está unicamente no consumismo e que dinheiro não necessariamente traz felicidade, mas o consumo é necessário em nossa Sociedade pois dele é que advém os lucros das empresas e, conseqüentemente, os salários das pessoas. Nosso sistema de produção depende de consumo crescente. Os dois aspectos da questão devem ser conciliados.

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 13:45
por rapha...
Poindexter, está postando enquanto come aquela macarronada de domingo da mamãe? :emoticon16:

Imagem

Já vi em umas três postagens erros de ortografia que não lhe são comuns.

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 13:48
por Poindexter
Ah, cara...

De uns dias para cá venho postando mais rápido, só que sempre estão rolando aqueles erros de digitação. Tem rolado muito eu pressionar duas teclas ao mesmo tempo. Isso é um saco!

Editei a minha mensagem acima.

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 14:14
por rapha...
:emoticon45:

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 14:22
por rapha...
E não está passando o Dia das Mães com a mamãe?

Eu não estou... :emoticon8:

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 14:28
por Poindexter
rapha... escreveu:E não está passando o Dia das Mães com a mamãe?

Eu não estou... :emoticon8:



Nem eu, rapha...

Somos dois a passar este dia longe de nossas mães.

Aliás, só agora entendi o que você quis dizer com macarrão "da mãe"... só agora percebi que era uma alusão ao Dia das Mães.

De qualquer forma, não me importo tanto com isso porque isso é apenas uma invenção mercadológica. Todo dia é Dia das Mães, todo dia é dia da Família! Todo dia é dia das pessoas de quem gostamos.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 14:29
por rapha...
Poindexter escreveu:Todo dia é dia das pessoas de quem gostamos.


Sim! :emoticon4:

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 14 Mai 2006, 16:55
por Fernando Silva
Acho que seguir a moda é ridículo. Moda é aquilo que era ridículo ontem, será ridículo amanhã mas hoje você tem que usar senão você ficará ridículo.

Eu não vou usar uma roupa ao estilo de 100 anos atrás, mas também estou me lixando para o que "se está usando". Roupa tem que ser confortável, durável e não chamar a atenção, mais nada.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 15 Mai 2006, 07:48
por Cris
Poindexter escreveu:
Todo dia é Dia das Mães, todo dia é dia da Família! Todo dia é dia das pessoas de quem gostamos.


Nossa Guilherme, você ultimamente anda inspirado hein...rs :emoticon4:

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 15 Mai 2006, 08:14
por Capitão América
Eu levo um modo de vida simples... É uma decisão minha. Querer que todos sejam obrigados a seguir o mesmo é algo de um autoritarismo imenso. É comunismo puro. Estes que desejam isso, por que não vão para Cuba?

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 15 Mai 2006, 08:23
por Claudio Loredo


Gostei muito do texto da autora, mas não posso seguir os conselhos dados por ela, pois não sou um consumidor que gasta muito. Eu não consumo coisas superfluas não por opção e sim porque eu não posso. O salário que eu ganho só dá mesmo para o básico. Daí, gostaria muito de poder seguir os conselhos da autora, mas não posso. :emoticon15: Ficaria muito alegre se tivesse coisas superfluas para cortar, mas não tenho.


Re: Movimento pela vida simples

Enviado: 15 Mai 2006, 09:59
por Cris
Res Cogitans escreveu:Comprar faz mal à saúde

É a vergonha que leva as pessoas às compras. E o consumismo desestrutura a família. Eis as opiniões da fundadora do movimento pela vida simples


Olha só, na minha opinião não é a vergonha que leva as pessoas ao consumismo... e sim, dependendo do tanto que se consome, a família pode vir sim, a ser destruída. Quantos casamentos, relacionamentos foram pro saco, em virtude de atitudes extremadas de cônjuges?


Vicki Robin costuma se comparar a uma missionária que viaja pelo mundo aplicando vacinas. Uma das fundadoras do movimento Simplicidade Voluntária, a escritora americana prega a abstinência do luxo, o respeito ao meio ambiente e considera que o grande mal do planeta é o consumismo. Chamada pelo jornal The New York Times de 'profeta dos enxugadores do consumo', ela está no Brasil para uma série de palestras em várias capitais.


Tomara que ela venha para Brasília.

