A Indigência do Ensino Básico

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Dante, the Wicked
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A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Dante, the Wicked »

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=38961

A indigência do ensino básico, editorial de “O Estado de SP”

Aplicada a 3, 3 milhões de alunos em todo o país, a Prova Brasil, um dos mais importantes mecanismos de avaliação do ensino básico, mostrou que o sistema educacional continua sendo incapaz de formar as novas gerações com um mínimo de eficiência.

As provas foram realizadas em novembro de 2005 em 40.920 escolas públicas urbanas de 5.398 municípios, e os resultados, que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Educação, revelam que a grande maioria dos estudantes de 4ª e 8ª série exibe aproveitamento pior do que pífio.

A pontuação alcançada pelas escolas não foi considerada "adequada" em nenhum dos itens avaliados, conforme escalas definidas pelo MEC ("muito crítico", "crítico", "intermediário" e "adequado").

Em português, os alunos tiveram um rendimento classificado como "crítico" e "muito crítico" no exame que analisa a capacidade de ler e compreender um texto.

Na 4ª série, a maioria dos estudantes não consegue entender histórias em quadrinhos mais complexas nem identificar o tema da narrativa. Na 8ª série, eles têm dificuldade para distinguir o sentido metafórico do sentido literal de uma expressão, não sabem localizar informações que expressem sentimentos e opiniões e não conseguem identificar as intenções do autor.

Em matemática, embora a média nacional tenha ficado um pouco acima da de português, situando-se no nível "intermediário", em 16 Estados a maioria esmagadora dos alunos foi reprovada.

Quase todos esses Estados se localizam nas Regiões Norte e Nordeste.

Os estudantes da 4ª série mostraram-se incapazes de ler as horas em relógios de ponteiros e de realizar divisões simples ou multiplicações com números de dois algarismos.

Os alunos da 8ª série não conseguiram trabalhar com porcentagens, não souberam fazer cálculo de conversão de medidas, como de tempo, comprimento ou capacidade, e se revelaram incapazes de trabalhar com frações sem o apoio de figuras.

Concebido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com apoio dos Estados e municípios, a Prova Brasil expandiu os exames que vinham sendo realizados desde 1995 pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Mas, enquanto o Saeb é feito por amostragem e envolve a rede privada e as escolas rurais, a Prova Brasil é um exame obrigatório circunscrito às escolas públicas urbanas com mais de 30 alunos.

Por isso, o MEC reconhece que a comparação entre os dois sistemas de avaliação tem de ser feita com ressalvas.

A novidade da Prova Brasil é que ela fornece ao MEC dados sobre o desempenho de cada estabelecimento avaliado, com a distribuição porcentual de alunos e a média obtida nas duas matérias, permitindo dessa maneira a comparação de escola por escola, município por município e Estado por Estado.

Enquanto o Saeb consiste numa macroavaliação do ensino básico, a Prova Brasil oferece às secretarias estaduais e municipais de Educação dados estatísticos que lhes permitam fixar metas de desempenho, estabelecer prioridades de recursos técnicos e financeiros, identificar as necessidades de treinamento de professores, dar tratamento diferenciado às escolas sob sua responsabilidade direta e atender às expectativas das suas comunidades.

Graças a esse aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do ensino básico, é possível identificar os erros cometidos pelo atual governo, em matéria de política educacional.

Em vez de perder tempo com um demagógico projeto de reforma do ensino superior, que impõe o sistema de cotas para alunos oriundos de escolas públicas, concede representação a sindicatos e movimentos sociais nos órgãos colegiados das instituições de ensino superior e aumenta em R$ 2 bilhões ao ano o orçamento das Universidades federais, sem condicionar a concessão desses recursos a processos de avaliação, o governo deveria ter enfrentado o desafio da revolução qualitativa do ensino básico.

Por seus efeitos distributivos, esse nível de ensino é decisivo para a emancipação social, econômica e cultural das novas gerações e para que o país produza o capital humano de que necessita para crescer.

Infelizmente, como os resultados da Prova Brasil deixam claro, o governo não se conscientizou de que esse é o único caminho para a redução da pobreza e das desigualdades sociais.
(O Estado de SP, 8/7)
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Poindexter
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Poindexter »

Queria-se o quê, com a anulação da figura da reprovação?
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

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Quem Henry por último Henry melhor.

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Snake
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Snake »

As pessoas não são mais reprovadas?
Quidquid latine dictum sit, altum viditur.

