Os Estados Unidos são uma nação cristã?
Enviado: 04 Jul 2006, 15:05
Os Estados Unidos são uma nação cristã?
Dan Barker
A constituição norte-americana é um documento secular.1 Ela começa com "Nós as Pessoas", e não faz menção das palavras "Deus" ou "Cristianismo". As referências religiosas são apenas exclusitivas, tais como, "nenhum teste reliogioso deverá ser aplicado como condição de qualificação para organizações ou verificação de ordem pública" (Artigo VI), e "O Congresso não deverá aprovar lei estabelecendo religião, ou proibindo o livre exercício de nenhuma delas" (Primeira Emenda).4 O juramento presidencial, o único detalhado na Constituição, não contém a frase "ajude-me Deus" ou qualquer determinação de juramento sobre a bíblia (Artigo II, Seç. 1, Cláusula 8 ). Se somos uma nação Cristã, por quê nossa Constituição assim não estabelece?
Em 1797, os Estados Unidos estabeleceram um tratado com Tripoli, declarando que "o governo dos Estados Unidos não é, sob qualquer interpretação, baseado na religião cristã". Esta garantia ao Islamismo foi escrita durante a presidência de Washington, e aprovada pelo Senado no governo de John Adams.
A Primeira Emenda na constituição norte-americana:
"O Congresso não deverá aprovar lei estabelecendo religião, ou proibindo o livre exercício de nenhuma delas"
E a Declaração da Independência?
Nós não somos governados pela Declaração da Independência. O propósito da Declaração era dissolver grupos políticos, e não estabelecer uma nação religiosa. Sua autoridade foi baseada no conceito que "governos são instituidos entre homens, recebendo poderes através do consentimento dos governados", o que é contrário ao conceito biblíco de poder exercido por uma autoridade divina. A base são as leis, impostos, representação, guerra, imigração, e assim por diante, nunca discutindo religião.
As citações "Natureza de Deus", "Criador", e "Providência Divina" na Declaração não endoçam o Cristianismo. Thomas Jefferson, o autor, era Teísta, porém contra o Cristianismo Ortodoxo e o sobrenatural.
E os Peregrinos e Puritanos?
A primeira colônia com europeus de língua inglesa foi Jamestown, fundada em 1609 para comércio, e não liberdade religiosa. Menos da metade dos passageiros do "102 Mayflower", em 1620, eram "Peregrinos" procurando liberdade religiosa. Os Estados Unidos da América secular foi formado cerca de 150 anos mais tarde. Se a tradição requer que nós entendamos os objetivos dos primeiros colonizadores, por que não adotar o politeismo e crenças naturais dos americanos nativos, os verdadeiros fundadores do continente à cerca de pelo menos 12.000 anos antes?
A maioria dos governos coloniais excluíram e perseguiam aqueles considerados como tendo fé "errada". Os criadores da nossa Constituição em 1787 não queriam intolerância religiosa e portanto derramamento de sangue, sabiamente estabelecendo o primeiro governo na história que separava Estado da Igreja.
As palavras "separação da Igreja e estado" aparecem na Constituição?
A frase "uma parede separando Igreja e Estado", foi utilizada pelo presidente Thomas Jefferson em uma carta escrita cuidadosamente aos Batistas de Danbury em 1802, quando eles pediram ao Presidente explicar a Primeira Emenda. A Corte Suprema, e cortes inferiores, tem usado a frase de Thomas Jefferson repetitivamente em decisões críticas no tocante à religião. As palavras "separação da igreja e estado" não aparecem exatamente na Constituição; o mesmo ocorrendo com "separação de poderes", "comércio entre estados", "direito à privacidade", e outras frases já estabelecidas que definem princípios constitucionais.
A que significa "separação da igreja e estado"?
Na explicação dada aos batistas de Danbury, Thomas Jefferson disse "a legitimidade de poderes de um governo diz respeito apenas à ações, e não opiniões." Opiniões pessoais religiosas são apenas isto : pessoais. Nosso governo não tem o direito de promulgar religiões ou interferir com crenças particulares.
A Suprema Corte estabeleceu o "Lemon Test" (Lemon versus Kurtzman, 1971) à fim de determinar se uma lei cumpre as claúsulas religiosas da Primeira Emenda, à saber:
Uma lei deve ter um propósito secular
Seu efeito primário deve ao mesmo tempo não avançar ou inibir religiões
Deve evitar excessivo enlace entre igreja e estado
A separação entre igreja e estado é um princípio norte-americano maravilhoso suportado não apenas pelas minorias, como judeus, muçulmanos, e céticos, mas também aplaudida pela maioria das igrejas protestantes que reconhecem tal princípio como razão para que a religião se propagasse nesta nação. Ele mantém as maioriaa incapazes de pressionarem as minorias.
E a regra da maioria?
Os Estados Unidos são uma nação sob uma constituição. Embora a constituição estabeleça uma representatividade democrática, a mesma foi emendada com a Declaração dos Direitos em 1791 à fim de sustentar direitos individuais e das minorias. Nos itens relacionadas à Constituição não existe a regra da maioria. Por exemplo, quando a maioria votou para que a segregação aos negros fosse estabelecida, tal decisão foi declarada ilegal. A maioria não tem o direito de tiranizar a minoria no que se refere a raça, sexo ou religião.
A promoção da religião pelo governo não é apenas não-americano mas também um ato rude. Assim que uma figura pública utiliza a máquina do governo para promover uma religião, alguém será ofendido. A melhor política é a da neutralidade.
A remoção da religião dos lugares públicos não é um ato hostil à religião?
Ninguém está proibido de praticar sua crença nos Estados Unidos. Igrejas e templos que não pagam impostos proliferam em todo o país. O estado não interfere nas crenças particulares e suas respectivas práticas, a não ser que as mesmas coloquem em risco saúde e a vida. Nosso governo representa todas as pessoas, suportado por dólares provenientes de uma pluralidade religiosa e não-reliogiosa daqueles que pagam seus impostos.
Alguns países, como União Soviética2, expressam hostilidade religiosa. Outros, como Irã ("uma nação sob Deus) fundiram religião e estado. Os Estados Unidos, sabiamente, adotou uma posição intermediária, ou seja, nem a favor ou contra religião. Neutralidade não ofende ninguém, e protege à todos.
A Primeira Emenda diz respeito ao "Congresso". Os estados podem criar suas próprias políticas religiosas?
Sob a cláusula do "processo esperado"3 da Emenda #14 (ratificada em 1868), a Declaração dos Direitos na sua forma completa aplica-se aos estados. Ninguém poderá violar os direitos humanos presentes na constituição incluindo governador, prefeito, delegado, funcionário de uma escola pública, entre outros. O governo em seus vários níveis, deverá respeitar a separação entre igreja e estado.. A maioria das contituições estaduais contém linguagem mais restrita que a Pimeira Emenda, proibindo o estado estabelecer pastorais, utilizar dinheiro público para promover religião, ou interferir com a liberdade de consciência.
E as frases "Uma nação sob Deus" e "Em Deus nós confiamos"?
As palavras, "sob Deus", não apareceram na Promessa de Fidelidade ("Pledge of Allegiance") até 1954, quando o Congresso, sob o chamado "McCarthyism", inseriu as mesmas. Bem como, "Em Deus Nós Confiamos" estava ausente do papel moeda antes de 1956. Mais antigamente tal frase aparecia em algumas moedas, assim como outras frases tais como "Preocupe-se com Você". O slogan original norte-americano, escolhido por John Adams, Benjamin Franklin, e Thomas Jefferson foi E Pluribus Unum ("De Muitos, Um"), celebrando a pluralidade, e não a teocracia.
As leis Norte-Americanas não estão baseadas nos Dez Mandamentos?
De maneira alguma. Os primeiros quatro Mandamentos são ordens religiosas as quais não tem nenhuma relação com leis ou comportamento ético. Apenas três (homicídio, roubo, e perjúrio) são relevantes às atuais leis norte-americanas, e já estavam presentes em várias culturas muito antes de Moisés. Se os norte-americanos obedecessem o mandamento que proíbe a "cobiça", os empreendimentos livres entrariam em colapso! A Suprema Corte determinou que ter os Dez Manadamentos expostos nas escolas públicas é inconstitucional.
