Brasileira e seu filho são mortos pelo marido nos EUA
Enviado: 22 Mai 2006, 23:24
O assassinato de Carla Souza, de 37 anos, e de seu filho Caíque, de 11, mortos pelo marido de Carla, Jeremians Bins, no sábado, com marteladas na cabeça, chocou a pequena Framingham, na Grande Boston, e toda a comunidade de imigrantes brasileiros da Nova Inglaterra. O rondonense Bins, de 31 anos, fugiu depois de cometer o crime, levando seu filho com Carla, de 6 meses de idade. Pouco depois, chegou de táxi na delegacia da cidade, no estado de Massachusetts, e se entregou.
De acordo com Martha Coakley, porta-voz polícia, o casal brigava muito, aparentemente porque Jeremias desaprovava o envolvimento de Carla com a igreja dos Mórmons. Embora os investigadores não tenham certeza dos reais motivos do crime, as primeiras pistas apontam para dois caminhos. Um seria a insatisfação de Bins com a fato de a mulher estar "presa" à religião. Outro, considerado mais provável, é de que o crime teria sido provocado pelos ciúmes de Jeremias por um provável relacionamento virtual que Carla mantinha pela internet.
Hoje, Bins compareceu diante de um juiz do Tribunal de Framingham e contou com frieza como praticou o crime. Ele prestou depoimento diante do irmão de Carla, Élvio Souza, e disse que a discussão teve início quando ela chegou em casa por volta das dez horas da noite. Em seu depoimento, Bins disse estar indignado com a pressão sofrida por parte dos membros da igreja de sua esposa, com a qual estava casada há pouco mais de um ano. "Perdi a cabeça e me armei com um martelo e comecei a agredi-la na cabeça", contou. Ele confirmou que Carla, mesmo ferida conseguiu ligar para 911 e pedir por socorro.
Enquanto Bins agredia Carla, Cáique tentou defender a mãe. "Foi então que o acertei com o mesmo martelo que estava usando contra minha esposa". Ele disse que em seguida pegou o bebê e fugiu, mas, pouco depois, decidiu se entregar.
Em entrevista por telefone, Élvio disse que sua irmã o estava ajudando em seu negócio de promoção de eventos e trabalhando na preparação de uma festa de casamento. Ele e sua mulher já se prontificaram a assumir a guarda do bebê, que está sob a custódia do Serviço Social de Framingham. Eles não pretendem mandar os corpos para o Brasil "para evitar dar mais tristeza aos demais familiares".
O advogado americano Arnold Benjamim explicou que o brasileiro não poderá ser extraditado para o Brasil enquanto o processo estiver em andamento. "Se ele for condenado, terá que cumprir pena em uma penitenciária no estado."
http://br.news.yahoo.com//060522/25/1504j.html
De acordo com Martha Coakley, porta-voz polícia, o casal brigava muito, aparentemente porque Jeremias desaprovava o envolvimento de Carla com a igreja dos Mórmons. Embora os investigadores não tenham certeza dos reais motivos do crime, as primeiras pistas apontam para dois caminhos. Um seria a insatisfação de Bins com a fato de a mulher estar "presa" à religião. Outro, considerado mais provável, é de que o crime teria sido provocado pelos ciúmes de Jeremias por um provável relacionamento virtual que Carla mantinha pela internet.
Hoje, Bins compareceu diante de um juiz do Tribunal de Framingham e contou com frieza como praticou o crime. Ele prestou depoimento diante do irmão de Carla, Élvio Souza, e disse que a discussão teve início quando ela chegou em casa por volta das dez horas da noite. Em seu depoimento, Bins disse estar indignado com a pressão sofrida por parte dos membros da igreja de sua esposa, com a qual estava casada há pouco mais de um ano. "Perdi a cabeça e me armei com um martelo e comecei a agredi-la na cabeça", contou. Ele confirmou que Carla, mesmo ferida conseguiu ligar para 911 e pedir por socorro.
Enquanto Bins agredia Carla, Cáique tentou defender a mãe. "Foi então que o acertei com o mesmo martelo que estava usando contra minha esposa". Ele disse que em seguida pegou o bebê e fugiu, mas, pouco depois, decidiu se entregar.
Em entrevista por telefone, Élvio disse que sua irmã o estava ajudando em seu negócio de promoção de eventos e trabalhando na preparação de uma festa de casamento. Ele e sua mulher já se prontificaram a assumir a guarda do bebê, que está sob a custódia do Serviço Social de Framingham. Eles não pretendem mandar os corpos para o Brasil "para evitar dar mais tristeza aos demais familiares".
O advogado americano Arnold Benjamim explicou que o brasileiro não poderá ser extraditado para o Brasil enquanto o processo estiver em andamento. "Se ele for condenado, terá que cumprir pena em uma penitenciária no estado."
http://br.news.yahoo.com//060522/25/1504j.html