A ICAR e a ciência - um show de desinformação
- Fernando Silva
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A ICAR e a ciência - um show de desinformação
Miriam Stimson - A Igreja impulsiona a ciência
Por Carlos Scheid ("O Lutador" - nº 3528 - 11 a 20/10/2005)
Se o leitor é daqueles que rotulam a Igreja de retrógrada, conservantista e fundamentalista, meus pêsames. É o leitor quem merece tais adjetivos. A verdade é que a ciência deve muito aos membros da Igreja. O caso mais recente é o de Irmã Miriam Michael Stimson, uma freira dominicana falecida em 2002. A ela devemos as primeiras intuições a respeito do DNA.
Uma mulher na academia dos homens
Acaba de sair nos EUA o livro de Jun Tsuji “A alma do DNA: a verdadeira história da freira católica e de seu papel na maior descoberta científica do Séc. XX“ (Lumina Press, l64 p.). O autor nipo-americano, pesquisador em Genética na Universidade Siena Height, é nada menos que um dos discípulos de Ir.Minam Stimson. Para o autor, a grandeza de Ir. Stimson consistiu em se impor como mulher e como freira católica em uma comunidade científica - a dos anos 50- fortemente dominada por homens e por um establishment que incluía vultos do calibre de James Watson e Francis Crick.
Ir. Stimson foi um dos primeiros cientistas a testar o modelo da dupla hélice do DNA. O rnétodo por ela empregado e sua via química são, ainda hoje, 50 anos depois, inteiramente atuais. No início da década de 50, utilizando uma solução de brometo de potássio e a espectroscopia infra-vermelho, ela descobriu as bases do DNA. Tratava-se de autêntica revolução na comunidade científica - comenta Filippo Rizzi em artigo do jornal Avvenire -, mesmo em relação aos modelos de DNA propostos por James Watson, Francis Crick e Linus Pauling.
Sempre foi assim...
Os homens da Igreja sempre estiveram na linha de frente da pesquisa científica. Enquanto os críticos de plantão desenterram semanalmente os ossos de Galileu Galilei, fazem silêncio a respeito de Nicolaus Copérnico (1473-1543). Padre, médico, advogado e astrônomo polonês, estudou nas Universidades de Cracóvia (teologia), de Bolonha (direito) e Pádua (medicina).
Copérnico é conhecido por corrigir as teorias geocêntricas de Ptolomeu (Séc. II dc.) e propor o heliocentrismo, com o Sol no centro e os planetas em sua órbita, teoria que Sir Isaac Newton aperfeiçoaria posteriormente.
Tempos depois, Charles Darwin não teria cometido as falhas de sua teoria evolucionista se tivesse lido o relatório que Mendel — sacerdote católico - lhe enviou, em vez de deixá-lo empoeirado na sua estante. Gregor Mendel (1822-1884), nascido na Moravia, é o pai da genéitca moderna. Ordenado padre em 1848, após o noviciado no Mosteiro de Brno, usava as horas vagas para observar o cruzamento de duas espécies de ervilhas no fundo da horta. Descobriu nos vegetais os caracteres dominantes e recessivos, que deixavam mal aquela história de luta pela vida, sobrevivência do mais forte, etc. Mesmo assim, como o sensacional se sobrepôe ao verdadeiro, foram as teses darwinistas que ganharam todas as manchetes...
As recentes análises do genoma dos símios, substancialmente diverso do genoma humano, viriam dar razão ao padre, não ao ateu.
Entre a clausura e o Iaboratório
Uma vocação precoce marcou a vida de Ir. Minam, mas não a ponto de sufocar sua apaixonada inclinação para a investigação científica. Jovem professora do Liceu de Michigan, tornou-se logo depois docente universitária para obter recursos para suas pesquisas. Já em 1945, ela publicava na conceituada revista Nature sua pesquisa sobre raios ultra-violeta, um estudo sobre cromatografia e as origens das células cancerosas.
Ir. Minam comentava com Jun Tsuji, que a entrevistou em mais de dez ocasiões: “O surpreendente era a cortina de desconfiança e de irônica leviandade alimentada em meus confrontos com a comunidade científica internacional, só porque eu era uma mulher e, mais ainda, uma freira católica, logo, incapaz de tratar de assuntos tão complexos”.
Nos últimos anos, o mundo científico ergueu um sólido muro de preconceito diante das descobertas do Prof. Jérôme Lejeune, geneticista francês que identificou a origem genética da Síndrome de Down. Afinal, ele tinha um grave defeito científico: era um homem de fé, religioso, profundamente católico... Por isso mesmo, jamais descartaria embriões nem os trataria como meras cobaias de laboratório...
Por Carlos Scheid ("O Lutador" - nº 3528 - 11 a 20/10/2005)
Se o leitor é daqueles que rotulam a Igreja de retrógrada, conservantista e fundamentalista, meus pêsames. É o leitor quem merece tais adjetivos. A verdade é que a ciência deve muito aos membros da Igreja. O caso mais recente é o de Irmã Miriam Michael Stimson, uma freira dominicana falecida em 2002. A ela devemos as primeiras intuições a respeito do DNA.
Uma mulher na academia dos homens
Acaba de sair nos EUA o livro de Jun Tsuji “A alma do DNA: a verdadeira história da freira católica e de seu papel na maior descoberta científica do Séc. XX“ (Lumina Press, l64 p.). O autor nipo-americano, pesquisador em Genética na Universidade Siena Height, é nada menos que um dos discípulos de Ir.Minam Stimson. Para o autor, a grandeza de Ir. Stimson consistiu em se impor como mulher e como freira católica em uma comunidade científica - a dos anos 50- fortemente dominada por homens e por um establishment que incluía vultos do calibre de James Watson e Francis Crick.
Ir. Stimson foi um dos primeiros cientistas a testar o modelo da dupla hélice do DNA. O rnétodo por ela empregado e sua via química são, ainda hoje, 50 anos depois, inteiramente atuais. No início da década de 50, utilizando uma solução de brometo de potássio e a espectroscopia infra-vermelho, ela descobriu as bases do DNA. Tratava-se de autêntica revolução na comunidade científica - comenta Filippo Rizzi em artigo do jornal Avvenire -, mesmo em relação aos modelos de DNA propostos por James Watson, Francis Crick e Linus Pauling.
Sempre foi assim...
Os homens da Igreja sempre estiveram na linha de frente da pesquisa científica. Enquanto os críticos de plantão desenterram semanalmente os ossos de Galileu Galilei, fazem silêncio a respeito de Nicolaus Copérnico (1473-1543). Padre, médico, advogado e astrônomo polonês, estudou nas Universidades de Cracóvia (teologia), de Bolonha (direito) e Pádua (medicina).
Copérnico é conhecido por corrigir as teorias geocêntricas de Ptolomeu (Séc. II dc.) e propor o heliocentrismo, com o Sol no centro e os planetas em sua órbita, teoria que Sir Isaac Newton aperfeiçoaria posteriormente.
Tempos depois, Charles Darwin não teria cometido as falhas de sua teoria evolucionista se tivesse lido o relatório que Mendel — sacerdote católico - lhe enviou, em vez de deixá-lo empoeirado na sua estante. Gregor Mendel (1822-1884), nascido na Moravia, é o pai da genéitca moderna. Ordenado padre em 1848, após o noviciado no Mosteiro de Brno, usava as horas vagas para observar o cruzamento de duas espécies de ervilhas no fundo da horta. Descobriu nos vegetais os caracteres dominantes e recessivos, que deixavam mal aquela história de luta pela vida, sobrevivência do mais forte, etc. Mesmo assim, como o sensacional se sobrepôe ao verdadeiro, foram as teses darwinistas que ganharam todas as manchetes...
As recentes análises do genoma dos símios, substancialmente diverso do genoma humano, viriam dar razão ao padre, não ao ateu.
Entre a clausura e o Iaboratório
Uma vocação precoce marcou a vida de Ir. Minam, mas não a ponto de sufocar sua apaixonada inclinação para a investigação científica. Jovem professora do Liceu de Michigan, tornou-se logo depois docente universitária para obter recursos para suas pesquisas. Já em 1945, ela publicava na conceituada revista Nature sua pesquisa sobre raios ultra-violeta, um estudo sobre cromatografia e as origens das células cancerosas.
Ir. Minam comentava com Jun Tsuji, que a entrevistou em mais de dez ocasiões: “O surpreendente era a cortina de desconfiança e de irônica leviandade alimentada em meus confrontos com a comunidade científica internacional, só porque eu era uma mulher e, mais ainda, uma freira católica, logo, incapaz de tratar de assuntos tão complexos”.
Nos últimos anos, o mundo científico ergueu um sólido muro de preconceito diante das descobertas do Prof. Jérôme Lejeune, geneticista francês que identificou a origem genética da Síndrome de Down. Afinal, ele tinha um grave defeito científico: era um homem de fé, religioso, profundamente católico... Por isso mesmo, jamais descartaria embriões nem os trataria como meras cobaias de laboratório...
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Re.: A ICAR e a ciência - um show de desinformação
Mandei-lhes esta resposta:
Prezado Sr.Carlos Scheid,
Alguns comentários sobre seu artigo a respeito da Ir.Miriam Stimson e a
ciência, no nº 3528 - 11 a 20/10/2005:
1. "A verdade é que a ciência deve muito aos membros da Igreja"
Verdade. Aos membros, não à Igreja. Não é a Igreja que incentiva a
ciência, são as pessoas que, apesar de serem católicas, se dedicam à
ciência. Esta sua frase diz muito:
"Uma vocação precoce marcou a vida de Ir. Minam, mas não a ponto de sufocar
sua apaixonada inclinação para a investigação científica".
A ciência se desenvolve, não graças à Igreja, mas apesar dela (ou
independente dela). É claro que já foi pior, como no tempo em que Vesálio,
que pesquisou o sistema circulatório, só escapou da fogueira porque era
médico do rei, que o protegia, e teve que fazer uma longa e perigosa
peregrinação à Terra Santa para provar sua fé. A própria "Enciclopédia
Católica" admite isto, ao dizer que ele evitou opinar sobre assuntos como
"onde ficava a alma" para não ser acusado de heresia.
E Copérnico enfrentou muita oposição dos luteranos. Os católicos o ignoraram
em vida, mas, na época de Galileu, seu livro começou a ser divulgado e foi
incluído no famigerado Index, onde ficou por mais de 200 anos.
Lembro ainda o Pe.Landell de Moura, que fez as primeiras transmissões por
rádio em S.Paulo. Os vizinhos quebraram seu laboratório, suspeitando de
bruxaria e revoltados com suas idéias sobre se comunicar com habitantes de
outros planetas, e o bispo mandou que se limitasse às missas, com o
resultado de que Marconi levou a fama, um ano depois.
E não nos esqueçamos de Hipátia, filósofa, cientista e diretora da
biblioteca de Alexandria, esfolada viva pelos capangas de "São" Cirilo.
2. "Charles Darwin não teria cometido as falhas de sua teoria evolucionista
se tivesse lido o relatório que Mendel - sacerdote católico - lhe enviou"
Mendel pesquisou o modo como dois DNAs diferentes se combinam no momento da
reprodução e quais características tendem a predominar (olhos escuros sobre
olhos claros, por exemplo). Darwin, por outro lado, descobriu como a seleção
natural atua, eliminando mutações prejudiciais e aproveitando as vantajosas.
Ele não "falhou", como seu artigo afirma, e ler o trabalho de Mendel poderia
até enriquecer seus conhecimentos, mas não mudaria suas idéias, que o tempo
só fez confirmar.
O senhor também afirma que "As recentes análises do genoma dos símios,
substancialmente diverso do genoma humano, viriam dar razão ao padre, não ao
ateu".
Dois erros numa só frase:
- Darwin não era ateu, pelo contrário, estava prestes a se tornar ministro
anglicano. Foi a evidência de que a lenda do Gênesis estava errada que o fez
pensar o impensável: que o resto da Bíblia poderia estar errado também.
-"Recentes análises" não mostraram que o genoma dos símios é
substancialmente diferente do genoma humano, pelo contrário, a menos que o
senhor considere que 98% de semelhança com os chimpanzés não é o bastante.
3. Sim, eu entendo que a Ir.Miriam enfrentasse o ceticismo da comunidade
científica. Não é normal que freiras apareçam com novidades deste tipo. Além
disto, a comunidade tende a rejeitar novidades, venham de onde vier. Se, por
um lado, isto desestimula alguns, por outro lado garante que só as teorias
sólidas sobrevivam e sejam incorporadas ao edifício da ciência (até que uma
teoria melhor as substitua).
Do modo como foi feita a afirmação, fica a idéia de que apenas a Ir.Miriam
sofreu com preconceitos, quando isto é um padrão.
4. Quanto ao Prof. Jérôme Lejeune, outra insinuação vazia de que ele foi
discriminado por ser católico e se opor às pesquisas com embriões. Mais uma
vez, ele apenas trouxe uma teoria que contrariava teorias antigas,
encontrando a resistência de sempre.
Ele teria enfrentado os mesmos problemas se fosse ateu. Talvez até
dissessem: "Claro, vindo de um ateu...".
5. Gostaria que os redatores de "O Lutador" pesquisassem mais um pouco antes
de enveredar por assuntos científicos. No nº 3419, vocês debocharam do
evolucionismo, afirmando que Peter Lund "limou ossos em Lagoa Santa" para
forjar provas da evolução. Ora, Peter Lund era um luterano e acreditava
piamente na verdade literal do Gênesis. Pelo contrário, ao perceber
evidências da evolução em suas pesquisas geológicas, preferiu abandoná-las
para não perder a fé.
Atenciosamente,
Fernando Silva
Prezado Sr.Carlos Scheid,
Alguns comentários sobre seu artigo a respeito da Ir.Miriam Stimson e a
ciência, no nº 3528 - 11 a 20/10/2005:
1. "A verdade é que a ciência deve muito aos membros da Igreja"
Verdade. Aos membros, não à Igreja. Não é a Igreja que incentiva a
ciência, são as pessoas que, apesar de serem católicas, se dedicam à
ciência. Esta sua frase diz muito:
"Uma vocação precoce marcou a vida de Ir. Minam, mas não a ponto de sufocar
sua apaixonada inclinação para a investigação científica".
A ciência se desenvolve, não graças à Igreja, mas apesar dela (ou
independente dela). É claro que já foi pior, como no tempo em que Vesálio,
que pesquisou o sistema circulatório, só escapou da fogueira porque era
médico do rei, que o protegia, e teve que fazer uma longa e perigosa
peregrinação à Terra Santa para provar sua fé. A própria "Enciclopédia
Católica" admite isto, ao dizer que ele evitou opinar sobre assuntos como
"onde ficava a alma" para não ser acusado de heresia.
E Copérnico enfrentou muita oposição dos luteranos. Os católicos o ignoraram
em vida, mas, na época de Galileu, seu livro começou a ser divulgado e foi
incluído no famigerado Index, onde ficou por mais de 200 anos.
Lembro ainda o Pe.Landell de Moura, que fez as primeiras transmissões por
rádio em S.Paulo. Os vizinhos quebraram seu laboratório, suspeitando de
bruxaria e revoltados com suas idéias sobre se comunicar com habitantes de
outros planetas, e o bispo mandou que se limitasse às missas, com o
resultado de que Marconi levou a fama, um ano depois.
E não nos esqueçamos de Hipátia, filósofa, cientista e diretora da
biblioteca de Alexandria, esfolada viva pelos capangas de "São" Cirilo.
2. "Charles Darwin não teria cometido as falhas de sua teoria evolucionista
se tivesse lido o relatório que Mendel - sacerdote católico - lhe enviou"
Mendel pesquisou o modo como dois DNAs diferentes se combinam no momento da
reprodução e quais características tendem a predominar (olhos escuros sobre
olhos claros, por exemplo). Darwin, por outro lado, descobriu como a seleção
natural atua, eliminando mutações prejudiciais e aproveitando as vantajosas.
Ele não "falhou", como seu artigo afirma, e ler o trabalho de Mendel poderia
até enriquecer seus conhecimentos, mas não mudaria suas idéias, que o tempo
só fez confirmar.
O senhor também afirma que "As recentes análises do genoma dos símios,
substancialmente diverso do genoma humano, viriam dar razão ao padre, não ao
ateu".
Dois erros numa só frase:
- Darwin não era ateu, pelo contrário, estava prestes a se tornar ministro
anglicano. Foi a evidência de que a lenda do Gênesis estava errada que o fez
pensar o impensável: que o resto da Bíblia poderia estar errado também.
-"Recentes análises" não mostraram que o genoma dos símios é
substancialmente diferente do genoma humano, pelo contrário, a menos que o
senhor considere que 98% de semelhança com os chimpanzés não é o bastante.
3. Sim, eu entendo que a Ir.Miriam enfrentasse o ceticismo da comunidade
científica. Não é normal que freiras apareçam com novidades deste tipo. Além
disto, a comunidade tende a rejeitar novidades, venham de onde vier. Se, por
um lado, isto desestimula alguns, por outro lado garante que só as teorias
sólidas sobrevivam e sejam incorporadas ao edifício da ciência (até que uma
teoria melhor as substitua).
Do modo como foi feita a afirmação, fica a idéia de que apenas a Ir.Miriam
sofreu com preconceitos, quando isto é um padrão.
4. Quanto ao Prof. Jérôme Lejeune, outra insinuação vazia de que ele foi
discriminado por ser católico e se opor às pesquisas com embriões. Mais uma
vez, ele apenas trouxe uma teoria que contrariava teorias antigas,
encontrando a resistência de sempre.
Ele teria enfrentado os mesmos problemas se fosse ateu. Talvez até
dissessem: "Claro, vindo de um ateu...".
5. Gostaria que os redatores de "O Lutador" pesquisassem mais um pouco antes
de enveredar por assuntos científicos. No nº 3419, vocês debocharam do
evolucionismo, afirmando que Peter Lund "limou ossos em Lagoa Santa" para
forjar provas da evolução. Ora, Peter Lund era um luterano e acreditava
piamente na verdade literal do Gênesis. Pelo contrário, ao perceber
evidências da evolução em suas pesquisas geológicas, preferiu abandoná-las
para não perder a fé.
Atenciosamente,
Fernando Silva
- carlo
- Mensagens: 3974
- Registrado em: 31 Out 2005, 23:09
- Gênero: Masculino
- Localização: Governador Valadares MG
Re.: A ICAR e a ciência - um show de desinformação
Karaleo!Eles bem que poderiam publicar esta resposta do fernando Silva na secção "leitores" do O Lutador.Ser´pa que publicarão?E Vc fernando silva, já recebeu a resposta?

NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
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Re.: A ICAR e a ciência - um show de desinformação
Fernando, excelente resposta. Está de parabéns, como de costume.
- carlo
- Mensagens: 3974
- Registrado em: 31 Out 2005, 23:09
- Gênero: Masculino
- Localização: Governador Valadares MG
Re.: A ICAR e a ciência - um show de desinformação
Eu acho interessante esta mania de publicações religiosas quererem desacreditar teoria da evolução da espécies, ela sofre ataques de religiosos a 1 século e meio e a comunidade científica não se abala.Eles ainda não tomaram conhecimento daquele ditado árabe: Os cães ladram e caravana passa.Hoje mesmo assistindo um programa de tv dos adventistas do sétimo dia ouvi 30 minutos dos maiores absurdos possíveis, tipo: A teoria de Darwin está em colapso, as libélulas tem a mesma morfologia a 140 milhões de anos, porque ela então não evoluiu?Dá pra lidar com estas pessoas?Porque eles não explicaram que ela evoluiu até ao nescessário porra!E eu pergunto mais:Uai! Mas vcs não falam que a terra tem 10 mil anos? Como citam esta libélula com 140 milhões?E depois vieram com aquela estória manjada das borboletas que o pesquisador londrino sacou, que já foi dismistificado N vezes.

NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!
- Fernando Silva
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- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
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Re.: A ICAR e a ciência - um show de desinformação
A página deles é
http://www.olutador.org.br
mas está em reconstrução, no momento.
Mandei a resposta hoje e não recebi resposta ainda. Aliás, não recebi resposta ao email anterior, também.
Eles publicaram, anos atrás, uma manchete alarmista sobre como o logotipo de um famoso fabricante de remédios (esqueci o nome) era, na verdade, um símbolo satanista e que eles estariam envolvidos em alguma nefasta campanha contra os valores morais da civilização. Era apenas um hoax que circulou pela Internet e eles admitiram o erro no número seguinte.
Também publicaram, na primeira página (neste caso, não admitiram o erro), a manchete "Milagre incontestável". O artigo se baseava num livro de 1998, do italiano Messori, que contava a história de um sujeito que perdeu a perna, que foi enterrada, mas, anos depois, ela voltou para o lugar, intacta.
Um suposto milagre, de tipo nunca antes ocorrido, numa época obscura, com gente obscura, num livro sensacionalista. E eles levaram a sério.
http://www.olutador.org.br
mas está em reconstrução, no momento.
Mandei a resposta hoje e não recebi resposta ainda. Aliás, não recebi resposta ao email anterior, também.
Eles publicaram, anos atrás, uma manchete alarmista sobre como o logotipo de um famoso fabricante de remédios (esqueci o nome) era, na verdade, um símbolo satanista e que eles estariam envolvidos em alguma nefasta campanha contra os valores morais da civilização. Era apenas um hoax que circulou pela Internet e eles admitiram o erro no número seguinte.
Também publicaram, na primeira página (neste caso, não admitiram o erro), a manchete "Milagre incontestável". O artigo se baseava num livro de 1998, do italiano Messori, que contava a história de um sujeito que perdeu a perna, que foi enterrada, mas, anos depois, ela voltou para o lugar, intacta.
Um suposto milagre, de tipo nunca antes ocorrido, numa época obscura, com gente obscura, num livro sensacionalista. E eles levaram a sério.