Engenharia de Produção: rumo ao sistema de “produção limpa”
Enviado: 28 Mai 2006, 13:02
[center]Engenharia de Produção: rumo ao sistema de “produção limpa”[/center]
A decisão por um determinado curso universitário está cada vez mais difícil. Antigamente a escolha levava em consideração a chamada “vocação” e a orientação familiar, resumindo-se em eliminar aquelas áreas em que se tinha menos aptidão. Como a variedade de cursos em oferta era bem menor, a escolha quase sempre recaía naqueles chamados clássicos. Fora das universidades públicas, alguns cursos eram financeiramente inviáveis para a maioria das pessoas, como Engenharia e Medicina, só para citar dois dos mais conhecidos e prestigiados. Atualmente, com a ampliação da oferta de cursos, ao se optar pela Engenharia, por exemplo, o estudante passa a ter como alternativas cerca de 50 diferentes habilitações, que vão desde aquelas tradicionais, como a Engenharia Civil e Mecânica, até as habilitações mais recentes como a Engenharia Mecatrônica (junção entre mecânica, eletrônica e informática), a Engenharia de Petróleo (enfoque em geologia, química e física), Engenharia Ambiental (multidisciplinar) e a Engenharia de Produção.
Devido a esta grande variedade de habilitações no ramo da Engenharia, muitos alunos, talvez a maioria, iniciam um curso sem saber exatamente a qual delas seu perfil melhor se adapta ou que tipo de atividade ele vai exercer quando formado. Porém, a questão principal com que os alunos deveriam se preocupar é: “Quais os conhecimentos e competências que eu devo adquirir para exercer uma atividade profissional que me traga prazer no dia a dia, e que, além disso, me proporcione o padrão de vida que eu desejo?”
O que é Engenharia de Produção
Fugindo das definições mais formais, pode-se dizer que Engenharia de Produção busca criar, desenvolver e aplicar conhecimento científico e tecnológico para solução de problemas de desempenho de sistemas produtivos e bens e serviços, englobando questões de natureza estratégica, tática e operacional das empresas e organizações em geral. Para tento, são adotados como produtividade, qualidade, rapidez, flexibilidade e confiabilidade, considerando fatores técnicos, econômicos, humanos ambientais e sociais. Nesse sentido,a Engenharia de Produção, ao considerar tanto o ponto de vista do produto como o do mercado, lida com problemas de como colocar o produto certo, no lugar certo, na hora solicitada e com a qualidade e preço que o consumidor, cliente ou usuário esteja disposto a pagar. Essa é a filosofia Just in Time, desenvolvida pela Toyota desde a década de 60 e que tem se expandido por todos os tipos de negócio.
Origens da Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção é derivada da chamada Engenharia Industrial do início do século passado, quando pioneiros, como Frederick Taylor, desenvolveram estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças. Taylor, apesar de ser considerado o “pai da administração” era de fato engenheiro. Os métodos desenvolvidos por ele foram posteriormente aplicados em larga escala na indústria automobilística por Henry Ford, que introduzindo o sistema de Produção em massa através do conceito de linha de montagem seriada, reduziu os custos de produção, elevando de maneira fantástica as taxas de produtividade e, principalmente, seus lucros. Antes, os carros eram produzidos apenas de forma artesanal, na Europa, pelos pioneiros Emile Levassor e Gottlieb Daimler, esse último, fundador da Mercedes-Benz.
O primeiro automóvel fabricado pela Ford foi o Modelo A, em 1903, bem simples e com motor de dois cilindros sob o banco do motorista. Seguindo a ordem alfabética, vieram modelos cada vez mais aprimorados, até a chegada daquele que mudaria o mundo: o Modelo T, em 1908 (Foto 1). Comparando a um modelo atual de automóvel (Foto 2), podemos perceber a evolução fantástica da indústria automobilística desde o primeiro modelo produzido em série, através deste produto que é hoje um verdadeiro ícone da capacidade do homem em criar tecnologia.
