Presidente indonésio pede a muçulmanos que combatam terrorismo
Por Achmad Sukarsono
JACARTA (Reuters) - Os muçulmanos deveriam ajudar a resolver problemas mundiais como o terrorismo e tentar se engajar com o resto do mundo se quiserem ser compreendidos, disse o presidente da Indonésia nesta terça-feira.
Numa conferência internacional de acadêmicos muçulmanos, o presidente Susilo Bambang Yudhoyono deu o exemplo dos dias de glória do Islã durante o primeiro milênio, quando os muçulmanos estavam na vanguarda do desenvolvimento científico e cultural. Ele pediu aos participantes que ajudem a defender visões moderadas.
Outro líder palestrante, o primeiro-ministro da Malásia, Abdullah Ahmad Badawi, adotou um tom diferente, atacando a mídia por caracterizar grupos militantes como a Al Qaeda como algo típico do Islã.
Yudhoyono, que teve de lidar com vários atentados cometidos por militantes islâmicos na Indonésia nos últimos anos, afirmou: "O espectro do terrorismo ainda ameaça muitas de nossas comunidades. Ainda há uma longa lista de conflitos dentro da comunidade muçulmana e mesmo entre comunidades muçulmanas e não-muçulmanos. O mundo muçulmano deve ser firme e unido na luta global contra o terrorismo. A melhor maneira para a ummah (sociedade islâmica) lidar com o mundo globalizado é tornando-se parte dele".
Vista inicialmente como uma nação fraca no combate ao terror, a Indonésia julgou centenas de militantes vinculados ao terrorismo, entre eles o líder religioso Abu Bakar Bashir, cuja libertação na semana passada foi motivo de protestos dos Estados Unidos e da Austrália.
Jacarta argumenta que Bashir já cumpriu a pena determinada pelos tribunais por sua participação nos preparativos dos ataques que mataram 202 pessoas em Bali em 2002. A ação foi atribuída ao grupo Jemaah Islamiah, ligado a Al Qaeda.
Yudhoyono também reconheceu que o muçulmanos têm enfrentado insultos e comportamento ignorante de outros grupos, mas disse que a resposta deveria ser o desejo por compreensão mútua.
"Também podemos fazer mais para combater a onda de islamofobia que parece estar crescendo. É tão importante dizer aos nossos colegas não-muçulmanos o que queremos que eles entendam quanto garantir que os escutemos".
A conferência foi organizada pelo Nahdlatul Ulama, o maior grupo islâmico da Indonésia, que promove visões moderadas. Mais de 85 por cento da população de 220 milhões de habitantes do país são muçulmanos, e a maioria costuma ter opiniões moderadas.
Apesar disso, a Indonésia tem uma minoria radical que é barulhenta e que vem crescendo em visibilidade, atraindo a cobertura da mídia.
http://br.news.yahoo.com/060620/5/15z1d.html
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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