Punição colectiva

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Ofensiva de Israel é «punição colectiva», diz PM palestiniano

O primeiro-ministro palestiniano, Ismail Haniyeh, denunciou hoje como uma «punição colectiva» contra os palestinianos a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza e apelou para que comunidade internacional ponha «fim à agressão».
«O que faz Israel desmascara o seu plano que visa reocupar largos sectores da Faixa de Gaza, atingir as suas infra-estruturas, impor uma punição colectiva contra o nosso povo e assustá-lo», disse Haniyeh, num comunicado.

«Os crimes cometidos por Israel traduzem o seu fracasso e a sua confusão, mas não conseguirão senão reforçar a unidade do povo palestiniano», frisou o chefe do governo liderado pelo Hamas.

«Pedimos aos países árabes e islâmicos, bem como às organizações internacional que intervenham com urgência para proteger o povo palestiniano e pôr fim à agressão» israelita, acrescentou.

A ofensiva de Israel em curso na Faixa de Gaza foi lançada depois do rapto de um soldado israelita, a 25 de Junho.

Trata-se da mais importante operação militar na Faixa de Gaza depois de Israel ter abandonado o território em Setembro de 2005, após 38 anos de ocupação.

O porta-voz da presidência da Autoridade Palestiniana, Nabil Abou Roudeina, disse, por sua vez, que a «reocupação gradual da Faixa de Gaza não resolverá qualquer problema, mas, pelo contrário, complicará ainda mais a situação».

«Rejeitamos esta política que terá consequências negativas no conjunto da situação», acrescentou.

Nas últimas horas, um civil palestiniano foi morto por tiros de um blin dado israelita num bairro reocupado pelo exército de Israel na localidade de Beit Lahya, norte da Faixa de Gaza, disseram fontes hospitalares.

Mohammed Attar, 20 anos, foi atingido mortalmente quando se encontrava em frente à sua residência no bairro de Atatra, na zona ocidental de Beit Lahya.

Segundo uma fonte da segurança palestiniana, os blindados israelitas oc uparam vários bairros na zona, apesar de terem enfrentado combatentes palestinia nos.

A morte Attar eleva para quatro o número de vítimas mortais desde o início da ofensiva israelita no norte da Faixa de Gaza, quarta-feira.

Anteriormente, o exército israelita tinha abatido dois activistas do movimento radical Hamas, no poder, e um polícia.

Durante a noite, os blindados israelitas reocuparam igualmente antigos colonatos na zona, tendo também sido registado o avanço do exército de Israel no sul da Faixa de Gaza.


Diário Digital / Lusa

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Operação israelita condenada

O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas apelou a Israel para acabar com a intervenção armada em Gaza, reclamando ainda a libertação dos altos responsáveis do Hamas. Para o primeiro-ministro palestiniano a ofensiva israelita é “punição colectiva”.
O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas condenou ontem as operações militares israelitas na Faixa de Gaza e reclamou a libertação de altos responsáveis palestinianos.
Numa resolução adoptado por 29 votos contra 11, o novo conselho apelou a Israel para acabar com a intervenção armada e pediu a libertação dos ministros e deputados palestinianos detidos a semana passada pelo exército israelita.
Nos termos da resolução, o conselho decidiu ainda enviar uma missão urgente para determinar os factos, dirigida pelo relator especial da ONU para a situação dos direitos humanos nos territórios ocupados, John Dugard.
No passado, Israel recusou-se a colaborar com Dugard. O exército israelita desencadeou dia 28 uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza para libertar o cabo de infantaria Gilat Shalit, 19 anos, capturado três dias antes durante um ataque palestiniano em território israelita.
No âmbito da operação, Israel deteve mais de 90 responsáveis do Hamas, movimento islamita que detém o governo palestiniano, entre os quais ministros, deputados e presidentes de câmara.
Os sequestradores têm vindo a exigir a libertação de cerca de 1500 palestinianos detidos em prisões israelitas em troca de informações relativas ao soldado israelita, mas o Estado hebreu recusa a negociação.
O primeiro-ministro palestiniano, Ismail Haniyeh, denunciou ontem como uma “punição colectiva” contra os palestinianos a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza e apelou para que comunidade internacional ponha “fim à agressão”.
“O que faz Israel desmascara o seu plano que visa reocupar largos sectores da Faixa de Gaza, atingir as suas infra-estruturas, impor uma punição colectiva contra o nosso povo e assustá-lo”, disse Haniyeh, num comunicado.
“Os crimes cometidos por Israel traduzem o seu fracasso e a sua confusão, mas não conseguirão senão reforçar a unidade do povo palestiniano”, frisou o
chefe do governo liderado pelo Hamas.
“Pedimos aos países árabes e islâmicos, bem como às organizações internacional que intervenham com urgência para proteger o povo palestiniano e pôr fim à agressão” israelita, acrescentou em comunicado.
O texto da resolução expressa a “profunda preocupação” do conselho em relação “às violações dos direitos humanos do povo palestiniano provocadas pela ocupação israelita”.

O Primeiro de janeiro

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Os nazis também puniam colectivamente, pensavam ser natural pensar desse modo.
Cada soldado nazi atacado ou morto dava origem a massacre dos civis.
Tudo porque os classificavam de terroristas ou senão o fossem, talvez potenciais candidatos...prevenção...

O mundo hipócrita e cínico mostra de novo o que significa combater o terrorismo e protecção dos civis.

Foi Hitler e a sua noção de espaço vital quem deu origem ao termo de guerra preventiva tão aplaudida...


Coreia do Norte...

...indiferença...