Religião é Veneno

No Anime "Spirited Away" de Myazaki, a Bruxa, que governa a estância termal dos Deuses, rouba o nome das pessoas para as escravizar.

É isso que a internet faz? Quando temos um Nick... encarnamos alguma coisa diferente? Esquecemo-nos de quem somos por breves instantes?

No início pode ser possível sim, mas deve ser um trabalho picasfúrdio manter um personalidade alternativa...

Miguel escreveu:No Anime "Spirited Away" de Myazaki, a Bruxa, que governa a estância termal dos Deuses, rouba o nome das pessoas para as escravizar.

É isso que a internet faz? Quando temos um Nick... encarnamos alguma coisa diferente? Esquecemo-nos de quem somos por breves instantes?

Talvez. Pode ser tb a projeção de partes de nossa personalidade que geralmente não assumimos na vida não- virtual.

heilel ben-shachar escreveu:No início pode ser possível sim, mas deve ser um trabalho picasfúrdio manter um personalidade alternativa...

Se for uma personalidade totalmente alienígena ao indivíduo acho que o gasto é imenso, se não acho que ele se liberta sob a proteção de um nick.

Eu sou William Dembski.

Eu tento ser brilhante como Lúcifer.

Não nos esquecemos de quem somos, apenas desempenhamos um papel, como atores.
Não é diferente de jogar RPG.
Ou, como disse a Anna, revelamos ao mundo uma parte de nós que estava escondida. Neste caso, em vez de nick a palavra certa seria heterônimo.
Isto é diferente de criarmos uma personalidade inexistente e lhe darmos um nome inventado.

Miguel, você é naturalmente "Miguel"? Você é, de maneira imanente, um "lusitano"? O que nós somos?

Mesmo na vida real, representamos papéis. Somos atores naturais.

A internet é apenas mais um veículo.

heilel ben-shachar escreveu:Eu tento ser brilhante como Lúcifer.

E eu tô mandando tudo que me enche o saco se fú...

Samael escreveu:Miguel, você é naturalmente "Miguel"? Você é, de maneira imanente, um "lusitano"? O que nós somos?

Mesmo na vida real, representamos papéis. Somos atores naturais.

A internet é apenas mais um veículo.

Ooops. Terei caído no essencialismo? No entanto, a verdade é que muitas vezes fazemos um papel que de outro modo, em circunstâncias sociais normais, não fariamos. Podemos, por exemplo, ser muito cools, ou machões na net... e quando estamos num contexto social normal... somos nerds, lerdos e nada corajosos. Penso que aquilo que somos se manifesta verdadeiramente sobre pressão de olhos que nos observam.

Não estou a criticar ninguém aqui. É só uma reflexão... não levem a mal.

Eu sou o Pug, personagem com momentos delicados...

Eu confesso que não tenho medo de chamar nomes feios ao ENCOSTO, na net. Mas não o faria na cara dele... porque ele tem 1.90m.

O Videomaker também tem ar de fortão. Não o insultaria olhos nos olhos.

Miguel escreveu:

Samael escreveu:Miguel, você é naturalmente "Miguel"? Você é, de maneira imanente, um "lusitano"? O que nós somos?

Mesmo na vida real, representamos papéis. Somos atores naturais.

A internet é apenas mais um veículo.

Ooops. Terei caído no essencialismo? No entanto, a verdade é que muitas vezes fazemos um papel que de outro modo, em circunstâncias sociais normais, não fariamos. Podemos, por exemplo, ser muito cools, ou machões na net... e quando estamos num contexto social normal... somos nerds, lerdos e nada corajosos. Penso que aquilo que somos se manifesta verdadeiramente sobre pressão de olhos que nos observam.

Concordo, mas existem "circunstâncias sociais normais"? Para mim não. Cada situação é uma situação nova. E cada situação exige posturas novas, maneiras de lidar. Daí surgem arrependimentos ou satisfações. Se agimos de acordo com nossa moral, o que consideramos correto naquele momento, ficamos felizes. Se nos decepcionamos conosco, agimos utilitariamente (caso não sejamos utilitaristas moralmente), ficaremos mal com nossas próprias ações.

Eu interpreto vários "Rodrigos" diariamente.

E, inclusive, até uns diferentes "Samaéis" por aqui...

Talvez sim.
Eu na internet sou outra pessoa, falando diferente e de coisas que não falaria ao vivo.

Se me vissem não iriam reconhecer.

Assunto interessante esse.

Samael escreveu:Mesmo na vida real, representamos papéis. Somos atores naturais.

"Pessoa" vem do etrusco "persona", que significa "máscara".
Nós não somos uma pessoa, usamos uma pessoa. Ou várias.

Eu sou Steve Rogers, estou aqui para combater a praga totalitária que cada vez mais se infiltra em todos os âmbitos de nossa sociedade brasileira. Meu dever é impedir que os vermelhos tenham sucesso em sua tarefa nefasta.

Ótimo filme.

Sou fã confesso de Hayao Miyazaki.

Adoro todos os filmes dele, desde o inocente Tonari No Totoro até o político Mononoke Hime.

Esse cara é um gênio.

Na internet procuro ser a mesma pessoa que sou no ambiente social, mas é inevitável que na internet as pessoas digam algumas coisinhas a mais do que diriam no convivio social.

E eu tô mandando tudo que me enche o saco se fú...

Colar uma fita adesiva na tecla "foda-se" é uma solução e tanto para lidar com os absurdos existenciais. Mais eficiente que religião, na minha opinião, é claro.

Eu acredito mais em preservação da privacidade... pelo menos este é o fator preponderante que assumi quando escolhi um nick ao invés de adotar meu verdadeiro nome.

heilel ben-shachar escreveu:

E eu tô mandando tudo que me enche o saco se fú...

Colar uma fita adesiva na tecla "foda-se" é uma solução e tanto para lidar com os absurdos existenciais. Mais eficiente que religião, na minha opinião, é claro.

[/b]Aqui no RV eu acho mais eficiente mandar iteralmente com meu avatar. [/b]

Capitão América escreveu:Eu sou Steve Rogers, estou aqui para combater a praga totalitária que cada vez mais se infiltra em todos os âmbitos de nossa sociedade brasileira. Meu dever é impedir que os vermelhos tenham sucesso em sua tarefa nefasta.

Que maravilha, campeão!

Fernando Silva escreveu:

Samael escreveu:Mesmo na vida real, representamos papéis. Somos atores naturais.

"Pessoa" vem do etrusco "persona", que significa "máscara".
Nós não somos uma pessoa, usamos uma pessoa. Ou várias.

Exatamente.

Capitão América escreveu:Eu sou Steve Rogers, estou aqui para combater a praga totalitária que cada vez mais se infiltra em todos os âmbitos de nossa sociedade brasileira. Meu dever é impedir que os vermelhos tenham sucesso em sua tarefa nefasta.

Eu sou Pol Pot e estou aqui unicamente pra realizar uma bela "Revolução Agrária". Também quero queimar uns imperialistas yankees.