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Oráculo Genético

Enviado: 21 Ago 2006, 18:11
por Apáte
Revista Super Interessante
Edição 226, maio de 2006


Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes.

Um bebê nasce com uma alma naturalmente boa. Tudo o que ele será no futuro depende de como a sociedade o tratar. Essa idéia influênciou o desenvolvimento de todas as sociedades liberais da história. Mas, para o psicólogo e neurocientista, Steven Pinker, a natureza cordial não passa de balela – bebês “bonzinhos” não conseguem vencer a competição da seleção natural para se reproduzir e passar seus genes adiante. E a noção de que uma criança é como uma folha em branco a ser preechida pelas experiências na sociedade, a chamada Teoria da Tábula Rasa, já deveria estar morta há tempos. Enterrar de vez essa influente corrente de pensamento e definir o quanto os genes determinam a natureza humana é o principal objetivo de Pinker – não é à toa que suas aulas em Harvard atraem legiões de fãs. Ele acredita que devemos conhecer nossos limites biológicos, mesmo que isso leve à dolorosa conclusão de que somos tão capazes de solucionar os mistérios da consciência e do livre-arbítrio quanto um cachorro é capaz de resolver equações matemáticas.

SUPER: No ano passado, o reitor da Universidade Harvard, Lawrence Summers, foi crticado por afirmar que a desproporção na presença de homens e mulheres no meio científico é determinada mais por fatores genéticos que por sociais, como o sexismo. Por que você ficou do lado de Summers nessa polêmica?

PINKER: Para ser mais exato, foi Summers quem ficou do meu lado, pois seus comentários retomam idéias discutidas em meus livros , especialmente a crítica à Teoria da Tábula Rasa. Na minha opinião, a evidência científica de que há diferenças naturais entre homens e mulheres é bem clara. Eu não acho esse seja um tema controverso no mundo científico – a controvérsia é causada por razões políticas. Acredito que razões políticas e fatos científicos não devem ser misturados.

SUPER: E quais são as diferenças entre homens e mulheres que podem influenciar o desempenho na carreira científica?

PINKER: É importante deixar claro que as evidências são estatísticas. Uma diferença é que os homens se interessam mais por objetos inanimados e sistemas com regras abstradas, enquanto as mulheres têm, em média, mais interesse por estudar a vida e as pessoas. Estudos provam que meninas recém-nascidas fazem mais contato visual com pessoas enquanto meninos tendem a olhar mais para objetos. E isso se reflete nas estatísitcas profissionais. Em 2001, 54% dos doutorados de mulheres nos EUA foram na área de ciências socias e 17% em engenharia. Outra diferença é que homens são mais capazes de visualizar e manipular mentalmente objetos em 3 dimensões. Essa habilidade é importante para a ciência e esteve presente no pensamento de cientístas criativos como Albert Einstein. As mulheres são melhores em cálculos matemáticos e têm melhores notas em matemática na escola. Mas homens obtem, em média mais pontuação em testes que envolvem raciocínios matemáticos abstratos. Os homens também estão preocupados em obter estatus que em constituir uma família. Então dedicam, em média, mais tempo à carreira. Claro que também há fatores sociais envolvidos nessas diferenças, mas acredito a biologia tem uma contribuição maior que zero para e existência delas.

SUPER: A diferença entre gêneros pode impedir que homens e mulheres compitam de igual para igual?

PINKER: Não, claro que não. Isso seria loucura. Nós sabemos muito bem que atualmente as mulheres já competem com os homens na ciência. As evidências sugerem apenas que a probabilidade de possuir habilidades úteis para a ciência é diferente entre os gêneros. Isso não significa, por exemplo, que os homens tenham mais habilidades especiais que as mulheres. Também não significa que todo homem seja melhor que toda mulher nem que existam mulheres mais talentosas que homens. Uma analogia útil para se entender essa diferença é o fato de que as mulheres vivem mais tempo, em média, que os homens. O que não quer dizer que toda mulher irá viver mais que todo homem nem que não existam homens muito velhos. É só uma diferença estatística.

SUPER: Por – e quando – o cérebro de homens e mulheres desenvolve essas habilidades distintas?

PINKER: O principal fator responsável por isso é a ação da testosterona no cérebro do menino ainda no útero, o que causa mudanças neurais. Essas mudanças também são geradas por hormônios no período da puberdade e determinam nossas diferenças biológicas.

SUPER: Que evidências científicas contradizem a Teoria da Tábula Rasa e reforçam a tese de que a natureza humana é mais determinada pelos genes que pela criação e educação?

