A moda é discriminar argentinos
A moda é discriminar argentinos
Observatório da Imprensa
A moda é discriminar argentinos
Por Billy Culleton
Nos últimos anos é assustador o crescimento da discriminação contra os argentinos no Brasil. Ter birra de argentino está na moda. O anti-argentinismo extrapolou a rivalidade futebolística e passou para as relações pessoais.
Incentivado por narradores esportivos e insuflado por comerciais de TV, desprezar argentinos passou a ser um comportamento nacionalista. Pessoas que até pouco tempo atrás eram imparciais, agora torcem contra a Argentina em tudo: desde esportes até indicadores sociais. Essa multidão não sabia que era uma questão de patriotismo ser ‘inimigo’ dos argentinos. Ainda bem que a mídia os avisou.
A cada dia mais, uma parte da mídia insiste em cultivar a rivalidade, ridicularizando e apontando supostos estereótipos que em nada tem a ver com o argentino comum. Nas narrações esportivas são comuns os comentários desabonadores. Na Internet, a proliferação de piadas de argentinos. Mas a grande novidade desta Copa são as propagandas na TV ridicularizando os argentinos. Recentemente, uma marca de cerveja foi obrigada a tirar do ar um comercial que agredia e ridicularizava os argentinos.
O problema é que essa postura contagia parte da população, que começa a ter atitudes discriminatórias contra os argentinos. Há poucos anos atrás, não existia esse preconceito. Isso foi crescendo lentamente e agora está chegando ao limite do tolerável, refletindo nas relações interpessoais.
No início de junho, um professor universitário argentino, há 20 anos no Brasil, foi num Posto de Saúde de Porto Alegre. Tinha sofrido um pequeno arranhão no joelho após leve queda de moto. Percebendo o sotaque, o enfermeiro perguntou de onde ele era. "Argentino? Não acredito, num sábado de manhã e eu tenho que consertar um argentino!", se referindo ao doutor em Filosofia pela Universidade de Oxford e que hoje leciona numa conceituada universidade da capital gaúcha. Esse argentino, naturalizado brasileiro há anos, ficou na dúvida se contava ou não o lamentável episódio para sua esposa brasileira e seus dois garotos, também nascidos aqui.
Gestos de intolerância
Já existem relatos de filhos de argentinos que são constrangidos na escola por terem essa ‘triste’ ascendência. São vítimas de gozações e discriminação. O motivo? Fora a rivalidade futebolística, ninguém sabe muito bem qual é. Porém, todos têm a certeza de que ser argentino não é algo bom. Pelo menos, é isso que aparece constantemente na mídia. Assim, está se criando nas novas gerações um perigoso sentimento de xenofobia. E pior, em cima de um estereótipo desatualizado e preconceituoso.
Os cem mil argentinos que moram no Brasil, não conseguem entender isso. A grande maioria tem parceiros e filhos brasileiros, além de trabalhar, pagar impostos e ter escolhido este país por opção. Por outro lado, milhares de brasileiros moram na Argentina. São admirados e respeitados. Na Argentina existe quase uma idolatria pelo Brasil. Essa sensação também pode ser vivenciada por todos os brasileiros que visitam Buenos Aires.
Enquanto isso, do lado de cá a coisa é diferente. Com o pretexto da rivalidade futebolística se cultiva a intolerância e o preconceito. Parece incrível, mas enquanto os argentinos têm admiração pelos brasileiros, aqui a ordem é esculhambar os ditos ‘hermanos’. Importante lembrar que afirmar ‘odeio argentinos’ não é menos discriminatório que dizer ‘odeio negros’ ou ‘odeio judeus’.
No Brasil, as leis são muito rigorosas com qualquer tipo de discriminação: contra negros, índios, crianças, mulheres e raças. Porém, contra argentino tudo pode! Isso está liberado. Os comerciais podem simular argentinos se machucando ou sofrendo agressões que não tem problema. "Isso é brincadeira. Não é para levar a sério!", dizem alguns.
O perigo é que esses gestos de intolerância incentivam outros gestos parecidos. Inclusive os exageros, como os do enfermeiro em Porto Alegre.
Jornalista e professor universitário (Unisul) em Santa Catarina; nascido na Argentina, é naturalizado brasileiro e mora no país desde 1984
A moda é discriminar argentinos
Por Billy Culleton
Nos últimos anos é assustador o crescimento da discriminação contra os argentinos no Brasil. Ter birra de argentino está na moda. O anti-argentinismo extrapolou a rivalidade futebolística e passou para as relações pessoais.