Nossa leis seculares, baseadas no princípio humano de "justiça para todos", proporcionam proteção contra crimes, e nosso governo as enforça através de um sistema criminal de justiça secular.
Por que devemos nos preocupar com a separação da igreja e do estado?
Ignorando a história, as leis, e a justiça, muitos fanáticos estão trabalhando vigorosamente para tornar os Estados Unidos em uma nação cristã. Protestantes Fundamentalistas e Católicos de extrema direita querem impor seus padrões extremos de moralidade sobre o resto de nós, resistindo aos direitos das mulheres, liberdade religiosa para as minorias e céticos, os direitos dos homosexuais e direitos civis para todos. A história nos ensina que só dor é gerada quando unimos igreja e estado.
Os Estados Unidos nunca foram uma nação cristã. Nós somos uma nação livre. Anne Gaylor, presidente da Fundação "Livre de Religião", diz que: "Não pode existir liberdade religiosa sem que haja liberdade em discordar."
***
Nãopanfleto No. 6. Publicado pela Fundação Liberdade da Religião, Ltda., Caixa Postal 750, Madison WI 53701. Este nãopanfleto pode ser comprado por $3.00/dúz., ou 10¢ a unidade de 100 ou mais.
URL do texto original:
http://www.ffrf.org/nontracts/xian.html
Traduzido por:
Roberval A. de Assis
Nota do Tradutor:
Foi mantida a fidelidade do texto, mesmo com termos já não mais aplicáveis (ex. USSR). O termo America foi substituido por Estados Unidos e American por norte-americano.
1 - Secular neste caso tem o significado de não-religioso.
2 - No texto original foi utilizado "USSR". O país atual mais recomendável seria China.
3 - "Processo Esperado" tradução da expressão "due process".
4 - "Primeira Emenda", tradução de "First Amendment".
A publicação foi autorizada pelo autor do ensaio original.
Dan Barker
A constituição norte-americana é um documento secular.1 Ela começa com "Nós as Pessoas", e não faz menção das palavras "Deus" ou "Cristianismo". As referências religiosas são apenas exclusitivas, tais como, "nenhum teste reliogioso deverá ser aplicado como condição de qualificação para organizações ou verificação de ordem pública" (Artigo VI), e "O Congresso não deverá aprovar lei estabelecendo religião, ou proibindo o livre exercício de nenhuma delas" (Primeira Emenda).4 O juramento presidencial, o único detalhado na Constituição, não contém a frase "ajude-me Deus" ou qualquer determinação de juramento sobre a bíblia (Artigo II, Seç. 1, Cláusula 8 ). Se somos uma nação Cristã, por quê nossa Constituição assim não estabelece?
Em 1797, os Estados Unidos estabeleceram um tratado com Tripoli, declarando que "o governo dos Estados Unidos não é, sob qualquer interpretação, baseado na religião cristã". Esta garantia ao Islamismo foi escrita durante a presidência de Washington, e aprovada pelo Senado no governo de John Adams.
A Primeira Emenda na constituição norte-americana:
"O Congresso não deverá aprovar lei estabelecendo religião, ou proibindo o livre exercício de nenhuma delas"
E a Declaração da Independência?
Nós não somos governados pela Declaração da Independência. O propósito da Declaração era dissolver grupos políticos, e não estabelecer uma nação religiosa. Sua autoridade foi baseada no conceito que "governos são instituidos entre homens, recebendo poderes através do consentimento dos governados", o que é contrário ao conceito biblíco de poder exercido por uma autoridade divina. A base são as leis, impostos, representação, guerra, imigração, e assim por diante, nunca discutindo religião.
As citações "Natureza de Deus", "Criador", e "Providência Divina" na Declaração não endoçam o Cristianismo. Thomas Jefferson, o autor, era Teísta, porém contra o Cristianismo Ortodoxo e o sobrenatural.