PINKER: Parte das evidências vem de estudos com gêmeos e crianças adotivas. Esses estudos provaram que as crianças adotadas têm traços de personalidade e quociente de inteligência mais parecidos com os de seus pais biológicos que com os dos pais adotivos. Provaram também que gêmeos idênticos são mais parecidos que gêmeos fraternos, independentemente de serem criados juntos ou separados. Outra evidência é que efeitos genéticos determinam distúrbios da linguagem, que limitam a capacidade de aprendizado. Mais evidências vêm do fato de que todas as culturas humanas partilham centenas de características universais de comportamento, como a expressão facial das emoções, a presença de tabus alimentares e a existência de estupro. Como essas caraccterísticas não dependem de fatores culturais, podem estar relacionadas com a genética.

SUPER: Já que a inteligência das pessoas é em grande parte determinada geneticamente, você considera necessário mudarmos nosso sistema educacional e os métodos de ensino?

PINKER: Acho importante discutir a política educacional, embora ainda não haja a definição de qual política deve ser seguida. Há vantagens e desvantagens em classificar crianças de acordo com suas habilidades e colocá-las em classes separadas. Saber que existem habilidades inatas é, ao mesmo tempo, bom e ruim. Bom porque nos dá a possibilidade de aproveitar ao máximo as melhores habilidades de cada criança. E ruim porque pode criar divisões de classes sociais que são nocivas à sociedade. Essa é uma questão política e moral que a ciência não pode resolver. Mas ao menos a ciência nos lembra que devemos encarar esse problema.

SUPER: Que conceitos educacionais deixam de fazer sentido à luz da nova visão da natureza humana?

PINKER: A idéia de que as crianças são naturalmente preparadas para a leitura e a matemática do mesmo modo que estão preparadas para lidar com a linguagem falada. E também a noção de que basta dar às crianças um ambiente culturalmente rico que as habilidades vão florescer sem a necessidade de nenhuma instrução formal. Eu acredito que o aprendizado da leitura e da matemática não é biológicamente natural e, portanto, exige um professor e um programa educacional.

SUPER: Avanços na neurociência, como o desenvolvimento de novas drogas para o cérebro, serão capazes de alterar os limites da inteligência humana?

PINKER: De alguma forma, sim. Mas não de maneira substancial. Talvez desenvolvamos algo como um café muito forte e sem efeitos colaterais. O poder de concentração melhorará e haverá progressos em relação à memória. Mas não acho que conseguiremos um aumento considerável de inteligência. Não acredito que uma nova droga torne possível aumentar a capacidade lógica de uma pessoa, por exemplo.

SUPER: A violência é parte essencial da natureza humana?

PINKER: Acredito que sim, A idéia de que a violência é um problema possível de ser exterminado por medidas simples, como encorajar as mães a estimular as crianças nos primeiros 3 anos de vida, é questionável. Eu acho que os que discordam de que o homem tem inclinação natural a usar a vilência estão enganados. A menos que haja outro método de resolver conflitos, nós a usaremos. Enquanto a violência for uma alternativa para alcançarem seus objetivos pessoias, não acredito que qualquer medida educacional conseguirá acabar com ela.

SUPER: Estudos recentes afirmam ser possível prever a futura tendência política de uma criança a partir da personalidade. Como a personalidade é influenciada pela genética, isso quer dizer que até o nosso voto tem relação com os genes?

PINKER: De certo modo, sim. Esses estudos estatísticos apresentam evidência de que nossa orientação política é parcialmente determinada pelos genes. Ou seja, o fato de você ser liberal ou conservador é, pelo menos em parte, um produto de sua herança genética.

SUPER: A genética e a neurociência serão capazes de explicar os mistérios do livre-arbítrio e da consciência?

PINKER: Não acredito que entenderemos completamente o livre-arbítrio. Até porque não está claro se ele é ou não um problema inteiramante científico. Como ainda nem definimos exatamente o que é o livre-arbítrio, fica impossível ter clareza até mesmo sobre o que não entendemos a respeito dele. Também não há uma boa explicação para a existência da experiência bubjetiva a que chamamos consciência. Talvez o nosso cérebro, a única ferramenta computacional com que a seleção natural nos equipou, nunca seja capaz de explicá-la claramente.

SUPER: Com o avanço da ciência, a doutrina da Tábula Rasa deixará de ser influente?

PINKER: Não sei. Acho que há muita pressão política para que as pessoas continuem acreditando na Teoria da Tábula Rasa. Não acredito que ela desaparecerá assim tão fácil da sociedade.

***

Steven Pinker: perfíl Imagem

•Foi judeu até os 13 anos, idade em que assumiu o ateísmo.
•Depois da infância, cultivou a cabeleira.
•Quando jovem quis ser Rock Star tocando baixo ou bateria.
•Seus livros prediletos são 1984, de George Orwell, e As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain.
•Seus ritmos prediletos são o jazz e o rock. Curte Elvis Costella, Billie Holliday, John Coltrane, U2, Elis Regina, Rolling Stones e Tom Jobim.

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 23 Ago 2006, 21:51
por Apáte
UP!

Re: Oráculo Genético

Enviado: 23 Ago 2006, 22:06
por Azathoth
A merda da Superinteressante escreveu:Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes.


Pqp, só sendo ou muito ignorante ou muito mau caráter para fazer uma representação tão tosca do Pinker como essa.

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 23 Ago 2006, 22:10
por Snake
É o que se espera da Superinteressante.

Enviado: 23 Ago 2006, 23:46
por Apáte
Azathoth escreveu:
A merda da Superinteressante escreveu:Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes.


Pqp, só sendo ou muito ignorante ou muito mau caráter para fazer uma representação tão tosca do Pinker como essa.

Existem interpretações não menos toscas. Vide:


O que é Ciência?
por Gene Callahan em 26 de abril de 2006
Resumo: O cientista incorre em erro quando confunde o processo de abstração com a “verdade fundamental” ou com a “forma como as coisas realmente são”.

“A razão pela qual nosso ego pensante, consciente e sensitivo não encontra lugar no modelo científico de nosso mundo pode ser descrita em sete palavras: ele é o próprio modelo do mundo. Sendo ele idêntico ao todo, não pode estar contido em uma de suas partes”.

Erwin Schrodinger, Físico


Numa entrevista na edição de outubro de Reason, o psicólogo Steven Pinker defende o materialismo e “desbanca” a idéia da existência da alma humana, da seguinte forma: “A doutrina do espírito no interior da máquina significa que as pessoas são habitadas por uma alma imaterial que é o lócus de toda a vontade e determinação, não podendo ser reduzida a uma função cerebral. Mas a neurociência (1) está mostrando que todos os aspectos da vida mental – cada emoção, cada padrão de pensamento, cada memória – está associada à atividade ou estrutura fisiológica do cérebro”.


A afirmação de Pinker merece uma análise porque, mesmo sendo uma tolice filosófica, é um tipo de tolice que encontramos freqüentemente hoje em dia. Além disso, ela não é uma mera confusão, mas um tipo agressivo de confusão com um objetivo claro: desacreditar a religião. Pinker está vendendo sua crença religiosa, o materialismo, pela apresentação de um argumento pseudo-filosófico sob o disfarce de objetividade científica. Para aqueles leitores religiosos ou, mesmo para qualquer leitor que esteja, simplesmente, interessado em encontrar algum sentido filosófico ao discutir ciência, é útil perceber o equívoco em tais argumentos.


Para entender o vazio da argumentação de Pinker, será necessário retroceder e considerar por um instante o que é ciência.


A palavra “ciência” tem vários usos: podemos ter a “ciência da culinária”, “a ciência da crítica literária” e mesmo “a simpática ciência das embalagens para presentes”. Mas aqui eu considerarei a ciência como o caráter ideal do que freqüentemente é chamado de ciência dura: física, química, bioquímica, astronomia, etc. Pelo que entendo, esse caráter é a tentativa de abstração dos dados experimentais na obtenção de uma relação mecânica universal entre as quantidades mensuráveis.


Dada a missão, não há nenhuma razão, a priori, para o estabelecimento de limites sobre o tipo de experiência da qual a ciência possa tentar abstrair um aspecto mecânico. As pessoas religiosas têm, algumas vezes, se equivocado neste aspecto, declarando certas experiências – a mente, o gen, os movimentos da Terra e do Sol, ou a existência da vida na Terra – como estando interditadas à investigação científica. (Este equívoco não tem nada a ver com a questão da moralidade de certos métodos, tais como a clonagem, ou mesmo se eles devem ser usados pelos cientistas em sua busca do conhecimento). O medo de tais pessoas está baseado numa falsa idéia: a relação mecânica abstraída de uma experiência não reduz, de forma alguma, esta experiência àquela abstração. A abstração deriva da experiência e certamente não a gera.


Se a ciência é a procura por tais abstrações, é errado repreender o cientista por “transformar tudo numa relação mecânica”. Enquanto agindo como cientista, é exatamente isso que ele está fazendo. Mas o outro lado da moeda é que o cientista agindo assim incorre em erro, quando confunde o processo de abstração com a “verdade fundamental” ou com a “forma como as coisas realmente são”. Ciência é uma maneira particular de olhar a experiência, verdadeira tanto quanto possível, não podendo pretender ter nenhum caráter definitivo vis-à-vis outros meios de entendimento do mundo, tais como a história, a religião e a arte. Nada há de surpreendente no fato de que a ciência formule abstrações mecânicas a partir da experiência e esses outros meios não o façam, pois ela procura por tais abstrações, ao contrário da história, da religião ou da arte.


