“Black cats and other supersticions”
Enviado: 17 Ago 2006, 13:09
Gato preto dá azar?
Essa é uma superstição que surgiu durante a Idade Média, período em que a Igreja Católica exercia forte influência na sociedade e tinha até criado um tribunal – a Inquisição – com a finalidade de perseguir e julgar hereges e bruxas. Naquela época, muitas pessoas acreditavam que os gatos, em função dos seus hábitos noturnos, tinham parte com o demônio ou eram um disfarce usado por bruxas. Se fosse preto, pior ainda, pois essa cor era relacionada às trevas e ao mal. A neurose envolvendo os bichanos chegou a tal ponto que, no século 15, o papa Inocêncio VIII incluiu os felinos na lista de perseguidos pela Inquisição. O tempo passou e a má fama dos gatos não se apagou. Atualmente, os mais supersticiosos sentem arrepios quando vêem um gato preto, principalmente se ele cruza o caminho deles, sinal de má sorte. O curioso é que em algumas culturas os gatos não têm fama de azarentos. Os antigos egípcios, por exemplo, consideravam os felinos amuletos de sorte e os reverenciavam como divindades. Hoje em dia, em alguns países, como no Japão e na Inglaterra, o gato preto é sinônimo de boa sorte. As interpretações relacionadas a esses bichanos são tão variadas que já renderam até um livro: “Black cats and other supersticions” (“Gatos pretos e outras superstições”, inédito no Brasil), de Shirley Blumenthal.
Essa é uma superstição que surgiu durante a Idade Média, período em que a Igreja Católica exercia forte influência na sociedade e tinha até criado um tribunal – a Inquisição – com a finalidade de perseguir e julgar hereges e bruxas. Naquela época, muitas pessoas acreditavam que os gatos, em função dos seus hábitos noturnos, tinham parte com o demônio ou eram um disfarce usado por bruxas. Se fosse preto, pior ainda, pois essa cor era relacionada às trevas e ao mal. A neurose envolvendo os bichanos chegou a tal ponto que, no século 15, o papa Inocêncio VIII incluiu os felinos na lista de perseguidos pela Inquisição. O tempo passou e a má fama dos gatos não se apagou. Atualmente, os mais supersticiosos sentem arrepios quando vêem um gato preto, principalmente se ele cruza o caminho deles, sinal de má sorte. O curioso é que em algumas culturas os gatos não têm fama de azarentos. Os antigos egípcios, por exemplo, consideravam os felinos amuletos de sorte e os reverenciavam como divindades. Hoje em dia, em alguns países, como no Japão e na Inglaterra, o gato preto é sinônimo de boa sorte. As interpretações relacionadas a esses bichanos são tão variadas que já renderam até um livro: “Black cats and other supersticions” (“Gatos pretos e outras superstições”, inédito no Brasil), de Shirley Blumenthal.