V cruzada
Enviado: 25 Jul 2006, 08:37
"Quinta Cruzada (1217-1221)
Também da iniciativa de Inocêncio III, que a propõe em 1215 no quarto Concílio de Latrão, mas somente posta em prática por Honório III, seu sucessor no trono de São Pedro. Foi liderada por André II, rei da Hungria; Leopoldo VI, duque da Áustria; Jean de Brienne, rei em título de Jerusalém e Frederico II, imperador do Sacro Império. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o Egipto primeiro, uma vez que este controlava esse território. Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta, cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e meteram-se a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia, permitiam os cruzados ocupar o campo inimigo. Porém, numa paz negociada em 1219 com os muçulmanos, o incrível aconteceria: Jerusalém era oferecida aos cristãos, entre outras cidades, em troca da sua retirada do Egipto. Mas os chefes cruzados, nomeadamente o cardeal Pelágio, recusaram tal oferta, objetivo máximo da Cristandade: consideravam que os muçulmanos não conseguiriam resistir aos cruzados quando chegasse Frederico II com os seus exércitos. Começaram a cercar Damietta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco que durou de Fevereiro a novembro a cidade caiu. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Reforços até 1221 chegaram aos cristãos. Lançaram-se numa ofensiva, mas os muçulmanos foram retirando e levando os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam do Egipto e tinham as vidas salvas. Foi a última cruzada em que intervieram tropas do Papa."
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_Cruzada"
Cruzadas
Também da iniciativa de Inocêncio III, que a propõe em 1215 no quarto Concílio de Latrão, mas somente posta em prática por Honório III, seu sucessor no trono de São Pedro. Foi liderada por André II, rei da Hungria; Leopoldo VI, duque da Áustria; Jean de Brienne, rei em título de Jerusalém e Frederico II, imperador do Sacro Império. Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém era necessário conquistar o Egipto primeiro, uma vez que este controlava esse território. Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta, cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços e meteram-se a caminho. Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia, permitiam os cruzados ocupar o campo inimigo. Porém, numa paz negociada em 1219 com os muçulmanos, o incrível aconteceria: Jerusalém era oferecida aos cristãos, entre outras cidades, em troca da sua retirada do Egipto. Mas os chefes cruzados, nomeadamente o cardeal Pelágio, recusaram tal oferta, objetivo máximo da Cristandade: consideravam que os muçulmanos não conseguiriam resistir aos cruzados quando chegasse Frederico II com os seus exércitos. Começaram a cercar Damietta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco que durou de Fevereiro a novembro a cidade caiu. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Reforços até 1221 chegaram aos cristãos. Lançaram-se numa ofensiva, mas os muçulmanos foram retirando e levando os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam do Egipto e tinham as vidas salvas. Foi a última cruzada em que intervieram tropas do Papa."
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_Cruzada"
Cruzadas