E os Peregrinos e Puritanos?
A primeira colônia com europeus de língua inglesa foi Jamestown, fundada em 1609 para comércio, e não liberdade religiosa. Menos da metade dos passageiros do "102 Mayflower", em 1620, eram "Peregrinos" procurando liberdade religiosa. Os Estados Unidos da América secular foi formado cerca de 150 anos mais tarde. Se a tradição requer que nós entendamos os objetivos dos primeiros colonizadores, por que não adotar o politeismo e crenças naturais dos americanos nativos, os verdadeiros fundadores do continente à cerca de pelo menos 12.000 anos antes?
A maioria dos governos coloniais excluíram e perseguiam aqueles considerados como tendo fé "errada". Os criadores da nossa Constituição em 1787 não queriam intolerância religiosa e portanto derramamento de sangue, sabiamente estabelecendo o primeiro governo na história que separava Estado da Igreja.
As palavras "separação da Igreja e estado" aparecem na Constituição?
A frase "uma parede separando Igreja e Estado", foi utilizada pelo presidente Thomas Jefferson em uma carta escrita cuidadosamente aos Batistas de Danbury em 1802, quando eles pediram ao Presidente explicar a Primeira Emenda. A Corte Suprema, e cortes inferiores, tem usado a frase de Thomas Jefferson repetitivamente em decisões críticas no tocante à religião. As palavras "separação da igreja e estado" não aparecem exatamente na Constituição; o mesmo ocorrendo com "separação de poderes", "comércio entre estados", "direito à privacidade", e outras frases já estabelecidas que definem princípios constitucionais.
A que significa "separação da igreja e estado"?
Na explicação dada aos batistas de Danbury, Thomas Jefferson disse "a legitimidade de poderes de um governo diz respeito apenas à ações, e não opiniões." Opiniões pessoais religiosas são apenas isto : pessoais. Nosso governo não tem o direito de promulgar religiões ou interferir com crenças particulares.
A Suprema Corte estabeleceu o "Lemon Test" (Lemon versus Kurtzman, 1971) à fim de determinar se uma lei cumpre as claúsulas religiosas da Primeira Emenda, à saber:
Uma lei deve ter um propósito secular
Seu efeito primário deve ao mesmo tempo não avançar ou inibir religiões
Deve evitar excessivo enlace entre igreja e estado
A separação entre igreja e estado é um princípio norte-americano maravilhoso suportado não apenas pelas minorias, como judeus, muçulmanos, e céticos, mas também aplaudida pela maioria das igrejas protestantes que reconhecem tal princípio como razão para que a religião se propagasse nesta nação. Ele mantém as maioriaa incapazes de pressionarem as minorias.
E a regra da maioria?
Os Estados Unidos são uma nação sob uma constituição. Embora a constituição estabeleça uma representatividade democrática, a mesma foi emendada com a Declaração dos Direitos em 1791 à fim de sustentar direitos individuais e das minorias. Nos itens relacionadas à Constituição não existe a regra da maioria. Por exemplo, quando a maioria votou para que a segregação aos negros fosse estabelecida, tal decisão foi declarada ilegal. A maioria não tem o direito de tiranizar a minoria no que se refere a raça, sexo ou religião.
A promoção da religião pelo governo não é apenas não-americano mas também um ato rude. Assim que uma figura pública utiliza a máquina do governo para promover uma religião, alguém será ofendido. A melhor política é a da neutralidade.
A remoção da religião dos lugares públicos não é um ato hostil à religião?
Ninguém está proibido de praticar sua crença nos Estados Unidos. Igrejas e templos que não pagam impostos proliferam em todo o país. O estado não interfere nas crenças particulares e suas respectivas práticas, a não ser que as mesmas coloquem em risco saúde e a vida. Nosso governo representa todas as pessoas, suportado por dólares provenientes de uma pluralidade religiosa e não-reliogiosa daqueles que pagam seus impostos.
