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ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 13:48
por Lúcifer
Como eu já devo ter dito alguns tópicos atrás, a minha irmã é evangélica e precisou entregar um trabalho para a escola dominical. Como eu estava de folga, ela pediu para que digitasse o tal trabalho que ela pegou no livro Espirito Santo descrito pelo Edir Macedo. Reparem na parte em que fala da obrigatoriedade do dizimo e da oferta. Muito interessante.

OS FRUTOS DO ESPIRITO SANTO

O fruto do espírito é algo exigido naturalmente não só por Deus e as demais pessoas, mas sobretudo pelas nossas próprias consciências, que sempre estão com as antenas ligadas para registrar quaisquer falhas. O fruto do Espírito é imperativo na vida de cada seguidor do Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse que seríamos conhecidos pelo fruto:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. João 13.35.
O que significa o fruto do Espírito Santo? Todos nós sabemos que um fruto é o resultado final daquilo que se planta. É muito importante frisar que se alguém pretende colher um determinado fruto. É claro, ninguém pode colher bananas, plantando sementes de laranjas e vice-versa. Todo bom agricultor, antes de plantar, escolhe a boa semente, terra apropriada e o tempo determinado para semear, pois cada semente tem uma época certa para plantar e ser colhida.
A vida cristã também não é muito diferente: há o momento certo da plantação e também da colheita.
No que tange ao fruto do Espírito Santo, ele é a resposta imediata de uma vida convertida ao Senhor Jesus; é o resultado de uma vida em constante comunhão com Deus na Pessoa do Espírito Santo. E o segredo do fruto está justamente em permanecer na árvore; assim também, para que possamos evidenciar o fruto do Espírito em nossas vidas, devemos nos manter ligados ao Senhor Jesus.
Foi por isso que Ele afirmou:
“Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João 15.5.
Por outro lado, o fruto do Espírito não pode em hipótese alguma, ser produzido pelo esforço, ainda que sobrenatural da pessoa; pois nenhum fruto nasce pelo esforço sobrenatural da árvore, pelo contrário, ele nasce naturalmente, porque interiormente corre a vida da árvore no seu ser. Também o cristão autentico manifesta o fruto do Espírito naturalmente, porque dentro dele está o Espírito daquele que ele crê; por isso também, a vida do Senhor Jesus é vivida novamente através dele, pelo fruto que ele dá.
Aliás, este é mais um detalhe da razão porque devemos produzir o fruto do Espírito. O fruto não somente torna evidente a presença de Deus em nossas vidas, mas também manifesta a ressurreição do Senhor Jesus em nós. Podemos entender o que o Senhor Jesus disse:
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos morada”. João 14.23.
Realmente quando o fruto do Espírito é externado através de cada um de nós, então temos o próprio Jesus andando com nossos sapatos, vestindo a nossa roupa, falando, ouvindo, vendo, brilhando através de nós por onde formos.Isto é o Cristianismo verdadeiro, retrato autêntico da igreja primitiva, e a imagem e semelhança de Deus resgatada novamente pela fé.
O apóstolo Paulo não era leigo no conhecimento para desconsiderar que os nove fruto do Espírito são, na realidade apenas um.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas cousas não há lei”. Gálatas 5.22.23.

