Cedro em Chamas
Cedro em Chamas
Cedro em chamas
Por Acauan
Quando das manifestações no Líbano contra o assassinato do ex-primeiro ministro Rafic Hariri, que exigiam a retirada das tropas sírias do país e proclamavam a restauração da identidade nacional libanesa, expressei meus melhores desejos àquele povo em uma frase: - Que a liberdade ilumine os cedros.
São Paulo tem uma grande colônia de libaneses e descendentes. Cristãos em sua maioria, que vieram para cá em épocas difíceis, pelos motivos de sempre que tiram pessoas de sua terra natal.
Aqui chegaram e prosperaram.
Fizeram-se reconhecidos pela habilidade nos negócios, pelo zelo com a educação dos filhos e pela culinária que se disseminou entre os muitos sabores oferecidos pela grande cidade.
E também como uma comunidade pacífica e ordeira, que em agradecimento à terra que os acolheu presenteou a cidade de São Paulo com um dos melhores hospitais do país.
No momento em que escrevo, outros clarões, opostos aos que desejei, iluminam os cedros.
De novo.
Foi assim quando o Líbano, conhecido como a Suíça do Oriente Médio por ser um enclave de paz, progresso e convivência em uma região tumultuada, sucumbiu à guerra civil e terminou retalhado entre organizações terroristas e exércitos de ocupação estrangeiros.
Foi assim que Beirute deixou de ser a Paris do Oriente, a cidade que reunia o melhor da vida cultural do mundo árabe.
Visto por este lado, é preciso buscar a convergência entre certezas políticas e humanas.
Minhas certezas políticas dizem que as organizações terroristas árabes e muçulmanas (e quaisquer outras) devem ser totalmente destruídas, independente de qualquer julgamento de mérito das causas que os terroristas dizem servir.
O terrorismo é um mal em si, não apenas pelas mortes e danos que causa, em nada diferentes das mortes e danos provocados por exércitos nacionais na guerra, mas pelo modo como causa estas mortes, através da infiltração oculta de seus agentes dentro das sociedades que pretende atacar.
O terrorista, ao contrário de um soldado em uniforme, que luta sob as ordens e o estandarte de seu país, não é um combatente identificável, mas um inimigo invisível que só se mostra às suas indefesas vítimas quando já é tarde demais.
Não há como prevenir atentados terroristas sem ações policiais que tendem a transformar qualquer cidadão do país vítima do terrorismo em suspeito em potencial, restringindo liberdades e garantias individuais.
Onde as há, bem entendido, razão pela qual as democracias são alvos preferenciais do terrorismo - ditaduras não ligam a mínima para o quanto a repressão posta a serviço de seus interesse restringe as liberdades que não concedem ou as garantias que não garantem.
O objetivo do terrorismo é justamente enfraquecer as instituições e a autoridade dos governos que ataca, tanto por provocar a insegurança de que tais governos são impotentes para proteger seus cidadãos quanto por produzir o efeito repressivo que, atuando sobre seus próprios governados, desperta neles a idéia de que o inimigo é seu próprio governo e não os terroristas.
É esta natureza da atividade terrorista que a torna potencialmente mais nociva, em todos os sentidos, que a ação militar convencional, uma vez que células terroristas sob comando na maioria das vezes difuso, promovendo ataques dispersos e eventuais, não tem força suficiente para derrotar um governo organizado, mas são facilmente montados e mantidos na forma de pequenos grupos mais ou menos armados, que podem se proliferar e destruir uma sociedade a partir de dentro, sem chegar a um resultado definitivo, mantendo o conflito indefinidamente na forma de violência anárquica.
Outra certeza política é que é imperativo que o Estado de Israel sobreviva.
Todos os argumentos colocados a favor da independência e soberania de um Estado Palestino podem e devem ser considerados, ao contrário dos argumentos favoráveis à destruição do Estado de Israel.
O Estado de Israel é sujeito do direito internacional, reconhecido pela comunidade das nações e realidade geo-política instituída e mantida por três gerações de cidadãos nativos.
