Mais contradições da neurologia espírita
Enviado: 02 Jul 2006, 10:38
Os espíritas vêem o cérebro como um receptáculo material para a expressão do espírito. Gostam muito de fazer a analogia da dualidade hardware/software; se o processamento não estiver óptimo, o software que para eles é a mente não irá rodar bem.
As mentes causariam impulsos elétricos e cascatas neuroquímicas e não o contrário.
Os espíritos então usariam os módulos especializados cerebrais para se expressar materialmente. Se esses módulos especializados não estiverem operantes, então os espíritos não poderão se expressar por completo.
Então um indivíduo com lesões no sistema límbico terá um espírito recluso que não poderá se manifestar emocionalmente em situações sociais da forma como poderia, parte do potencial do espírito não seria utilizada. Só partes do espírito cujo correlato cerebral estiver funcionando normalmente.
Até aqui, a neurologia espírita funcionaria como uma espécie de epifenomenalismo invertido. Entretanto, os espíritas permitem que o espírito sofra mudança de personalidade.
Para existir mudança de personalidade nesse "modelo", os espíritas precisam admitir que estímulos externos podem provocar alterações na estrutura do espírito, seja lá qual for. Medicamentos anti-depressivos trabalham em uma família ainda restrita de neurotransmissores e possuem efeitos clínicos de reduzir angústia, ansiedade e outros comportamentos; em outras palavras, eles estão sim mudando a personalidade do indivíduo.
Então aquela dicotomia cérebro/mente está falsa e deve permitir que o cérebro cause a mente também.
Nesse caso, pergunto; que tipo de estímulos externos podem alterar o espírito? Por que uma lesão cerebral severa não possui efeito no espírito?
As mentes causariam impulsos elétricos e cascatas neuroquímicas e não o contrário.
Os espíritos então usariam os módulos especializados cerebrais para se expressar materialmente. Se esses módulos especializados não estiverem operantes, então os espíritos não poderão se expressar por completo.
Então um indivíduo com lesões no sistema límbico terá um espírito recluso que não poderá se manifestar emocionalmente em situações sociais da forma como poderia, parte do potencial do espírito não seria utilizada. Só partes do espírito cujo correlato cerebral estiver funcionando normalmente.
Até aqui, a neurologia espírita funcionaria como uma espécie de epifenomenalismo invertido. Entretanto, os espíritas permitem que o espírito sofra mudança de personalidade.
Para existir mudança de personalidade nesse "modelo", os espíritas precisam admitir que estímulos externos podem provocar alterações na estrutura do espírito, seja lá qual for. Medicamentos anti-depressivos trabalham em uma família ainda restrita de neurotransmissores e possuem efeitos clínicos de reduzir angústia, ansiedade e outros comportamentos; em outras palavras, eles estão sim mudando a personalidade do indivíduo.
Então aquela dicotomia cérebro/mente está falsa e deve permitir que o cérebro cause a mente também.
Nesse caso, pergunto; que tipo de estímulos externos podem alterar o espírito? Por que uma lesão cerebral severa não possui efeito no espírito?