AMOR


O mundo não sabe o que é amar, muito menos o que significa o amor, razão pela qual temos presenciado tanta miséria, fome, guerras e toda a sorte de destruição e caos por todo os quatro cantos da Terra. O amor que este mundo tem cultuado é o apego ao dinheiro, a pessoas, coisas e a si próprio.
Deus é amor, para que possamos entender o real sentido do amor, é imprescindível que venhamos conhecer a Deus; e para isso a primeira coisa a fazer é aceitar a Deus a sua máxima expressão de amor para conosco, ou seja, o Seu Filho Jesus, é maravilhoso o amor de Deus, porque, para que possamos conhece-lo, somos logo convidados a participar dele, através do Senhor Jesus, quando ele sugere:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16.
Verificamos que o amor puro e verdadeiro começa com uma dádiva, exatamente o oposto do amor deste mundo, que está mais interessado em receber do que dar, conforme diz em I Coríntios 13.1-8,13.
Quando alguém ama, segundo o fruto do Espírito, então tem paciência para com a pessoa, pois tudo suporta, porque sabe que o seu amor é forte e que após enfrentar todas as barreiras, permanecerá porque jamais acaba.
Temos vários segmentos do amor que são:
O amor próprio: é aquela atenção em demasia da pessoa consigo mesma, devendo ser vigiado para que não destrua a própria pessoa, conforme diz em Atos 12.21.23.
O amor do homem para com o seu semelhante: é o amor que faz parte da vida do cristão, a ponto de muitas vezes perder a própria vida em favor do seu semelhante, como fez o Senhor Jesus. Quando amamos o nosso semelhante, esquecemos de nós mesmos e isto valoriza a nossa estada aqui na Terra. Glorificar a Deus é importante, porque amar é dar e quando fazemos isto, estamos agindo de acordo com o caráter divino.
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. João 13.35.
“Mais aventurado é dar que receber”.Atos 20.35.
O Senhor afirma com absoluta clareza, para que ninguém tenha qualquer dúvida, quando diz:
“ Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia , entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo.
“ 2 Coríntios 6.14.15”.
Isto quer dizer que na verdade o Espírito Santo nos adverte para que venhamos a contrair matrimônio com alguém da mesma fé, e é exatamente com o intuito de impedir que sejamos levados pela ventania do amor próprio irreal e irregular que tanto impera neste mundo diabólico.
O amor de Deus
O amor de Deus quando colocado em nossas vidas naturalmente cria- se condições necessárias e suficientes para que possamos habitar na Terra em condições semelhantes a de Adão e Eva no Jardim do Éden. E o que vem ser o Reino de Deus senão o Jardim do Éden do passado?.
Muitas vezes exigimos de Deus o Seu poder em nossas vidas, queremos ver os milagres maravilhosos do passado se repetindo no presente, porque acreditamos nele e em Sua Palavra, porém esquecemos muitas vezes também que, para isso acontecer, devemos ter nossos corações, completamente em suas mãos, e isso nem sempre acontece infelizmente...
Conforme estava escrito:
“ Porque quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a Terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujos corações é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti”. 2 Crônicas 16.9.
Os fariseus experimentaram ao Senhor Jesus perguntando qual era o grande mandamento na lei de Deus e o Senhor respondeu:
“ Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. Mateus 22.37.
Além do mais,o próprio Senhor disse:
“ Portanto diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade, dissera eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal cousa, porque aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desmerecidos”. 1 Samuel 2.30.

O amor de Deus que é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo nos dá condições de amar ao Senhor de fato e de verdade e, conseqüentemente, sermos um povo diferente, uma nação santa, um só rebanho de um só pastor.... O Reino de Deus só pode existir na base do profundo e puro amor, o profundo e puro amor só pode brotar naqueles que amam a Deus sobre todas as coisas, só se pode amar a Deus sobre todas as coisas se possuir o Espírito de Deus dentro do coração e, finalmente, só se pode possuir o Espírito Santo dentro de nosso coração, quando se considera Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador Pessoal de nossas vidas.


ALEGRIA

Quando se pensa em alegria, a nossa mente nos leva logo a pensar nas muitas risadas e gargalhadas nascidas através de fatos alegres de nossas vidas, entretanto, a alegria como fruto de Deus em nós significa um estado permanente de graça diante do Senhor, uma satisfação constante pela certeza de que todas as coisas referentes a nós estão absolutamente nas mãos de Deus e por isso há aquela segurança. Isto não significa que o nosso íntimo venha a se alterar ou se esvaziar daquele prazer real de satisfação, uma vez que isso se revela dentro de nós permanentemente pela presença do Espírito Santo.
E ai está o grande valor da nossa fé, que mesmo sem ver a Deus, cremos nele de todo o nosso coração. Além disso, a alegria daqueles que estão ligados a Deus pela fé no nosso Senhor Jesus Cristo, é a resposta da Salvação, tal como disse o Senhor Jesus quando os discípulos voltaram alegres por terem expulsos muitos demônios..... E o Senhor acrescentou:
“Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vós submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus”. Lucas 10.20.

Esta alegria é imensurável e inexplicável, porém, somente aqueles que tiveram a experiência do novo nascimento podem entender o que ela significa.


PAZ

A paz tem sido uma das coisas mais desejadas entre as pessoas, visto que ela é insubstituível e essencial a vida; o dinheiro, o sucesso, o poder e todo o resto, jamais poderão prover a paz, porque ela é individual assim como o amor, a alegria e todos os demais frutos do Espírito.
Ainda que todo o potencial atômico e todas as armas fossem banidas da face da terra e todos os povos se entendessem perfeitamente, ainda assim, não haveria a paz que o ser humano necessita e almeja, porque ela não é uma simples situação de bem estar entre as pessoas, mas uma profunda tranqüilidade na alma, e esta só é possível quando Deus na Pessoa de seu Filho Jesus Cristo, pelo seu Santo Espírito, passa a reinar dentro da alma.
“Justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Romanos 5.1.

As bênçãos de Deus dependessem das nossas boas obras, então qual seria o futuro do ladrão na cruz do Calvário, uma vez que ele só fez obras más? Bem, o fato é que a paz vem através de uma consciência pura diante de si mesmo e sobretudo diante de Deus, pela fé no sacrifício do Senhor Jesus. Se não conseguimos ter paz com Deus, também não a teremos conosco, porque ela vem de Deus pelo Espírito Santo.

OS DOIS TIPOS DE PAZ

A paz que vem do Senhor e a que vem do mundo. A primeira atinge o nosso exterior. É interessante observar que tudo o que atinge o nosso interior é durável e permanente, pois cria dentro de nós um mundo totalmente particular e independente; isto é maravilhoso, porque não ficamos na dependência de terceiros para que possamos atingir, no caso, a paz real.

No entanto, ao sermos atingidos no nosso exterior, ou seja, quando as coisas são apenas superficiais então não há consistência, como é no caso da paz que este mundo oferece. Esta paz está subordinada ao semelhante que, por conseguinte, também está na dependência de outrem…

Assim, ela se torna inviável. Por exemplo: é possível alguém manter-se em paz com o seu vizinho, devido a sua educação, inteligência e uma série de outros predicados; entretanto, nem sempre é possível aquele vizinho corresponder àquela conduta e então cria mexericos a respeito dos outros.

O Senhor Jesus sabia muito bem a respeito da inviabilidade da paz neste mundo e por isso mesmo foi logo avisando aos Seus discípulos que certamente esperavam paz dizendo:

“Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão. Porque, daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.” Lucas 12.51,52

O rei Davi, na sua oração disse: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro.” Salmo 4.8

Em outra ocasião ele afirmou: “O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa com paz ao seu povo.” Salmo 29.11

Você pode estar muito bem dentro destes parâmetros de vida, se, tão somente, abrir a sua alma e derrama-la diante do Senhor Jesus, através´s de uma oração sincera, o Espírito Santo se incumbirá de fazer o resto na sua vida. Portanto, não perca tempo, faça-o agora! A paz que você vem desejando há muito tempo transbordará do seu interior e inundará aqueles que estiverem ao seu lado.

LONGANIMIDADE

Esta é uma qualidade genuinamente cristã, pois ninguém há que se possa evidenciar um caráter longânimo se não estiver absolutamente envolvido pelo Espírito do Senhor Jesus, porque ser longânimo significa ser paciente para suportar ofensas.

A longanimidade como todos os demais frutos do Espírito Santo , tem sido de extrema importância, principalmente para quem tem o grande desejo de fazer outras pessoas conhecerem o Senhor Jesus como Salvador.

É exatamente neste tipo de cristão que se faz mais necessária a observância deste fruto, porque assim como o Senhor foi experimentado e provado pelo fogo dos que O odiavam, tentando faze-lo reagir no mesmo nível de agressividade que recebia e assim mostrar a Sua vulnerabilidade, da mesma forma o fazem com aqueles, que pelo amor, se esforçam por ganha-los para a vida eterna.

Aí está o verdadeiro sentido da longanimidade; pois enquanto o mundo se esmera , se empenha e luta com todas as suas forças para nos destruir , nós nos esmeramos e lutamos com toas as nossas forças para salvá-lo…

Foi assim na cruz do Calvário, enquanto os homens criavam meios de faze-Lo sofrer cada vez mais, ferindo-O através dos cravos nas mãos e nos pés, quer ca cabeça com uma coroa de espinhos e pela sede, o Senhor orava por eles dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23.34.

Somente pela fé e pelo amor ao Senhor Jesus, o cristão é capaz de suportar todo e qualquer tipo de injustiça e ainda assim permanecer firme e longânimo.

BENIGNIDADE

A benignidade é outra expressão de profundo amor cristão, pois ela se caracteriza pela flexibilidade de tratamento gentil e cordato para com todo o tipo de pessoas, quer sejam cristãs ou não. Muitas vezes, o novo convertido se fecha exageradamente diante dos nãos-cristãos, impedindo-os de verem a benignidade de Deus, através de sua própria vida. Ora, “os frutos” do Espírito são o caráter de Deus, que devem ser visíveis aqueles que nada tem a ver com o Senhor Jesus Cristo, a fim de que eles possam ver a Deus através de nós. A benignidade reflete uma educação cristã apurada que glorifica a Deus.

O Senhor Jesus, através da comunhão com o seu povo na igreja, quando, então, podemos ver todos as diferentes formas de amor, através dos frutos do Espírito Santo, se manifestando em cada um. Entretanto, não podemos esquecer que esta mesma situação deve ser transmitida por onde formos, porque o Senhor Jesus disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5.16

Isto significa que Deus é glorificado pelas boas obras, não de caridade apenas; mas, muito mais, pelos frutos do Espírito que fluem do Seu povo.

BONDADE

A bondade é mais uma forma de amor e em muito se assemelha a benignidade. É tolerante e não mede sacrifícios para ajudar e fazer valer a força do amor com o seu semelhante, não importando a sua raça, religião, sexo, idade, etc.

Podemos ver que este fruto é possível praticar não somente pelos cristãos, mas também por qualquer pessoa que nada tem a ver com o Senhor Jesus. Ora, se esta modalidade de amor é possível para aqueles que não provaram o dom do Espírito Santo, quanto mais para os que tiveram uma experiência pessoal com Deus: deve ser uma obrigação?

Aquele que é bom nunca olha somente para si mesmo; senão na direção do outro, querendo ajuda-lo. Ainda que seja afligido, quem é bom continuará olhando sempre na direção do outro, do aflito, com o intuito de proporcionar-lhe o bem.

FIDELIDADE

É muito interessante cada particularidade da expressão do amor, porque podemos notar que em cada “fruto” que foi explanado até aqui vai completando o anterior, como se fosse fechando um círculo. Cada um na dependência do outro, e todos expressando somente um, que é o amor.

Não há amor sem que haja fidelidade, assim como não há fidelidade senão há amor, tendo em vista que a fidelidade faz parte do caráter leal do amor, razão pela qual a fidelidade é o amor em exercício.

O Espírito Santo tem permitido que passemos por tribulações mil, a fim de provar a nossa fidelidade para com o nosso Senhor Jesus. Um exemplo disso é exatamente com respeito aos dízimos e ofertas; pois, sabemos que os dízimos significam a fidelidade para com o senhor. É claro, que Deus não precisa dos dízimos, pois não come, não bebe, não paga aluguéis, etc. Ele não precisa manusear dinheiro ou coisa parecida, porque é Espírito; porem, quando alguém se propõe a obedecer a Sua Palavra e pagar os dízimos, está nada mais, nada menos do que reconhecendo Jesus como o Senhor de todas as suas coisas, isto é, que o Senhor lhe deu o que tem, e que por causa disto Lhe é devolvido a décima parte para o desenvolvimento da Sua obra ou do Seu Reino aqui na Terra. Isto é fidelidade a Deus!

No que tange às ofertas, há uma grande diferença em relação aos dízimos, porque os dízimos expressam a fidelidade, as ofertas expressam o amor a Deus, porque não há obrigatoriedade; a pessoa dá oferta de acordo com o amor que tem para com deus e à Sua obra, espontaneamente. Mas aí surge uma pergunta: não são a fidelidade e o amor inseparáveis, como pode haver então separação das ofertas e dízimos, se cada um expressa simultaneamente o amor e a fidelidade?

