Bispos vão decidir caso a caso se excomungam políticos
Enviado: 23 Jun 2006, 12:32
Bispos vão decidir caso a caso se excomungam políticos por aborto
Agência EFE
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Los Angeles, 15 jun (EFE).- As autoridades da Igreja Católica dos Estados Unidos mantiveram hoje sua política de deixar os bispos locais decidirem se vão excomungar os políticos de suas dioceses que se manifestarem a favor do aborto.
A decisão foi anunciada por uma comissão de bispos reunidos numa Conferência Episcopal em Los Angeles.
Segundo o arcebispo de Washington, cardeal Theodore McCarrick, a política já tinha sido aprovada pelos bispos em sua reunião de 2004.
Naquele ano, o aborto foi um dos temas mais discutidos na campanha para as eleições presidenciais.
McCarrick explicou que a avaliação dos bispos locais é insubstituível, porque vai pesar "as vitais relações com as autoridades políticas católicas na sua própria diocese".
O presidente dos EUA, George W. Bush, um republicano protestante e conservador, se opõe ao aborto, à eutanásia e à pesquisa com células-tronco embrionárias humanas. Seu rival na eleição de 2004, o senador democrata John Kerry, é um católico que disse que não se opõe à interrupção voluntária da gravidez.
McCarrick teme que o intenso debate que polarizou a política nos EUA tenha contaminado os católicos e "até a conferência".
A Igreja Católica já vive uma profunda crise provocada principalmente pelas denúncias de abusos sexuais.
Durante a reunião, após um intenso debate, os bispos também aprovaram a redação de um novo texto em inglês para a liturgia da missa. A iniciativa, aprovada por 173 votos a 29, atende a uma sugestão do Vaticano para que a tradução seja mais próxima à versão em Latim, disseram fontes eclesiásticas.
"Sem dúvida, é a medida litúrgica mais importante em muitos anos", avaliou o bispo Donald Trautman, presidente do Comitê Litúrgico. EFE ojl mf
http://br.news.yahoo.com/060616/40/15upr.html
Agência EFE
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Los Angeles, 15 jun (EFE).- As autoridades da Igreja Católica dos Estados Unidos mantiveram hoje sua política de deixar os bispos locais decidirem se vão excomungar os políticos de suas dioceses que se manifestarem a favor do aborto.
A decisão foi anunciada por uma comissão de bispos reunidos numa Conferência Episcopal em Los Angeles.
Segundo o arcebispo de Washington, cardeal Theodore McCarrick, a política já tinha sido aprovada pelos bispos em sua reunião de 2004.
Naquele ano, o aborto foi um dos temas mais discutidos na campanha para as eleições presidenciais.
McCarrick explicou que a avaliação dos bispos locais é insubstituível, porque vai pesar "as vitais relações com as autoridades políticas católicas na sua própria diocese".
O presidente dos EUA, George W. Bush, um republicano protestante e conservador, se opõe ao aborto, à eutanásia e à pesquisa com células-tronco embrionárias humanas. Seu rival na eleição de 2004, o senador democrata John Kerry, é um católico que disse que não se opõe à interrupção voluntária da gravidez.
McCarrick teme que o intenso debate que polarizou a política nos EUA tenha contaminado os católicos e "até a conferência".
A Igreja Católica já vive uma profunda crise provocada principalmente pelas denúncias de abusos sexuais.
Durante a reunião, após um intenso debate, os bispos também aprovaram a redação de um novo texto em inglês para a liturgia da missa. A iniciativa, aprovada por 173 votos a 29, atende a uma sugestão do Vaticano para que a tradução seja mais próxima à versão em Latim, disseram fontes eclesiásticas.
"Sem dúvida, é a medida litúrgica mais importante em muitos anos", avaliou o bispo Donald Trautman, presidente do Comitê Litúrgico. EFE ojl mf
http://br.news.yahoo.com/060616/40/15upr.html