O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

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Pug
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O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

Mensagem por Pug »

O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001
Pouco depois do 11 de Setembro Bernard-Henri Lévy (BHL) lançou "Réflexions sur la Guerre, le Mal et la Fin de l´Histoire" que continha uma parte intitulada "les damnés de la guerre" dedicada ao que ele chamava os esquecidos da história. Entre os esquecidos da história estavam os Angolanos, os Sri-lanqueses, os Colombianos, os Ruandeses e os Sudaneses. Fiquei chocado com o que li na altura sobre o Sudão, com o esquecimento. Quando se começou a debater a urgência de intervir no Iraque em 2002 ouvi em Portugal não raras vezes pessoas informadas e com cargos políticos destacados a pintar o cenário no Iraque como se fosse o único problema humanitário do mundo, ignorando completamente as situações gravíssimas que BHL denunciou. A alguns destes políticos enviei pelos canais possíveis algumas notas em que referia esta situação do Sudão como uma situação muito mais urgente do que a do Iraque. Transcrevi parágrafos como estes do livro de BHL:

"...cette guerre, la plus ancienne du monde, qui a déjà fait deux millions de morts (davantage que la Bosnie, le Kosovo, le Rwanda réunis), quatre millions et demi de déplacés (trois Sud-Soudanais sur quatre)..."

"...la Greater Nile Petroleum Operating Company, le consortium regroupe la firme canadienne Talisman Energy, des intérêts chinois et malais ainsi que la compagnie nationale Sudapet. Et nous avons eu la confirmation de ce que les ONG, Amnesty International, le gouvernement canadien lui-même, soupçonnent depuis des années mais que nient farouchement les compagnies pétrolières et l'Etat. A savoir que le gouvernement "nettoie" systématiquement le terrain, dans un périmètre de 30, 50, parfois 100 km, autour des puits de pétrole; que la moindre concession pétrolière signifie des villages harcelés, bombardés, rasés, et des colonnes de pauvres gens chassés de chez eux..."

"Guerre oubliée ou cachée? (...) l'Occident des pétroliers ne porte-t-il pas, pour un coup, une responsabilité écrasante? (...) que l'on agisse avec ce pétrole-ci comme on l'a fait avec celui de Saddam Hussein, que l'on montre aussi déterminé..."

Os nossos políticos continuaram para bingo em relação a Saddam repetindo a propaganda de Rumsfeld e companhia - que hoje se sabe ser falsa - até ao dia da invasão do Iraque, ficando assim o Sudão no esquecimento absoluto em Portugal. Em França BHL bateu recordes de vendas com este livro contribuindo para uma maior maturidade da opinião pública francesa que mais tarde rejeitou e bem a intervenção no Iraque.

Klepsýdra
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido

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Pug
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Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

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No trecho em françês, Bernard Henri Levy aponta o dedo aos interesses do petroleo como uma das causas primeiras para o desastre humanitário no Sudão.

A "limpeza" do território para que as companhias possa operar em "paz".
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido

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Pug!
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Sobe

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Pug!
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Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

Mensagem por Pug! »

Eis aqui o tópico de novo, será que desta vez alguém debaterá ou será que o Sudão só serve para desviar atenção dos outros conflitos...
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Pug!
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Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

Mensagem por Pug! »

Hallo

Alguém em casa?

Onde estão os amantes do Sudão?

Cada vez que se fala na criminosa invasão do Iraque e do respectivo direito de defesa do seu povo, consagrado nos tratados internacionais. Apoiantes dos crimes só sabem falar do pobre povo do Sudão...Idem para o sofrimento dos Palestinianos nas mãos dos sionistas...

Quando lhes é dado o espaço para exporem suas ideias e preocupações sobre o conflito sudanês calam-se fingem não existir...


Dou por terminado.
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betossantana
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Re: Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

Mensagem por betossantana »

Pug! escreveu:Cada vez que se fala na criminosa invasão do Iraque e do respectivo direito de defesa do seu povo, consagrado nos tratados internacionais. Apoiantes dos crimes só sabem falar do pobre povo do Sudão...Idem para o sofrimento dos Palestinianos nas mãos dos sionistas...
Quando lhes é dado o espaço para exporem suas ideias e preocupações sobre o conflito sudanês calam-se fingem não existir...


Eu só me preocupo com os gays iraquianos, sudaneses e palestinos. :emoticon12:
É um problema espiritual, chupe pau!

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Jeanioz
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Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

Mensagem por Jeanioz »

Dado meu total desconhecimento sobre o Sudão, fui pesquisar mais sobre o assunto.

Olha o que eu achei: :emoticon26:

http://www.portasabertas.org.br/paises/ ... asp?ID=155

A Igreja Perseguida no Sudão
20ª posição na Classificação de países por perseguição

O Sudão é o maior país da África e localiza-se no centro-leste do continente. Seu território divide-se em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul.

Missionários cristãos converteram todo o Sudão por volta do século VI, mas forças islâmicas subjugaram completamente os reinos cristãos nos séculos XIII e XIV. Conflitos entre o Egito, o Sudão, a Etiópia e a Grã-Bretanha deram origem a um domínio anglo-egípcio na região que se iniciou em 1899. Tal domínio sobreviveu às duas Guerras Mundiais e adentrou na década de 50, quando o crescente sentimento nacionalista levou o Sudão à sua completa independência em 1956. Após a obtenção de sua autonomia, o país é rapidamente devastado por uma guerra civil que dura quase vinte anos, seguida de uma década de paz frágil e delicada. O conflito recomeçou nos anos 90, quando fundamentalistas islâmicos tomaram o poder e impuseram novas leis, estabelecendo a sharia em todo o território sudanês. Cristãos que habitavam o sul do país protestaram e, ao serem ignorados, partiram para o conflito armado.

O Sudão é um dos países mais pobres do mundo e os cristãos são os que se encontram em pior situação entre a população sudanesa. Quase 2,4 milhões de sudaneses estão ameaçados pela fome causada pela atual guerra civil. Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Além disso, terras férteis estão improdutivas em função da constante movimentação da população que foge das áreas de conflito. Apesar dos esforços realizados pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas – como o envio de 15 mil toneladas de alimentos em agosto de 1998 –, pouca ajuda chega aos refugiados famintos. Tal situação é explicada em parte pela atitude constante do governo de Cartum de reter as remessas humanitárias como retaliação aos ataques das forças rebeldes. Além disso, muitas tropas rebeldes acabam distribuindo os alimentos para seus próprios soldados, contribuindo para o desvio dos alimentos.

O islamismo é praticado por 70% dos sudaneses. Uma considerável minoria – cerca de 10% – continua a seguir crenças e tradições tribais. Muitos dessa minoria estão se voltando ao cristianismo.

A Igrejavoltar ao topo

Cristãos coptas já habitavam o atual Sudão desde o século IV. Atualmente, o país é o lar de milhões de cristãos, estimados em quase 20% da população. Eles se concentram principalmente na região sul, onde acredita-se que 80% dos habitantes pratiquem o cristianismo. Apesar da intensa perseguição, os cristãos sudaneses têm sido capazes de realizar ministérios significativos. Cruzadas evangelísticas têm sido realizadas na capital, Cartum, e as igrejas têm se multiplicado rapidamente no sul do país. Apesar do risco substancial, diversas organizações estrangeiras oferecem ajuda humanitária, literatura e treinamento para a igreja sudanesa.