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Poindexter
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Poindexter »

Não.
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rapha...
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por rapha... »

Aqui no Paraná são.

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Claudio Loredo
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Claudio Loredo »

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darthvader
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Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por darthvader »

Depois que tentaram colocar o criacionismo como matéria no lugar de ciências para o ensino básico, eu não digo mais nada!!!!

uhu! :emoticon3: ®
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Poindexter
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Re: Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Poindexter »

rapha... escreveu:Aqui no Paraná são.


Esqueci de avisar: estou me referindo ao sistema público, e não ao privado.
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Steve
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Steve »

Dante, the Wicked escreveu:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=38961

A indigência do ensino básico, editorial de “O Estado de SP”

Aplicada a 3, 3 milhões de alunos em todo o país, a Prova Brasil, um dos mais importantes mecanismos de avaliação do ensino básico, mostrou que o sistema educacional continua sendo incapaz de formar as novas gerações com um mínimo de eficiência.

As provas foram realizadas em novembro de 2005 em 40.920 escolas públicas urbanas de 5.398 municípios, e os resultados, que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Educação, revelam que a grande maioria dos estudantes de 4ª e 8ª série exibe aproveitamento pior do que pífio.

A pontuação alcançada pelas escolas não foi considerada "adequada" em nenhum dos itens avaliados, conforme escalas definidas pelo MEC ("muito crítico", "crítico", "intermediário" e "adequado").

Em português, os alunos tiveram um rendimento classificado como "crítico" e "muito crítico" no exame que analisa a capacidade de ler e compreender um texto.

Na 4ª série, a maioria dos estudantes não consegue entender histórias em quadrinhos mais complexas nem identificar o tema da narrativa. Na 8ª série, eles têm dificuldade para distinguir o sentido metafórico do sentido literal de uma expressão, não sabem localizar informações que expressem sentimentos e opiniões e não conseguem identificar as intenções do autor.

Em matemática, embora a média nacional tenha ficado um pouco acima da de português, situando-se no nível "intermediário", em 16 Estados a maioria esmagadora dos alunos foi reprovada.

Quase todos esses Estados se localizam nas Regiões Norte e Nordeste.

Os estudantes da 4ª série mostraram-se incapazes de ler as horas em relógios de ponteiros e de realizar divisões simples ou multiplicações com números de dois algarismos.

Os alunos da 8ª série não conseguiram trabalhar com porcentagens, não souberam fazer cálculo de conversão de medidas, como de tempo, comprimento ou capacidade, e se revelaram incapazes de trabalhar com frações sem o apoio de figuras.

Concebido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com apoio dos Estados e municípios, a Prova Brasil expandiu os exames que vinham sendo realizados desde 1995 pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Mas, enquanto o Saeb é feito por amostragem e envolve a rede privada e as escolas rurais, a Prova Brasil é um exame obrigatório circunscrito às escolas públicas urbanas com mais de 30 alunos.

Por isso, o MEC reconhece que a comparação entre os dois sistemas de avaliação tem de ser feita com ressalvas.

A novidade da Prova Brasil é que ela fornece ao MEC dados sobre o desempenho de cada estabelecimento avaliado, com a distribuição porcentual de alunos e a média obtida nas duas matérias, permitindo dessa maneira a comparação de escola por escola, município por município e Estado por Estado.

Enquanto o Saeb consiste numa macroavaliação do ensino básico, a Prova Brasil oferece às secretarias estaduais e municipais de Educação dados estatísticos que lhes permitam fixar metas de desempenho, estabelecer prioridades de recursos técnicos e financeiros, identificar as necessidades de treinamento de professores, dar tratamento diferenciado às escolas sob sua responsabilidade direta e atender às expectativas das suas comunidades.

Graças a esse aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do ensino básico, é possível identificar os erros cometidos pelo atual governo, em matéria de política educacional.

Em vez de perder tempo com um demagógico projeto de reforma do ensino superior, que impõe o sistema de cotas para alunos oriundos de escolas públicas, concede representação a sindicatos e movimentos sociais nos órgãos colegiados das instituições de ensino superior e aumenta em R$ 2 bilhões ao ano o orçamento das Universidades federais, sem condicionar a concessão desses recursos a processos de avaliação, o governo deveria ter enfrentado o desafio da revolução qualitativa do ensino básico.

Por seus efeitos distributivos, esse nível de ensino é decisivo para a emancipação social, econômica e cultural das novas gerações e para que o país produza o capital humano de que necessita para crescer.