Incentivado por narradores esportivos e insuflado por comerciais de TV, desprezar argentinos passou a ser um comportamento nacionalista. Pessoas que até pouco tempo atrás eram imparciais, agora torcem contra a Argentina em tudo: desde esportes até indicadores sociais. Essa multidão não sabia que era uma questão de patriotismo ser ‘inimigo’ dos argentinos. Ainda bem que a mídia os avisou.
A cada dia mais, uma parte da mídia insiste em cultivar a rivalidade, ridicularizando e apontando supostos estereótipos que em nada tem a ver com o argentino comum. Nas narrações esportivas são comuns os comentários desabonadores. Na Internet, a proliferação de piadas de argentinos. Mas a grande novidade desta Copa são as propagandas na TV ridicularizando os argentinos. Recentemente, uma marca de cerveja foi obrigada a tirar do ar um comercial que agredia e ridicularizava os argentinos.
O problema é que essa postura contagia parte da população, que começa a ter atitudes discriminatórias contra os argentinos. Há poucos anos atrás, não existia esse preconceito. Isso foi crescendo lentamente e agora está chegando ao limite do tolerável, refletindo nas relações interpessoais.
No início de junho, um professor universitário argentino, há 20 anos no Brasil, foi num Posto de Saúde de Porto Alegre. Tinha sofrido um pequeno arranhão no joelho após leve queda de moto. Percebendo o sotaque, o enfermeiro perguntou de onde ele era. "Argentino? Não acredito, num sábado de manhã e eu tenho que consertar um argentino!", se referindo ao doutor em Filosofia pela Universidade de Oxford e que hoje leciona numa conceituada universidade da capital gaúcha. Esse argentino, naturalizado brasileiro há anos, ficou na dúvida se contava ou não o lamentável episódio para sua esposa brasileira e seus dois garotos, também nascidos aqui.
Gestos de intolerância
Já existem relatos de filhos de argentinos que são constrangidos na escola por terem essa ‘triste’ ascendência. São vítimas de gozações e discriminação. O motivo? Fora a rivalidade futebolística, ninguém sabe muito bem qual é. Porém, todos têm a certeza de que ser argentino não é algo bom. Pelo menos, é isso que aparece constantemente na mídia. Assim, está se criando nas novas gerações um perigoso sentimento de xenofobia. E pior, em cima de um estereótipo desatualizado e preconceituoso.
Os cem mil argentinos que moram no Brasil, não conseguem entender isso. A grande maioria tem parceiros e filhos brasileiros, além de trabalhar, pagar impostos e ter escolhido este país por opção. Por outro lado, milhares de brasileiros moram na Argentina. São admirados e respeitados. Na Argentina existe quase uma idolatria pelo Brasil. Essa sensação também pode ser vivenciada por todos os brasileiros que visitam Buenos Aires.
Enquanto isso, do lado de cá a coisa é diferente. Com o pretexto da rivalidade futebolística se cultiva a intolerância e o preconceito. Parece incrível, mas enquanto os argentinos têm admiração pelos brasileiros, aqui a ordem é esculhambar os ditos ‘hermanos’. Importante lembrar que afirmar ‘odeio argentinos’ não é menos discriminatório que dizer ‘odeio negros’ ou ‘odeio judeus’.
No Brasil, as leis são muito rigorosas com qualquer tipo de discriminação: contra negros, índios, crianças, mulheres e raças. Porém, contra argentino tudo pode! Isso está liberado. Os comerciais podem simular argentinos se machucando ou sofrendo agressões que não tem problema. "Isso é brincadeira. Não é para levar a sério!", dizem alguns.
O perigo é que esses gestos de intolerância incentivam outros gestos parecidos. Inclusive os exageros, como os do enfermeiro em Porto Alegre.
Jornalista e professor universitário (Unisul) em Santa Catarina; nascido na Argentina, é naturalizado brasileiro e mora no país desde 1984
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: A moda é discriminar argentinos
Isso é culpa de gente como o Poindexter. Por exemplo: só torci contra a Argentina na copa de tanto que ele encheu o saco...
Editado pela última vez por Hugo em 10 Jul 2006, 15:49, em um total de 1 vez.
Re.: A moda é discriminar argentinos
Já notei isso e acho uma grande bobagem. Sobretudo no sul, onde temos muita influuência da cultura portenha.
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Não me leve a mal... mas no meu caso, existe uma forte tradição histórica... já é algo genético, segundo a teoria da evolução, ou, como diriam os espíritas, esta na alma e no sangue do povo gaúcho.
E este bostão que escreveu o artigo, nunca teve que defender fronteiras... como diria o "tio Briza", não tem envergadura moral para falar.




E este bostão que escreveu o artigo, nunca teve que defender fronteiras... como diria o "tio Briza", não tem envergadura moral para falar.




Editado pela última vez por Spitfire em 10 Jul 2006, 15:58, em um total de 1 vez.
- videomaker
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Re: A moda é discriminar argentinos
Não deveria ser moda , deveria se dever ... 

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re.: A moda é discriminar argentinos
Caras sei lá. Eu me considero gaucho antes de brasileiro.
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
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Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Spitfire escreveu:esta na alma e no sangue do povo gaúcho.

Re.: A moda é discriminar argentinos
Lá são admirados e respeitados...
Macaquitos não me parece ser muito lisonjeiro aos brasileiros.

Macaquitos não me parece ser muito lisonjeiro aos brasileiros.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Kramer escreveu:Spitfire escreveu:esta na alma e no sangue do povo gaúcho.
Quer me parecer que o forte do movimento neo-nazista fica em SP... não no RS.



Re.: A moda é discriminar argentinos
Nada contra os argentinos.
Só que o estereótipo criado de povo arrogante à beira do insuportável rende piadas boas:
Um avião caiu na floresta. Restaram apenas 3 sobreviventes.Um indiano, um judeu e um argentino. Caminhando entre as árvores da grande floresta, eles encontraram uma pequena casa e pediram para passar a noite. O dono da casa disse:
- Minha casa é muito pequena, posso acomodar somente 2 pessoas, 1 terá que dormir no curral.
O indiano respondeu: - Eu dormirei no curral, sou indiano e hinduísta, necessito praticar o bem.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o indiano, que disse:
- Não posso ficar no curral, lá tem uma vaca, que é um animal sagrado, e eu não posso dormir junto a um animal sagrado.
Então o judeu respondeu:
- Eu dormirei no curral, somos um muito povo humilde e sem preconceitos.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o judeu, que disse:
- Não posso ficar no curral, lá tem um porco, que é um animal impuro, eu não posso dormir junto a um animal que não seja puro.
Então, o argentino, "muy putón de la vida", aceitou dormir no curral.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa.
Eram o porco, e a vaca
***
Um sujeito condenado à morte:
- Qual é o seu último desejo?
- Quero me naturalizar argentino. - Estranhando, o carrasco pergunta por quê.
- É que assim morre mais um argentino!
***
Qual é a diferença entre argentinos e terroristas?
Terroristas têm simpatizantes.
***
Em Uruguaiana, cidade na divisa do Brasil e Argentina, num sábado, chegou o novo padre da única igreja da cidade. No domingo de manhã, a igreja ficou cheia para a missa. Argentinos, brasileiros, tava todo mundo lá. O novo padre começou o sermão:
- Irmãos... Estamos aqui hoje reunidos para falar dos fariseus... Aquele povo FILHO DA PUTA COMO OS ARGENTINOS!
- Oh! - Constrangimento geral. Os argentinos saíram putos xingando o padre, deu a maior confusão. Acalmados os ânimos, o prefeito foi falar com o padre na sacristia:
- Padre, pega leve, os argentinos gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para a cidade! Não faça mais isso! - O Padre concordou. No domingo seguinte o padre começou o sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa. Uma pessoa muito importante: Maria Madalena, AQUELA PUTA QUE TENTOU JESUS COMO AS ARGENTINAS TENTAM OS QUE ESTÃO AQUI! - Pancadaria na igreja. Várias pessoas no hospital! O prefeito foi falar de novo com o padre:
- Padre, o senhor não me disse que ia pegar leve? Pô, já era difícil o comércio nesta cidade, agora vai ficar pior ainda! Se o senhor não amansar, vou escrever uma carta ao bispo e pedir a sua retirada imediata! - O padre concordou. Na manhã do domingo, o prefeito, precavido, entrou na sacristia com a Brigada Militar:
- Padre, pega leve senão o levo em cana! - A igreja estava lotada, não dava nem pra respirar. Começou o sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar do momento mais importante da vida de Cristo: a Santa Ceia! - O prefeito respirou aliviado. O padre continuou:
- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos: "Esta noite, um de vós irá me trair!" Então Paulo pergunta: "Mestre, serei eu?" E Jesus responde: "Não, Paulo, não será você." No que Pedro pergunta: "Mestre, serei eu?" E Cristo responde: "Não, Pedro, não será você." Então Judas pergunta: "MESTRE, SOY YO, SENÕR?"
***
O filho de um argentino vai andando com seu pai e diz:
- Papá, quando yo crescer quiero ser como você
O pai todo orgulhoso pergunta
- E por que filho?
- Para tener un filho como yo
***
Um psicólogo que vive numa cidade satélite chama por telefone às quatro da manhã seu colega que vive em Porto Alegre e diz:
- Pancho, vem com urgência, tenho um caso único no meu consultório.
- Mas como a estas horas? Vou de manhã.
- Tem que ser agora, esta é uma grande oportunidade: É único!
O médico de Porto Alegre, de pijama pega seu carro e chega à cidade satélite. Recebeseucolega:
- Vai ver, é inédito, sensacional.
- Mas o que pode ser tão urgente?
- Tenhoumargentinono meu consultório ...
- E o que que tem, eu também atendo muitos!
- Ta, mas... ¿com complexo de inferioridade?

Só que o estereótipo criado de povo arrogante à beira do insuportável rende piadas boas:

Um avião caiu na floresta. Restaram apenas 3 sobreviventes.Um indiano, um judeu e um argentino. Caminhando entre as árvores da grande floresta, eles encontraram uma pequena casa e pediram para passar a noite. O dono da casa disse:
- Minha casa é muito pequena, posso acomodar somente 2 pessoas, 1 terá que dormir no curral.
O indiano respondeu: - Eu dormirei no curral, sou indiano e hinduísta, necessito praticar o bem.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o indiano, que disse:
- Não posso ficar no curral, lá tem uma vaca, que é um animal sagrado, e eu não posso dormir junto a um animal sagrado.
Então o judeu respondeu:
- Eu dormirei no curral, somos um muito povo humilde e sem preconceitos.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o judeu, que disse:
- Não posso ficar no curral, lá tem um porco, que é um animal impuro, eu não posso dormir junto a um animal que não seja puro.
Então, o argentino, "muy putón de la vida", aceitou dormir no curral.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa.
Eram o porco, e a vaca
***
Um sujeito condenado à morte:
- Qual é o seu último desejo?
- Quero me naturalizar argentino. - Estranhando, o carrasco pergunta por quê.
- É que assim morre mais um argentino!
***
Qual é a diferença entre argentinos e terroristas?
Terroristas têm simpatizantes.
***
Em Uruguaiana, cidade na divisa do Brasil e Argentina, num sábado, chegou o novo padre da única igreja da cidade. No domingo de manhã, a igreja ficou cheia para a missa. Argentinos, brasileiros, tava todo mundo lá. O novo padre começou o sermão:
- Irmãos... Estamos aqui hoje reunidos para falar dos fariseus... Aquele povo FILHO DA PUTA COMO OS ARGENTINOS!
- Oh! - Constrangimento geral. Os argentinos saíram putos xingando o padre, deu a maior confusão. Acalmados os ânimos, o prefeito foi falar com o padre na sacristia:
- Padre, pega leve, os argentinos gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para a cidade! Não faça mais isso! - O Padre concordou. No domingo seguinte o padre começou o sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa. Uma pessoa muito importante: Maria Madalena, AQUELA PUTA QUE TENTOU JESUS COMO AS ARGENTINAS TENTAM OS QUE ESTÃO AQUI! - Pancadaria na igreja. Várias pessoas no hospital! O prefeito foi falar de novo com o padre:
- Padre, o senhor não me disse que ia pegar leve? Pô, já era difícil o comércio nesta cidade, agora vai ficar pior ainda! Se o senhor não amansar, vou escrever uma carta ao bispo e pedir a sua retirada imediata! - O padre concordou. Na manhã do domingo, o prefeito, precavido, entrou na sacristia com a Brigada Militar:
- Padre, pega leve senão o levo em cana! - A igreja estava lotada, não dava nem pra respirar. Começou o sermão:
- Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar do momento mais importante da vida de Cristo: a Santa Ceia! - O prefeito respirou aliviado. O padre continuou:
- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos: "Esta noite, um de vós irá me trair!" Então Paulo pergunta: "Mestre, serei eu?" E Jesus responde: "Não, Paulo, não será você." No que Pedro pergunta: "Mestre, serei eu?" E Cristo responde: "Não, Pedro, não será você." Então Judas pergunta: "MESTRE, SOY YO, SENÕR?"
***
O filho de um argentino vai andando com seu pai e diz:
- Papá, quando yo crescer quiero ser como você
O pai todo orgulhoso pergunta
- E por que filho?
- Para tener un filho como yo
***
Um psicólogo que vive numa cidade satélite chama por telefone às quatro da manhã seu colega que vive em Porto Alegre e diz:
