TERRORISMO ISLAMICO
Enviado: 11 Ago 2006, 08:00
http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo ... /10/99.htm
LONDRES - Em pronunciamento dado horas após o anuncio da descoberta de um plano para explodir 10 aviões em pleno vôo, o vice-chefe da polícia londrina, comissário Paul Stephenson, anunciou que os terroristas pretendiam cometer "um assassinato em massa" sobre o oceano Atlântico. Fontes policiais afirmaram que, se os ataques tivessem tido êxito, seriam o maior atentado desde o 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Após meses de investigação, a Scotland Yard prendeu, na madrugada de quarta-feira, 25 suspeitos e mantém 21 sob custódia, segundo a BBC. Os presos são suspeitos de planejar atentado contra aviões na rota Londres - EUA.
Os suspeitos são ingleses muçulmanos, e foram presos nas cidades de Londres, Thames Valley e Birmingham. O objetivo de um suposto plano para explodir aviões partindo da Grã-Bretanha era "cometer assassinatos em massa", disse nesta quinta-feira o vice-chefe da polícia londrina, comissário Paul Stephenson.
Os EUA sugerem que o plano poderia envolver líquido explosivo. O secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Michael Chertoff, disse que as medidas de segurança tomadas nos aeroportos americanos obedeciam à necessidade de combater “equipamentos com líquidos explosivos desenhados pelos conspiradores”.
A declaração é um passo adiante em relação ao que têm revelado as autoridades britânicas. O chefe do setor antiterrorismo da Scotland Yard, Peter Clarke, disse que as prisões e o endurecimento da fiscalização nos aeroportos foram resultado de uma longa operação, que permanece em andamento.
Casas em todo o país, especialmente em Londres, ainda estão sendo revistadas, segundo o vice-chefe da Scotland Yard, comissário Paul Stephenson
Explosivo líquido
Líquidos de qualquer natureza estão proibidos a bordo, e mesmo passageiros acompanhados de crianças pequenas em Londres foram obrigados a provar o leite que levavam na frente de policiais.
As autoridades aeroportuárias britânicas informaram nesta quinta-feira que a venda de perfumes e álcool nas lojas dos aeroportos está proibida para passageiros que viajarão com destino aos Estados Unidos, para evitar que essas substâncias sejam introduzidas nos aviões.
Hipóteses consideram que o plano incluiria até nove ataques a serem tentados pelos extremistas nas próximas duas semanas, em vôos que partiriam da Grã-Bretanha em direção aos Estados Unidos.
O secretário americano Michael Chertoff declarou que o planejado tinha “alcance internacional, que em muitos aspectos sugere uma trama da Al-Qaeda”.
As autoridades britânicas evitam relacionar diretamente qualquer grupo com o plano de atentado revelado nesta quinta. “Estamos envolvidos em uma longa e ampla luta contra pessoas más. Não se trata de uma religião contra outra, uma civilização contra a outra”, disse John Reid. “A ameaça é comum a todos nós.”
Desde julho de 2005 a polícia inglesa prendeu 80 suspeitos de terrorismo.
De férias no Caribe, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse estar acompanhando os fatos e elogia o "imenso" esforço da polícia.
Ações de companhias aéreas e de viagem caíram com a notícia. O preço do barril de petróleo também caiu, já que há previsão de menos consumo de gasolina com o cancelamento de diversos vôos.
LONDRES - Em pronunciamento dado horas após o anuncio da descoberta de um plano para explodir 10 aviões em pleno vôo, o vice-chefe da polícia londrina, comissário Paul Stephenson, anunciou que os terroristas pretendiam cometer "um assassinato em massa" sobre o oceano Atlântico. Fontes policiais afirmaram que, se os ataques tivessem tido êxito, seriam o maior atentado desde o 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Após meses de investigação, a Scotland Yard prendeu, na madrugada de quarta-feira, 25 suspeitos e mantém 21 sob custódia, segundo a BBC. Os presos são suspeitos de planejar atentado contra aviões na rota Londres - EUA.
Os suspeitos são ingleses muçulmanos, e foram presos nas cidades de Londres, Thames Valley e Birmingham. O objetivo de um suposto plano para explodir aviões partindo da Grã-Bretanha era "cometer assassinatos em massa", disse nesta quinta-feira o vice-chefe da polícia londrina, comissário Paul Stephenson.
Os EUA sugerem que o plano poderia envolver líquido explosivo. O secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Michael Chertoff, disse que as medidas de segurança tomadas nos aeroportos americanos obedeciam à necessidade de combater “equipamentos com líquidos explosivos desenhados pelos conspiradores”.
A declaração é um passo adiante em relação ao que têm revelado as autoridades britânicas. O chefe do setor antiterrorismo da Scotland Yard, Peter Clarke, disse que as prisões e o endurecimento da fiscalização nos aeroportos foram resultado de uma longa operação, que permanece em andamento.
Casas em todo o país, especialmente em Londres, ainda estão sendo revistadas, segundo o vice-chefe da Scotland Yard, comissário Paul Stephenson
Explosivo líquido
Líquidos de qualquer natureza estão proibidos a bordo, e mesmo passageiros acompanhados de crianças pequenas em Londres foram obrigados a provar o leite que levavam na frente de policiais.
As autoridades aeroportuárias britânicas informaram nesta quinta-feira que a venda de perfumes e álcool nas lojas dos aeroportos está proibida para passageiros que viajarão com destino aos Estados Unidos, para evitar que essas substâncias sejam introduzidas nos aviões.
Hipóteses consideram que o plano incluiria até nove ataques a serem tentados pelos extremistas nas próximas duas semanas, em vôos que partiriam da Grã-Bretanha em direção aos Estados Unidos.
O secretário americano Michael Chertoff declarou que o planejado tinha “alcance internacional, que em muitos aspectos sugere uma trama da Al-Qaeda”.
As autoridades britânicas evitam relacionar diretamente qualquer grupo com o plano de atentado revelado nesta quinta. “Estamos envolvidos em uma longa e ampla luta contra pessoas más. Não se trata de uma religião contra outra, uma civilização contra a outra”, disse John Reid. “A ameaça é comum a todos nós.”
Desde julho de 2005 a polícia inglesa prendeu 80 suspeitos de terrorismo.
De férias no Caribe, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse estar acompanhando os fatos e elogia o "imenso" esforço da polícia.
Ações de companhias aéreas e de viagem caíram com a notícia. O preço do barril de petróleo também caiu, já que há previsão de menos consumo de gasolina com o cancelamento de diversos vôos.