Qualquer alusão à possível ilegitimidade de sua criação pode, em última instância, ser dirigida a qualquer outro estado nação, principalmente aos do Oriente Médio, todos criados por convenções políticas que administraram a dissolução de impérios coloniais.
Inclusive o Líbano.
E a razão de ser do Estado de Israel clama alto, uma vez que, quando este não existia, nenhuma outra nação levantou suas armas para defender os filhos de Abraão em sua hora mais negra.
Por isto é imperativo que esta nação tenha seu próprio Estado e suas próprias armas.
Resta conciliar a simpatia pessoal e humana pelo país dos cedros e seu povo com tais imperativos políticos.
Não é tão difícil quando vislumbramos a hipótese de o terrorismo islâmico sair vitorioso deste confronto, o que resultaria na legitimização popular de seu poder e na propagação do terror onde quer que interesses se voltem contra poderes instituídos.
Os recentes atentados promovidos em São Paulo por criminosos comuns mostraram os riscos desta disseminação.
Não é tão fácil quando olho quadros com paisagens de Beirute enquanto almoço na casa de esfihas que freqüento, cujo proprietário libanês, com quem nunca troquei mais que algumas palavras em anos, deve se perguntar apenas "por que nós?"
Certamente minhas dissertações não lhe serviriam como resposta.
Por Acauan
Quando das manifestações no Líbano contra o assassinato do ex-primeiro ministro Rafic Hariri, que exigiam a retirada das tropas sírias do país e proclamavam a restauração da identidade nacional libanesa, expressei meus melhores desejos àquele povo em uma frase: - Que a liberdade ilumine os cedros.
São Paulo tem uma grande colônia de libaneses e descendentes. Cristãos em sua maioria, que vieram para cá em épocas difíceis, pelos motivos de sempre que tiram pessoas de sua terra natal.
Aqui chegaram e prosperaram.
Fizeram-se reconhecidos pela habilidade nos negócios, pelo zelo com a educação dos filhos e pela culinária que se disseminou entre os muitos sabores oferecidos pela grande cidade.
E também como uma comunidade pacífica e ordeira, que em agradecimento à terra que os acolheu presenteou a cidade de São Paulo com um dos melhores hospitais do país.
No momento em que escrevo, outros clarões, opostos aos que desejei, iluminam os cedros.
De novo.
Foi assim quando o Líbano, conhecido como a Suíça do Oriente Médio por ser um enclave de paz, progresso e convivência em uma região tumultuada, sucumbiu à guerra civil e terminou retalhado entre organizações terroristas e exércitos de ocupação estrangeiros.
Foi assim que Beirute deixou de ser a Paris do Oriente, a cidade que reunia o melhor da vida cultural do mundo árabe.
Visto por este lado, é preciso buscar a convergência entre certezas políticas e humanas.
Minhas certezas políticas dizem que as organizações terroristas árabes e muçulmanas (e quaisquer outras) devem ser totalmente destruídas, independente de qualquer julgamento de mérito das causas que os terroristas dizem servir.
O terrorismo é um mal em si, não apenas pelas mortes e danos que causa, em nada diferentes das mortes e danos provocados por exércitos nacionais na guerra, mas pelo modo como causa estas mortes, através da infiltração oculta de seus agentes dentro das sociedades que pretende atacar.
O terrorista, ao contrário de um soldado em uniforme, que luta sob as ordens e o estandarte de seu país, não é um combatente identificável, mas um inimigo invisível que só se mostra às suas indefesas vítimas quando já é tarde demais.
Não há como prevenir atentados terroristas sem ações policiais que tendem a transformar qualquer cidadão do país vítima do terrorismo em suspeito em potencial, restringindo liberdades e garantias individuais.
Onde as há, bem entendido, razão pela qual as democracias são alvos preferenciais do terrorismo - ditaduras não ligam a mínima para o quanto a repressão posta a serviço de seus interesse restringe as liberdades que não concedem ou as garantias que não garantem.
