Religião é Veneno

A idéia do Eterno retorno, ou de sua ausência: peso ou leveza?


Nietzsche propôs, baseado no pensamento clássico grego, a idéia de um eterno retorno. Que cada um de nossos atos voltaria a se repetir uma quantidade infinita e interminável de vezes, exatamente iguais. Da mesma forma, a história humana repetiria-se incasavelmente, como um filme.
Essa idéia é sobremaneira assustadora, tanto que o primeiro ímpeto de todos que a ouvem é negá-la, pois ea nos põe diante de um problema altamente complexo, a prisão que ergueríamos para nós mesmos, na qual estaríamos obrigados a repetir eternamente determinados atos. Se tal idéia for veraz, você já me leu postando no ReV uma quantidade infinita de vezez, e voltará a fazê-lo outro tanto "infinitesimal". Isso é um peso extremo nas nossas costas. Talvez por isso nossa reação mais elementar seja a negação de tal idéia.
Mas... Imaginemos, pelo contrário, que nossa vida é absolutamente única, bem como a vida do nosso povo e que somos livres para mudá-la, por não estarmos presos ao determinismo de um Eterno retorno. Isso seria leveza, no pensamento de Kundera. Mas, será mesmo?
Quanto há de peso ou leveza na idéia de que nossa vida não se repetirá, que somos, absolutamente, responsáveis por nosso destino e pelo fruto de nossas ações?
Nossa! Sinto o mundo a me esmagar...

by Alter-ego

Engraçado você ter a mesma assinatura que o Cathólico. Mas não acredito que possa ser o mesmo, pois o cara não entendia absolutamente nada de Nietzsche.

Realmente, essa é uma idéia um tanto assustadora. Mas não faria diferença, visto que não poderíamos nos lembrar dos fatos já ocorridos. Seria como um outro eu realizando este mesmo ato num fenômeno atemporal.

Quanto a idéia do Bigode, era bem comum na época. O próprio ensino de História trabalhava com um determinismo onde, analisando-se o passado, poderia-se prever o futuro. O próprio conceito grego de Historia era a eterna circularidade.

Abraços!

(ótimo livro, mas, qual música do NdN? Se for o David Bowie eu te mato!)

Samael escreveu:(ótimo livro, mas, qual música do NdN? Se for o David Bowie eu te mato!)

Assassinaram um clássico. Essa "versão" de Starman é simplesmente assintosa, ou mesmo criminosa.

Catholico, és tu? Ainda me lembro do tempo em que sou eu mudava de Nick.

Sobre o tema, acho que o Nietzsche está errado. É paranoia. Isso seria como o Samsara do Budistas. Mas os budistas não foram ao ponto de falar em repetição.

Nada a ver com o Sansara, que é a simples vida diária, onde erramos novamente por novamente não sabermos como agir corretamente...

user f.k.a. Cabeção escreveu:

Samael escreveu:(ótimo livro, mas, qual música do NdN? Se for o David Bowie eu te mato!)

Assassinaram um clássico. Essa "versão" de Starman é simplesmente assintosa, ou mesmo criminosa.

Não sou tão saudosista como você pra odiar a versão, mas que a original dá de mil, isso é verdade.

Claudio Loredo escreveu:ex-Catholico, valeu por ter mudado de nick. Uma vez que você defendia mais a direita do que o catolicismo.

Bons tempos...

Eu perdi algo? Porque insistem em chamar-me de Catholico?

O cara é pirado.

rapha... escreveu:O cara é pirado.

Eu sou... eu sou... a patria que lhe esqueceu, o carrasco que lhe torturou...

Alter-ego escreveu:

rapha... escreveu:O cara é pirado.

Eu sou... eu sou... a patria que lhe esqueceu, o carrasco que lhe torturou...

Fica queto aí, Eduardo Santos.

rapha... escreveu:

Alter-ego escreveu:

rapha... escreveu:O cara é pirado.

Eu sou... eu sou... a patria que lhe esqueceu, o carrasco que lhe torturou...

Fica queto aí, Eduardo Santos.

Tá bom, Chico Coréia!

O Catholico e o Rapha trocaram MSN. O Rapha usava um nick de Chico Coréia. provavelmente, o Cathólico usava este nome no MSN.

Coisa de doido...

aknatom escreveu:Nada a ver com o Sansara, que é a simples vida diária, onde erramos novamente por novamente não sabermos como agir corretamente...

Certo, mas o povo é místico. Sobretudo o tibetano.