Tendo atingido tal abstração, constitui erro grave considerá-la como a causa da experiência em questão. A Lei da Gravitação Universal de Newton não é a causa da atração entre objetos físicos; ela é a descrição de um aspecto mecânico dessa atração.


Com nossa definição em mente, podemos identificar a confusão na raiz do argumento de Pinker. É muito possível que, de qualquer atividade mental, os neurocientistas possam abstrair um aspecto mecânico e associá-lo a certos pensamentos, emoções, etc. Mas isso, de forma alguma, “reduz” a atividade mental a uma “função do cérebro”. Tudo o que isso demonstra é que o pensamento também tem um aspecto mecânico. Partir desse fato para a noção de que esses processos mecânicos “causam” nossos pensamentos é similar a afirmar que, já que podemos abstrair certos aspectos de qualquer cidade e chamar essa abstração de “mapa”, os mapas são a causa das cidades!


É absurda a idéia de que a experiência “contemplar um por do sol na Baia Galway ao lado de seu verdadeiro amor”, de alguma forma possa se reduzir a certas respostas fisiológicas a um particular comprimento de onda da luz e à proximidade de um representante do sexo oposto. Pode-se, eventualmente, abstrair tal descrição da experiência, mas a experiência é o que ela significa para a pessoa que a vivenciou. O mecânico e o quantitativo são somente aspectos de nossa experiência, e como nenhuma experiência é sempre meramente mecânica ou quantitativa, tal descrição não pode, de forma alguma, pretender ser completa.


Mas, o senhor está certo, Dr. Pinker, não há nenhum espírito no interior da máquina. Ao contrário, a própria máquina é apenas um aspecto do espírito

Este artigo foi publicado na página do LewRockwell.comem 07/09/2002. Gene Callahan é pesquisador associado do Ludwig von Mises Institute e colunista do LewRockwell.com.

[*]Sobre a Neurociência ver: A Neurociência Refuta a Ética? e A Neurociência Refuta o Livre-Arbítrio? (N. do T.)


Tradução: Antônio Emílio Angueth de Araújo.

link: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4803

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 24 Ago 2006, 00:00
por Hrrr
A superdesinteressante escreveu:Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes.


a superdesinteressante ta sendo no minimo irresponsavel em falar uma merda dessa

eu ja deixei de comprar essa bosta, que fede a catolicismo e a informaçoes irresponsaveis

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 24 Ago 2006, 00:11
por Apáte
Como o dante disse uma vez: Tablóide adolescente com pretensão de revista de divulgação científica. Corre muito boatos de internet.
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagen ... 3#26290446

Re: Oráculo Genético

Enviado: 25 Ago 2006, 04:31
por hell Mig
Azathoth escreveu:
A merda da Superinteressante escreveu:Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes.


Pqp, só sendo ou muito ignorante ou muito mau caráter para fazer uma representação tão tosca do Pinker como essa.


Que merda. Steven Pinker é uma das pessoas que diz que nao existe determinismo genético. Ele gaba-se até de nao querer ter filhos (supostamente um imperativo genético incontrolável).

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 25 Ago 2006, 04:35
por hell Mig
Uma frase que resume bem a idiotice do determinismo genético:

"Nós descendemos dos peixes, mas as nossas motivaçoes nao sao as dos Peixes" Daniel Dennett

Re.: Oráculo Genético

Enviado: 25 Ago 2006, 04:43
por hell Mig
É preciso ver que há uma diferença entre determinismo e influencias dos genes. Tudo o que Pinker diz é sobre influencia. No caso da reproduçao a influencia seria através do desejo sexual. É incontroverso que temos desejo sexual é que este vem dos genes. Mas dizer que o desejo sexual é incontrolável e conduz á inevitabilidade de ter filhos é determinismo. E isso é algo que está errado (e o desejo sexual até é uma das influencias mais fortes que recebemos dos genes). Por isso, esta frase está errada.

"Esqueça o livre-arbítrio, a educação carinhosa que você recebeu em casa ou a moral pacifista. Para o neurocientista Steven Pinker, o homem é aquilo que está escrito em seus genes."

É mentira, nao é a opiniao do Steven Pinker. Até porque:

PINKER: Não acredito que entenderemos completamente o livre-arbítrio


e,

PINKER: É importante deixar claro que as evidências são estatísticas

Esta frase diz tudo. Onde está o determinismo?

SUPER: A violência é parte essencial da natureza humana? PINKER: Acredito que sim, A idéia de que a violência é um problema possível de ser exterminado por medidas simples, como encorajar as mães a estimular as crianças nos primeiros 3 anos de vida, é questionável. Eu acho que os que discordam de que o homem tem inclinação natural a usar a vilência estão enganados


Mais uma vez, aqui Pinker fala em influencia. Nao se trata de determinismo. Se assim fosse, o Dalai Lama seria um Hooligan.