O nosso modo de vida
Enviado: 17 Jun 2006, 05:33
Sempre tivemos gente que agita, manipula as massas, alertando contra um perigo fantasma. O medo é uma poderosa arma de controlo mental da população.
Governantes do ocidente, encontraram-nos um novo perigo e alguns sectores politicos tentam passar a mensagem de um perigo imediato, ameaça tão evidente, dizem-nos, colocaria em risco o nosso modo de vida.
Na realidade casos destes existem aos milhares na história humana.
Essa propaganda do terror é simplesmente uma farsa tremenda, engana os mais incautos, os sugestionáveis, em suma, as Marias vão com as outras.
O que chamamos nosso modo de vida pode ser resumido numa palavra, cultura.
Quem acredita que a cultura de um povo é estanque?
Se estamos constantemente em mutação como pode existir ameaça ao nosso modo de vida?
Ateus podem manifestar-se nos dias de hoje, por se ter dado um determinado processo evolutivo.
Teria sido emancipação das mulheres uma ameaça á nossa tradicional cultura?
A laicidade, idem?
A democracia, idem?
Foram efectivamente considerados ameaças por alguns que acenavam gritando; "nosso modo de vida está ameaçado".
A abolição da escravatura teve forte oposição.
Milhares de exemplos podiam ser dados, mas não é isso que está em causa.
porêm,
As coisas não são assim tão simples.
Poderá sim, existirem pessoas ou ideologias de cariz totalitário que não permitem outro caminho evolutivo que não o ditado por eles, tornando-se uma ameaça ao que consideramos normal processo de mutação da nossa sociedade.
Só que em lugar de considerar o factor externo que nos apresentam como sendo a maior ameaça, acredito que é precisamente o interno o principal factor de risco.
Governos usam o medo para subtrairem direitos que consideravamos fundamentais.
Qual a maior ameaça ao nosso modo de vida, os que nos apontam como sendo os nossos inimigos indiscriminadamente ou pseudo leis anti-terroristas que vão efectivamente contra os nosso valores?
E deste modo deixamo-nos levar em nome de uma suposta melhoria da nossa segurança.
Sabendo que a ameaça externa é-nos (foi-nos) apresentada como uma tentativa de inibir a nossa liberdade, a forma de a contrariar não deixa de ser deveras curiosa. Não tenho dúvidas que o perigo somos nós, abandonamos de ser mestres do nosso destino e colocamos-nos nas mãos de pastores...
Li algures, "o povo que abdica da sua liberdade para obter segurança, não merece nenhuma das duas".
Oxalá, estejamos suficientemente atentos...
Governantes do ocidente, encontraram-nos um novo perigo e alguns sectores politicos tentam passar a mensagem de um perigo imediato, ameaça tão evidente, dizem-nos, colocaria em risco o nosso modo de vida.
Na realidade casos destes existem aos milhares na história humana.
Essa propaganda do terror é simplesmente uma farsa tremenda, engana os mais incautos, os sugestionáveis, em suma, as Marias vão com as outras.
O que chamamos nosso modo de vida pode ser resumido numa palavra, cultura.
Quem acredita que a cultura de um povo é estanque?
Se estamos constantemente em mutação como pode existir ameaça ao nosso modo de vida?
Ateus podem manifestar-se nos dias de hoje, por se ter dado um determinado processo evolutivo.
Teria sido emancipação das mulheres uma ameaça á nossa tradicional cultura?
A laicidade, idem?
A democracia, idem?
Foram efectivamente considerados ameaças por alguns que acenavam gritando; "nosso modo de vida está ameaçado".
A abolição da escravatura teve forte oposição.
Milhares de exemplos podiam ser dados, mas não é isso que está em causa.
porêm,
As coisas não são assim tão simples.
Poderá sim, existirem pessoas ou ideologias de cariz totalitário que não permitem outro caminho evolutivo que não o ditado por eles, tornando-se uma ameaça ao que consideramos normal processo de mutação da nossa sociedade.
Só que em lugar de considerar o factor externo que nos apresentam como sendo a maior ameaça, acredito que é precisamente o interno o principal factor de risco.
Governos usam o medo para subtrairem direitos que consideravamos fundamentais.
Qual a maior ameaça ao nosso modo de vida, os que nos apontam como sendo os nossos inimigos indiscriminadamente ou pseudo leis anti-terroristas que vão efectivamente contra os nosso valores?
E deste modo deixamo-nos levar em nome de uma suposta melhoria da nossa segurança.
Sabendo que a ameaça externa é-nos (foi-nos) apresentada como uma tentativa de inibir a nossa liberdade, a forma de a contrariar não deixa de ser deveras curiosa. Não tenho dúvidas que o perigo somos nós, abandonamos de ser mestres do nosso destino e colocamos-nos nas mãos de pastores...
Li algures, "o povo que abdica da sua liberdade para obter segurança, não merece nenhuma das duas".
Oxalá, estejamos suficientemente atentos...