Infelizmente, como os resultados da Prova Brasil deixam claro, o governo não se conscientizou de que esse é o único caminho para a redução da pobreza e das desigualdades sociais.
(O Estado de SP, 8/7)


SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS

Steve
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Steve »

Dante, the Wicked escreveu:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=38961

A indigência do ensino básico, editorial de “O Estado de SP”

Aplicada a 3, 3 milhões de alunos em todo o país, a Prova Brasil, um dos mais importantes mecanismos de avaliação do ensino básico, mostrou que o sistema educacional continua sendo incapaz de formar as novas gerações com um mínimo de eficiência.

As provas foram realizadas em novembro de 2005 em 40.920 escolas públicas urbanas de 5.398 municípios, e os resultados, que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Educação, revelam que a grande maioria dos estudantes de 4ª e 8ª série exibe aproveitamento pior do que pífio.

A pontuação alcançada pelas escolas não foi considerada "adequada" em nenhum dos itens avaliados, conforme escalas definidas pelo MEC ("muito crítico", "crítico", "intermediário" e "adequado").

Em português, os alunos tiveram um rendimento classificado como "crítico" e "muito crítico" no exame que analisa a capacidade de ler e compreender um texto.

Na 4ª série, a maioria dos estudantes não consegue entender histórias em quadrinhos mais complexas nem identificar o tema da narrativa. Na 8ª série, eles têm dificuldade para distinguir o sentido metafórico do sentido literal de uma expressão, não sabem localizar informações que expressem sentimentos e opiniões e não conseguem identificar as intenções do autor.

Em matemática, embora a média nacional tenha ficado um pouco acima da de português, situando-se no nível "intermediário", em 16 Estados a maioria esmagadora dos alunos foi reprovada.

Quase todos esses Estados se localizam nas Regiões Norte e Nordeste.

Os estudantes da 4ª série mostraram-se incapazes de ler as horas em relógios de ponteiros e de realizar divisões simples ou multiplicações com números de dois algarismos.

Os alunos da 8ª série não conseguiram trabalhar com porcentagens, não souberam fazer cálculo de conversão de medidas, como de tempo, comprimento ou capacidade, e se revelaram incapazes de trabalhar com frações sem o apoio de figuras.

Concebido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), com apoio dos Estados e municípios, a Prova Brasil expandiu os exames que vinham sendo realizados desde 1995 pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Mas, enquanto o Saeb é feito por amostragem e envolve a rede privada e as escolas rurais, a Prova Brasil é um exame obrigatório circunscrito às escolas públicas urbanas com mais de 30 alunos.

Por isso, o MEC reconhece que a comparação entre os dois sistemas de avaliação tem de ser feita com ressalvas.

A novidade da Prova Brasil é que ela fornece ao MEC dados sobre o desempenho de cada estabelecimento avaliado, com a distribuição porcentual de alunos e a média obtida nas duas matérias, permitindo dessa maneira a comparação de escola por escola, município por município e Estado por Estado.

Enquanto o Saeb consiste numa macroavaliação do ensino básico, a Prova Brasil oferece às secretarias estaduais e municipais de Educação dados estatísticos que lhes permitam fixar metas de desempenho, estabelecer prioridades de recursos técnicos e financeiros, identificar as necessidades de treinamento de professores, dar tratamento diferenciado às escolas sob sua responsabilidade direta e atender às expectativas das suas comunidades.

Graças a esse aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação do ensino básico, é possível identificar os erros cometidos pelo atual governo, em matéria de política educacional.

Em vez de perder tempo com um demagógico projeto de reforma do ensino superior, que impõe o sistema de cotas para alunos oriundos de escolas públicas, concede representação a sindicatos e movimentos sociais nos órgãos colegiados das instituições de ensino superior e aumenta em R$ 2 bilhões ao ano o orçamento das Universidades federais, sem condicionar a concessão desses recursos a processos de avaliação, o governo deveria ter enfrentado o desafio da revolução qualitativa do ensino básico.

Por seus efeitos distributivos, esse nível de ensino é decisivo para a emancipação social, econômica e cultural das novas gerações e para que o país produza o capital humano de que necessita para crescer.

Infelizmente, como os resultados da Prova Brasil deixam claro, o governo não se conscientizou de que esse é o único caminho para a redução da pobreza e das desigualdades sociais.
(O Estado de SP, 8/7)


SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS

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Samael
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Re: Re.: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Samael »

Poindexter escreveu:Queria-se o quê, com a anulação da figura da reprovação?