- Pancho, vem com urgência, tenho um caso único no meu consultório.
- Mas como a estas horas? Vou de manhã.
- Tem que ser agora, esta é uma grande oportunidade: É único!
O médico de Porto Alegre, de pijama pega seu carro e chega à cidade satélite. Recebeseucolega:
- Vai ver, é inédito, sensacional.
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Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
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- Claudio Loredo
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Re.: A moda é discriminar argentinos
A inimizade contra os argentinos é mais uma prova da estupidez humana, especialmente a brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pela televisão deixam se levar por qualquer besteira que a mídia diz. Assim como está na moda tiranizar os governos da Venezuela e da Bolivia, também está na moda discriminar argentino. O importante é ver o outro como inimigo e nutrir por ele ódio e medo.
É assim que se começa uma guerra entre países: primeiro você nutre na população um sentimento de inimizade contra quem mora no país vizinho. Depois você faz deste país uma ameaça. Dai, a invasão é só um passo.
E assim, de ódios raciais, nacionalistas, religiosos e ideologicos caminha a humanidade.
Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Claudio Loredo escreveu: A inimizade contra os argentinos é mais uma prova da estupidez humana, especialmente a brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pela televisão deixam se levar por qualquer besteira que a mídia diz.

- Claudio Loredo
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Kramer, como é que você faz isto comigo?


Re.: A moda é discriminar argentinos
Falando sério: há uns vinte anos atrás não parecia haver nem toda esta rivalidade futebolística e nem se estereotipava os argentinos como convencidos e arrogantes.
A mídia alimenta isso um pouco, mas o próprio "espírito brasileiro", um pouco convencido de que nossa Pátria Amada é o melhor lugar existente debaixo do sol e que nosso povo é "o povo escolhido por deus para habitar este jardim de delícias", termina por estigmatizar e depreciar nossos vizinhos com adjetivos inamistosos.
A mídia alimenta isso um pouco, mas o próprio "espírito brasileiro", um pouco convencido de que nossa Pátria Amada é o melhor lugar existente debaixo do sol e que nosso povo é "o povo escolhido por deus para habitar este jardim de delícias", termina por estigmatizar e depreciar nossos vizinhos com adjetivos inamistosos.
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"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
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Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Claudio Loredo escreveu:
A inimizade contra os argentinos é mais uma prova da estupidez humana, especialmente a brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pela televisão deixam se levar por qualquer besteira que a mídia diz. Assim como está na moda tiranizar os governos da Venezuela e da Bolivia, também está na moda discriminar argentino. O importante é ver o outro como inimigo e nutrir por ele ódio e medo.
É assim que se começa uma guerra entre países: primeiro você nutre na população um sentimento de inimizade contra quem mora no país vizinho. Depois você faz deste país uma ameaça. Dai, a invasão é só um passo.
E assim, de ódios raciais, nacionalistas, religiosos e ideologicos caminha a humanidade.
Eles tambem "adoram" os brasileiros... acredite, é recíproco este "amor".

Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Claudio Loredo escreveu:
Kramer, como é que você faz isto comigo?colocar uma foto da besta do Olavo de Carvalho para ilustrar minha mensagem!
![]()
A inimizade contra os direitistas é mais uma prova da estupidez humana, especialmente da esquerda brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pelos baluartes do Foro de São Paulo deixam se levar por qualquer besteira que dizem. Assim como está na moda tiranizar o governo dos USA, também está na moda discriminar direitistas. O importante é ver o outro como inimigo e nutrir por ele ódio e medo.
É assim que se começa uma guerra entre países: primeiro você nutre na população um sentimento de inimizade contra quem mora no país vizinho. Depois você faz deste país uma ameaça. Dai, a invasão é só um passo.
E assim, de ódios raciais, nacionalistas, religiosos, ideologicos e políticos, caminha a humanidade.

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Re.: A moda é discriminar argentinos
Não teve graça, Tranca.
- Aurelio Moraes
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Por que o Claudio fala tanta merda?PQP!
- Aurelio Moraes
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Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Kramer escreveu:Claudio Loredo escreveu: A inimizade contra os argentinos é mais uma prova da estupidez humana, especialmente a brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pela televisão deixam se levar por qualquer besteira que a mídia diz.
Devolve a conta do Lorendo, Olavo!

Re: Re.: A moda é discriminar argentinos
Claudio Loredo escreveu:
A inimizade contra os argentinos é mais uma prova da estupidez humana, especialmente a brasileira. As pessoas que não pensam e são influenciadas pela televisão deixam se levar por qualquer besteira que a mídia diz. Assim como está na moda tiranizar os governos da Venezuela e da Bolivia, também está na moda discriminar argentino. O importante é ver o outro como inimigo e nutrir por ele ódio e medo.
É assim que se começa uma guerra entre países: primeiro você nutre na população um sentimento de inimizade contra quem mora no país vizinho. Depois você faz deste país uma ameaça. Dai, a invasão é só um passo.
E assim, de ódios raciais, nacionalistas, religiosos e ideologicos caminha a humanidade.
O mundo seria muito melhor se toda a discriminação e preconceito fosse do mesmo tipo desta que o tal Culleton (Culleton???) denuncia com tanta veemência, que seria a dos brasileiros contra os argentinos.
Babaquice politicamente correta tem limites.
Era só o que faltava, fazer tempestade em copo d'água por causa de um comercial de cerveja em que jogadores com camisa azul e branca escorregam no gramado ou anunciar o fim do mundo porque um médico fez um comentário, no máximo, inadequado com relação a um argentino.
Num mundo em que milhares de pessoas não sabem se estarão vivas no dia seguinte por causa de algum tipo de discriminação violenta, o tipinho que não tem o que fazer fica inventando coisas sobre um relacionamento que nunca produziu nada mais sério por parte dos brasileiros do que piadas.
E ninguém me venha com o lugar comum de que "é assim que começa", a menos que tenha uma base consistente para concluir que esta rivalidade vá além de algumas picuinhas, não maiores das que há entre paulistas e cariocas, por exemplo.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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- Aurelio Moraes
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Babaquice politicamente correta tem limites.
isso resume a fase atual do Claudio.
- Desert Punk
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Putz... eu pensava que era só uma coisa para chatear o Poindexter. Mas pelos vistos o povo Brasileiro está a sofrer uma lavagem cerebral dos midia...
Re: A moda é discriminar argentinos
carlos escreveu:A moda é discriminar argentinos
Ninguém em nenhum momento discriminou os argentinos.
O que houve na verdade foi apenas a constatação de fatos relacionados ao caráter de nossos vizinhos.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Re.: A moda é discriminar argentinos
Aqui, no RS, a "moda" existe a uns 200 anos... pelo menos. 

- Lúcifer
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Re.: A moda é discriminar argentinos
Ainda que a maioria dos brasileiros leva na esportiva.
Mas, infelizmente, existem aquela minoria que leva no extremo de fazer agressões físicas.
E, um pouco disso que acontece, é movido pelo que o Claudio disse. De certa forma, ele tem razão sim.
Mas, infelizmente, existem aquela minoria que leva no extremo de fazer agressões físicas.
E, um pouco disso que acontece, é movido pelo que o Claudio disse. De certa forma, ele tem razão sim.