A idéia de Ford era fazer um carro simples e resistente, que muitos pudessem comprar, mas o “pulo do gato” aconteceu em 1913, quando o processo de produção foi reformulado. As peças passaram a seguir por esteiras rolantes e cada operário fazia um trabalho repetitivo instalando sempre componentes do mesmo tipo (padronização), num determinado tempo. Nascia então a chamada “linha de montagem” ou “linha de produção”.
Desde então, a Engenharia de Produção teve progressivamente seu foco ampliado e aprofundado, devido ao aumento da complexidade dos problemas, ampliação dos mercados e ao próprio processo concorrencial.
O conceito de linha de montagem ainda hoje é utilizado 9ver Foto 3), contudo, através de sistemas organizacionais modernos, com trabalhadores executando diversas funções, o que exige alta qualificação e treinamento para operar sistemas computacionais e robôs cada vez mais complexos, dentro das chamadas “células de produção” (ver Foto 4).
Técnicas e Métodos do Engenheiro de Produção
Diferentemente de outras engenharias, em que a habilitação profissional fica vinculada a um ramo industrial (naval, civil, petróleo etc) ou a uma área técnica dentro de uma empresa (química, elétrica, mecânica, etc), com tendência à especialização com foco cada vez específico, a Engenharia de Produção busca aliar conhecimentos da engenharia tradicional a conceitos de gestão empresarial e métodos matemáticos avançados, envolvendo administração, economia e tecnologia da informação, para que o profissional adquira uma visão global do negócio da empresa, com competência para entender, aplicar e desenvolver métodos e ferramentas para melhorar o desempenho ao longo de toda a cadeia produtiva de produtos e serviços de uma empresa. Pode-se dizer que as principais técnicas e métodos estudados e aperfeiçoados na Engenharia de Produção surgiram de três fontes principais: (i) a indústria automobilística (controle estatístico do processo, qualidade total, just in time, projeto e produção auxiliados por computador - CAD/CAM etc); (ii) o meio militar (programação matemática, logística, planejamento estratégico, planejamento e de projetos - PERT/CPM etc), e; (iii) empresas e institutos de alta tecnologia (sistemas de informações empresariais - ERP, lógica nebulosa (fuzzy logic), algoritmos genéticos etc).
Porque Cursar Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção teve uma verdadeira explosão na oferta de cursos nos últimos dois anos. Dados de sites especializados (ver, por exemplo, http://www.abepro. org.br e http://www.mec.gov.br) dão conta de cerca de 100 cursos oferecidos por instituições em todo o Brasil. Reportagens recentes de revistas como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São Paulo, apontam a Engenharia de Produção como a Engenharia com as melhores perspectivas de mercado de trabalho, juntamente com Agroindustrial, Telecomunicações e de Materiais. Em grandes universidades (como, por exemplo, na UFRJ), Engenharia de Produção é um dos cursos mais disputados no vestibular. Situação semelhante ocorre em muitas outras universidades do país, como se verifica nos Estados de São Paulo e Paraná.
Os cursos de Engenharia de Produção mais tradicionais foram criados a partir de alguma outra modalidade da Engenharia já existente na Universidade, pela disponibilidade interna de laboratórios e competência de professores de cursos anteriormente existentes. Esse processo deu origem a cursos híbridos como Produção Mecânica, Produção Elétrica, Produção Química e Produção Civil, por exemplo, comuns em universidades paulistas. Por outro lado, algumas instituições privilegiam características externas, como a demanda de atividades econômicas regionais e locais específicas. Por exemplo, na PUC do Paraná, um dos cursos mais procurados é o de Engenharia de Produção Agroindustrial, formado com o propósito de suprir a demanda de formação técnica em nível superior dessa forte atividade econômica da região.
