Religião é Veneno

1ª série deixará de reprovar

A aprovação automática dos alunos será implantada a partir de 2007


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A partir de 2007, não haverá reprovação na 1ª série do Ensino Fundamental. A decisão faz parte das medidas que mudarão a estrutura dessa etapa da vida escolar: inclusão de alunos a partir dos seis anos e ampliação de oito para nove anos letivos.

O fim da reprovação é conseqüência de uma alteração no próprio formato da futura 1ª série. Em lugar da alfabetização tradicional, os professores deverão apostar em atividades lúdicas. A ordem é promover a aprendizagem sem exigir que alunos fiquem um turno inteiro sentados frente ao quadro-negro, aproximando-se mais do que hoje é feito na Educação Infantil.

- Com a mudança, não há razão para reprovar alguém de seis anos que não sabe ler totalmente - diz a presidente do Conselho Estadual de Educação, Sônia Veríssimo.

Como seria difícil justificar a aprovação de um aluno com notas baixas, tampouco haverá notas a partir de 2007. O sistema de avaliação será feito por pareceres. Dessa forma, o professor redigirá um texto curto onde descreverá aos pais quais os pontos fortes e o que pode melhorar no desempenho do aluno.

- Acho que a iniciativa é boa, mas estes dois primeiros anos devem ter unidade. É inútil não reprovar na 1ª série e a professora da 2ª série lavar as mãos, reclamar que a criança não está alfabetizada e exigir da mãe um professor particular. Essa responsabilidade é da escola - salienta a pedagoga Maria Carmen Barbosa.

Além de pesquisadora da UFRGS na área de estudos da infância, Maria Carmen é mãe. Neste papel, espera que filho Antonio complete sete anos para colocá-lo no Ensino Fundamental. O menino, hoje com seis anos, provavelmente será um dos mais velhos da turma em 2007. E certamente conviverá com crianças de pouco mais de seis anos, já que o ingresso com essa idade na escola passará a ser obrigatório.

- Não vejo problema. A diferença de idade pode ser positiva e não creio que vá atrapalhar o rendimento dele - pondera a professora.

Embora o fim da reprovação na 1ª série seja bem recebido pelos especialistas, o ingresso aos seis anos sofre contestações. O principal argumento é a necessidade de aproveitamento da infância. Embora a lei imponha uma mudança no perfil da alfabetização, há dúvidas sobre a capacidade de adaptação dos professores à nova realidade.

- A entrada obrigatória aos seis anos no Fundamental como ele é hoje é uma violência. E não acredito que uma lei mude a concepção de 1ª série na cabeça de professores. O fato de não reprovar só minimiza o problema - critica a professora Carmem Maria Craidy, da Faculdade de Educação da UFRGS.

Ei, Encosto, o vm só vai se preocupar com isso quando completar o Jardim 3!

Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Quem começou com isso foi a prefeitura de Porto Alegre, no início da década de 90. O prefeito era Olivio Dutra ou Tarso Genro.

Não lembro mais.

O ENCOSTO escreveu:

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Quem começou com isso foi a prefeitura de Porto Alegre, no início da década de 90. O prefeito era Olivio Dutra ou Tarso Genro.

Não lembro mais.

Não lembro de onde você é mas acho que é do sul. Quando morava em SP o Alckmin implantou isso também, po isso coloquei Encosto.
E o que tem de mãe revoltada com isso. Mas não ficou só no primeiro ano. O negócio se estendeu até a quarta série (oficialmente até a terceira).
Por isso minha repulsa, sacou?

Johnny escreveu:

O ENCOSTO escreveu:

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Quem começou com isso foi a prefeitura de Porto Alegre, no início da década de 90. O prefeito era Olivio Dutra ou Tarso Genro.

Não lembro mais.

Não lembro de onde você é mas acho que é do sul. Quando morava em SP o Alckmin implantou isso também, po isso coloquei Encosto.
E o que tem de mãe revoltada com isso. Mas não ficou só no primeiro ano. O negócio se estendeu até a quarta série (oficialmente até a terceira).
Por isso minha repulsa, sacou?

A coisa começou com Mario Covas, não que faça diferença.
Esta dupla também fez o favor de acabar com as Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo, que já eram decadentes na época, mas apresentavam qualidade de ensino muito superior à da rede pública oficial.
Algum panaca no governo achou que aquelas escolas eram de elite e acharam que a melhor solução era nivelar por baixo.

Deu no que deu.

Hoje, qualquer garoto japonês, chinês, coreano ou... horror... indiano, acumula mais horas de estudo nos quatro primeiros anos escolares do que a média dos brasileiros em sua vida toda.

Tamos fritos.
O negócio é o Brasil começar a se preparar para o século XXII, porque o XXI para nós já era.

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Não foi o Alckmin que começou isso, Johnny, e eu já disse isso!

Antes de o Alckmin fazer isso, isso já era feito em Porto Alegre pelo PT.

fiquei curioso agora pra saber como vao ser os sistemas educacionais que Cristovam Buarque quer implantar

espero que nao seja essa derrota

huahauhauahauahauhauahuahauhauahauahuahauhauahuahauahauha

esse naipe de Cristovam no site dele eh hilario d+

http://www.cristovam12.com.br/index2.php

Acauan escreveu:

Johnny escreveu:

O ENCOSTO escreveu:

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Quem começou com isso foi a prefeitura de Porto Alegre, no início da década de 90. O prefeito era Olivio Dutra ou Tarso Genro.

Não lembro mais.

Não lembro de onde você é mas acho que é do sul. Quando morava em SP o Alckmin implantou isso também, po isso coloquei Encosto.
E o que tem de mãe revoltada com isso. Mas não ficou só no primeiro ano. O negócio se estendeu até a quarta série (oficialmente até a terceira).
Por isso minha repulsa, sacou?

A coisa começou com Mario Covas, não que faça diferença.
Esta dupla também fez o favor de acabar com as Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo, que já eram decadentes na época, mas apresentavam qualidade de ensino muito superior à da rede pública oficial.
Algum panaca no governo achou que aquelas escolas eram de elite e acharam que a melhor solução era nivelar por baixo.

Deu no que deu.

Hoje, qualquer garoto japonês, chinês, coreano ou... horror... indiano, acumula mais horas de estudo nos quatro primeiros anos escolares do que a média dos brasileiros em sua vida toda.

Tamos fritos.
O negócio é o Brasil começar a se preparar para o século XXII, porque o XXI para nós já era.

Pois é Acauan. Quem fazia o "técnico", era obrigado a estudar o segundo grau junto. COmo separaram, o que aconteceu?
Qualquer um que tinha um "diploma" de segundo grau entrava em escola técnica (e entra ainda). E sabe o que aconteceu. OS professores agora tem que ensinar matemática, inglês e, pasmem, português para os alunos e quem faz isso são os professores sem o apoio das escolas (é claro que nem todas ou todos).
Tinha aluno meu que não sabia fazer conta de subtração ou soma. Explicar potenciação de base dez então, esquece. Os professores cansaram e passaram a usar tábuas de potência de dez pois caso contrário, teriam de criar uma matéria só para calculadoras científicas (aquelas que eles compram do paraguai, vem com manual em chinês e eles não sabem usar pois não vão conseguir ler).
Bom, paro por aqui...mas foi bom ter lembrado Acauan.
Anauê

Seu Carlos , me esquece velinho ! :emoticon17:

Acauan escreveu:

Johnny escreveu:

O ENCOSTO escreveu:

Johnny escreveu:Vamos eleger o Alckmin. Ele que começou isso. Vamos lá gente!. Vamos apoiar o cara. É médico, parece gente boa, o Serra está do lado dele, é do PSDB. Vamos lá...

Quem começou com isso foi a prefeitura de Porto Alegre, no início da década de 90. O prefeito era Olivio Dutra ou Tarso Genro.

Não lembro mais.

Não lembro de onde você é mas acho que é do sul. Quando morava em SP o Alckmin implantou isso também, po isso coloquei Encosto.
E o que tem de mãe revoltada com isso. Mas não ficou só no primeiro ano. O negócio se estendeu até a quarta série (oficialmente até a terceira).
Por isso minha repulsa, sacou?

A coisa começou com Mario Covas, não que faça diferença.
Esta dupla também fez o favor de acabar com as Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo, que já eram decadentes na época, mas apresentavam qualidade de ensino muito superior à da rede pública oficial.
Algum panaca no governo achou que aquelas escolas eram de elite e acharam que a melhor solução era nivelar por baixo.

