Existe espiritualidade?
Enviado: 31 Ago 2006, 19:03
Alguns teóricos das "novas inteligências", vêm, sistematicamente, falando em algo que seja "inteligência espiritual". Este novo conceito vem na onda da diversidade de inteligências, defendidas por uma vasta corrente de profissionais das ciências do pensamento, ciências humanas e administração.
Em oposição à idéia de que a inteligência seria missível, apenas, pela capacidade de efetuar conjecturas de nível lógico, em testes de QI, Daniel Goleman provocou frisson ao lançar sua tese sobre a "inteligência emocional", tratando do lugar e a importância das emoções e suas relações com o pensamento ou a razão.
Também Howard Gardner tentou vencer a idéia de inteligência apenas como inteligência lógico-racional, para tratar das "inteligências múltiplas":
- Inteligência lingüística
- Inteligência musical
- Inteligência lógico-matemática
- Inteligência espacial
- Inteligência cinestésica
- Inteligência interpessoal
- Inteligência intrapessoal
Todas essas teorias são discutíveis, mas despertam paixões e críticas ferrenhas entre profissionais que atuam nessas áreas.
Na onda das teorias anteriores, ultimamente, tem sido recorrente a idéia de uma "inteligência espiritual".
Os teóricos dessa escola costumam enfatizar que inteligência espiritual nada tem a ver com religião. E só.
Recentemente me deparei com um artigo da Você S/A, mas esclarecedor sobre o assunto.
Vejam alguns trechos:
[center]Alguma vez ao enfrentar uma situação difícil em sua carreira como ser despedido ou ter encontrado muitas respostas negativas para seus projetos você consegui se manter determinado(a) até conseguir o que desejava? Ou em algum momento de sua vida você ousou em arriscar tudo em uma atitude inovadora, criativa e venceu o medo de errar? Lembra-se da última vez que tinha um problema difícil de resolver que lhe incomodou bastante até que, "por encanto", uma intuição apareceu "do nada" e mostrou as respostas que tanto procurava? Se algumas das respostas acima for positiva é bem provável que você esteja aperfeiçoando um novo tipo de inteligência antes marginalizada pelos cientistas e agora muito respeitada pelos resultados que proporciona a quem é seu portador. Refiro-me a inteligência espiritual.
Apesar do termo remeter a algo religioso [...] Este termo é utilizado genericamente para retratar atitudes que geram ótimos resultados profissionais ou aumentem sua performance em alguma área específica. Atitudes que demonstrem presença de ousadia, fé que tudo dará certo, confiança na lógica das coisas que mostra que nada ocorre ao acaso. Além de uma generosidade e forte senso de justiça em tudo o que faz. É um tipo de inteligência que se liga muito intimamente a inteligência emocional e passou nos últimos dez anos a ocupar lugar de destaque na avaliação dos perfis de alguns profissionais.
Normalmente pessoas com bom índice desta inteligência assumem mais riscos e se comprometem em seus projetos com muito entusiasmo (palavra de origem grega, que não por acaso quer dizer "sopro divino"). Contagiam equipes com sua conduta ética e crêem veementemente em leis que afirmam ser naturais como, por exemplo, a intuição que sempre surge quando se precisa de uma resposta na hora que menos se espera.
E além de tudo tenho uma fé muito grande que tudo obedece a uma grande ordem universal, que somos regidos por uma lei superior que, inclusive influencia o mercado de trabalho.[/center]
Não obstante algumas declarações "fervorosas" do consultor que escreveu a matéria, o tema chega a ser instigante.
Gostaria de abrir um espaço para discurtirmos o tema.
Independentemente de religiões, de haver ou não o sobrenatural, deuses, espíritos e duendes, existe algo que possa ser chamado de espiritualidade?
Existe algum mecanismo natural ou preter natural que afete diretamente a nossa vida, em conexão com a nossa emotividade e razão, que possa ser chamado de espiritual?
Alter-ego, arauto in praelio.
Em oposição à idéia de que a inteligência seria missível, apenas, pela capacidade de efetuar conjecturas de nível lógico, em testes de QI, Daniel Goleman provocou frisson ao lançar sua tese sobre a "inteligência emocional", tratando do lugar e a importância das emoções e suas relações com o pensamento ou a razão.
Também Howard Gardner tentou vencer a idéia de inteligência apenas como inteligência lógico-racional, para tratar das "inteligências múltiplas":
- Inteligência lingüística
- Inteligência musical
- Inteligência lógico-matemática
- Inteligência espacial
- Inteligência cinestésica
- Inteligência interpessoal
- Inteligência intrapessoal
Todas essas teorias são discutíveis, mas despertam paixões e críticas ferrenhas entre profissionais que atuam nessas áreas.
Na onda das teorias anteriores, ultimamente, tem sido recorrente a idéia de uma "inteligência espiritual".
Os teóricos dessa escola costumam enfatizar que inteligência espiritual nada tem a ver com religião. E só.
Recentemente me deparei com um artigo da Você S/A, mas esclarecedor sobre o assunto.
Vejam alguns trechos:
[center]Alguma vez ao enfrentar uma situação difícil em sua carreira como ser despedido ou ter encontrado muitas respostas negativas para seus projetos você consegui se manter determinado(a) até conseguir o que desejava? Ou em algum momento de sua vida você ousou em arriscar tudo em uma atitude inovadora, criativa e venceu o medo de errar? Lembra-se da última vez que tinha um problema difícil de resolver que lhe incomodou bastante até que, "por encanto", uma intuição apareceu "do nada" e mostrou as respostas que tanto procurava? Se algumas das respostas acima for positiva é bem provável que você esteja aperfeiçoando um novo tipo de inteligência antes marginalizada pelos cientistas e agora muito respeitada pelos resultados que proporciona a quem é seu portador. Refiro-me a inteligência espiritual.
Apesar do termo remeter a algo religioso [...] Este termo é utilizado genericamente para retratar atitudes que geram ótimos resultados profissionais ou aumentem sua performance em alguma área específica. Atitudes que demonstrem presença de ousadia, fé que tudo dará certo, confiança na lógica das coisas que mostra que nada ocorre ao acaso. Além de uma generosidade e forte senso de justiça em tudo o que faz. É um tipo de inteligência que se liga muito intimamente a inteligência emocional e passou nos últimos dez anos a ocupar lugar de destaque na avaliação dos perfis de alguns profissionais.
Normalmente pessoas com bom índice desta inteligência assumem mais riscos e se comprometem em seus projetos com muito entusiasmo (palavra de origem grega, que não por acaso quer dizer "sopro divino"). Contagiam equipes com sua conduta ética e crêem veementemente em leis que afirmam ser naturais como, por exemplo, a intuição que sempre surge quando se precisa de uma resposta na hora que menos se espera.
E além de tudo tenho uma fé muito grande que tudo obedece a uma grande ordem universal, que somos regidos por uma lei superior que, inclusive influencia o mercado de trabalho.[/center]
Não obstante algumas declarações "fervorosas" do consultor que escreveu a matéria, o tema chega a ser instigante.
Gostaria de abrir um espaço para discurtirmos o tema.
Independentemente de religiões, de haver ou não o sobrenatural, deuses, espíritos e duendes, existe algo que possa ser chamado de espiritualidade?
Existe algum mecanismo natural ou preter natural que afete diretamente a nossa vida, em conexão com a nossa emotividade e razão, que possa ser chamado de espiritual?
Alter-ego, arauto in praelio.