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Marchemos, filhos da Pátria, que chegou o Dia da Glória

Enviado: 08 Jul 2006, 09:20
por Alter-ego
Sete palestinos morreram em mais um dia de ataques à Faixa de Gaza

Agência Estado

Sete palestinos morreram nesta sexta-feira, 7, em mais um dia de violência na Faixa de Gaza, onde o exército israelense continuava a ofensiva terrestre que levou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, a pedir ajuda internacional para interromper os ataques. No total, 29 palestinos e um militar israelense morreram desde ontem, quando tanques israelenses invadiram o norte da Faixa de Gaza, no dia mais sangrento dos últimos quatro anos. “O mundo deve conseguir o fim dessa invasão desumana (...) Se essa ofensiva continuar, seu verdadeiro objetivo será destruir a Autoridade Palestina, não apenas o governo do Hamas”, disse Abbas em entrevista coletiva, citando a falta de luz, água, gasolina, remédios e mantimentos na Faixa de Gaza.

As sete vítimas de hoje morreram em diferentes partes da cidade de Beit Lahya, no norte da Faixa de Gaza, nas mãos de franco-atiradores ou sob o fogo de tanques e helicópteros. O Hamas, movimento islâmico que controla o governo palestino desde janeiro, é o principal alvo dos ataques de Israel, cujas autoridades o consideram responsável pelo seqüestro do cabo Gilad Shalit, no dia 25 de junho.

A resistência em Gaza é firme, mas desordenada, e insignificante frente a potência das tropas do Estado hebreu, que realizam por terra e ar a operação, batizada de “Chuvas de Verão” ou “Espada de Gilad”. “Os terroristas já pagaram um preço alto, e fazemos o possível para que entendam que pagarão ainda mais caro se mantiverem nosso soldado seqüestrado e se os disparos de foguetes continuarem”, disse o chefe do Estado Maior de Israel, general Dan Halutz.

Em um comunicado divulgado hoje, o Hamas, cujo braço armado é um dos três grupos que reivindicaram a autoria do seqüestro, afirmou que o militar está sendo bem tratado, embora sua libertação “tenha se complicado”, devido à ofensiva israelense. Sobre esse assunto, Abbas garantiu que continua trabalhando junto a autoridades egípcias, mediadoras, para conseguir uma saída negociada para a crise e que o soldado volte para casa a salvo. Autoridades israelenses não descartaram uma possível libertação de presos, com condições, caso o cabo Shalit seja libertado. Esse acordo seria fechado com a Autoridade Palestina, e não com o Hamas, que Israel considera um grupo terrorista. “Se Israel tiver que libertar presos para resgatar seu soldado, o fará. Já aconteceu antes”, afirmou o ministro da Segurança Interna, Avi Dichter.

Ainda não se sabe quanto tempo vai levar a operação militar terrestre, a primeira desde que foram desmanteladas as colônias israelenses na Faixa de Gaza, há 10 meses. Segundo fontes militares de Israel, o objetivo da operação é criar uma zona de segurança que faça retroceder aqueles que lançam os foguetes Al Qassam do norte de Gaza, de forma que os artefatos não possam atingir o território israelense. Uma ofensiva está em andamento contra o Hamas e aqueles que o apóiam também na Cisjordânia, onde dezenas de organizações sociais e de caridade do movimento islâmico foram bloqueadas nos últimos dias por Israel em cidades como Jenin ou Nablus.

Após a prisão de 64 ministros e deputados do Hamas na semana passada, em diferentes pontos da Cisjordânia, um terço do governo palestino está atrás das grades atualmente, e o restante vive como uma organização clandestina, por medo de ter a mesma sorte, ou de ser alvo de um ataque. Um palestino membro das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, ligadas ao partido Fatah, de Abbas, morreu hoje durante uma incursão militar israelense por Nablus, Cisjordânia. Uma pesquisa divulgada hoje mostra que mais de 80% dos israelenses concordam que os líderes do Hamas sejam “liquidados”, a fim de obter a libertação de seu soldado e o fim dos disparos de foguetes.

Re.: Marchemos, filhos da Pátria, que chegou o Dia da Glória

Enviado: 08 Jul 2006, 10:15
por Capitão América
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Marchemos para a Vitória!

Re.: Marchemos, filhos da Pátria, que chegou o Dia da Glória

Enviado: 08 Jul 2006, 19:47
por ddco
Tudo isso é extremamente lastimável, porém as religiões são as culpadas em primeiro lugar e tb as grandes potências.
O melhor é q não houvesse sido criado teológico e a região vivesse um governo laico e democratico. Mas o SE e o TALVEZ não contam nem ganham jogo.

A ONU deveria ter força e vontade política para obrigar o Estado judeu a respeitar suas decisões, sair da Palestina ocupada e até a separação ente Estado e religião manter os fundamentalismos cristão, judeu e islâmico sob controle.

Re.: Marchemos, filhos da Pátria, que chegou o Dia da Glória

Enviado: 08 Jul 2006, 20:51
por Desert Punk
Desconfio que naquela regiao, mais cedo ou mais tarde, vao marchar todos...