Valendo lembrar que essa já é conseqüência dessa mesma indigência.

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Samael
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Samael »

SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.[/quote]

Steve
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Steve »

Samael escreveu:
SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.
[/quote]
Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!!

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Samael
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Samael »

Steve escreveu:
Samael escreveu:
SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.

Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!![/quote]

O ensino de Cuba é democrático, mas é um lixo. Censuram-se qualquer obra historiográfica ou política que critiquem a ditadura vigente. Até meados dos anos 70, com o ideário tecnocrata que os cubanos importaram da URSS, formavam-se vários (e bons) engenheiros, arquitetos, técnicos em geral, mas nenhum bom historiador, nenhum bom sociólogo, nenhum bom economista, etc.

Já quanto à saúde, nem democrática é. A pequena classe governante que detém determinado nível econômico tem acesso aos melhores hospitais privados (junto aos turistas) e a maioria da população fica à mingua.

A revolução nacionalista de Fidel e Guevara morreu há décadas. E só o velho barbudo não se deu conta disso.

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Carlos Castelo
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Mensagem por Carlos Castelo »

Infelizmente o que o governo quer é mostrar números:
Quantos alunos foram matriculados;
Quantos alunos coseguiram concluir o ensino fundamental/médio;
Quantos alunos foram alfabetizados.

Para essa essa última observação, o que se ver é uma vergonha. Diz-se aluno alfabetizado, simplesmente aquele que aprendeu a assinar o nome e ler algumas palavras.

Não existe investimento nem programas que visem minimizar a atual situação de decadência do ensino brasileiro.
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)

Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.

Steve
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Steve »

Samael escreveu:
Steve escreveu:
Samael escreveu:
SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.

Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!!


O ensino de Cuba é democrático, mas é um lixo. Censuram-se qualquer obra historiográfica ou política que critiquem a ditadura vigente. Até meados dos anos 70, com o ideário tecnocrata que os cubanos importaram da URSS, formavam-se vários (e bons) engenheiros, arquitetos, técnicos em geral, mas nenhum bom historiador, nenhum bom sociólogo, nenhum bom economista, etc.

Já quanto à saúde, nem democrática é. A pequena classe governante que detém determinado nível econômico tem acesso aos melhores hospitais privados (junto aos turistas) e a maioria da população fica à mingua.

A revolução nacionalista de Fidel e Guevara morreu há décadas. E só o velho barbudo não se deu conta disso.[/quote]

Ainda existe gente q gosta de desmerecer o país dos otros

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Samael
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Samael »

Steve escreveu:
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A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.

Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!!


O ensino de Cuba é democrático, mas é um lixo. Censuram-se qualquer obra historiográfica ou política que critiquem a ditadura vigente. Até meados dos anos 70, com o ideário tecnocrata que os cubanos importaram da URSS, formavam-se vários (e bons) engenheiros, arquitetos, técnicos em geral, mas nenhum bom historiador, nenhum bom sociólogo, nenhum bom economista, etc.

Já quanto à saúde, nem democrática é. A pequena classe governante que detém determinado nível econômico tem acesso aos melhores hospitais privados (junto aos turistas) e a maioria da população fica à mingua.

A revolução nacionalista de Fidel e Guevara morreu há décadas. E só o velho barbudo não se deu conta disso.


Ainda existe gente q gosta de desmerecer o país dos otros


Sim, porque felizmente existe gente buscando alguma mudança positiva e buscando construir a verdade em cima dos fatos dados.

E eu tento, o máximo que posso, me incluir neste grupo.

Steve
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Steve »

Samael escreveu:
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SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.

Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!!


O ensino de Cuba é democrático, mas é um lixo. Censuram-se qualquer obra historiográfica ou política que critiquem a ditadura vigente. Até meados dos anos 70, com o ideário tecnocrata que os cubanos importaram da URSS, formavam-se vários (e bons) engenheiros, arquitetos, técnicos em geral, mas nenhum bom historiador, nenhum bom sociólogo, nenhum bom economista, etc.

Já quanto à saúde, nem democrática é. A pequena classe governante que detém determinado nível econômico tem acesso aos melhores hospitais privados (junto aos turistas) e a maioria da população fica à mingua.

A revolução nacionalista de Fidel e Guevara morreu há décadas. E só o velho barbudo não se deu conta disso.


