Rebaixamengo
Enviado: 02 Set 2006, 21:37
RIO - No confronto entre o campeão da Copa do Brasil e o da Taça Libertadores, Flamengo e Internacional fizeram no Maracanã, neste sábado, uma partida movimentada, equilibrada, cheia de alternativas e com muitos lances de perigo. No fim, prevaleceu o time gaúcho, que, apesar de desfalcado de oito titulares, soube aproveitar três minutos de desatenção da equipe rubro-negra: 2 a 1, gols de Fernandão (ambos de pênalti) e Obina.
Com a derrota, o Flamengo vai voltar à zona de rebaixamento neste domingo. Basta um empate na partida entre Ponte Preta e Corinthians ou a vitória de um deles no jogo em que se enfrentam. O time carioca não perdia em casa para equipes de outros estados desde a decisão da Copa do Brasil de 2005, quando foi derrotado por 2 a 0. Neste período, foram 15 vitórias e oito empates.
Na etapa inicial, gols perdidos
O primeiro tempo do Flamengo foi muito bom. Logo com quatro minutos de jogo Renato já tinha cobrado duas faltas perto da área do Inter. Aos 19, após cruzamento da esquerda, Obina cabeceou com estilo para o chão. Clemer fez linda defesa. Aos 25, de fora da área, Juan pegou de primeira e obrigou o goleiro do Inter a nova defesa. Quatro minutos depois, Léo Medeiros recebeu livre pela esquerda, entrou na área e chutou cruzado. Obina não alcançou. O atacante baiano teve outra chance aos 35: recebeu de Renato Augusto, cortou o zagueiro e chutou para fora.
O gol finalmente saiu aos 38 minutos. Obina tabelou com Renato Augusto pela direita, recebeu dentro da área e chutou forte. A bola ainda desviou na zaga antes de passar por Clemer: 1 a 0. O mesmo Obina ainda perderia um gol incrível na primeira etapa: livre na pequena área, cabeceou mal, por cima do travessão.
No intervalo, a torcida do Flamengo cantou e fez a festa. Não poderia imaginar o que ela veria a seguir. Duas falhas seguidas e os aplausos se transformaram em vaias. Juan perdeu bisonhamente para Adriano uma bola dominada no meio de campo. O contra-ataque rápido do Inter pegou a zaga despreparada. Paulinho fez pênalti em Iarlei. Fernandão cobrou e empatou, aos 12 minutos: 1 a 1. Na saída de bola, Minhoca ficou cara a cara com o goleiro Clemer e perdeu um gol incrível. Aos ser substituído, o meia foi vaiado pelos torcedores.
Aos 14 minutos, novo contra-ataque do Inter e novo pênalti, em desatenção do Flamengo. Desta vez, foi Marcelinho que derrubou Adriano. De novo Fernandão bateu com categoria, sem chance para o goleiro Bruno. Era a virada do Inter, 2 a 1.
Desesperada, a torcida passou a xingar os jogadores e o técnico Ney Franco. O Flamengo se desarrumou após os gols do Inter e não demonstrou força para reagir. Aos 40 minutos, boa jogada de Renato, que cruzou na área, rasteiro, mas ninguém conseguiu emendar para o gol. O ataque rubro-negro, o pior do campeonato brasileiro e único que ainda não chegou aos 20 gols, ficou devendo, mais uma vez.
- Está na hora de acordar já. Pelo amor de Deus. Nosso time toda vez a gente sai na frente e volta desacordado - observou Renato.
Do lado do Inter, o resumo da situação foi do artilheiro Fernandão:
- O time esteve de parabéns no segundo tempo. No primeiro, não era o time do Internacional. No intervalo o Abel mexeu com o nosso brio e mudou o time. Até com a mudança tática da equipe, que saiu dos três zagueiros para uma linha de quatro.
http://oglobo.globo.com/esportes/brasil ... 526836.asp
comemora, poin!
Com a derrota, o Flamengo vai voltar à zona de rebaixamento neste domingo. Basta um empate na partida entre Ponte Preta e Corinthians ou a vitória de um deles no jogo em que se enfrentam. O time carioca não perdia em casa para equipes de outros estados desde a decisão da Copa do Brasil de 2005, quando foi derrotado por 2 a 0. Neste período, foram 15 vitórias e oito empates.
Na etapa inicial, gols perdidos
O primeiro tempo do Flamengo foi muito bom. Logo com quatro minutos de jogo Renato já tinha cobrado duas faltas perto da área do Inter. Aos 19, após cruzamento da esquerda, Obina cabeceou com estilo para o chão. Clemer fez linda defesa. Aos 25, de fora da área, Juan pegou de primeira e obrigou o goleiro do Inter a nova defesa. Quatro minutos depois, Léo Medeiros recebeu livre pela esquerda, entrou na área e chutou cruzado. Obina não alcançou. O atacante baiano teve outra chance aos 35: recebeu de Renato Augusto, cortou o zagueiro e chutou para fora.
O gol finalmente saiu aos 38 minutos. Obina tabelou com Renato Augusto pela direita, recebeu dentro da área e chutou forte. A bola ainda desviou na zaga antes de passar por Clemer: 1 a 0. O mesmo Obina ainda perderia um gol incrível na primeira etapa: livre na pequena área, cabeceou mal, por cima do travessão.
No intervalo, a torcida do Flamengo cantou e fez a festa. Não poderia imaginar o que ela veria a seguir. Duas falhas seguidas e os aplausos se transformaram em vaias. Juan perdeu bisonhamente para Adriano uma bola dominada no meio de campo. O contra-ataque rápido do Inter pegou a zaga despreparada. Paulinho fez pênalti em Iarlei. Fernandão cobrou e empatou, aos 12 minutos: 1 a 1. Na saída de bola, Minhoca ficou cara a cara com o goleiro Clemer e perdeu um gol incrível. Aos ser substituído, o meia foi vaiado pelos torcedores.
Aos 14 minutos, novo contra-ataque do Inter e novo pênalti, em desatenção do Flamengo. Desta vez, foi Marcelinho que derrubou Adriano. De novo Fernandão bateu com categoria, sem chance para o goleiro Bruno. Era a virada do Inter, 2 a 1.
Desesperada, a torcida passou a xingar os jogadores e o técnico Ney Franco. O Flamengo se desarrumou após os gols do Inter e não demonstrou força para reagir. Aos 40 minutos, boa jogada de Renato, que cruzou na área, rasteiro, mas ninguém conseguiu emendar para o gol. O ataque rubro-negro, o pior do campeonato brasileiro e único que ainda não chegou aos 20 gols, ficou devendo, mais uma vez.
- Está na hora de acordar já. Pelo amor de Deus. Nosso time toda vez a gente sai na frente e volta desacordado - observou Renato.
Do lado do Inter, o resumo da situação foi do artilheiro Fernandão:
- O time esteve de parabéns no segundo tempo. No primeiro, não era o time do Internacional. No intervalo o Abel mexeu com o nosso brio e mudou o time. Até com a mudança tática da equipe, que saiu dos três zagueiros para uma linha de quatro.
http://oglobo.globo.com/esportes/brasil ... 526836.asp
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