Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro
Enviado: 03 Jun 2006, 12:19
Allan Kardec – um racista brutal e grosseiro – 4
A contaminação do racismo kardecista no espiritismo tupiniquim
Fabiano Armellini
Chegou até nós um longo, evasivo e prolixo artigo (http://www.espirito.org.br/portal/artig ... cista.html), proveniente de um site espírita brasileiro, onde um autor espírita, chamado Paulo da Silva Neto Sobrinho, busca escusar o racismo de Allan Kardec, o codificador do espiritismo moderno, atacando artigos e cartas do site Montfort pelas citações que extraímos dos próprios livros do espiritismo.
Ocorre que a tentativa do autor não só foi frustrada, como totalmente infeliz, uma vez que ele mesmo acaba admitindo o racismo de Kardec e do espiritismo como verdade evidente. Pois diz ele em certa altura de seu longuíssimo texto:
“Quer [o Prof. Orlando] goste ou não, existem pessoas mais inteligentes que outras, povos mais inteligentes que outros e raças mais inteligentes que outras, mas isso não quer dizer, como bem coloca Kardec, que isso será por toda a eternidade pois o espírito ao reencarnar irá renascer nas mais evoluídas, num progresso sem fim, até a perfeição possível a um ser humano.” (Paulo da Silva Neto Sobrinho, Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro?!? Os destaques são nossos)
Ele tenta justificar o racismo de Kardec argumentando que, pela bem falsa doutrina da Reencarnação dos espíritas, uma pessoa negra, que segundo ele seria atualmente inferior a uma pessoa de cor branca, reencarnar-se-ia numa futura existência num corpo de branco. E portanto, para Allan Kardec, todos seriam irmãos, embora uns menos “evoluídos” do que outros.
O autor parece não entender que o racismo não consiste em achar ou não que um negro tenha alma ou possa se salvar, mas em considerar que as raças sejam essencialmente umas melhores do que as outras. Isto é, que uma pessoa, por ser negra, é necessariamente menos capaz ou de menos valor do que uma pessoa de raça branca. Esse pensamento monstruoso, falso e contrário à justiça e à caridade é um dos germes da Eugenia e do Nazismo.
O autor espírita a que nos referimos, em consonância com Allan Kardec, vai defender, em seu artigo, que o homem negro estaria numa escala de “evolução” espiritual inferior à do homem branco. E que um negro precisaria se reencarnar como branco futuramente, quando atingiria um nível de aperfeiçoamento espiritual. Ora, essa é justamente a tese racista, brutal e horrorosa que condenamos.
Por incrível que pareça, para esclarecer esta doutrina o autor cita na íntegra um artigo de Allan Kardec chamado “A perfectibilidade da raça negra”, que foi escrito para a edição de abril de 1862 da Revue Spirite, um periódico que o próprio Kardec fundou, onde ele expõe sem máscaras todo o seu preconceito racista.
O texto é tão brutalmente racista, como mostraremos mais adiante, que os adeptos do kardecismo deveriam se envergonhar dele. Isto pelo simples fato de que o texto foi escrito pelo codificador da doutrina que eles professam. O normal seria que eles tentassem jogar o texto no esquecimento. Mas pelo contrário, o autor espírita que nos critica fez questão de publicá-lo na íntegra, em um site espírita, o que nos faz levantar duas hipóteses: ou esta pessoa não entende o que lê, ou é tão brutal e racista quanto Allan Kardec.
Continua...
Texto completo e demais artigos no site:
http://www.montfort.org.br/index.php?se ... lang=bra#4
A contaminação do racismo kardecista no espiritismo tupiniquim
Fabiano Armellini
Chegou até nós um longo, evasivo e prolixo artigo (http://www.espirito.org.br/portal/artig ... cista.html), proveniente de um site espírita brasileiro, onde um autor espírita, chamado Paulo da Silva Neto Sobrinho, busca escusar o racismo de Allan Kardec, o codificador do espiritismo moderno, atacando artigos e cartas do site Montfort pelas citações que extraímos dos próprios livros do espiritismo.
Ocorre que a tentativa do autor não só foi frustrada, como totalmente infeliz, uma vez que ele mesmo acaba admitindo o racismo de Kardec e do espiritismo como verdade evidente. Pois diz ele em certa altura de seu longuíssimo texto:
“Quer [o Prof. Orlando] goste ou não, existem pessoas mais inteligentes que outras, povos mais inteligentes que outros e raças mais inteligentes que outras, mas isso não quer dizer, como bem coloca Kardec, que isso será por toda a eternidade pois o espírito ao reencarnar irá renascer nas mais evoluídas, num progresso sem fim, até a perfeição possível a um ser humano.” (Paulo da Silva Neto Sobrinho, Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro?!? Os destaques são nossos)
Ele tenta justificar o racismo de Kardec argumentando que, pela bem falsa doutrina da Reencarnação dos espíritas, uma pessoa negra, que segundo ele seria atualmente inferior a uma pessoa de cor branca, reencarnar-se-ia numa futura existência num corpo de branco. E portanto, para Allan Kardec, todos seriam irmãos, embora uns menos “evoluídos” do que outros.
O autor parece não entender que o racismo não consiste em achar ou não que um negro tenha alma ou possa se salvar, mas em considerar que as raças sejam essencialmente umas melhores do que as outras. Isto é, que uma pessoa, por ser negra, é necessariamente menos capaz ou de menos valor do que uma pessoa de raça branca. Esse pensamento monstruoso, falso e contrário à justiça e à caridade é um dos germes da Eugenia e do Nazismo.
O autor espírita a que nos referimos, em consonância com Allan Kardec, vai defender, em seu artigo, que o homem negro estaria numa escala de “evolução” espiritual inferior à do homem branco. E que um negro precisaria se reencarnar como branco futuramente, quando atingiria um nível de aperfeiçoamento espiritual. Ora, essa é justamente a tese racista, brutal e horrorosa que condenamos.
Por incrível que pareça, para esclarecer esta doutrina o autor cita na íntegra um artigo de Allan Kardec chamado “A perfectibilidade da raça negra”, que foi escrito para a edição de abril de 1862 da Revue Spirite, um periódico que o próprio Kardec fundou, onde ele expõe sem máscaras todo o seu preconceito racista.
O texto é tão brutalmente racista, como mostraremos mais adiante, que os adeptos do kardecismo deveriam se envergonhar dele. Isto pelo simples fato de que o texto foi escrito pelo codificador da doutrina que eles professam. O normal seria que eles tentassem jogar o texto no esquecimento. Mas pelo contrário, o autor espírita que nos critica fez questão de publicá-lo na íntegra, em um site espírita, o que nos faz levantar duas hipóteses: ou esta pessoa não entende o que lê, ou é tão brutal e racista quanto Allan Kardec.
Continua...
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http://www.montfort.org.br/index.php?se ... lang=bra#4