Nelas, tenta ensinar os ouvintes a não buscar a felicidade no shopping, a pensar duas vezes para abrir a carteira e a fazer um exercício antes de comprar qualquer coisa: calcular quantas horas de trabalho foram necessárias para ganhar o dinheiro que se pretende gastar.


A questão é que existem vários fatores para o consumismo, e vamos combinar que a mídia não ajuda muito neste sentido, muito pelo contrário, entre uma programação e outra, entre uma página e outra da Internet, há sempre propaganda de produtos modernos, com cores bem chamativas, buscando entrenter os olhos e o bolso do cliente em potencial.


ÉPOCA - Por que se consome tanto hoje em dia?
Vicki Robin - Porque a cultura do consumismo vende a vergonha. Se a propaganda puder envergonhar alguém, terá um consumidor em potencial. As pessoas se envergonham de não ter algo. E correm às compras para cobrir essa vergonha imediatamente. Dessa forma, nossa cultura vende vergonha e sentimento de inferioridade. E ninguém quer ser inferior aos outros.


Será que no geral é assim? Eu não acredito nisso, acho que quando uma pessoa é madura e sabe que algumas coisas são desnecessárias, ela não vai comprar porque não tem, ela vai comprar porque precisa.... pelo menos, acho que deveria ser assim. E penso que as pessoas compram é por impulso de comprar... desde muito pequenos somos assim com nossos pais não é mesmo? Meu sobrinho que tem 3 anos de idade, está nesta fase de pedir para o meu pai, que o cria, para comprar-lhe brinquedos que ele vê todo tempo na televisão. Então, penso que trazemos desde a nossa infância o impulso de comprar. Por exemplo, tenho uma amiga, em que a mãe quando esta era pequena lhe negava comprar as coisas que ela queria ter. Resultado: hoje, esta amiga,é bem controlada, não compra tudo que vê e acha um disperdício comprar uma roupa na vitrine só porque a achou bonita (eu deveria andar mais com ela...rs), ela é tão controlada, que em três anos comprar o apartamento onde ela mora hoje.

ÉPOCA - Como isso acontece?
Vicki - As propagandas passam a idéia de que você é infeliz, gorda e feia. Ao comprar determinado produto, porém, poderá ser feliz, jovem, magra. E com namorado. Sutilmente, dizem que podem melhorar sua vida.


Isso eu tenho que concordar. Passam uma imagem que você TEM como ficar linda com as grandes top models que se vê em propaganda. Ainda não vi, nenhuma atriz feia, ou enorme de gorda... e até aquelas que fazem um papel de feia, numa próxima novela, estará linda como que "por encanto".


Além disso, a cultura do consumo corta a ligação com a família.Quem tem amigos não consome tanto. Quando se tem família, tudo acontece ao redor dela. Longe de ambos, é preciso pagar por tudo. O consumismo cresce quando essas ligações são rompidas. O consumismo nos ensina que o mundo é morto, sem vida. Ele faz você se sentir sozinho. Por isso, tento reconectar as pessoas entre si e com seu mundo interior.


Nisso eu concordo com ela também.

ÉPOCA - As crianças de hoje começam a consumir muito cedo. Existe um modo de minimizar isso?
Vicki - A indústria de propaganda mira conscientemente as crianças. Sabe que, se as ensinam cedo a tomar Coca-Cola em vez de Pepsi, a vida inteira consumirão Coca-Cola sem se dar conta. As agências de propaganda sabem detalhes como o tom de vermelho de que uma criança de 2 anos gosta. As crianças ficam muito tempo em frente à televisão. Nos primeiros cinco anos, aprendem a realidade por meio da TV. Por isso é muito difícil uma pessoa, ao chegar aos 40, se dar conta de que algo que ela entende desde a infância como verdade não é verdade. A Coca-Cola vai ser melhor que a Pepsi para sempre.


Isso é bem verdade. Citei meu sobrinho como exemplo.

ÉPOCA - As pessoas nunca se dão conta disso?
Vicki - O ser humano só descobre o que quer ao ver o que o outro tem. Nessa cultura da propaganda, vemos muita gente com muito mais que nós. O estilo de vida dos ricos está nas revistas. Disso surgem os desejos. Se você não pode ter algo, fica deprimido. Compra para não se sentir pior que o outro. É o que acontece com os negros americanos, que compram para ser como os brancos. Nos Estados Unidos, somos tão racistas que os negros se endividam para comprar as mesmas coisas que os brancos. Com isso, criam dívidas enormes.


Bem, de uns anos para cá, decidi não ter mais talão de cheque. Quem tem transtorno bipolar, em alguns casos, não pode de forma alguma ter, talão de cheque com limite a perder de vista, e nem cartão de crédito com limite também lá nas alturas. Eu, por exemplo, que já tive sérios problemas financeiros em virtude disso, depois da última compra literalmente em crise. Então, decidi cancelar o talão de cheques e diminuir o valor do cartão de crédito. E percebo que sempre que estou tensa, ou angustiada ou acontece algo incontrolável no meu trabalho ou na minha vida pessoal, tenho uma vontade quase automática de "ir às compras". Então, aprendi outras formas de canalizar a frustração, vou para casa, deito e fico lá até a sensação passar. As pessoas muitas vezes gastam para surprir a necessidade de tapar brechas, como solidão ou carência afetiva.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 15 Mai 2006, 19:39
por Poindexter
Cris escreveu:
Poindexter escreveu:
Todo dia é Dia das Mães, todo dia é dia da Família! Todo dia é dia das pessoas de quem gostamos.


Nossa Guilherme, você ultimamente anda inspirado hein...rs :emoticon4:


Obrigado! :emoticon16:

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 16 Mai 2006, 16:50
por W
Poindexter escreveu:

Todo dia é Dia das Mães, todo dia é dia da Família! Todo dia é dia das pessoas de quem gostamos.


Pois... mas para o consumismo necessário á nossa civilização é melhor haver dias especificos para a mãe ou para o pai. O comércio agradece e engradece...

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 16 Mai 2006, 17:01
por Flavio Costa
Claudio Loredo escreveu:O salário que eu ganho só dá mesmo para o básico. Daí, gostaria muito de poder seguir os conselhos da autora, mas não posso. :emoticon15: Ficaria muito alegre se tivesse coisas superfluas para cortar, mas não tenho.

Cláudio, uma maneira de economizar é gastar um tempinho livre para seduzir uma moça de família de Tocantins. Sai mais barato.

Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 16 Mai 2006, 17:11
por Hugo
Budistas são cruéis.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 10:51
por Res Cogitans
Flavio Costa escreveu:
Claudio Loredo escreveu:O salário que eu ganho só dá mesmo para o básico. Daí, gostaria muito de poder seguir os conselhos da autora, mas não posso. :emoticon15: Ficaria muito alegre se tivesse coisas superfluas para cortar, mas não tenho.

Cláudio, uma maneira de economizar é gastar um tempinho livre para seduzir uma moça de família de Tocantins. Sai mais barato.


Escroto :emoticon12:

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 11:12
por Claudio Loredo
Flavio Costa escreveu:
Claudio Loredo escreveu:O salário que eu ganho só dá mesmo para o básico. Daí, gostaria muito de poder seguir os conselhos da autora, mas não posso. :emoticon15: Ficaria muito alegre se tivesse coisas superfluas para cortar, mas não tenho.

Cláudio, uma maneira de economizar é gastar um tempinho livre para seduzir uma moça de família de Tocantins. Sai mais barato.



Não dá. As moças de familia aqui do Tocantins são muito exigentes. Elas só querem que eu as leve para locais caros, querem que eu as leve para viajar. Elas exigem um monte de coisas e eu é que tenho que bancar tudo. :emoticon15:

O problema é que neste mundo capitalista em que vivemos não podemos parar para nos divertir. A diversão tem que ser rápida. Para fugir da pobreza e da exclusão, acabamos vivendo para trabalhar e estudar ao invés de trabalhar e estudar para viver.


Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 14:04
por Cris
Claudio Loredo escreveu:

Não dá. As moças de familia aqui do Tocantins são muito exigentes. Elas só querem que eu as leve para locais caros, querem que eu as leve para viajar. Elas exigem um monte de coisas e eu é que tenho que bancar tudo. :emoticon15:



putz grila Cláudio, que coisa mais surreal!! Que tipo de criação essas moças de Tocantins estão tendo?! Que visão materialista é essa em que o cara é que tem que bancar tudo do bom e do melhor?! Elas é que vão trabalhar ora bolas! :emoticon5: Elas deveriam era estar agradecidas por que alguém tem a predisposição de querer sair com elas , conhecê-las. Você não é sócio do BB , e mesmo que fosse, que tipo de relacionamento seria esse que você TEM que ser o provedor de todas as coisas? Minha raça volta e meia me envergonham e muito! :emoticon8:

Claudio Loredo escreveu:O problema é que neste mundo capitalista em que vivemos não podemos parar para nos divertir. A diversão tem que ser rápida. Para fugir da pobreza e da exclusão, acabamos vivendo para trabalhar e estudar ao invés de trabalhar e estudar para viver.



Olha só Cláudio, que o mundo seja capitalista eu concordo com você. Mas discordo sobre seu comentário de que não dá para parar para nos divertir. Dá sim, aliás, você como um autêntico solteiro, tem boas oportunidades para se divertir, o problema é que você mora numa cidade que ao meu ver não promove tanta diversão assim, como Brasília :emoticon16: . O jeito caro amigo, é você pensar na possibilidade de fazer outro concurso público para vir para a Capital Federal ou quem sabe para Goiânia, minha terra querida, onde as mulheres são mais acessíveis e bem mais receptivas, além é claro de serem lindas! :emoticon13: Pena que Tocantins não seja assim.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 14:33
por Claudio Loredo
Cris escreveu:O jeito caro amigo, é você pensar na possibilidade de fazer outro concurso público para vir para a Capital Federal ou quem sabe para Goiânia, minha terra querida, onde as mulheres são mais acessíveis e bem mais receptivas, além é claro de serem lindas! :emoticon13: Pena que Tocantins não seja assim.



Cris, sabe que você me deu uma ótima idéia :emoticon19: Quer saber, vou estudar muito para passar num bom concurso público em Goias, no DF, ou no Rio. Estou cansado desta cidade que não oferece diversão alguma, a não ser nadar no rio. Estou cansado desta boçalidade interiorana. Vou lutar para mudar de vida.


Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 14:37
por Res Cogitans
Boa Claudião!!!! Vê se passa pra algo aqui no Rio.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 15:32
por Flavio Costa
Claudio Loredo escreveu:Cris, sabe que você me deu uma ótima idéia :emoticon19: Quer saber, vou estudar muito para passar num bom concurso público em Goias, no DF, ou no Rio. Estou cansado desta cidade que não oferece diversão alguma, a não ser nadar no rio. Estou cansado desta boçalidade interiorana. Vou lutar para mudar de vida.

Falaram que minha mensagem é crueldade e escrotice, mas olha ela aí, transformando vidas. :emoticon12:

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 17:39
por Cris
Claudio Loredo escreveu:
Cris escreveu:O jeito caro amigo, é você pensar na possibilidade de fazer outro concurso público para vir para a Capital Federal ou quem sabe para Goiânia, minha terra querida, onde as mulheres são mais acessíveis e bem mais receptivas, além é claro de serem lindas! :emoticon13: Pena que Tocantins não seja assim.



Cris, sabe que você me deu uma ótima idéia :emoticon19: Quer saber, vou estudar muito para passar num bom concurso público em Goias, no DF, ou no Rio. Estou cansado desta cidade que não oferece diversão alguma, a não ser nadar no rio. Estou cansado desta boçalidade interiorana. Vou lutar para mudar de vida.


Isso é para ser levado a sério? Ou você está brincando Cláudio?! Se for sério, dou todo apoio, agora se é sacanagem, eu achei graça...rs.
Beijo. E boa sorte.

Re: Re.: Movimento pela vida simples

Enviado: 17 Mai 2006, 17:41
por Cris
Flavio Costa escreveu:
Claudio Loredo escreveu:Cris, sabe que você me deu uma ótima idéia :emoticon19: Quer saber, vou estudar muito para passar num bom concurso público em Goias, no DF, ou no Rio. Estou cansado desta cidade que não oferece diversão alguma, a não ser nadar no rio. Estou cansado desta boçalidade interiorana. Vou lutar para mudar de vida.

Falaram que minha mensagem é crueldade e escrotice, mas olha ela aí, transformando vidas. :emoticon12:


:emoticon12: :emoticon12: