http://www.ateismo.net/diario/arquivo/2 ... _index.php
http://www.ateismo.net/lista_noticias.php?pagina=500
http://www.ateismo.net/diario/2005/07/d ... ngelho.php
A violência da ICAR na Argentina
A Argentina é um país frequentemente vítima de uma dupla tirania - dos militares e da Igreja católica. Agora, que generais recolheram as garras, assanharam-se as da ICAR. O bispo das Forças Armadas, António Baseotto, um pio almocreve da fé, explodiu em ódio beato contra o ministro da Saúde por este defender a despenalização do aborto e o uso do preservativo, como assinalou a Palmira no artigo «Bispo católico despedido».
Para o asinino prelado são intoleráveis tão medonhas heresias e defendeu que o ministro da Saúde, Ginès Gonzalez Garcia, merecia «ser atirado ao mar com uma pedra de moinho ao pescoço». Esta era, aliás, uma prática corrente na ditadura militar, em que se atiravam ao mar, a partir dos aviões navais, os presos políticos , perante o silêncio cúmplice da ICAR cuja simpatia pelos generais fascistas era mútua e recíproca.
A democracia rompeu esse equilíbrio perfeito entre o altar e o poder, entre os bispos e a ditadura, entre a fé a disciplina. Os militares impunham a ordem e os bons costumes e o clero combatia o demo e a democracia. Antigamente a Igreja católica purificava pelo fogo da inquisição, hoje opta pela água do mar onde pretende afogar os ministros que se conformam com o aborto e defendem o preservativo.
O presidente da República argentina pediu à Santa Sé para substituir, na chefia do clero das Forças Armadas, um bispo que evocou os tristemente célebres «voos da morte» que levaram o luto, a revolta e a indignação ao povo argentino e que, de algum modo, o bispo queria perpetuar indicando como vítima o ministro da Saúde.
Quando se esperava que das alfurjas do Vaticano viesse uma advertência ao bispo, um anti-semita violento que já levou a comunidade judaica a pedir também a sua remoção, assistiu-se ao seguinte:
- O porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro Valls, declarou que se tratava de uma violação da liberdade religiosa impedir o bispo de exercer o seu múnus;
- Os bispos argentinos, reunidos no sábado passado, qualificaram a decisão do Presidente da República, de pedir a substituição da santa cavalgadura, de «apressada e unilateral»
- O porta-voz do Episcopado, Jorge Oesterheld, declarou à comunicação social que a remoção do bispo Baseotto era «um passo para a discriminação e um atropelo à liberdade religiosa».
A demência não é um apanágio do islão, está inscrita no código genético das religiões reveladas e dos sicários de Deus.
O prelado argentino Antonio Baseotto, bispo das Forças Armadas, foi destítuido das suas funções após ter afirmado que o ministro da Saúde do seu país devia ser atirado ao mar, uma prática recorrente na ditadura militar.
O bispo da Igreja que é intransigente na defesa da vida, com o inestimável apoio de citações do Novo Testamento, afirmou que dever-se-ia amarrar uma pedra ao pescoço do ministro Gines Gonzalez Garcia e atirá-lo ao mar, já que este tem assumido posições reiteradas em defesa da legalização do aborto.
O referido ministro da Saúde tem sido contestado e alvo de críticas dos devotos católicos argentinos devido a decisões como a distribuição gratuita de contraceptivos no país e a revogação de uma decisão judicial que bania o uso da pílula contraceptiva e de dispositivos intra uterinos. Em relação a esta última, Gonzalez Garcia declarou ser uma decisão «absurda e baseada no apelo de fundamentalistas religiosos» e impediu que tivesse efeitos, nomeadamente a destruição de todos os dispositivos e pílulas existentes no país.
Las relaciones entre el Estado argentino y la Santa Sede estaban el domingo en su peor momento en medio siglo, luego que el portavoz vaticano acusara al gobierno del presidente Néstor Kirchner de ``violar la libertad religiosa'', por haber relevado al Vicario General Castrense.
El anterior conflicto con la Iglesia Católica revistió mucha mayor gravedad. Se produjo en 1955 con un áspero enfrentamiento entre el presidente Juan Domingo Perón y la jerarquía católica, que lo había respaldado en los primeros años de su gobierno.
El episodio derivó en el incendio de templos y la expulsión de obispos y sin duda precipitó el derrocamiento de Perón en septiembre de ese año.
El Vicario castrense, monseñor Antonio Baseotto, provocó conmoción hace un par de semanas, cuando dijo que el ministro de Salud Pública, Ginés González García, merecía ser ``arrojado al mar con una piedra de molino al cuello'', por haber defendido la despenalización del aborto y el uso de profilácticos para combatir el Sida.
La frase del Vicario, quien es el jefe de los capellanes católicos de los servicios armados, generó una ola de indignación, ya que evocó la práctica de la pasada dictadura militar de arrojar al mar, desde aviones navales, a detenidos políticos.
Kirchner envió un mensaje a la Santa Sede pidiendo el reemplazo de Baseotto. Pero el Vaticano rechazó la solicitud y expresó públicamente su apoyo al Vicario, por considerar que había defendido principios caros a la Iglesia.
El Presidente reaccionó con energía y el viernes pasado derogó el decreto de designación de Baseotto, firmado en 2002 por el entonces presidente provisional Eduardo Duhalde. Además dispuso que dejara de pagársele el sueldo mensual de 5.000 pesos (1.700 dólares), que el obispo percibía por estar asimilado al rango de subsecretario de Estado.
``Es inaceptable para este gobierno, comprometido con la defensa de los derechos humanos, las expresiones, invocando alegorías (de los Evangelios), de connotaciones muy fuertes en la República Argentina, que recuerdan los llamados 'vuelos de la muerte' (de la dictadura militar)'', expresó el decreto gubernamental.
El portavoz vaticano Joaquín Navarro Valls dijo el sábado en Roma que ``obviamente, si se impide ejercer el ministerio pastoral a un obispo legítimamente nombrado por la Santa Sede según las normas del derecho canónico y los acuerdos vigentes, nos encontramos frente a una violación a la libertad religiosa, así como de estos acuerdos''.
Los obispos argentinos, reunidos el sábado, rompieron el silencio que habían guardado desde que comenzó el altercado con el Vicario y calificaron la decisión de Kirchner de ``apresurada y unilateral''. El portavoz del Episcopado, Jorge Oesterheld, declaró a la prensa que la remoción de Baseotto ``es un paso hacia la discriminación y un atropello a la libertad religiosa''.
Esas críticas fueron respondidas en la noche del sábado por Alberto Fernández, jefe del gabinete de ministros de Kirchner. ``No está en juego la libertad religiosa. Monseñor Baseotto ha tenido una serie de expresiones que el Poder Ejecutivo consideró poco felices''.
La difusión periodística la semana pasada de anteriores afirmaciones del obispo Baseotto, de contenido antisemita, hicieron que el principal organismo de la colectividad judía también pidiera su remoción..
Argentina y religion
- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Argentina y religion
O Catolicismo era muito forte na Argentina e no Brasil. Hoje, ainda é muito forte nestes dois países, mas seu poder caiu bem mais no Brasil do que na Argentina, devido ao forte crescimento evangélico no Brasil, que não ocorreu com a mesma força na Argentina.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage