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Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 11:11
por O ENCOSTO
Argumento-bomba não é carta psicografada, diz advogado de Suzane
http://noticias.terra.com.br/brasil/cas ... 92,00.html
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O advogado de Suzane von Richthofen, Otávio Nacif, disse hoje que o "argumento-bomba" que ele pretende divulgar minutos antes do fim de sua defesa não é uma carta psicografada. A carta está sendo cogitada desde ontem, por causa de um caso na Justiça de Porto Alegre, em que um réu foi absolvido utilizando-se deste artifício
"Não tem nada a ver com isso, sete minutos antes do fim de meu pronunciamento vou contar uma história que vai mudar o julgamento", disse Nacif à rede Record hoje pela manhã, antes de entrar no fórum da Barra Funda, local do júri.
Os réus já estão no local. Hoje, mais testemunhas devem ser ouvidas, inclusive a mãe dos irmãos Cravinhos, acusado de praticar o assassinato. Ainda há dúvida se haverá uma acareação entre os três reús, já que o depoimento do irmão de Suzane, Andreas, esclareceu algumas questões.
Nacif, no entanto, ainda se mostra favorável à acareação. Segundo ele, "ela é importante para provar que a história do estupro de Suzane, argumentada pelos irmãos Cravinhos, é falsa".
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 11:35
por Naos
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 12:15
por Malamen
Es
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 12:16
por Malamen
Essa notícia já é uma piada.
Enviado: 19 Jul 2006, 12:31
por Aurelio Moraes
Vai começar a palhaçada. E daqui a pouco chega a espiritalhada do RV falando que pode ser verdade.
Tranca-Ruas escreveu:Realmente. Qualquer "prova" que escape ao crivo do contraditório remetendo ao fantástico não deve possuir validade, vez que não pode ser comprovada nem desmentida.
Digamos que o advogado de defesa, ao invés da carta psicografada, sacasse uma fotocópia de uma carta datilografada supostamente escrita pelo defunto, onde este mencionaria temer por sua vida, afirmando que outra pessoa que não a acusada lhe ameaçara, evidenciando com isso que poderia nada a acusada ter a ver com o homicídio; será que tal evidência seria aceita? Óbvio que não, pois não se pode da análise pericial de tal documento fotocopiado comprovar a autoria. Mesmo que se comprovasse que tal documento foi datilografado na máquina que pertencia ao defunto, pela análise de sulcos e falhas, ainda não se pode comprovar somente pela cópia a época e principalmente quem a redigiu.
De forma semelhante, voltando ao caso concreto, a carta psicografada é um documento a que se atribui ser o autor (inspirador) o espírito desencarnado de alguém que pretende comunicar-se com o mundo físico e que supostamente este alguém é a vítima do homicídio em questão, que se comunica por meio de um médium, que lhe serve de "máquina de escrever", inclusive, por vezes, deixando assinatura* (que corresponde aos sulcos e falhas aludidos).
Ocorre que não se possui meios de se evidenciar; por mais fé ou boas intenções que tenham as pessoas; que é de fato o espírito desencarnado da vítima que inspirou a produção do documento "neste plano" e por via de conseqüência, não pode ser acolhido tal documento como "prova" (penso que mesmo como "evidência" é muito difícil de se considerar)."
"Em suma, tal documento carece de meios de ser comprovado ou desmentido, pertencendo unicamente ao plano das especulações, mas nunca pode ser considerado prova ou mesmo uma evidência séria.
Fez mal a acusação em deixar de impugnar tal documento."
"É bom que se esclareça que há meios legais de se anular o julgamento se os jurados foram levados a dar seus votos em desacordo com as provas produzidas nos autos.
Embora a decisão do júri seja soberana, a convicção íntima que se fala em direito é aquela surgida da análise dos fatos e o nexo de causalidade havido entre estes e o resultado danoso, conforme a apuração das evidências apresentadas e provas produzidas, de forma que os quesitos respondidos pelos jurados para se chegar ao veredito devem obedecer a um desencadeamento lógico.
Da forma em que o advogado apresenta, parece até que os jurados podem em seu voto optar por condenar ou absolver um réu somente por lhe olharem na face e verificarem se tem cara de bandido ou de bom moço, convencendo-se intimamente, sem ao menos analisarem os fatos e provas apresentadas. "
"Antes de enveredar para a questão de licitude da prova, deve-se primeiro analisar se o documento tem valor de prova e pode ser considerado como prova.
Observa-se que o advogado recorreu à mudança de foco para escapar do tema em questão, seguindo a explanação sobre algo que já é de conhecimento público (prova ilícita, sigilo telefônico, etc), como se a "prova" em apreço já fosse algo considerado inquestionavelmente autêntico, visto que obtida por meio não defeso em Lei e como qualquer médium fosse uma autoridade idônea por natureza, sobre a qual não pairasse dúvida alguma."
"Resumindo, a prova obtida por meio ilícito, pode ser de fato verdadeira e corroborar os fatos, porém é desconsiderada pelo juízo em razão dos meios adotados para a sua obtenção. Já a "prova" obtida por meios mediúnicos não contraria a Lei, mas não pode ser comprovada a sua autenticidade pelos meios e instrumentos ora disponíveis. Não podendo ser verificada a sua autenticidade, não pode ter, a meu ver , o valor de “prova”.
Portanto, por mais que os jurados decidam de acordo com sua convicção íntima, sendo estes propensos a terem sua consciência influenciada por fatos não totalmente verificados, estes devem primeiro aterem-se às provas produzidas nos autos, para que seu veredito final não seja anulável. '
Tópico antigo.
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 12:35
por Nospheratu
Se essa vadia for inocentada por uma carta psicografada, eu desisto de acreditar na justiça brasileira... aliás, espera aí... eu nunca acreditei, mesmo.
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 13:28
por Rennan
Há alguns meses no programa Linha Direta da redee globo foi mostrado um caso em que cartas psicografadas por Chico Xavier ajudaram a dar o veredicto de alguns julgamentos por assassinato.
Não duvido muito que as pessoas encarregadas do julgamento possam ser influênciadas por esse tipo de "prova".
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 14:01
por Hugo
Essa história ainda não acabou? Que merda...
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 19 Jul 2006, 14:21
por Naos
Rennan escreveu:Há alguns meses no programa Linha Direta da redee globo foi mostrado um caso em que cartas psicografadas por Chico Xavier ajudaram a dar o veredicto de alguns julgamentos por assassinato.
Não duvido muito que as pessoas encarregadas do julgamento possam ser influênciadas por esse tipo de "prova".
Tá aí o problema.
TEORICAMENTE os jurados não podem ser influenciados por suas crenças, seus credos, etc...
agora se a bancada de jurados aceita uma carta psicografada como verdade, ou seja, são espiritas e o advogado da defesa ao mostrar essa carta tiver uma boa "atuação".. vão absolver.
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 19 Jul 2006, 14:33
por Rennan
Naos escreveu:Rennan escreveu:Há alguns meses no programa Linha Direta da redee globo foi mostrado um caso em que cartas psicografadas por Chico Xavier ajudaram a dar o veredicto de alguns julgamentos por assassinato.
Não duvido muito que as pessoas encarregadas do julgamento possam ser influênciadas por esse tipo de "prova".
Tá aí o problema.
TEORICAMENTE os jurados não podem ser influenciados por suas crenças, seus credos, etc...
agora se a bancada de jurados aceita uma carta psicografada como verdade, ou seja, são espiritas e o advogado da defesa ao mostrar essa carta tiver uma boa "atuação".. vão absolver.
Mas será que as pessoas encarregadas de escolherem o júri não tomam conhecimento disso??
