China proíbe exibição de "O Código Da Vinci"
Enviado: 08 Jun 2006, 17:37
XANGAI (Reuters) - A China ordenou aos cinemas do país que parem de exibir o polêmico blockbuster "O Código a Vinci", disseram representantes da mídia e dos cinemas na quinta-feira, mas a razão oficial da decisão não estava clara.
O governo chinês, envolvido numa disputa com o Vaticano motivada por sua nomeação de bispos sem a aprovação do papa, enviou à mídia oficial na quarta-feira uma nota pedindo que deixe de divulgar o filme. A informação é de uma fonte da mídia chinesa que pediu para não ser identificada.
"Recebemos uma ordem de não comentar ou discutir o filme, e nem sequer mencionar seu nome sob qualquer forma na mídia impressa", disse a fonte, que recebeu um briefing sobre a situação.
"O filme será proibido em todo o território nacional a partir de 9 de junho, então hoje será o último dia para quem quiser assistir ao filme fazê-lo", disse a fonte, citando a notificação emitida pelo departamento de propaganda do governo.
A fonte acrescentou que os reguladores tomaram a decisão após protestos de grupos religiosos chineses, mas não pôde dar mais detalhes.
Dois dos maiores complexos de cinemas em Pequim e Xangai confirmaram que receberam a ordem de retirar o filme de cartaz.
"O Código Da Vinci" estreou na China em 17 de maio, horas antes de sua estréia de gala no Festival de Cinema de Cannes.
Telefonemas feitos à Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão, que rege a distribuição e a censura cinematográfica na China, não foram atendidos, e o Web site do organismo não informou nada sobre o filme.
A controversa adaptação do romance best-seller de Dan Brown, a história do acobertamento pelo Vaticano da suposta descendência de Jesus Cristo, vendeu cerca de 77 milhões de dólares em ingressos em seus três primeiros dias em cartaz nos EUA e Canadá.
A distribuidora do filme na China tinha estimado que a adaptação dirigida por Ron Howard iria arrecadar mais de 60 milhões de yuans (7,5 milhões de dólares) na China.
O filme já foi proibido em vários Estados da Índia e também em Fiji, no Paquistão e alguns outros países, por ofender sensibilidades religiosas.
A China é oficialmente um país ateu, embora sua Constituição, teoricamente, garanta a liberdade de religião.
As relações entre Pequim e o Vaticano, que não têm vínculos diplomáticos, se agravaram no mês passado, quando o papa censurou publicamente a China por ter nomeado dois bispos da Igreja Católica aprovada pelo Estado, sem a aprovação da Santa Sé.
O governo chinês, envolvido numa disputa com o Vaticano motivada por sua nomeação de bispos sem a aprovação do papa, enviou à mídia oficial na quarta-feira uma nota pedindo que deixe de divulgar o filme. A informação é de uma fonte da mídia chinesa que pediu para não ser identificada.
"Recebemos uma ordem de não comentar ou discutir o filme, e nem sequer mencionar seu nome sob qualquer forma na mídia impressa", disse a fonte, que recebeu um briefing sobre a situação.
"O filme será proibido em todo o território nacional a partir de 9 de junho, então hoje será o último dia para quem quiser assistir ao filme fazê-lo", disse a fonte, citando a notificação emitida pelo departamento de propaganda do governo.
A fonte acrescentou que os reguladores tomaram a decisão após protestos de grupos religiosos chineses, mas não pôde dar mais detalhes.
Dois dos maiores complexos de cinemas em Pequim e Xangai confirmaram que receberam a ordem de retirar o filme de cartaz.
"O Código Da Vinci" estreou na China em 17 de maio, horas antes de sua estréia de gala no Festival de Cinema de Cannes.
Telefonemas feitos à Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão, que rege a distribuição e a censura cinematográfica na China, não foram atendidos, e o Web site do organismo não informou nada sobre o filme.
A controversa adaptação do romance best-seller de Dan Brown, a história do acobertamento pelo Vaticano da suposta descendência de Jesus Cristo, vendeu cerca de 77 milhões de dólares em ingressos em seus três primeiros dias em cartaz nos EUA e Canadá.
A distribuidora do filme na China tinha estimado que a adaptação dirigida por Ron Howard iria arrecadar mais de 60 milhões de yuans (7,5 milhões de dólares) na China.
O filme já foi proibido em vários Estados da Índia e também em Fiji, no Paquistão e alguns outros países, por ofender sensibilidades religiosas.
A China é oficialmente um país ateu, embora sua Constituição, teoricamente, garanta a liberdade de religião.
As relações entre Pequim e o Vaticano, que não têm vínculos diplomáticos, se agravaram no mês passado, quando o papa censurou publicamente a China por ter nomeado dois bispos da Igreja Católica aprovada pelo Estado, sem a aprovação da Santa Sé.