É fácil compreender este assunto, quando se exemplifica: muitas vezes, o cristão se torna legalista, isto é, procura obedecer à risca, o que está escrito, sem no entanto se envolver espiritualmente ou colocar o coração no que faz para o Seu Senhor. É o caso daquele que paga os dízimos com absoluta fidelidade e exatamente aquilo que representa os dez por cento do salário-bruto; com esta atitude, ele declara o seu amor e fidelidade para com deus, “Porque está escrito, e deve obedecer.” Entretanto, porque ele cumpriu com o seu “dever” biblicamente, omite as ofertas, ou quando muito, contribui com alguma oferta que não lhe fará nenhuma falta, apenas “porque o pastor pede ou a sacola passa”.

Na realidade, esta atitude, embora pareça correta diante da igreja e do pastor, ela distorce o espírito de amor, porque quando pagamos os dízimo, devemos fazê-lo cônscios de que amamos a Deus e a Sua criatura, e queremos vê-la salva o mais rápido possível, assim com um dia o fomos; daí, a fidelidade nos dízimos se torna um prazer em contribuir para o engrandecimento do Reino de Deus aqui no mundo. Quando somamos aos dízimos às ofertas, então o nosso amor é paixão pelas almas perdidas se tornam uma obsessão!

O Espírito Santo tem visto e assistido a fidelidade de cada um de nós, especialmente quando “as coisas não vão como esperamos”. Porque é muito fácil demonstrar a fidelidade enquanto tudo vai bem, porém, quando o céu está escuro e a tempestade começa a desabar , quando todas as portas se fecham e ninguém procura estender a mão num gesto de solidariedade e somente o desespero é companhia. Então a nossa fidelidade é provada e provocada. Porque, ser fiel dentro da igreja não é nada, é fora dela que o caráter fiel é provado.

“Os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”, e “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantando e salva os de espírito oprimido”. Salmos 34.15, 18.

MANSIDÃO

Os homens lutam, brigam e se matam pela posse de um pedacinho de terra, mas o Senhor Jesus afirmou que somente os mansos herdarão a terra. Por que? Porque no Reino de Deus as leis diferem completamente do reino deste mundo, o que significa que há promessas e mais promessas de bênçãos para aqueles que, submetidos as leis do Espírito Santo, acreditam que tudo neste mundo está debaixo do controle total de Deus. Não é por força e nem por violência que haveremos de tomar posse daquilo que já nos pertence, e sim pela fé no Senhor Jesus Cristo; através da nossa total e completa submissão ao Senhor, andando em acordo com Ele, conforme a Sua Santa Palavra.

A mansidão revela uma brandura de gênio e índole, que é o resultado da verdadeira humildade, humildade esta, do reconhecimento do valor alheio somado à recusa de nos considerarmos melhores que o nosso semelhante. Assim era o caráter de Moisés, e talvez, devido ao seu excelente gênio manso, tenha Deus o escolhido para tornar-se libertador , estadista, historiador, poeta, moralista e legislador do povo de Israel.

E a despeito de possuir mansidão, veio a ser um dos maiores lideres do Antigo Testamento, a ponto de formar, de uma raça absolutamente escrava e sob as maiores dificuldades, uma nação agressiva e poderosa que alterou completamente o curso da humanidade.

A mansidão deve ser exercida juntamente com o amor, principalmente no sentido de admoestar aquele que se encontra em pecado. O que exerce qualquer tipo de autoridade, jamais deve esquecer deste fruto, pois ele é primordial para a disciplina.

“Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas poder. Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão?” 1 Coríntios 4.20, 21.

Para a igreja em Éfeso, aproveitando-se da sua própria experiência, ele escreveu: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” Efésios 4.1, 2.

Aos colossenses, sabedor de alguns problemas existentes na igreja, não poupou palavras exortando que acabassem com as contendas, principalmente pela prática do espírito de mansidão:

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de termos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.” Colossenses 3.12,13.

DOMÍNIO PRÓPRIO

Para se ter uma idéia da grandeza desta qualidade, basta analisar o que o Espírito santo falou através de Salomão:

“Melhor é o langânimo do que o do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade.” Provérbios 16.32.

“Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio.” Provérbios 25.28

De fato, o que adianta apresentarmos uma fé inabalável, capaz de transportar montanhas, ressuscitar mortos, curar enfermos, expelir demônios, se não conseguimos controlar os impulsos da nossa vontade carnal?

Porque, na realidade, o seguidor do senhor Jesus Cristo vive em constante conflito contra as hostes espirituais do mal, a sua luta não é contra a carne e sangue, mas:

“Contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal…” Efésios 6.12.

O cristão precisa estar com a sua consciência lavada e purificada de todo e qualquer sentimento do mal, a fim de estar apto espiritualmente para lutar e vencer, pela fé no Senhor Jesus.

Se, no entanto, a sua “carne”, ou seja, as suas concupiscências, seus desejos carnais são incontroláveis, então, como poderá usar a armadura de Deus para alcançar o sucesso? É aí que se faz necessário o domínio próprio. A palavra de Deus nos exorta, dizendo:

“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Gálatas 5.16, 17.

Nós, os cristãos, vivemos num mundo profundamente hostil, porque pertencemos ao Reino de Deus e habitamos no reino do diabo; conseqüentemente, há uma verdadeira batalha entre aqueles que pertencem à luz os que são possuídos pelas trevas. Então, o que tem acontecido? Os não-cristãos, isto é, aqueles que são possuídos pelas trevas e, por isso mesmo guiados por elas, sempre articulam provocações no intuito de reagirmos, segundo a nossa carne, para que eles possam provar a si mesmos e acima de tudo a nós que, no fundo, somos todos iguais e pertencemos ao mesmo mundo, e que não adianta nada a nossa fé.

Infelizmente, algumas vezes eles têm conseguido sucesso, exatamente porque tem havido por parte de muitos de nós, cristãos, omissão ao domínio próprio. O Senhor Jesus nos adverte de que:

“Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” Mateus 5.20.

Daí, é imperiosa a necessidade de se manter um domínio próprio, mesmo diante de todas as provocações, a fim de que pela nossa conduta exemplar as pessoas possam ver o senhor através de nós. Assim também evitamos descer ao nível daqueles que se encontram nas trevas.

A graça do domínio próprio não é menos importante do que as demais, pois, ela dá um sentido genuinamente cristão, um autocontrole de si mesmo, ante os impulsos da carne que nos conduz à morte. Todo cristão precisa de uma temperança, de uma autodisciplina para representar o Seu Senhor aqui neste mundo:

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas cousas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas cousas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai com diligencia cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.”
2 Pedro 1.5-11.

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 13:52
por Aurelio Moraes
LÚCIFER, DEIXA DE SER RETARDADO!
VOCÊ POSTOU ISSO 4 VEZES! APAGUE OS TÓPICOS REPETIDOS!

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 13:55
por Lúcifer
Probelmas em meu sistema. Caiu o sistema e não deu pra ver que já tinha sido postado. Peraí.

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 13:56
por Aurelio Moraes
CARALHO, POSTOU DE NOVO?
FICOU LOUCO?! :emoticon2:

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 14:01
por Lúcifer
Já apaguei. Já apaguei.
Como disse, problemas no sistema.

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 14:02
por Aurelio Moraes
aliás, quanta porcaria crente hein? :emoticon2:

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 14:05
por Lúcifer
Reparou na desculpa para se pedir o dízimo e as ofertas?
Essa parte eu achei particularmente enojante.

Re: Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 14:48
por Mussolim Bucetê
Lúcifer escreveu:Reparou na desculpa para se pedir o dízimo e as ofertas?
Essa parte eu achei particularmente enojante.


E se não bastasse..

“A Universal elegeu quatro federais no Rio de Janeiro, em São Paulo três e na Bahia, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, um em cada Estado. Elegeram seis deputados estaduais no Rio e quatro em São Paulo”.(em 1998)

O pior problema é no setor político, pois esse sim é preocupante.

Re.: ESPIRITO SANTO - by Edir Macedo

Enviado: 30 Jun 2006, 14:52
por Mussolim Bucetê