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O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:05
por Alter-ego
É de domínio público que Lula não pode ser re-eleito.
Seria péssimo para a nação, péssimo para a américa Latina, péssimo para mundo, péssimo até para você.
Por isso é que todos nós decidimos voltar no Alckmin, para dar o golpe de misericórdia no porquinho que já está sangrando a muito tempo.

Mas conta aí o que você tem feito para convencer mais pessoas a votarem em Alckmin...

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:07
por Hugo
Estou esperando os cheques chegarem pelo correio.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:13
por Spitfire
Nada. :emoticon12:

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:15
por Aurelio Moraes
Geraldo é o caralho.
Detonou a segurança pública do Estado de São Paulo, transformou a Febem em fábrica de bandidos, acabou com o ensino público aprovando alunos semi-analfabetos. Colocou preços abusivos nos pedágios, sucateou as FATECs
Convencer pessoas à votarem neste merda da Opus dei é a pqp.

Seria péssimo para a nação, péssimo para a américa Latina, péssimo para mundo, péssimo até para você.


Tentativa de coação de fanático, psicopata e direitista pseudo ameaçador.


Não voto neste tucano imbecil de jeito nenhum. Proselitismo psdebista é o caralho.
Já falei anteriormente que não sei o que é pior: Lula ou Alckmin. Mas sei muito bem o quanto este imbecil da Opus-dei, que fica dando terreno pra Canção nova estragou o Estado de São Paulo.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:19
por Ateu Tímido
Minha dúvida ainda é se voto em branco (apesar do evidente racismo) ou se voto no adversário...

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:22
por Alter-ego
Campanha para governador. Veio a chamada:

Não vote em branco, vote em Pitta
Quem lembra?

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:23
por King In Crimson
Não sei ainda se vou votar no Alckmin. Só sei que não voto no lula.

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:24
por rapha...
Aurelio Moraes escreveu:Geraldo é o caralho.
Detonou a segurança pública do Estado de São Paulo, transformou a Febem em fábrica de bandidos, acabou com o ensino público aprovando alunos semi-analfabetos. Colocou preços abusivos nos pedágios, sucateou as FATECs
Convencer pessoas à votarem neste merda da Opus dei é a pqp.

Seria péssimo para a nação, péssimo para a américa Latina, péssimo para mundo, péssimo até para você.


Tentativa de coação de fanático, psicopata e direitista pseudo ameaçador.


Não voto neste tucano imbecil de jeito nenhum. Proselitismo psdebista é o caralho.
Já falei anteriormente que não sei o que é pior: Lula ou Alckmin. Mas sei muito bem o quanto este imbecil da Opus-dei, que fica dando terreno pra Canção nova estragou o Estado de São Paulo.


Não seja como os espíritas, apresente dados estatísticos que comprovem suas afirmações.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:40
por Aurelio Moraes
Alckmin cedeu uma fazenda para proselitismo religioso
Por rogerio basali 21/01/2006 às 23:12

Geraldo Alckmin, governador de SP e pré-candidato tucano à presidência, cedeu uma fazenda de 87 hectares, 54 vezes maior que o parque Ibirabuera, para uma fundação católica que mantém a rede de comunicação Canção Nova, com assumidos fins de evangelização. Gabriel Chalita, secretário de educação de SP, é o menino de ouro dos projetos da rede Canção Nova e quer governar SP...