Alguns países, como União Soviética2, expressam hostilidade religiosa. Outros, como Irã ("uma nação sob Deus) fundiram religião e estado. Os Estados Unidos, sabiamente, adotou uma posição intermediária, ou seja, nem a favor ou contra religião. Neutralidade não ofende ninguém, e protege à todos.
A Primeira Emenda diz respeito ao "Congresso". Os estados podem criar suas próprias políticas religiosas?
Sob a cláusula do "processo esperado"3 da Emenda #14 (ratificada em 1868), a Declaração dos Direitos na sua forma completa aplica-se aos estados. Ninguém poderá violar os direitos humanos presentes na constituição incluindo governador, prefeito, delegado, funcionário de uma escola pública, entre outros. O governo em seus vários níveis, deverá respeitar a separação entre igreja e estado.. A maioria das contituições estaduais contém linguagem mais restrita que a Pimeira Emenda, proibindo o estado estabelecer pastorais, utilizar dinheiro público para promover religião, ou interferir com a liberdade de consciência.
E as frases "Uma nação sob Deus" e "Em Deus nós confiamos"?
As palavras, "sob Deus", não apareceram na Promessa de Fidelidade ("Pledge of Allegiance") até 1954, quando o Congresso, sob o chamado "McCarthyism", inseriu as mesmas. Bem como, "Em Deus Nós Confiamos" estava ausente do papel moeda antes de 1956. Mais antigamente tal frase aparecia em algumas moedas, assim como outras frases tais como "Preocupe-se com Você". O slogan original norte-americano, escolhido por John Adams, Benjamin Franklin, e Thomas Jefferson foi E Pluribus Unum ("De Muitos, Um"), celebrando a pluralidade, e não a teocracia.
As leis Norte-Americanas não estão baseadas nos Dez Mandamentos?
De maneira alguma. Os primeiros quatro Mandamentos são ordens religiosas as quais não tem nenhuma relação com leis ou comportamento ético. Apenas três (homicídio, roubo, e perjúrio) são relevantes às atuais leis norte-americanas, e já estavam presentes em várias culturas muito antes de Moisés. Se os norte-americanos obedecessem o mandamento que proíbe a "cobiça", os empreendimentos livres entrariam em colapso! A Suprema Corte determinou que ter os Dez Manadamentos expostos nas escolas públicas é inconstitucional.
Nossa leis seculares, baseadas no princípio humano de "justiça para todos", proporcionam proteção contra crimes, e nosso governo as enforça através de um sistema criminal de justiça secular.
Por que devemos nos preocupar com a separação da igreja e do estado?
Ignorando a história, as leis, e a justiça, muitos fanáticos estão trabalhando vigorosamente para tornar os Estados Unidos em uma nação cristã. Protestantes Fundamentalistas e Católicos de extrema direita querem impor seus padrões extremos de moralidade sobre o resto de nós, resistindo aos direitos das mulheres, liberdade religiosa para as minorias e céticos, os direitos dos homosexuais e direitos civis para todos. A história nos ensina que só dor é gerada quando unimos igreja e estado.
Os Estados Unidos nunca foram uma nação cristã. Nós somos uma nação livre. Anne Gaylor, presidente da Fundação "Livre de Religião", diz que: "Não pode existir liberdade religiosa sem que haja liberdade em discordar."
***
Nãopanfleto No. 6. Publicado pela Fundação Liberdade da Religião, Ltda., Caixa Postal 750, Madison WI 53701. Este nãopanfleto pode ser comprado por $3.00/dúz., ou 10¢ a unidade de 100 ou mais.
URL do texto original:
http://www.ffrf.org/nontracts/xian.html
Traduzido por:
Roberval A. de Assis
Nota do Tradutor:
Foi mantida a fidelidade do texto, mesmo com termos já não mais aplicáveis (ex. USSR). O termo America foi substituido por Estados Unidos e American por norte-americano.
1 - Secular neste caso tem o significado de não-religioso.
2 - No texto original foi utilizado "USSR". O país atual mais recomendável seria China.
3 - "Processo Esperado" tradução da expressão "due process".
4 - "Primeira Emenda", tradução de "First Amendment".
A publicação foi autorizada pelo autor do ensaio original.