A Perseguiçãovoltar ao topo

As campanhas coercitivas de islamização promovidas pela Frente Islâmica Nacional (FIN) e dirigidas primariamente aos cristãos e animistas negros do sul do país constituem um dos ataques mais cruéis à igreja cristã de que se tem notícia no mundo. Há uma ampla e atualizada documentação que denuncia a venda de cristãos como escravos a comerciantes árabes do norte do Sudão, a separação de famílias, a imposição coercitiva da fé islâmica a crianças cristãs, a total destruição de igrejas e a utilização de tortura. Relatos ainda revelam a prática da "crucificação" de cristãos, que consiste no espancamento de pessoas amarradas em cruzes. Ao longo dos últimos anos, nove instituições católicas foram demolidas ou confiscadas. Além disso, pastores são detidos e encarcerados sob falsas acusações, e já houve casos de prisão e condenação à morte de muçulmanos convertidos ao cristianismo. A FIN ainda atinge a população ao utilizar a fome como arma de guerra no conflito civil, espalhando sofrimento e morte entre os sudaneses.

Em 1988, o bispado anglicano da diocese de Wau, no Sudão, foi assumido por Henry Cuir Ria. O Bispo Henry, como é conhecido, tem hoje cerca de 60 anos, é casado e pai de quatro filhos. Vítima da perseguição, sua primeira esposa foi seqüestrada e forçada a se casar com um muçulmano enquanto ele estava estudando por um ano no Reino Unido.

O Bispo Henry já foi detido e mantido na prisão sob acusações falsas em duas ocasiões. Ainda assim, ele encara os mais de quatro anos passados na prisão como uma forma encontrada por Deus para que seus companheiros de cela fossem abençoados por suas orações, suas pregações sobre a fé e seu encorajamento aos desconsolados. Vários colegas de prisão se converteram ao cristianismo, incluindo alguns muçulmanos. Cerca de 150 deles foram batizados por pastores visitantes e nenhum cristão foi morto durante o cumprimento da pena.

A primeira prisão do Bispo Henry ocorreu em 1994, após sua participação na fundação da organização de ajuda humanitária conhecida como Save Sudanese from Disaster and Care for Children (SSDCC). Acusações forjadas e mentirosas, instigadas por antigos membros do conselho da organização que trabalhavam para o governo, levaram-no a ser condenado a três anos de prisão. Após cumprir quatro meses da sentença, o Bispo Henry e outro líder da organização apelaram da decisão e foram declarados inocentes. Ambos foram libertados e todas as acusações foram retiradas.

Outro bispo – que era ministro no gabinete do governo sudanês –, receoso de vê-los livres, utilizou de todo o seu poder para colocar o Bispo Henry atrás das grades novamente. E conseguiu. Assim, em 1996, o Bispo Henry foi detido sob as mesmas acusações de antes. Ele apelou mais uma vez e, devido à falta de provas, o caso foi finalmente encerrado em 1999, depois de um período de quase quatro anos na prisão.

Quando foi preso pela primeira vez, o Bispo Henry foi colocado em uma cela individual confortável, que tinha banheiro, chuveiro e ventilador no teto. Entretanto, como sentia-se muito só, ele pediu para que fosse transferido para as celas comuns da prisão principal. Ele sabia que perderia todos aqueles benefícios, mas foi insistente em seu pedido.

Em 1977, na época da Páscoa, dois muçulmanos se aproximaram do Bispo Henry quando ele estava sentado no interior da capela do presídio e afirmaram ter entregue suas vidas a Cristo. Desconfiando de que eles poderiam ser informantes, o bispo gentilmente pediu-lhes para contar como aquilo havia acontecido. Jaali disse que não foi por meio de sonhos ou algo espetacular, ele simplesmente havia sentido o desejo de entregar sua vida a Jesus. A história de El Gasim, por outro lado, envolvia visões. Ele contou que certa vez estava rezando, cumprindo o ritual muçulmano de cinco orações por dia, quando viu a imagem de uma cruz. Ele ainda tentou mudar de lugar, mas a imagem não desaparecia. Após o fato se repetir por sete dias e sem encontrar nenhuma explicação, El Gasim chegou à conclusão de que Cristo o estava chamando para entregar sua vida a Ele.

O Bispo Henry se entusiasmou ao ouvir o relato e explicou a El Gasim que a cruz significava sua salvação e que qualquer um que aceitasse a Cristo como seu Salvador teria a vida eterna e seus pecados perdoados ao se arrepender. Também explicou que viver para Cristo envolveria sofrimentos. Em seguida, o bispo orou junto com aqueles dois homens.

Alguns prisioneiros muçulmanos presenciaram a cena e reportaram o fato às autoridades. Quando instados a comparecer ao escritório do diretor do presídio, eles abertamente declararam sua fé em Cristo e, como resultado, foram condenados a receber 25 chicotadas cada um, executadas por um carcereiro cristão. Quando interrogados mais uma vez, Jaali renunciou à sua fé em Cristo, afirmando que era muçulmano e que apenas estava interessado em conhecer um pouco a respeito do cristianismo. El Gasim, ao contrário, reafirmou sua fé em Jesus e disse que enfrentaria as conseqüências de sua decisão, não importando quais fossem. Sua declaração enfureceu as autoridades e ele foi espancado, acorrentado e colocado no corredor da morte para ser enforcado.

Quando o Bispo Henry voltou a vê-lo, El Gasim tinha pesadas correntes amarradas ao pé e contou tudo o que lhe havia acontecido por sua fé em Cristo. O Bispo Henry foi então tomado por uma grande compaixão. Ele sabia que se Deus não interviesse, certamente El Gasim seria morto. O bispo o encorajou, mencionando a história de Paulo e Silas, e observando que ele não seria o primeiro homem a ser espancado e acorrentado por causa de Cristo. Para o Bispo Henry, a coisa mais importante a ser lembrada era que Paulo e Silas oraram e louvaram a Deus, e que suas correntes se romperam e as portas da prisão se abriram. O bispo confirmou que aquele fato poderia se repetir nos dias de hoje, já que o poder que agiu naquela época – conforme descrito em Atos 16:25-30 – também poderia agir hoje. Então o Bispo Henry e El Gasim oraram juntos, buscando diligentemente a vontade de Deus.

Em seguida, o bispo retirou-se para sua cela e continuou a orar. Nesse meio tempo, El Gasim, sentindo-se encorajado pelas palavras do bispo, tentou dar um passo e, para sua surpresa, o inesperado aconteceu: as correntes se quebraram e sua perna ficou livre. Pessoas que estavam próximas, atraídas pelo som das correntes que caíram no chão, observaram espantadas quando ele deu um segundo passo e as correntes da outra perna também se romperam. Um milagre havia ocorrido bem diante deles. Então El Gasim caminhou em direção ao guarda presidiário e lhe disse: "Suas correntes estão na capela, vá recolhê-las."

Tremendo e confuso, o guarda relatou aos seus superiores a estranha ocorrência. Uma reunião de emergência foi realizada, pois aquele incidente não poderia ser ignorado ou simplesmente considerado absurdo, pois havia muitas testemunhas. Após cuidadosa consideração, decidiu-se que o melhor era libertar El Gasim, pois sua presença na prisão poderia converter outros prisioneiros ao cristianismo. As autoridades também perceberam que nada adiantaria enviá-lo a outra prisão, porque tampouco poderiam impedir Cristo de realizar milagres em outros lugares.

O bispo comemorou a libertação junto com El Gasim. Enquanto o Bispo Henry estava preso, muitos prisioneiros, especialmente os que estavam no corredor da morte, o procuravam em busca de oração e encorajamento. Ele batizou um homem poucas horas antes da hora de seu enforcamento, lembrando-lhe que aqueles que estão em Cristo não estão mais sob condenação, ainda que seus corpos sejam mortos. A sentença daquele homem acabou sendo temporariamente revogada.

Na opinião do Bispo Henry, as coisas mudaram para melhor enquanto ele se encontrava preso. Sua congregação cresceu de 30 para 150 pessoas e alguns muçulmanos lhe confidenciaram que se tornariam cristãos quando postos em liberdade, pois na prisão tinham medo de sofrer maus tratos ou mesmo morrer. Mais tarde, sua esposa contou-lhe que sentia que Deus havia permitido a sua prisão não somente para abençoar seus companheiros de cela, mas também para zelar pela própria segurança do marido.

O Futurovoltar ao topo

Apesar das dificuldades e da intensa perseguição, a igreja continua em crescimento. Se a taxa atual persistir, os cristãos responderão por uma importante parcela da população ainda no início deste século, alcançando cerca de 30% da população por volta de 2050. Infelizmente, é pouco provável que haja paz enquanto o cristianismo não alcançar uma posição majoritária, e quanto maior o número de cristãos, mais cruel se torna a perseguição governamental. É muito provável que a perseguição consiga diminuir o ritmo de crescimento da igreja de alguma forma.

Motivos de Oraçãovoltar ao topo

1. A fome e as doenças dificultam o trabalho dos líderes cristãos sudaneses. Se a ajuda internacional fosse totalmente restaurada e os envios alcançassem a igreja sudanesa, sua capacidade de evangelizar e conseguir novos convertidos aumentaria substancialmente. Ore para que a igreja sudanesa obtenha maior ajuda humanitária.

2. A igreja sudanesa é atingida pelo conflito militar. Com exceção de uma intervenção militar, parece não haver muita coisa que os outros países possam fazer para interromper a guerra civil no Sudão. Ore e peça que Deus intervenha no país a fim de tornar realidade a paz que a comunidade internacional é incapaz de alcançar.

3. A igreja sudanesa sofre com as discordâncias entre as facções sulistas. Muitos cristãos estão envolvidos na guerra pela independência do sul do país, mas há muita discordância entre as facções a respeito de assuntos políticos e militares. Ore para que a igreja esteja unida e para que os exércitos sulistas permitam que mais alimentos provenientes da ajuda humanitária cheguem aos civis.

4. Há falta de líderes preparados na igreja sudanesa. Devido à guerra civil e à rápida expansão do cristianismo, a igreja sudanesa tem carência de líderes treinados e de recursos para o treinamento teológico. Ore para que mais treinamento possa ser oferecido a fim de preparar a igreja para o futuro crescimento.

5. A igreja sudanesa é atingida pela falta de interesse da igreja global. Poucos cristãos estrangeiros estão interessados na igreja do Sudão e aqueles que se interessam são intimidados pelos perigos da guerra. Peça a Deus que mais cristãos estrangeiros decidam encarar corajosamente o ministério no país em benefício dos cristão sudaneses.

6. Muitos cristãos são atingidos pela escravidão e pela conversão forçada ao islamismo. Talvez uma das maiores atrocidades praticadas no Sudão seja a contínua escravização de cristãos. As reações dos líderes cristãos de outros países em relação a este problema têm divergido bastante. No passado, alguns destes líderes apoiavam a aquisição e libertação dos escravos, mas essa prática foi abandonada porque estava encorajando os muitos negociantes de escravos a continuarem exercendo sua atividade. Ore para que os cristãos descubram uma resposta apropriada e factível para o comércio de escravos no Sudão.

7. Os líderes do Sudão padecem da cegueira espiritual que cobre a nação. Os governantes sudaneses têm o claro objetivo de alcançar a islamização completa do país. Peça a Deus que aja sobre seus corações da mesma forma que agiu sobre os corações de antigos reis que buscaram a proclamação de falsos deuses.


Que feio, Pug! Batendo nos pobres cristãos que vão lá encher o saco dos muçulnas... :emoticon12:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
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"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Pug!
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Re.: O Sudão esquecido recordado por Lévy em 2001

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O problema do Sudão é luta por terras. Vasta nação, mas árida.
Ao problema de dominar as terras agrícolas e as fontes de água, junta-se o petróleo...
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Trancado