O jornal Folha de Sao Paulo noticiou em 21/01 que o governador de SP, Geraldo Alckmin, cedeu uma fazenda de 87 hectares a uma fundação ligada a Chalita. A área, 54 vezes maior que o parque Ibirapuera, havia sido solicitada para dois projetos de inquestionavel interesse público, o Instituto de Terras do Estado de SP avaliou a área e solicitou-a para a reforma agrária, e a Faculdade de Engenharia Quimica de Lorena pedia a área para expandir seu campus.
No entanto o governador ignorou tais pedidos e arbitrariamente cedeu a fazenda Centri, localizada em Lorena, para a Fundação João Paulo II, responsável pela rede Canção Nova de rádio e TV para evangelizar.
O secretário de educação de SP, Gabriel Chalita, é ligado aos interesses da Canção Nova, onde mantem programas de TV e de rádio, ou seja, uma fazenda pública de 84 hectares foi doada ao grupo religioso do qual faz parte o, autodenominado filósofo e escritor, Sr. Chalita.
Negócio acima de qualquer suspeita...
Chalita é de Cachoeira Paulista, cidade onde se elegeu vereador com 18 anos e onde está localizada a sede da Canção Nova. Enquanto secretário de educação esteve a frente dos recentes processos de sucateamento do ensino público paulista implementado pelos tucanos desde 1994. Atualmente é tambem responsavel pela FEBEM.
Ele quer ser candidato ao governo paulista, enquanto seu chefe, Alckmin, deseja ocupar a cadeira da presidencia no Planalto.
Ainda ha tempo, esses homens sao um perigo para SP e para o pais, e cabe ao eleitorado deixa-los distantes do poder, visando evitar outros absurdos como esse, que parece pequeno face a capacidade desta quadrilha de tucanos!
ps: visite o site pessoal de Chalita...
http://www.midiaindependente.org/pt/blu ... 3401.shtml

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:45
por Alter-ego
Midia independente?

Aff...

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:46
por rapha...
Mídia Independente? :emoticon12:

Refuta essa, Igor.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:46
por rapha...
Aurélio, estamos falando sério.

Não é brincadeira.

Pare de brincar. :emoticon2:

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:48
por Aurelio Moraes
Alter-ego escreveu:Midia independente?

Aff...


Ah, é?
ENTÃO TOMA E FICA QUIETINHO:


O governo Geraldo Alckmin (PSDB) cedeu uma fazenda de 87 hectares --cerca de 54 vezes o parque Ibirapuera--, em Lorena (a 188 km de SP), à rede católica Canção Nova, ligada ao secretário da Educação, Gabriel Chalita.

A fazenda Centri também fora solicitada por pelo menos dois órgãos do próprio governo. O Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) pretendia utilizar o local para reforma agrária. A Faenquil (Faculdade de Engenharia Química de Lorena), vizinha à área, pretendia ampliar seu campus. Preteridos, disseram que não foram avisados da decisão.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 7502.shtml

TOMOU?

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:50
por Alter-ego
Normal.
O estado sempre cedeu terrenos para instituições religiosas. Alckmin não é o primeiro nem o último a fazê-lo e não há nenhuma lei contra isso.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:51
por Aurelio Moraes
Ok, aceito a sua desistência. É perfeitamente compreensível.
Apenas um post por desistência, por obséquio.
O fato é que um terreno que poderia ser usado para algo útil foi cedido à uma organização de fanáticos religiosos, provando os objetivos proselitistas e ordinários do Geraldo Alckmin.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:53
por Alter-ego
Algo útil, o que?
Dar para o MST como sugeria a matéria do Midia independente?

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:55
por Aurelio Moraes
Alter-ego escreveu:Algo útil, o que?
Dar para o MST como sugeria a matéria do Midia independente?


Vou postar bem grande, pra você entender:
"A Faenquil (Faculdade de Engenharia Química de Lorena), vizinha à área, pretendia ampliar seu campus. "

Isso sim é útil. Ceder pro imbecil proselitista da CN um terreno público não é algo útil.
E vai chupar hóstia.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:58
por rapha...
É a sua vez, Igor. Mostre as qualidades de Alckmin.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:58
por Alter-ego
Pelo DECRETO Nº 50.839/06 a Faenquil nem existe mais...

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 18:59
por Aurelio Moraes
rapha... escreveu:É a sua vez, Igor. Mostre as qualidades de Alckmin.


Sem ad hominem, apenas refutando os dados por favor:

Alckmin

Alckmin: arrocho e privatização

Altamiro Borges
La Insignia. Brasil, março de 2006.

Após três meses de encarniçada disputa interna, o núcleo orgânico do pensamento neoliberal no Brasil, o PSDB, finalmente escolheu o seu candidato à sucessão presidencial: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Notícias de bastidores revelam que a decisão deixou profundas cicatrizes. O outro postulante, o prefeito José Serra, nem sequer foi ao lançamento oficial da candidatura do seu agressivo adversário. A "santíssima trindade" do PSDB, que tentou impor um nome de consenso, também fez cara feia para o resultado das negociações, atropeladas pelo arredio governador. E o boletim eletrônico Primeira Leitura, órgão oficioso do tucanato, não esconde que será difícil colar os cacos da oposição liberal-conservadora.

Mas, afinal, o que representa o atual governador? Como ele conseguiu impor sua candidatura humilhando um tucano histórico e bem melhor posicionado nas pesquisas? Como um administrador aparentemente tão anódino - um "picolé de chuchu", segundo a famosa ironia do jornalista José Simão - adquiriu tanta força política e prestígio entre as classes dominantes? Afinal, a revista da poderosa federação das indústrias de São Paulo já havia antecipado o seu apoio a Alckmin e, segundo artigo recente do jornal Financial Times, "ele é o preferido dos círculos financeiros de Wall Street". Um breve relato da política aplicada em São Paulo ajuda a entender o resultado da briga interna no PSDB e a opção explícita das elites dominantes.

Locomotiva parada

No século passado, São Paulo ficou conhecida como locomotiva do Brasil. Por distintas razões históricas, o Estado adquiriu forte dinamismo econômico e deu impulso ao desenvolvimento nacional. Hoje, com 37 milhões de habitantes, ele ainda é responsável por 32,6% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de um terço de tudo o que se produz no país, por 32% das exportações e por 45% das importações. A sua receita, provinda de tributos diretos e indiretos de seus cidadãos, é de R$ 62,2 bilhões. O Estado concentra 51,6% dos salários industriais do país e aloja sete dos 10 maiores bancos e oito das 10 maiores seguradoras.

Toda essa pujança econômica, porém, foi emperrada pelo medíocre e prolongado reinado tucano. O peso de São Paulo no PIB nacional, que atingiu 39,5% em 1970, no auge da sua expansão industrial, teve uma queda abrupta. Hoje, o Estado não tem projeto estratégico de desenvolvimento e a locomotiva está parada. Sem crescimento sustentado, o território que já seduziu brasileiros de todos os cantos se tornou um centro de desempregados. O outrora pólo mais dinâmico da economia virou um cemitério das indústrias. Sob o pretexto da crise financeira, o tucanato promoveu o desmanche do Estado para saciar os banqueiros.

Com Geraldo Alckmin, antes na presidência do Programa de Desestatização e hoje como governador, São Paulo foi privatizada - perdeu o Banespa como banco de fomento, a Fepasa (ferrovias), o Ceagesp (centro de abastecimento), a Eletropaulo (geradora da energia), a Comgás e a Companhia Paulista de Força e Luz. Já a companhia de saneamento (Sabesp), o banco Nossa Caixa e outras instituições foram fragilizadas com a venda irresponsável de ações e a extensa malha rodoviária foi entregue a preço de banana para empresas que multiplicam pedágios e assaltam os usuários nas tarifas - sem qualquer controle público.

Apesar do violento desmonte, rotulado pelos tucanos de "reengenharia", a crise financeira só se agravou. Os recursos obtidos com as privatizações, R$ 32,9 bilhões, sumiram no ralo dessa suspeita gestão. Em janeiro de 1995, no início do primeiro governo tucano, a dívida pública era de R$ 34 bilhões; hoje, ela é de R$ 123 bilhões, quase duas vezes a sua receita liquida. O Estado está mais pobre e debilitado, sem capacidade de investimentos, e vive aprisionado a uma dívida que consome mais de R$ 5 bilhões ao ano e que sugará os seus recursos pelos próximos 30 anos. A sua decadência regional será ainda mais intensa.

Segundo recente estudo do economista Marcio Pochmann, mantida a atual política de corte neoliberal, o PIB per capita de São Paulo cairá da terceira posição no ranking nacional para 11º lugar até 2012, com efeitos dramáticos sobre o emprego e a renda dos paulistas. Já uma minoria parasitária, que vive dos juros dos títulos da dívida pública, terá maiores privilégios. O número de famílias ricas em São Paulo saltou de 191 mil para 674 mil nas duas últimas décadas - pulou de 37,8% para 58% do total de famílias abastadas no Brasil. "Grande parte da elite paulista encontra-se submersa no pacto neoliberal, enquanto beneficiária da financeirização. A riqueza não é mais distribuída entre os vários elos da cadeia de produção. Ela fica concentrada nas famílias de banqueiros e nas pessoas que as rodeiam", garante o renomado economista.

Expoente ultraliberal

Esta breve e deprimente história revela as duas marcas principais da orientação econômica do governador Geraldo Alckmin, agora candidato à presidência da República. Por um lado, o brutal arrocho fiscal, com a redução dos investimentos estatais visando explicitamente saciar a gula dos credores da dívida. Por outro, a criminosa política de privatização do patrimônio público também com a obsessão de transferir renda aos círculos financeiros. Não é para menos que logo no anúncio da sua candidatura, ele fez questão de afirmar que um dos motes da sua campanha será o da tal "eficiência econômica", com a diminuição do papel do Estado e o estimulo ao mercado. Em síntese, ele representará o ultraliberalismo na batalha sucessória.

No caso de São Paulo, essa orientação econômica teve efeitos trágicos. O Estado virou um inferno para os trabalhadores e um paraíso para as corporações financeiras. A burguesia paulista é hoje a expressão maior do rentismo e do parasitismo. Não tem qualquer projeto de desenvolvimento nacional; ela vive de renda e esbanja opulência. Isto explica porque ela ficou tão animada com a decisão tucana. "Só recebo elogios da administração Alckmin", exaltou Armando Monteiro, presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). "Se o programa de governo de São Paulo for ampliado para o Brasil será muito positivo", festejou o camaleão Paulo Skaf, presidente da poderosa Fiesp. Ou seja: os campos já estão demarcados.

Receituário neoliberal

O receituário neoliberal implantado pelo PSDB em São Paulo, que já dura quase 12 anos, resultou numa regressão social sem precedentes na história da mais importante unidade federativa do Brasil. O violento ajuste fiscal e o criminoso processo de privatização do patrimônio publico entravaram o desenvolvimento do Estado, causando a elevação das taxas de desemprego, a drástica redução de gastos nas áreas sociais, o aumento da miséria e da violência. Na disputa presidencial de outubro, o bloco liberal-conservador tentará uma vingança histórica, retomando e radicalizando seu projeto em escala nacional. A vitória do direitista Geraldo Alckmin na briga interna do PSDB evidencia essa disposição de endurecer na lógica ultraliberal.

Conforme constata o economista Marcio Pochmann, em decorrência desta lógica, "São Paulo se tornou o maior Estado em número de pobres do país. Esta situação encontra-se diretamente ligada à perda dos bons empregos, que são industriais. Em 1968, ele chegou a ter 51% da ocupação industrial do Brasil. Em 2003, já representava apenas 28,5%". O estímulo ao capital financeiro, em detrimento da produção, cobrou alto preço dos paulistas. Em 1980, por exemplo, 44,5% da renda do Estado provinha do trabalho; em 2003, o índice despencou para 30%. São Paulo passou a ostentar taxas alarmantes de desemprego e informalidade. De Estado que atraia imigrantes para o trabalho, tornou-se cemitério de empregos. A miséria se espraiou!

Rolo compressor

Diante da acelerada degradação social, o governador Geraldo Alckmin se mostrou totalmente insensível aos dramas da população. O apelido de "picolé de chuchu" cabe bem para expressar seu desdém frente às demandas sociais. Ele sempre pautou seu governo por defender abertamente os interesses das corporações empresariais, do agronegócios e dos círculos financeiros - daí o entusiasmo desta elite parasitária com o anúncio de sua candidatura. Para gerar receitas em favor dos rentistas, Alckmin efetuou drásticos cortes nos gastos públicos e arrochou os salários dos servidores - a maioria congelada há mais de dez anos. A degradação dos serviços sociais básicos e a regressão do trabalho são marcas fortes do governo tucano.

Na área da educação, ele extinguiu os Centros de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams); desprezou as escolas técnicas e as universidades estaduais; destruiu o ensino fundamental e repassou para os municípios, sobrecarregando as prefeituras; reduziu o quadro de professores; e rebaixou brutalmente o nível do ensino - alunos são aprovados sem qualquer critério, salas de aula vivem abarrotadas e as escolas estão sucateadas. Segundo Maria Izabel Noronha, dirigente do sindicato dos professores (Apeoesp), esta orientação foi imposta "de forma absolutamente prepotente e autoritária, sem qualquer tipo de diálogo ou consulta ao magistério e aos demais segmentos da comunidade escolar".
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa acabou descobrindo os motivos obscuros desta prática gerencial de rolo compressor. Segundo apurou, o governo do PSDB desviou cerca de R$ 5 bilhões das verbas destinadas à educação, desrespeitando a Lei de Diretrizes da Educação. "Entre as 14 irregularidades apontadas pela CPI estão o desvio de R$ 340 milhões para o pagamento de despesas do Jardim Zoológico e para outras atividades de turismo, aplicação diária de R$ 300 milhões no mercado financeiro e o desvio de R$ 2 bilhões para o sistema previdenciário", denuncia Maria Izabel. De 1995 a 2000, o governo demitiu 47 mil professores e reduziu em um milhão o número de alunos matriculados.

Já na saúde, houve contingenciamento de verbas; diversas cidades ficaram sem o apoio do Estado para a implantação do SUS; é crônica a falta de medicamentos e profissionais especializados; os equipamentos estão destruídos e houve o desmonte de vários hospitais - como no escândalo do Hospital das Clínicas. O médico e deputado Jamil Murad (PCdoB) não vacila em acusar "o pouco compromisso do PSDB com a saúde como responsável por epidemias de sarampo, dengue, hantavírus e leishmaniose. A tuberculose está estacionada em índices altíssimos e há incidência de hanseníase. São doenças que já poderiam estar controladas ou até mesmo erradicadas, mas que continuam afligindo a população. A política do PSDB para o setor preocupa-se muito mais com o marketing do que com as necessidades do povo".

Violência alarmante

Na segurança pública, o cenário é alarmante, com a crescente terceirização das penitenciárias, o aumento da criminalidade e o terror da Febem. Segundo a própria Secretaria de Segurança, ocorrem 45 seqüestros relâmpagos por mês e em 2003 foram registradas 200 rebeliões na horripilante Febem. Para o deputado Vanderlei Siraque (PT), o governo tucano rejeita as políticas preventivas de segurança e abusa do recurso da violência. Em 2003, por exemplo, a Polícia Militar assassinou 868 pessoas. "Apesar dos altos recursos do setor, a violência é crescente. Fica claro que a política de segurança baseada na repressão é ineficaz", afirma. Na São Paulo do PSDB aumenta o número de presídios para pobres e das fortalezas para as elites. "Só a capital compromete R$ 8 bilhões em segurança privada e pública. São mais de 550 mil empregados em segurança e vigilância", comenta o economista Marcio Pochmann.

No setor de habitação, o governo Alckmin sequer cumpre a lei 9142 que destina 10% do orçamento para mutirões e cooperativas e nem investiu os R$ 600 milhões disponíveis para moradias populares. No ano passado, 20 mil casas deixaram de ser construídas. Quanto à infra-estrutura para o desenvolvimento do Estado, os dados oficiais das secretarias confirmam o futuro sombrio: quase nada para ampliação da rede ferroviária, privatização das novas linhas do Metrô e quase zero na geração de energia elétrica. Não é para menos que os dois piores apagões da história brasileira (março de 1999 e janeiro de 2002) começaram em São Paulo, gerando prejuízos de R$ 6 bilhões à economia paulista e milhares de demissões.

Por fim, na área de saneamento o governo tucano sequer reinveste os dividendos obtidos no setor. Só em 2003, a Sabesp repassou para o tesouro R$ 504 milhões, sem obter qualquer contrapartida. Desde o início do reinado do PSDB até junho do ano passado, esses repasses surrupiaram do saneamento R$ 4,7 bilhões em valores atualizados. O resultado é a pior crise de abastecimento de água da região metropolitana em toda história da Sabesp e a crise crônica do sistema de meio ambiente - obrigado a se auto-sustentar e a se desvirtuar das suas finalidades básicas. Segundo o deputado Nivaldo Santana (PCdoB), ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente (Sintaema), "os tucanos renegaram a área do saneamento ambiental, causando ainda maiores sofrimentos para a população".
http://www.historianet.com.br/conteudo/ ... codigo=820

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 19:00
por rapha...
Boa, Igor.

Detonou.

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 19:01
por Aurelio Moraes
Alter-ego escreveu:Pelo DECRETO Nº 50.839/06 a Faenquil nem existe mais...


claro, este site aqui é uma grande lorota:
http://www.faenquil.br/

E mesmo que não fosse pra Faenquil, que cedessem pra construir uma FATEC...utilidade para um terreno público é o que não falta.
Certamente nada justifica dar o terreno para uma organização religiosa inútil.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 19:03
por Alter-ego
Geraldo Alckmin


Vereador, prefeito, deputado estadual e deputado federal duas vezes, vice-governador e governador. Foi assim, passo a passo, que Geraldo Alckmin foi construindo sua carreira. Uma carreira bonita, limpa, vitoriosa. Aos 42 anos, ele já tinha cumprido cinco mandatos.


Geraldo Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, cidade do interior paulista. Sempre estudou em escola pública, como tantas outras crianças do Brasil. Geraldo é casado com Maria Lúcia Alckmin, conhecida como dona Lu, e tem três filhos, Thomaz, Sophia e Geraldo. Aos 19 anos, Geraldo iniciou sua carreira na vida pública como o vereador mais votado da cidade. Na época, cursava o primeiro ano de medicina e dava aulas particulares para pagar a Faculdade.


Aos 23 anos, Geraldo se tornou o prefeito mais jovem da história da cidade. Aprovado pela população, foi eleito em 1982 deputado estadual pelo PMDB. Em 1986 elegeu-se deputado federal. Foi vice-líder da bancada na Assembléia Nacional Constituinte e, posteriormente, um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira.

Na Câmara, Geraldo ficou conhecido como o "Deputado do Código de Defesa do Consumidor", além de ser o relator do projeto que originou a Lei de Benefícios da Previdência Social.


Em 1994, foi eleito vice-governador de Mário Covas. Com a morte de Covas, em 2001, Geraldo assume o governo e se reelege em 2002 para implantar programas de alcance social inéditos.

Criou o programa "Bom Prato" que atende a população de baixa renda com refeições ao preço de R$ 1 e o "Renda Cidadã" que presta ajuda financeira às famílias pobres. Fez o "Dose Certa" que entrega remédios de graça em uma ampla rede de atendimento, que inclui as estações do metrô. Promoveu o maior programa habitacional do país ao entregar 220 mil novas moradias.

Por tudo o que fez no Estado, Geraldo recebeu a aprovação da população. Segundo o Datafolha, seu governo foi considerado ótimo e bom por 69% dos entrevistados.

Essa aprovação foi legitimada pela convenção do PSDB que o escolheu oficialmente como candidato à presidência da república em reconhecimento ao homem honesto e administrador competente. Geraldo é uma nova liderança que surge no país. Fez muito pelo povo de São Paulo. Fará ainda mais pela população de todo o Brasil.

Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 19:05
por Aurelio Moraes
Nem o Mídia Sem máscara, adorado pelos direitinhas do RV, acha que o Picolé de Chuchu pode ganhar..
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4705


:emoticon12: :emoticon12:

Re: Re.: O que você está fazendo pelo Geraldo?

Enviado: 27 Jul 2006, 19:05
por Alter-ego
Aurelio Moraes escreveu:
Alter-ego escreveu:Pelo DECRETO Nº 50.839/06 a Faenquil nem existe mais...


claro, este site aqui é uma grande lorota:
http://www.faenquil.br/

Ele confirma o que eu disse.