O objetivo do terrorismo é justamente enfraquecer as instituições e a autoridade dos governos que ataca, tanto por provocar a insegurança de que tais governos são impotentes para proteger seus cidadãos quanto por produzir o efeito repressivo que, atuando sobre seus próprios governados, desperta neles a idéia de que o inimigo é seu próprio governo e não os terroristas.
É esta natureza da atividade terrorista que a torna potencialmente mais nociva, em todos os sentidos, que a ação militar convencional, uma vez que células terroristas sob comando na maioria das vezes difuso, promovendo ataques dispersos e eventuais, não tem força suficiente para derrotar um governo organizado, mas são facilmente montados e mantidos na forma de pequenos grupos mais ou menos armados, que podem se proliferar e destruir uma sociedade a partir de dentro, sem chegar a um resultado definitivo, mantendo o conflito indefinidamente na forma de violência anárquica.
Outra certeza política é que é imperativo que o Estado de Israel sobreviva.
Todos os argumentos colocados a favor da independência e soberania de um Estado Palestino podem e devem ser considerados, ao contrário dos argumentos favoráveis à destruição do Estado de Israel.
O Estado de Israel é sujeito do direito internacional, reconhecido pela comunidade das nações e realidade geo-política instituída e mantida por três gerações de cidadãos nativos.
Qualquer alusão à possível ilegitimidade de sua criação pode, em última instância, ser dirigida a qualquer outro estado nação, principalmente aos do Oriente Médio, todos criados por convenções políticas que administraram a dissolução de impérios coloniais.
Inclusive o Líbano.
E a razão de ser do Estado de Israel clama alto, uma vez que, quando este não existia, nenhuma outra nação levantou suas armas para defender os filhos de Abraão em sua hora mais negra.
Por isto é imperativo que esta nação tenha seu próprio Estado e suas próprias armas.
Resta conciliar a simpatia pessoal e humana pelo país dos cedros e seu povo com tais imperativos políticos.
Não é tão difícil quando vislumbramos a hipótese de o terrorismo islâmico sair vitorioso deste confronto, o que resultaria na legitimização popular de seu poder e na propagação do terror onde quer que interesses se voltem contra poderes instituídos.
Os recentes atentados promovidos em São Paulo por criminosos comuns mostraram os riscos desta disseminação.
Não é tão fácil quando olho quadros com paisagens de Beirute enquanto almoço na casa de esfihas que freqüento, cujo proprietário libanês, com quem nunca troquei mais que algumas palavras em anos, deve se perguntar apenas "por que nós?"
Certamente minhas dissertações não lhe serviriam como resposta.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Liberdade! Liberdade!
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Re.: Cedro em Chamas
Lamentável que a dita luta ao terrorismo apague o direito á dignidade e legitimidade de resistir do povo da Palestina, este é constantemente esquecido nessa luta imbecil.
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Re: Re.: Cedro em Chamas
Pug escreveu:Lamentável que a dita luta ao terrorismo apague o direito á dignidade e legitimidade de resistir do povo da Palestina, este é constantemente esquecido nessa luta imbecil.
Não há dignidade e legitimidade nenhuma em entrar em um ônibus disfarçado de passageiro e se explodir dentro dele com todos os passageiros junto.
Povos que se fizeram respeitar em sua luta pela independência a conquistaram em ações de combate, lutando como guerreiros e homens honrados.
Quem coloca seu ideal de liberdade nas mãos de homens sem honra perde o direito de exigir honra a este ideal.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
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Acauan Guajajara
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Liberdade! Liberdade!
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Pug escreveu:Lamentável que a dita luta ao terrorismo apague o direito á dignidade e legitimidade de resistir do povo da Palestina, este é constantemente esquecido nessa luta imbecil.
Não há dignidade e legitimidade nenhuma em entrar em um ônibus disfarçado de passageiro e se explodir dentro dele com todos os passageiros junto.
Povos que se fizeram respeitar em sua luta pela independência a conquistaram em ações de combate, lutando como guerreiros e homens honrados.