Contudo, atualmente a tendência é a criação de cursos de Engenharia de Produção plena ou “pura”, levando-se em consideração tanto aspectos de capacidade interna de oferta da universidade como a demanda regional de setores econômicos, porém através de ênfases ao final do curso e disciplinas optativas, sem vinculação explícita no nome do curso.
O crescimento da Engenharia de Produção tem ocorrido também fora dos grandes centros. Na esteira do crescimento da indústria do petróleo e gás, a cidade de Campos, por exemplo, se tornou o principal pólo universitário do estado do Rio, passando por um verdadeiro boom de novos cursos de Engenharia de Produção. Atualmente, cinco instituições oferecem o curso nível de graduação, além de um em nível de mestrado e doutorado. A tendência é que em breve todos estejam recomendados pelo MEC, tornando a cidade além de um pólo universitário, um centro de excelência na Engenharia de Produção. Para isso é necessário não só ensino, mas também pesquisa. Nesse sentido é importante que as instituições locais atentem para a necessidade de investimento na formação de núcleos de pesquisa e passem a prestigiar professores pesquisadores, pois o conceito de “Universidade” só se sustenta com base no tripé Ensino, Extensão e Pesquisa. Esse é o principal fator a diferenciar uma Universidade de um Centro de Ensino.
Rumo a um Sistema de “Produção Limpa”
Por fim, pode-se afirmar que o curso de Engenharia de Produção se coloca como um dos que mais abre portas no mercado de trabalho atual, por capacitar o aluno a tratar de forma abrangente as questões fundamentais para a sobrevivência das empresas, como a otimização de processos e a qualidade dos produtos, de forma a agregar valor à cadeia logística das empresas e dos negócios, considerando não só aspetos econômicos, mas também os ambientais e humanos.
Desse modo, todo o profissional deve ter em mente que a qualidade de vida das gerações futuras depende, sobretudo, da forma como tratamos os recursos naturais do planeta e de como produzimos hoje. Portanto, a tendência atual é chamada “produção limpa”, baseada em conceitos e princípios ambientalmente sustentáveis.
Sebastião Décio Coimbra de Souza
Doutor em Engenharia de Produção e Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)
A decisão por um determinado curso universitário está cada vez mais difícil. Antigamente a escolha levava em consideração a chamada “vocação” e a orientação familiar, resumindo-se em eliminar aquelas áreas em que se tinha menos aptidão. Como a variedade de cursos em oferta era bem menor, a escolha quase sempre recaía naqueles chamados clássicos. Fora das universidades públicas, alguns cursos eram financeiramente inviáveis para a maioria das pessoas, como Engenharia e Medicina, só para citar dois dos mais conhecidos e prestigiados. Atualmente, com a ampliação da oferta de cursos, ao se optar pela Engenharia, por exemplo, o estudante passa a ter como alternativas cerca de 50 diferentes habilitações, que vão desde aquelas tradicionais, como a Engenharia Civil e Mecânica, até as habilitações mais recentes como a Engenharia Mecatrônica (junção entre mecânica, eletrônica e informática), a Engenharia de Petróleo (enfoque em geologia, química e física), Engenharia Ambiental (multidisciplinar) e a Engenharia de Produção.
Devido a esta grande variedade de habilitações no ramo da Engenharia, muitos alunos, talvez a maioria, iniciam um curso sem saber exatamente a qual delas seu perfil melhor se adapta ou que tipo de atividade ele vai exercer quando formado. Porém, a questão principal com que os alunos deveriam se preocupar é: “Quais os conhecimentos e competências que eu devo adquirir para exercer uma atividade profissional que me traga prazer no dia a dia, e que, além disso, me proporcione o padrão de vida que eu desejo?”
