Suzane inventa novas para se safar da Lei
Enviado: 20 Jun 2006, 12:26
Nem no reservatório de idiotas bolariam uma tese de defesa tão estúpida!
Agora só falta um dos advogados de defesa aparecer com uma carta psicografada por algum médium aboiolado que supostamente incorporou o pai ou a mãe de Suzane, onde se "esclarece" o crime e inocenta a vadia.
***
Agora só falta um dos advogados de defesa aparecer com uma carta psicografada por algum médium aboiolado que supostamente incorporou o pai ou a mãe de Suzane, onde se "esclarece" o crime e inocenta a vadia.
20/06/2006 - 09h33
Suzane agora culpa o pai dos Cravinhos
LAURA CAPRIGLIONE da Folha de S.Paulo
"O Astrogildo Cravinhos, pai do Daniel, foi mentor do crime --estava interessado na herança"; "Cristian Cravinhos [irmão de Daniel] era um bobo, manipulado como eu. Travou na hora de matar"; "Daniel foi que bolou tudo. Ele me manipulava e me assustava com histórias de espíritos que ordenavam a morte dos meus pais."
As acusações são de Suzane von Richthofen, 22, ré confessa no assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 30 de outubro de 2002. Foram transmitidas à Folha pelo advogado Mauro Otávio Nacif, 61, na saída de uma reunião com a jovem, no último sábado.
Agora, segundo ele, Suzane inclui mais um personagem ao caso, cujo novo julgamento está marcado para 17 de julho. Até então, ela nunca havia citado o pai dos Cravinhos, a quem chegou a mandar cartas com pedido de desculpas logo após sua prisão. Afirma agora que, antes de ser presa, ele chegou a sugerir que ela se emancipasse (para ficar com a herança) e que tinha certeza de que ele sabia do plano dos filhos.
Na entrevista de Nacif, a imagem que surge não é mais a de uma Suzane infantilizada, com blusa estampada de Mickey, pantufinhas e franja. A mulher que abriu a porta para o "doutor Mauro", como ela o chama, às 9h para uma reunião que durou até as 14h40, vestia uma blusa de lã vermelha, jeans e mocassins beges. Como adorno, brincos em forma de argolas grandes, em metal prateado. Tinha os cabelos loiros avermelhados bem cortados, as unhas feitas, sem esmalte.
Magra (esqueça a gorducha de biquíni que apareceu na TV), falando baixo, "mas com firmeza", diz o advogado, Suzane disse estar interessada em dar seu "desabafo de vida".
A expressão "desabafo de vida", Suzane viu em uma revista. A jovem é leitora de todos os jornais de São Paulo. "Lê especialmente as notícias que se referem a ela." Assiste TV. De novo, atenção especial aos momentos em que ela é o assunto.
Segundo Nacif, o dia a dia da jovem é comum. "Ela recebe visitas das amigas da faculdade no apartamento confortável em que está morando. Suzane [que está em prisão domiciliar] tem um quarto só para si, equipado com internet. Levanta cedo, entre 8h e 8h30. Dorme um pouco à tarde."
No sábado, segundo Nacif, Suzane recebeu a equipe de advogados com bolo de chocolate coberto com morangos e outro de limão --feito por ela. A própria Suzane anotou em uma folha de sulfite os pontos que julga centrais em sua defesa.
A garota define a relação dela com Daniel Cravinhos, réu confesso no crime, como de "obsessão, vício". Escreve em boa caligrafia e ortografia.
Hoje, a moça se refere ao ex-namorado Daniel como "Corja", como na frase: "Quem me mandou espalhar os documentos foi o "Corja'", a propósito do momento seguinte ao crime, quando, no escritório da casa, tentou forjar cenário compatível com a idéia de bandidos vasculhando gavetas.
Há poucos dias, Denivaldo Barni, que trabalhou com o pai de Suzane e é o advogado dela para as questões da herança, disse à jovem que Daniel estaria recebendo visitas íntimas na cadeia. Segundo Nacif, Suzane não demonstrou contrariedade. Disse apenas: "Coitada. Ela será a próxima vítima".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 2964.shtml
***
20/06/2006 - 09h37
Pai dos irmãos Cravinhos não comenta as acusações feitas por Suzane
da Folha de S.Paulo
A Folha tentou ontem conversar por telefone com Astrogildo Cravinhos. Ele não quis ser entrevistado e não quis saber o teor das acusações de Suzane von Richthofen contra si.
"Não quero nem saber. Eu não vou emitir minha opinião. Eu não quero abrir a minha boca. Eu não permito que você divulgue nada do que estamos falando nem qualquer impressão sobre minha pessoa", disse ele.
No escritório de Geraldo Jabur, advogado dos Cravinhos, a secretária Aline informava que o representante não se encontrava e recusou-se a fornecer o número do celular dele.
Astrogildo sempre falou com carinho de Suzane, a quem definiu como "um doce, simpática e educada" em entrevista concedida à Folha em junho do ano passado, quando a jovem foi solta pela primeira vez.
Na época, disse que não tinha raiva dela e que a receberia em casa se ela assim desejasse. "Se ela me ligasse agora, eu iria pegá-la", afirmara.
No dia em que os filhos saíram do presídio, em novembro do ano passado, Astrogildo voltou a repetir que não tinha mágoa de Suzane e até mostrou uma foto 3x4 dela que carregava na carteira com as fotografias de Daniel e Cristian.
"Não tenho nada contra a Suzane. Absolutamente nada", disse na época. "Se ele [Daniel] quiser, até o levo para encontrar-se com ela", acrescentou.
Astrogildo contou que ele e sua mulher, Nadja Cravinhos, tentaram visitar Suzane diversas vezes no presídio, mas a garota nunca permitiu que eles entrassem no local.
Amor lindo
De acordo com o aposentado, a jovem e o filho tinham um "amor lindo, que ganhava do de Romeu e Julieta". O pai afirmou que sempre recebeu a jovem e o irmão dela, Andreas, em casa no tempo em que ela e Daniel namoravam.
Segundo Astrogildo Cravinhos, Suzane e o irmão dormiram diversas vezes no quarto de Daniel. Pelo menos até junho do ano passado, o ex-sogro mantinha em casa fotos de Suzane e Daniel juntos, suvenires trazidos pelo casal de uma viagem ao Rio Grande do Norte e até objetos pessoais da garota.
O aposentado foi um dos primeiros a acorrer à casa de Manfred e Marísia von Richthofen no dia do assassinato.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 2965.shtml