Videomaker escreveu:Tranquilo Viper !
Logo , entre o EXISTIR e NÃO EXISTIR , não existe diferenca !
E isso é terrivel , terrivel...
Na verdade, existe uma diferença de ordem física bastante clara. A sua existência promove mudanças no estado geral do universo, via interação entre as partículas que te formam e as demais partículas dos demais corpos. Portanto, a sua existência deixa impressões que, apesar de sofrerem deformações com o tempo, não podem ser eliminadas (a não ser que haja algum modo de se aniquilar informação...esse era inclusive um ponto defendido por Hawking até há algum tempo atrás - o que gerou o famoso "Paradoxo da Informação Perdida", que consiste basicamente no fato de que, seja o que for que adentre o Horizonte de Eventos de um Buraco Negro, desde que tenha a mesma massa, irá gerar o mesmo produto final na forma de uma Radiação Hawking, independentemente do que tenha sido originalmente, o que violaria a MQ - sendo que, pelo o que ouvi dizer, recentemente, Hawking voltou atrás em tal ponto, declarando que não há perda de informação em Buracos Negros). Portanto, há sim diferença entre existir ou não. Ao menos para o universo. Já para uma pessoa em particular, considerando que nada exista após a morte, em termos de consciência, ter existido em um tempo pregresso é realmente algo completamente indiferente de nunca ter existido.
Videomaker escreveu:Tal situacão a razão repele , é parte do imaginario , apenas !
Na verdade, as coisas não são tão simples assim. Podemos demonstrar uma série de erros na bíblia que são suficientes para lançar o que ela diz ao descrédito. Contudo, esquecendo o cristianismo, eu poderia simplesmente aventar a hipótese de existir algo análogo ao inferno. Note que caberia a mim provar tal ponto. Mas, como ausência de evidência não se constitui em uma prova da inexistência, não bastaria, do ponto de vista formal, apresentar apenas a falta de fundamentação de tal hipótese para refutá-la. Podemos não levá-la a sério, exatamente por não estar bem fundamentada, mas não se pode dizer que ela é falsa sem uma demonstração formal. Portanto, dizer que "a razão repele" tal ou qual idéia exige uma demonstração de que tal idéia é necessariamente falsa, o que não foi feito em momento algum por aqui.