O que é Engenharia de Produção
Fugindo das definições mais formais, pode-se dizer que Engenharia de Produção busca criar, desenvolver e aplicar conhecimento científico e tecnológico para solução de problemas de desempenho de sistemas produtivos e bens e serviços, englobando questões de natureza estratégica, tática e operacional das empresas e organizações em geral. Para tento, são adotados como produtividade, qualidade, rapidez, flexibilidade e confiabilidade, considerando fatores técnicos, econômicos, humanos ambientais e sociais. Nesse sentido,a Engenharia de Produção, ao considerar tanto o ponto de vista do produto como o do mercado, lida com problemas de como colocar o produto certo, no lugar certo, na hora solicitada e com a qualidade e preço que o consumidor, cliente ou usuário esteja disposto a pagar. Essa é a filosofia Just in Time, desenvolvida pela Toyota desde a década de 60 e que tem se expandido por todos os tipos de negócio.
Origens da Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção é derivada da chamada Engenharia Industrial do início do século passado, quando pioneiros, como Frederick Taylor, desenvolveram estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças. Taylor, apesar de ser considerado o “pai da administração” era de fato engenheiro. Os métodos desenvolvidos por ele foram posteriormente aplicados em larga escala na indústria automobilística por Henry Ford, que introduzindo o sistema de Produção em massa através do conceito de linha de montagem seriada, reduziu os custos de produção, elevando de maneira fantástica as taxas de produtividade e, principalmente, seus lucros. Antes, os carros eram produzidos apenas de forma artesanal, na Europa, pelos pioneiros Emile Levassor e Gottlieb Daimler, esse último, fundador da Mercedes-Benz.
O primeiro automóvel fabricado pela Ford foi o Modelo A, em 1903, bem simples e com motor de dois cilindros sob o banco do motorista. Seguindo a ordem alfabética, vieram modelos cada vez mais aprimorados, até a chegada daquele que mudaria o mundo: o Modelo T, em 1908 (Foto 1). Comparando a um modelo atual de automóvel (Foto 2), podemos perceber a evolução fantástica da indústria automobilística desde o primeiro modelo produzido em série, através deste produto que é hoje um verdadeiro ícone da capacidade do homem em criar tecnologia.
A idéia de Ford era fazer um carro simples e resistente, que muitos pudessem comprar, mas o “pulo do gato” aconteceu em 1913, quando o processo de produção foi reformulado. As peças passaram a seguir por esteiras rolantes e cada operário fazia um trabalho repetitivo instalando sempre componentes do mesmo tipo (padronização), num determinado tempo. Nascia então a chamada “linha de montagem” ou “linha de produção”.
Desde então, a Engenharia de Produção teve progressivamente seu foco ampliado e aprofundado, devido ao aumento da complexidade dos problemas, ampliação dos mercados e ao próprio processo concorrencial.
O conceito de linha de montagem ainda hoje é utilizado 9ver Foto 3), contudo, através de sistemas organizacionais modernos, com trabalhadores executando diversas funções, o que exige alta qualificação e treinamento para operar sistemas computacionais e robôs cada vez mais complexos, dentro das chamadas “células de produção” (ver Foto 4).
Técnicas e Métodos do Engenheiro de Produção
Diferentemente de outras engenharias, em que a habilitação profissional fica vinculada a um ramo industrial (naval, civil, petróleo etc) ou a uma área técnica dentro de uma empresa (química, elétrica, mecânica, etc), com tendência à especialização com foco cada vez específico, a Engenharia de Produção busca aliar conhecimentos da engenharia tradicional a conceitos de gestão empresarial e métodos matemáticos avançados, envolvendo administração, economia e tecnologia da informação, para que o profissional adquira uma visão global do negócio da empresa, com competência para entender, aplicar e desenvolver métodos e ferramentas para melhorar o desempenho ao longo de toda a cadeia produtiva de produtos e serviços de uma empresa. Pode-se dizer que as principais técnicas e métodos estudados e aperfeiçoados na Engenharia de Produção surgiram de três fontes principais: (i) a indústria automobilística (controle estatístico do processo, qualidade total, just in time, projeto e produção auxiliados por computador - CAD/CAM etc); (ii) o meio militar (programação matemática, logística, planejamento estratégico, planejamento e de projetos - PERT/CPM etc), e; (iii) empresas e institutos de alta tecnologia (sistemas de informações empresariais - ERP, lógica nebulosa (fuzzy logic), algoritmos genéticos etc).
Porque Cursar Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção teve uma verdadeira explosão na oferta de cursos nos últimos dois anos. Dados de sites especializados (ver, por exemplo, http://www.abepro. org.br e http://www.mec.gov.br) dão conta de cerca de 100 cursos oferecidos por instituições em todo o Brasil. Reportagens recentes de revistas como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São Paulo, apontam a Engenharia de Produção como a Engenharia com as melhores perspectivas de mercado de trabalho, juntamente com Agroindustrial, Telecomunicações e de Materiais. Em grandes universidades (como, por exemplo, na UFRJ), Engenharia de Produção é um dos cursos mais disputados no vestibular. Situação semelhante ocorre em muitas outras universidades do país, como se verifica nos Estados de São Paulo e Paraná.
Os cursos de Engenharia de Produção mais tradicionais foram criados a partir de alguma outra modalidade da Engenharia já existente na Universidade, pela disponibilidade interna de laboratórios e competência de professores de cursos anteriormente existentes. Esse processo deu origem a cursos híbridos como Produção Mecânica, Produção Elétrica, Produção Química e Produção Civil, por exemplo, comuns em universidades paulistas. Por outro lado, algumas instituições privilegiam características externas, como a demanda de atividades econômicas regionais e locais específicas. Por exemplo, na PUC do Paraná, um dos cursos mais procurados é o de Engenharia de Produção Agroindustrial, formado com o propósito de suprir a demanda de formação técnica em nível superior dessa forte atividade econômica da região.
Contudo, atualmente a tendência é a criação de cursos de Engenharia de Produção plena ou “pura”, levando-se em consideração tanto aspectos de capacidade interna de oferta da universidade como a demanda regional de setores econômicos, porém através de ênfases ao final do curso e disciplinas optativas, sem vinculação explícita no nome do curso.
O crescimento da Engenharia de Produção tem ocorrido também fora dos grandes centros. Na esteira do crescimento da indústria do petróleo e gás, a cidade de Campos, por exemplo, se tornou o principal pólo universitário do estado do Rio, passando por um verdadeiro boom de novos cursos de Engenharia de Produção. Atualmente, cinco instituições oferecem o curso nível de graduação, além de um em nível de mestrado e doutorado. A tendência é que em breve todos estejam recomendados pelo MEC, tornando a cidade além de um pólo universitário, um centro de excelência na Engenharia de Produção. Para isso é necessário não só ensino, mas também pesquisa. Nesse sentido é importante que as instituições locais atentem para a necessidade de investimento na formação de núcleos de pesquisa e passem a prestigiar professores pesquisadores, pois o conceito de “Universidade” só se sustenta com base no tripé Ensino, Extensão e Pesquisa. Esse é o principal fator a diferenciar uma Universidade de um Centro de Ensino.
Rumo a um Sistema de “Produção Limpa”
Por fim, pode-se afirmar que o curso de Engenharia de Produção se coloca como um dos que mais abre portas no mercado de trabalho atual, por capacitar o aluno a tratar de forma abrangente as questões fundamentais para a sobrevivência das empresas, como a otimização de processos e a qualidade dos produtos, de forma a agregar valor à cadeia logística das empresas e dos negócios, considerando não só aspetos econômicos, mas também os ambientais e humanos.
Desse modo, todo o profissional deve ter em mente que a qualidade de vida das gerações futuras depende, sobretudo, da forma como tratamos os recursos naturais do planeta e de como produzimos hoje. Portanto, a tendência atual é chamada “produção limpa”, baseada em conceitos e princípios ambientalmente sustentáveis.
Sebastião Décio Coimbra de Souza
Doutor em Engenharia de Produção e Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)