Quem coloca seu ideal de liberdade nas mãos de homens sem honra perde o direito de exigir honra a este ideal.
Não que eu discorde de ti, Gavião, mas lutar como guerreiros e homens honrados é um tanto quanto difícil contra o segundo melhor exército do mundo...
Re: Re.: Cedro em Chamas
Samael escreveu:Não que eu discorde de ti, Gavião, mas lutar como guerreiros e homens honrados é um tanto quanto difícil contra o segundo melhor exército do mundo...
Os palestinos fizeram isto em Beirute, durante o cerco israelense em 1982, quando a OLP enfrentou o exército de Israel e conquistou o direito às armas, como guerreiros honrados.
Como ninguém pode me acusar de simpatizar com Arafat, sua organização e métodos, meu uso deste exemplo deve ser suficiente.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Liberdade! Liberdade!
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Pug escreveu:Lamentável que a dita luta ao terrorismo apague o direito á dignidade e legitimidade de resistir do povo da Palestina, este é constantemente esquecido nessa luta imbecil.
Não há dignidade e legitimidade nenhuma em entrar em um ônibus disfarçado de passageiro e se explodir dentro dele com todos os passageiros junto.
Povos que se fizeram respeitar em sua luta pela independência a conquistaram em ações de combate, lutando como guerreiros e homens honrados.
Quem coloca seu ideal de liberdade nas mãos de homens sem honra perde o direito de exigir honra a este ideal.
E como farias tu?
Minhas posições mudam muito, porêm mantenho a que sempre tive sobre atentados suicidas. Condenação.
Imaginarás sequer aquilo que as pessoas lá vivem.
Contudo irei usar as palavas habituais, atrocidades de uns ( Israel) não podem justificar a dos atentados suicidas.
Só gostaria que o mundo deixasse de ter pena e chorar pelos Palestinianos, mas que começasse a resolver o problema dos mesmos...
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Samael escreveu:Não que eu discorde de ti, Gavião, mas lutar como guerreiros e homens honrados é um tanto quanto difícil contra o segundo melhor exército do mundo...
Os palestinos fizeram isto em Beirute, durante o cerco israelense em 1982, quando a OLP enfrentou o exército de Israel e conquistou o direito às armas, como guerreiros honrados.
Como ninguém pode me acusar de simpatizar com Arafat, sua organização e métodos, meu uso deste exemplo deve ser suficiente.
Um pouco como o hezbolhah, apesar do que digam...
A parte que não aprecio é a dos misseis que ambos usam indiscriminadamente.
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- user f.k.a. Cabeção
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Re.: Cedro em Chamas
Pug escreveu:E como farias tu?
Defenderia meu país seguindo o compromisso de meu juramento sob minha bandeira.
Pug escreveu:Minhas posições mudam muito, porêm mantenho a que sempre tive sobre atentados suicidas. Condenação.
Então não percamos mais tempo em discussões sobre isto, ora pois...
Pug escreveu:Imaginarás sequer aquilo que as pessoas lá vivem.
Pessoas sofrendo sempre houve, talvez sempre haverá. Estes apelos emocionais não tornam certo o que é errado.
Pug escreveu:Contudo irei usar as palavas habituais, atrocidades de uns ( Israel) não podem justificar a dos atentados suicidas.
Para isto existe a Convenção de Genebra, para definir claramente o que é e o que não é crime de guerra.
Aponte os crimes de guerra de Israel e discutiremos sobre um consenso.
Pug escreveu:Só gostaria que o mundo deixasse de ter pena e chorar pelos Palestinianos, mas que começasse a resolver o problema dos mesmos...
Ajudaria muito se eles renunciassem definitivamente ao terrorismo, o que não é sinônimo de renunciar à resistência.
Enquanto perpretarem o terrorismo serão visto como bandidos, não importa o quanto as populações locais tenham direito ao seu próprio Estado.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Samael escreveu:Não que eu discorde de ti, Gavião, mas lutar como guerreiros e homens honrados é um tanto quanto difícil contra o segundo melhor exército do mundo...
Os palestinos fizeram isto em Beirute, durante o cerco israelense em 1982, quando a OLP enfrentou o exército de Israel e conquistou o direito às armas, como guerreiros honrados.
Como ninguém pode me acusar de simpatizar com Arafat, sua organização e métodos, meu uso deste exemplo deve ser suficiente.
O que não muda muito o fato de que pedaços de pau e AKs contrabandeadas não são lá muito funcionais contra mísseis e baterias áereas...
Re.: Cedro em Chamas
otimo texto e opiniao de acauan 

JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

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Re: Re.: Cedro em Chamas
Pug escreveu:Um pouco como o hezbolhah, apesar do que digam...
A parte que não aprecio é a dos misseis que ambos usam indiscriminadamente.
Nem um pouco.
As forças da OLP que lutaram em Beirute, pelo menos aquelas a que me referi, estavam uniformizadas e claramente identificadas, atuando em combate franco contra uma força militar superior.
Os terroristas do Hezbolhah só atacam de emboscada e depois se refugiam no anonimato, misturando-se à população civil, pouco ligando se sua presença junto a uma comunidade trará represálias e destruição.
Pelo contrário, é com isto que contam para fomentar o ódio contra o inimigo, por conta das ações que eles próprios provocaram.
Como disse, homens sem honra.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Samael escreveu:O que não muda muito o fato de que pedaços de pau e AKs contrabandeadas não são lá muito funcionais contra mísseis e baterias áereas...
Se fosse assim, os Estados Unidos teriam vencido a Guerra do Vietnã.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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user f.k.a. Cabeção escreveu:
Excelente texto, Acauan.
Valeu Cabeça.
Só para constar, a tal Casa de Esfihas tem interesse histórico para o RéV, pois foi lá que aconteceu o primeiro encontro entre membros do fórum - Worf e eu - anos atrás.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Samael escreveu:O que não muda muito o fato de que pedaços de pau e AKs contrabandeadas não são lá muito funcionais contra mísseis e baterias áereas...
Se fosse assim, os Estados Unidos teriam vencido a Guerra do Vietnã.
Isso lá é verdade, mas se não tivessem a obrigação moral de manter civis vivos, a coisa teria sido bem diferente...
Honra não mata os seus inimigos... O que mata é a arma, no caso a bomba. Agressão por agressão, "honra" por "honra", o homem-bomba é o único que se lança mortalmente pela defesa da soberania de sua cultura e seu povo.
* "Um Estado político, onde alguns indivíduos têm milhões de rendimento enquanto outros morrem de fome, poderá subsistir quando a religião deixa de lá estar com as suas esperanças noutro mundo, para explicar o sacrifício ? *
- François Chateaubriand
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Re.: Cedro em Chamas
me pergunto: pq os terroristas nao agem contra alvos militares? pq em vez disso eles atacam gente completamente inocente?
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Re.: Cedro em Chamas
Usuário deletado escreveu:Concordo plenamente.
Mas eles não tem outra opção.
Como assim não tem opção?
O Egito teve seus territórios reavidos no momento em que aceitou os termos de paz com Israel.
Da mesma forma, essas organizações terroristas poderiam ser anistiadas de seus crimes por Israel no momento em que abandonassem as armas e procurassem solução pacífica para os problemas, o que também é do interesse de Israel, que já havia devolvido o sul do Líbano e a faixa de Gaza.
Eles só ficam realmente sem opção quando param para pensar que é a campanha contra o inimigo sionista que justifica seus poderes nas regiões que se instalam, se alimentando do ódio que eles próprios plantam entre a população. Realmente, aí eles não tem alternativa, tem que empunhar armas contra um inimigo mais forte e manter essa guerra irracional o quanto puderem, pois ainda contam com o apoio estratégico da ONU e de boa parte das mídias e esquerdas anti-sionistas internacionais.
Se realmente lhes interessasse a paz, ao invés do conflito, já teriam abandonado as armas há muito tempo.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Re.: Cedro em Chamas
user f.k.a. Cabeção escreveu:Usuário deletado escreveu:Concordo plenamente.
Mas eles não tem outra opção.
Como assim não tem opção?
O Egito teve seus territórios reavidos no momento em que aceitou os termos de paz com Israel.
Da mesma forma, essas organizações terroristas poderiam ser anistiadas de seus crimes por Israel no momento em que abandonassem as armas e procurassem solução pacífica para os problemas, o que também é do interesse de Israel, que já havia devolvido o sul do Líbano e a faixa de Gaza.
Eles só ficam realmente sem opção quando param para pensar que é a campanha contra o inimigo sionista que justifica seus poderes nas regiões que se instalam, se alimentando do ódio que eles próprios plantam entre a população. Realmente, aí eles não tem alternativa, tem que empunhar armas contra um inimigo mais forte e manter essa guerra irracional o quanto puderem, pois ainda contam com o apoio estratégico da ONU e de boa parte das mídias e esquerdas anti-sionistas internacionais.
Se realmente lhes interessasse a paz, ao invés do conflito, já teriam abandonado as armas há muito tempo.
Sua análise é inválida a partir do momento em que os muçulmanos, ao menos em parte, considerem o Estado de Israel como invasor e ocupante ilegítimo de suas terras.
A paz que lhes interessa passa longe daquela que interessa a Israel. E a conflitos insolúveis, infelizmente, restam as armas.
Re: Re.: Cedro em Chamas
Acauan escreveu:Pug escreveu:Um pouco como o hezbolhah, apesar do que digam...
A parte que não aprecio é a dos misseis que ambos usam indiscriminadamente.
Nem um pouco.
As forças da OLP que lutaram em Beirute, pelo menos aquelas a que me referi, estavam uniformizadas e claramente identificadas, atuando em combate franco contra uma força militar superior.
Os terroristas do Hezbolhah só atacam de emboscada e depois se refugiam no anonimato, misturando-se à população civil, pouco ligando se sua presença junto a uma comunidade trará represálias e destruição.
Pelo contrário, é com isto que contam para fomentar o ódio contra o inimigo, por conta das ações que eles próprios provocaram.
Como disse, homens sem honra.
Saudações, Acauan!
Falei um pouco sobre isto, aqui.
ANAUÊ!
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: Cedro em Chamas
Tranca-Ruas escreveu:ANAUÊ![/b]

* "Um Estado político, onde alguns indivíduos têm milhões de rendimento enquanto outros morrem de fome, poderá subsistir quando a religião deixa de lá estar com as suas esperanças noutro mundo, para explicar o sacrifício ? *
- François Chateaubriand
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Re: Re.: Cedro em Chamas
Usuário deletado escreveu:Soviete escreveu:Tranca-Ruas escreveu:ANAUÊ![/b]
Isso me soa integralismo...
É uma saudação indígena, se não me engano. No caso do Acauan, é isso. Ele não tem nada a ver com o integralismo, apesar do termo ter sido usado por eles.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
Re: Re.: Cedro em Chamas
Jack Torrance escreveu:Usuário deletado escreveu:Soviete escreveu:Tranca-Ruas escreveu:ANAUÊ![/b]
Isso me soa integralismo...
É uma saudação indígena, se não me engano. No caso do Acauan, é isso. Ele não tem nada a ver com o integralismo, apesar do termo ter sido usado por eles.
Sim. Nada a ver com o dito integralismo.
É um forma de cumprimento cordial usado pelo Acauan para com alguns foristas e de alguns foristas para com ele.
Só isso.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: Cedro em Chamas
Soviete escreveu:Tranca-Ruas escreveu:ANAUÊ![/b]
Calma, calma. É um cumprimento tupi...
Re: Re.: Cedro em Chamas
Samael escreveu:Soviete escreveu:Tranca-Ruas escreveu:ANAUÊ![/b]
Calma, calma. É um cumprimento tupi...
E se vierem com delongas, reservo a estes o cumprimento destinado aos inimigos: SIFUDÊ!
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
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