Eles sempre fazem uma seleção rigorosa para escolher as pessoas que vão compor o júri.
Enviado: 19 Jul 2006, 14:39
por Tranca
Aurelio Moraes escreveu:Vai começar a palhaçada. E daqui a pouco chega a espiritalhada do RV falando que pode ser verdade.
Tranca-Ruas escreveu:Realmente. Qualquer "prova" que escape ao crivo do contraditório remetendo ao fantástico não deve possuir validade, vez que não pode ser comprovada nem desmentida.
Digamos que o advogado de defesa, ao invés da carta psicografada, sacasse uma fotocópia de uma carta datilografada supostamente escrita pelo defunto, onde este mencionaria temer por sua vida, afirmando que outra pessoa que não a acusada lhe ameaçara, evidenciando com isso que poderia nada a acusada ter a ver com o homicídio; será que tal evidência seria aceita? Óbvio que não, pois não se pode da análise pericial de tal documento fotocopiado comprovar a autoria. Mesmo que se comprovasse que tal documento foi datilografado na máquina que pertencia ao defunto, pela análise de sulcos e falhas, ainda não se pode comprovar somente pela cópia a época e principalmente quem a redigiu.
De forma semelhante, voltando ao caso concreto, a carta psicografada é um documento a que se atribui ser o autor (inspirador) o espírito desencarnado de alguém que pretende comunicar-se com o mundo físico e que supostamente este alguém é a vítima do homicídio em questão, que se comunica por meio de um médium, que lhe serve de "máquina de escrever", inclusive, por vezes, deixando assinatura* (que corresponde aos sulcos e falhas aludidos).
Ocorre que não se possui meios de se evidenciar; por mais fé ou boas intenções que tenham as pessoas; que é de fato o espírito desencarnado da vítima que inspirou a produção do documento "neste plano" e por via de conseqüência, não pode ser acolhido tal documento como "prova" (penso que mesmo como "evidência" é muito difícil de se considerar)."
"Em suma, tal documento carece de meios de ser comprovado ou desmentido, pertencendo unicamente ao plano das especulações, mas nunca pode ser considerado prova ou mesmo uma evidência séria.
Fez mal a acusação em deixar de impugnar tal documento."
"É bom que se esclareça que há meios legais de se anular o julgamento se os jurados foram levados a dar seus votos em desacordo com as provas produzidas nos autos.
Embora a decisão do júri seja soberana, a convicção íntima que se fala em direito é aquela surgida da análise dos fatos e o nexo de causalidade havido entre estes e o resultado danoso, conforme a apuração das evidências apresentadas e provas produzidas, de forma que os quesitos respondidos pelos jurados para se chegar ao veredito devem obedecer a um desencadeamento lógico.
Da forma em que o advogado apresenta, parece até que os jurados podem em seu voto optar por condenar ou absolver um réu somente por lhe olharem na face e verificarem se tem cara de bandido ou de bom moço, convencendo-se intimamente, sem ao menos analisarem os fatos e provas apresentadas. "
"Antes de enveredar para a questão de licitude da prova, deve-se primeiro analisar se o documento tem valor de prova e pode ser considerado como prova.
Observa-se que o advogado recorreu à mudança de foco para escapar do tema em questão, seguindo a explanação sobre algo que já é de conhecimento público (prova ilícita, sigilo telefônico, etc), como se a "prova" em apreço já fosse algo considerado inquestionavelmente autêntico, visto que obtida por meio não defeso em Lei e como qualquer médium fosse uma autoridade idônea por natureza, sobre a qual não pairasse dúvida alguma."
"Resumindo, a prova obtida por meio ilícito, pode ser de fato verdadeira e corroborar os fatos, porém é desconsiderada pelo juízo em razão dos meios adotados para a sua obtenção. Já a "prova" obtida por meios mediúnicos não contraria a Lei, mas não pode ser comprovada a sua autenticidade pelos meios e instrumentos ora disponíveis. Não podendo ser verificada a sua autenticidade, não pode ter, a meu ver , o valor de “prova”.
Portanto, por mais que os jurados decidam de acordo com sua convicção íntima, sendo estes propensos a terem sua consciência influenciada por fatos não totalmente verificados, estes devem primeiro aterem-se às provas produzidas nos autos, para que seu veredito final não seja anulável. '
Tópico antigo.
Muito pertinente tal análise. 
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 14:40
por Storydor
Argh.
De qualquer jeito, espero que essa filha da puta mofe na cadeia.
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 14:54
por Spitfire
Que? Ele ainda vai insistir com a tese que ela era abusada sexualmente pelos pais?

Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 19 Jul 2006, 21:48
por Nospheratu
Spitfire escreveu:Que? Ele ainda vai insistir com a tese que ela era abusada sexualmente pelos pais?

Encare os fatos, ela ficou doida.
É isso mesmo, ficou louca, perdeu a sanidade.
Ela virou a vilã nacional nos últimos anos, " A garota que matou os pais friamente " , a pressão sobre ela é imensa, essa dementezinha já acabou com a própria vida, e agora ela vai aceitar ( ou inventar ) qualquer coisa absurda que possa inocenta-la dessa grandiosa merda que fez.
Let her rot.
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 21:50
por Snake
Mesmo que ela seja inocente será condenada de qualquer jeito.
Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richthofen
Enviado: 19 Jul 2006, 22:41
por King In Crimson
Abriu jusrisprudência, agora vamo ter que agüentar essa lenga lenga espírita todo julgamento.
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 19 Jul 2006, 22:50
por Spitfire
Nospheratu escreveu:Spitfire escreveu:Que? Ele ainda vai insistir com a tese que ela era abusada sexualmente pelos pais?

Encare os fatos, ela ficou doida.
É isso mesmo, ficou louca, perdeu a sanidade.
Ela virou a vilã nacional nos últimos anos, " A garota que matou os pais friamente " , a pressão sobre ela é imensa, essa dementezinha já acabou com a própria vida, e agora ela vai aceitar ( ou inventar ) qualquer coisa absurda que possa inocenta-la dessa grandiosa merda que fez.
Let her rot.
Lugar de demente criminoso é em um hospital psiquiátrico.
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 19 Jul 2006, 22:51
por Storydor
Spitfire escreveu:Nospheratu escreveu:Spitfire escreveu:Que? Ele ainda vai insistir com a tese que ela era abusada sexualmente pelos pais?

Encare os fatos, ela ficou doida.
É isso mesmo, ficou louca, perdeu a sanidade.
Ela virou a vilã nacional nos últimos anos, " A garota que matou os pais friamente " , a pressão sobre ela é imensa, essa dementezinha já acabou com a própria vida, e agora ela vai aceitar ( ou inventar ) qualquer coisa absurda que possa inocenta-la dessa grandiosa merda que fez.
Let her rot.
Lugar de demente criminoso é em um hospital psiquiátrico.
Pra mim é no cemitério, de preferência enterrada viva.
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 23 Jul 2006, 06:18
por Kyrion
King In Crimson escreveu:Abriu jusrisprudência, agora vamo ter que agüentar essa lenga lenga espírita todo julgamento.
Ah não, coisa mais bizarra esse papo de espírito "ajudar" em julgamento... não demora vão estar expulsando demônios dos réus e querendo inocentar em nome de J.Cristo, se abrir jurisprudência tamos ferrados... Quando vamos começar a evoluir e sermos lógicos?
Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 23 Jul 2006, 09:29
por Nospheratu
Kyrion escreveu:Quando vamos começar a evoluir e sermos lógicos?

Re: Re.: Carta Psicografada pode inocentar Suzane von Richth
Enviado: 23 Jul 2006, 10:13
por videomaker
Tudo que esse Sr. Carlos escreve é piada ! :emoticon1: