Perito derruba mito sobre mortes por aborto
Enviado: 17 Jul 2006, 17:46
Perito brasileiro derruba mito de milhares de mortes por aborto clandestino
ACI
PORTO ALEGRE, 24 Jun. 06 (ACI).- Um estudo conduzido por um perito brasileiro derruba o mito difundido por aqueles que promovem o aborto legal argumentando que a principal causa de mortalidade materna são os abortos clandestinos.
Segundo informa o boletim Cooperatores Veritatis, a pesquisa foi dirigida pelo Professor Ruy Laurenti do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e tem o título de "Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, com ênfase na mortalidade materna".
O estudo é contundente: a legalização desta prática não acabará com as mortes ocasionadas por abortos clandestinos.
Segundo explica Laurenti em estudo adicional,a principal causa da morte nas mulheres em idade fértil é o derrame cerebral,"enquanto que as mortes ocorridas durante o depois do parto não figuram entre as dez primeiras causas" de mortalidade materna.
De acordo com o investigador "a taxa (de mortes maternas) é de 54 por cada mil nascidos vivos. É um número alto e a maioria dessas mortes poderia ser evitada. Ademais está bastante longe da tragédia que deseja a OMS", parecida à que desejam aqueles que apóiam a despenalização do aborto, que dizem "chega a 500 mil por ano".
"Se esse número fosse real, a população feminina estaria extinta", declara oprofissional brasileiro.
Do mesmo modo, cita outro estudo do jurista Herbert Praxedes e Dernival da Silva Brandão, no qual destacam que "um dos pilares da campanha anti-vida é que o aborto provocado fora da lei se realiza en condições precárias que levam à morte de muitas mulheres, chegando a milhares, quando não a dezenas e em certas ocasiões a centenas de milhares de mortes".
A seguir apresenta o número de mortes como conseqüência do aborto de acordo com a DATASUS, que é o banco de dados oficiais do Sistema de Saúde do Brasil. Para os anos entre 1996 a 2003 vai de 115 a 163 mortes, muitíssimo menor que a cifra que se costuma propalar, o número que corresponde a essa causa Paulo Silveira Martins Leão Júnior e pelos médicos
Ademais, "Os números de mortes maternas, não se referem somente àquelas ocasionadas por um aborto provocado senão também às demais como aos abortos espontâneos praticados por ‘razões médicas’"
Analisando os números
A OMS define a morte materna como "a morte de uma mulher durante la gestação ou em um período de 42 dias depois do tempo de gestação, independentemente da duração ou da localização da doença ou das medidas tomadas para combatê-la".
Antes de entrar propriamente na análise dos números, Laurenti recorda as palavras da deputada Jandira Feghali em relação ao projeto de lei que busca despenalizar o aborto no Brasil. "O aborto é responsável por uma de cada oito mortes maternas. O acesso aos serviços de aborto seguro poderia evitar entre 20 a 25 porcento de meio milhão de mortes que ocorrem anualmente nos países em via de desenvolvimento", disse a abortista.
Entretanto, o perito esclarece que "nenhum destes números corresponde à realidade. Vejamos por quê. Uma de cada 8 mortes corresponde a uma porcentagem de 12,5 por cento. Então por queFeghali diz que com o aborto poderia se evitar a morte de 20 a 25 por cento de mulheres?"
"De acordo com os dados da DATASUS, o número de mortes maternas em Brasil, no período de1996 a 2003, varia de 1520 a 2042, com uma média de 1722. Dessas mortes, como já vimos, as ocorridas em conseqüência de um aborto estão entre 115 y 163. Porém destes últimos números é preciso descontar as mortes ocorridas por abortos espontâneoseos praticados por ‘razões médicas’, isto é,aqueles considerados pela deputada como ‘seguros’", explica o Professor Laurenti.
Analisando los números, "chega-se a una media de 83 abortos classificados como não espontâneos ou praticados por ‘razões médicas’, como vemos na seguinte relação: em 1996, 87; em 1997, 105; em 1998, 69; em 1999, 84; em 2000, 80; em 2001, 87; em 2002, 70; e em 2003, 84", explica e destaca que "as mortes ocorridas por esses abortos chega a 5 por cento, muito menos que os 12, 5 o 25 por cento a que se refere a deputada abortista em sua opinião ao apoiar a despenalização do aborto".
Finalmente, Laurenti indica que no ignora "que la media anual de 83 muertes por ‘abortos inseguros’ deba ser tratada como un grave asunto por el Ministerio de Salud. Pero no legalizando la práctica del aborto para reducir el número. Muy por el contrario, conforme a los mismos números de DATASUS vemos que el ‘aborto seguro’ no es tan seguro e incrementaría la muerte de más mujeres en el país".
ACI
PORTO ALEGRE, 24 Jun. 06 (ACI).- Um estudo conduzido por um perito brasileiro derruba o mito difundido por aqueles que promovem o aborto legal argumentando que a principal causa de mortalidade materna são os abortos clandestinos.
Segundo informa o boletim Cooperatores Veritatis, a pesquisa foi dirigida pelo Professor Ruy Laurenti do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e tem o título de "Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, com ênfase na mortalidade materna".
O estudo é contundente: a legalização desta prática não acabará com as mortes ocasionadas por abortos clandestinos.
Segundo explica Laurenti em estudo adicional,a principal causa da morte nas mulheres em idade fértil é o derrame cerebral,"enquanto que as mortes ocorridas durante o depois do parto não figuram entre as dez primeiras causas" de mortalidade materna.
De acordo com o investigador "a taxa (de mortes maternas) é de 54 por cada mil nascidos vivos. É um número alto e a maioria dessas mortes poderia ser evitada. Ademais está bastante longe da tragédia que deseja a OMS", parecida à que desejam aqueles que apóiam a despenalização do aborto, que dizem "chega a 500 mil por ano".
"Se esse número fosse real, a população feminina estaria extinta", declara oprofissional brasileiro.
Do mesmo modo, cita outro estudo do jurista Herbert Praxedes e Dernival da Silva Brandão, no qual destacam que "um dos pilares da campanha anti-vida é que o aborto provocado fora da lei se realiza en condições precárias que levam à morte de muitas mulheres, chegando a milhares, quando não a dezenas e em certas ocasiões a centenas de milhares de mortes".
A seguir apresenta o número de mortes como conseqüência do aborto de acordo com a DATASUS, que é o banco de dados oficiais do Sistema de Saúde do Brasil. Para os anos entre 1996 a 2003 vai de 115 a 163 mortes, muitíssimo menor que a cifra que se costuma propalar, o número que corresponde a essa causa Paulo Silveira Martins Leão Júnior e pelos médicos
Ademais, "Os números de mortes maternas, não se referem somente àquelas ocasionadas por um aborto provocado senão também às demais como aos abortos espontâneos praticados por ‘razões médicas’"
Analisando os números
A OMS define a morte materna como "a morte de uma mulher durante la gestação ou em um período de 42 dias depois do tempo de gestação, independentemente da duração ou da localização da doença ou das medidas tomadas para combatê-la".
Antes de entrar propriamente na análise dos números, Laurenti recorda as palavras da deputada Jandira Feghali em relação ao projeto de lei que busca despenalizar o aborto no Brasil. "O aborto é responsável por uma de cada oito mortes maternas. O acesso aos serviços de aborto seguro poderia evitar entre 20 a 25 porcento de meio milhão de mortes que ocorrem anualmente nos países em via de desenvolvimento", disse a abortista.
Entretanto, o perito esclarece que "nenhum destes números corresponde à realidade. Vejamos por quê. Uma de cada 8 mortes corresponde a uma porcentagem de 12,5 por cento. Então por queFeghali diz que com o aborto poderia se evitar a morte de 20 a 25 por cento de mulheres?"
"De acordo com os dados da DATASUS, o número de mortes maternas em Brasil, no período de1996 a 2003, varia de 1520 a 2042, com uma média de 1722. Dessas mortes, como já vimos, as ocorridas em conseqüência de um aborto estão entre 115 y 163. Porém destes últimos números é preciso descontar as mortes ocorridas por abortos espontâneoseos praticados por ‘razões médicas’, isto é,aqueles considerados pela deputada como ‘seguros’", explica o Professor Laurenti.
Analisando los números, "chega-se a una media de 83 abortos classificados como não espontâneos ou praticados por ‘razões médicas’, como vemos na seguinte relação: em 1996, 87; em 1997, 105; em 1998, 69; em 1999, 84; em 2000, 80; em 2001, 87; em 2002, 70; e em 2003, 84", explica e destaca que "as mortes ocorridas por esses abortos chega a 5 por cento, muito menos que os 12, 5 o 25 por cento a que se refere a deputada abortista em sua opinião ao apoiar a despenalização do aborto".
Finalmente, Laurenti indica que no ignora "que la media anual de 83 muertes por ‘abortos inseguros’ deba ser tratada como un grave asunto por el Ministerio de Salud. Pero no legalizando la práctica del aborto para reducir el número. Muy por el contrario, conforme a los mismos números de DATASUS vemos que el ‘aborto seguro’ no es tan seguro e incrementaría la muerte de más mujeres en el país".