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Hino de meu time elogiado no blog rival

Enviado: 01 Ago 2006, 20:10
por Steve
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ver 1 vitorinha elogiando hino de meu time.... NÃO TEM PREÇO!!!!!

http://www.eusouvitoria.blogger.com.br/ ... chive.html

História de uma paixão

Adroaldo foi professor e jornalista. Como cronista esportivo, escrevia com o pseudônimo de Drodoala. Ele gostava de curtir os finzinhos de tarde no Clube Carnavalesco Fantoches da Euterpe, o mais animado da cidade, no tempo em que o Largo Dois de Julho era ponto de encontro da juventude.

Foi numa tardezinha dessas, em 1946, que um grupo de torcedores, tendo à frente Amado Bahia Monteiro, decidiu organizar a primeira torcida uniformizada do Bahia.

Eles queriam botar ordem na casa, com a ocupação de um dos lados da arquibancada do campo da Graça. Mas precisavam de uma música que soasse como o toque de avançar da massa tricolor.

O Ba-Vi ainda não tinha essa pressão toda que adquiriu a partir de 1953, quando o Vitória entrou no profissionalismo, mas enfrentar o rubro-negro já era alguma coisa de instigante.

Drodoala logo se ligou na história. Apaixonado pelo tricolor, o canto saiu de seu coração em pouquíssimo tempo. Foi só encostar no piano e dedilhar as teclas para a letra escoar de sua mente.

Era um tempo bem diferente e estranho. A torcida do Bahia, imaginem só, era minoria, e se apertava no lado B do Campo da Graça, mais ao sol. Quem se dava bem eram Galícia e Vitória, que dividiam o lado A.


Ao Ypiranga, o time do povo e mais querido, sobrava a geral, local de ingressos mais baratos. Nestes tempos democráticos de ampla distribuição da torcida, até o hoje quase extinto Botafogo tinha vez, também na geral.

Todo clube tem seu hino. Mas o do Bahia é especial. Adaptado ao reino da folia, se mantém nas paradas de sucesso desde a década de 50. Baêa! Baêa! Baêa!

Paulo Leandro
Que nos perdoem os torcedores de outros clubes baianos, mas Carnaval sem hino do Bahia não é carnaval. Não se tem notícia de qualquer canção popular relacionada a clube de futebol que balance mais esqueletos de todos os gostos futebolísticos. Nenhum hino vence em vibração o que foi composto por Adroaldo Ribeiro Costa para o seu querido tricolor.

O hino do Bahia é um fenômeno único. A música composta para enaltecer uma agremiação desportiva vira sucesso de Carnaval, espalhada em plenos decibéis pelos trios elétricos desde a pioneira iniciativa do Tapajós, nos anos 70.

Ecumênico, eclético, holístico, qualquer adjetivo desses bem integrais cai bem no hino de Adroaldo, que trabalhou em parceria com o maestro Agenor Gomes. A letra teve a inspiração de Adroaldo, mas a agitação do hino trieletrizado é mérito de Gomes, embora estes detalhes sejam pouco divulgados entre os tricolores, acostumados a cultuar cartolas.

O hino do Bahia é uma história de amor imortal, impossível de ser compreendida nos padrões contemporâneos. Antes, o clube era objetivo de doação, ao invés dos tempos de hoje em que políticos e banqueiros dilapidam boas oportunidades de seu patrimônio humano e material.

Prova deste amor sem malícia foi demonstrada por Adroaldo, ao entregar o hino ao clube, em uma carta anexada. Oferecia todos os recursos por direitos autorais ao clube. E mais: pediu que não fosse revelada a autoria.

O autor sonhava com um hino que ficasse para a história como um canto espontâneo, nascido das arquibancadas. Durante muitos anos, o segredo foi mantido, mas um dia a informação vazou e Adroaldo obteve o merecido reconhecimento por ter descoberto a preciosidade musical.

DO POVÃO ¿ Até hoje, no entanto, o hino guarda um pouco do perfil idealizado por Adroaldo. A cada vez que é entoado nas arquibancadas, soa como se a interpretação em uníssono da torcida estivesse legitimando a propriedade coletiva de sua criação.

A quem derramava elogios pela maravilha da inspiração, Adroaldo retribuía assim: ¿Foi a forma que encontrei de devolver tantas alegrias que o Bahia me proporcionou, além da felicidade de compor um hino que o povo canta com tanto entusiasmo¿.

Poucas referências ao hino do Bahia podem ser encontradas na biblioteca. Uma das exceções cabe a Newton Calmon e Carlos Casaes, em ¿Bahia de Todos os Títulos¿, editado em 1969. Outras boas pistas da origem do hino estão em ¿História do Ba-Vi¿, outro presente de Calmon à frágil memória do futebol baiano.

De acordo com estes autores, o hino teria surgido em 1946. Agenor Gomes fez a instrumentação, enquanto o tricolor João Palma Neto reuniu um coro de torcedores e convenceu a Banda do Corpo de Bombeiros para a primeira gravação. Uma história de amor e música que ficou pra sempre.

Enviado: 01 Ago 2006, 22:41
por Aurelio Moraes
Cocada Mole de Maracujá

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Ingredientes

- 2 copo(s) de suco de maracujá
- 1 kg de côco ralado(s)
- 2 colher(es) (sopa) de glucose de milho
- 2 lata(s) de leite condensado
- 1 kg de açúcar União

Modo de preparo
Coloque na panela o suco em fogo baixo, com o açúcar; dissolvendo-o completamente.
A seguir, acrescente o coco ralado, mexa por 5 minutos e adicione o leite condensado e mexa por 10 a 15 minutos.
Em seguida retire do fogo, coloque o creme em um refratário, e enfeite com a polpa de maracujá.


Re.: Hino de meu time elogiado no blog rival

Enviado: 01 Ago 2006, 23:29
por Nospheratu
Nunca ouvi falar nesse clube. :emoticon1:

Re.: Hino de meu time elogiado no blog rival

Enviado: 01 Ago 2006, 23:42
por Aurelio Moraes
Acho que é um que está na TERCEIRA DIVISÃO.