Ainda existe gente q gosta de desmerecer o país dos otros


Sim, porque felizmente existe gente buscando alguma mudança positiva e buscando construir a verdade em cima dos fatos dados.

E eu tento, o máximo que posso, me incluir neste grupo.

vc q fala de ditadura... saiba q neoliberalismo , em q Brasil vive, é ditadura dos meios privados...o governo é 1 mero boneco na mão deles.... pq vemos hospitais e esculas publicos aos pedaços... interesses privados... isto é Brasil

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Poindexter
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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Poindexter »

Steve escreveu:saiba q neoliberalismo , em q Brasil vive


Brasil... liberal??? Faz-me rir! :emoticon22:
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

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Re: A Indigência do Ensino Básico

Mensagem por Samael »

Steve escreveu:
Samael escreveu:
Steve escreveu:
Samael escreveu:
Steve escreveu:
Samael escreveu:
SE AS ESCOLAS ESPECIALMENTE AS PUBLICAS, TÃO ASSIM, AGRADEÇA AO REGIME DE 1964 Q AFUNDOU-AS


A ditadura foi uma entrave à qualidade do ensino no Brasil. Ensinos como História e Filosofia só começaram a se desenvolver a partir dos anos 80 justo por causa deles.

Mas não foi a ditadura a causa da decadência: ela é anterior. Se verifica mesmo ao final da década de 50.

Certa feita, li materia da veja, tendenciosa como sempre, falando mal de Cuba e pior d tudo, desmerecendo a educação e saude de lá...dizen q é mero detalhe... pra Veja é normal a educação e saude comercializadas...é normal pessoas no Brasil
minguarem nos hospitais acabados... Quantas denuncias ja lemos sobre isso Veja?? praticamente nenhuma!! Só pra completar.. a Veja lançou 1 vez edição especial escrita "os 10 melhores colégios particulares de...(Salvador,SP,RJ,BH etc.)"
...fikei enojado....em vez de postar 1 edição especial pra conscientizar população de exigir educação publica de qualidade, fica postando isso!!!


O ensino de Cuba é democrático, mas é um lixo. Censuram-se qualquer obra historiográfica ou política que critiquem a ditadura vigente. Até meados dos anos 70, com o ideário tecnocrata que os cubanos importaram da URSS, formavam-se vários (e bons) engenheiros, arquitetos, técnicos em geral, mas nenhum bom historiador, nenhum bom sociólogo, nenhum bom economista, etc.

Já quanto à saúde, nem democrática é. A pequena classe governante que detém determinado nível econômico tem acesso aos melhores hospitais privados (junto aos turistas) e a maioria da população fica à mingua.

A revolução nacionalista de Fidel e Guevara morreu há décadas. E só o velho barbudo não se deu conta disso.


Ainda existe gente q gosta de desmerecer o país dos otros


Sim, porque felizmente existe gente buscando alguma mudança positiva e buscando construir a verdade em cima dos fatos dados.

E eu tento, o máximo que posso, me incluir neste grupo.

vc q fala de ditadura... saiba q neoliberalismo , em q Brasil vive, é ditadura dos meios privados...o governo é 1 mero boneco na mão deles.... pq vemos hospitais e esculas publicos aos pedaços... interesses privados... isto é Brasil


1- Não acredito em "liberalismo funcional". Acho que toda economia sem interferência estatal alguma implode. E tenho lá meus motivos e meus estudos para pensar desta forma.

2- Esse papinho dicotômico de cartas marcadas: "a esquerda boazinha contra os capitalistas malvados" não me convence. Usam-se termos vazios para dar embasamento a idéias pré-concebidas. Você usou o termo "neo-liberalismo". E aí, sabe o que quer que seja isso na prática? Sabe suas implicações e sua legitimação funcional e moral? Mais importante ainda, visto que você arroga ser de "esquerda", tens algum conhecimento de como funcionaria uma nação fora do capitalismo? E dentro dele?

3- Independente do lobbysmo empresarial no governo, isso não é uma ditadura. Se o país ainda se caracterizasse (unicamente) pela mesma votação de cabresto que é a mácula da História nacional, Lula nunca teria sido eleito. Existe sim alguma participação democrática na nação.

4- Mesmo que houvesse qualquer tipo de "ditadura dos meios privados" por aqui (sejá lá o que isso queira dizer), nada justificaria uma outra ditadura, que almejasse justo combater essa ditadura primeira. Quem impõe essa idéia, certamente tem idelogias totalitárias e desejos de poder regendo suas idéias.

Trancado