Deu no que deu.

Hoje, qualquer garoto japonês, chinês, coreano ou... horror... indiano, acumula mais horas de estudo nos quatro primeiros anos escolares do que a média dos brasileiros em sua vida toda.

Tamos fritos.
O negócio é o Brasil começar a se preparar para o século XXII, porque o XXI para nós já era.

Essa coisa de "escola de elite", desde que seja elite intelectual por mérito aferido, eu sempre achei que deva existir...
Na minha época de 5ª a 8ª série, estudei num colégio municipal, considerado "de elite". para isso, tive que me submeter à pressão de um "vestibular" aos 11 anos de idade, mas valeu à pena. Ainda me beneficio da qualidade do ensino. Claro que havia distorções, como os vários filhos de políticos, inclusive do secretário de educação da época, que estuvam lá, sem ter passado pelo teste de seleção. Mas naquela época, ao menos, a escola era boa o bastante para que eles usassem o poder para por seus filhos lá. Hoje que as vagas são distribuídas por "zoneamento", pergunte se há algum filho de deputado, vereador ou secretário na mesma escola...

A coisa começou assim: educadores e pedagogos reclamavam que oito anos não eram suficientes para preparar os alunos para o "estudo científico" (atual ensino médio). O que argumentavam é que os oito anos não eram suficientes para passar todo o conteúdo necessário, o que fazia com que certas matérias fossem ensinadas de forma "corrida", o que era responsável pelo aumento do índice de reprovação no ensino médio. Para sanar isso, existiram duas propostas: nove anos de ensino básico, ou escolas com tempo integral.

De início, como de costume, o problema foi simplesmente ignorado. Como consequência, o desempenho de nossos alunos foi só piorando. Começaram então "os cortes": a educação moral e cívica, Organização Social e Política do Brasil, filosofia, entre outras, foram incorporadas a outras matérias, como história e geografia ou simplesmente retiradas do currículo. Ainda assim, o problema não foi resolvido, e o debate antigo foi ressucitado.

Então tinhamos duas propostas: tempo integral x 9 anos de ensino. Ganhou a que custava menos aos cofres públicos.

Porém, a medida representaria uma série a mais para que o aluno tivesse que passar de ano, o que a tornava impopular entre alguns pais (sim, existem pais que preferem um filho burro aprovado do que um filho que teve que reprovar um ou dois anos para aprender a matéria), e principalmente, representava um risco a mais nas estatísticas. Eis que surge um "gênio" reforçando a idéia de aumentar este ano no início e não no final do ensino básico (muitos defendiam o aumento de um ano ao final do ensino básico, por ser o período onde as matérias eram mais complexas e, portanto, precisariam de mais tempo para serem tratadas), mas que este ano não reprovasse, se tornasse algo como "o maternal", ou "prézinho". Para justificar a idéia frente aos professores, mascarou a mesma com a teoria construtivista, "o aluno construindo seu conhecimento através da diversão".

Como as piores idéias, por resolverem os problemas mais imediatos, mesmo esquecendo os que surgirão a médio e longo prazo, são as que ganham em nosso sistema político, esta foi a escolhida para ser levada adiante. E aqui chegamos nós. Nove anos de ensino que aumentarão os gastos públicos e não resolverão em absolutamente nada o problema da educação no Brasil. Vale salientar que até o momento nenhum projeto de capacitação para os professores, que agora terão que lidar com uma nova série a partir de um novo método, está previsto. Jogarão os professores nas salas com um monte de crianças e dirão a eles: "brinquem com os meninos", e isso é tudo que acontecerá.

E depois, nas eleições, o projeto será apresentado como um "esforço inovador para melhorar a educação pública brasileira".

Agora só falta passar a lei para voltar o ensino religioso nas escolas. Aí finalmente formaremos o que é o sonho de grande parte da classe política brasileira: fiéis sem ensino que valha mencionar, prontos a acreditar em tudo que lhes é dito, vendo o mundo sob a ótica de Poliana e não se atentando à realidade à sua volta.

Acauan escreveu:
A estupidez da idéia de se melhorar o ensino eliminando a reprovação é tal que parece ter sido formulada por um aluno do sistema de aprovação automática.

by: acauan

Foi pro meu c:frases.