Religião é Veneno

Eu achei que o RS tinha sido anexado à Argentina ou instituído a pena de morte.

Poindexter escreveu:"Meu coração é pequeno,
porque Deus me fez assim,
o Rio Grande é bem maior,
mas cabe dentro de mim!"

(Teixeirinha - Querência Amada)



Dia 20 de setembro se celebra o aniversário da Revolução Farroupilha.

Um abraço a todos os gaúchos.

É uma data muito especial. Comemora-se a derrota da revolução farroupilha.

E os funcionários públicos já iniciam as comemorações uma semana antes: abandonam seus postos de trabalho para acamparem no parque farroupilha.

Nossa... É muito orgulho.

REVOLUÇÃO FARROUPILHA - Nesta semana curta de trabalho para os gaúchos, quando o RS festeja a sua Data Farroupilha no dia 20, nada melhor para evidenciar o quanto nos custam certos feriados. Principalmente aqueles que grande parte da sociedade usa para festejar derrotas.

DERROTAS - Por incrível que possa parecer, os gaúchos festejam o 20 de Setembro sem lamentar que foram derrotados pelas forças Imperialistas. E que os pontos definidos no Acordo de Ponche Verde, o qual encerraria definitivamente o conflito, nunca foram cumpridos.

A DATA DEVERIA SER OUTRA - O analfabetismo funcional dos brasileiros explica muito bem isto: são muito poucos os que lêem por aqui. E mesmo assim muitos dos que ainda lêem não entendem o que leram. Se fosse para comemorar o espírito de luta e de indignação dos bravos farroupilhas, a data deveria ser outra.

VITÓRIA TARDIA - Esta hora, porém, é ótima para obter uma vitória tardia. Para mostrar que não quer ser bobo e nunca mais quer cair na trapaça, como ocorreu pelo não cumprimento do Acordo de Ponche Verde, nada melhor do que manifestar indignação contra a corrupção.

SALVAR A REVOLUÇÃO - Para tanto, o que deveria ser feito nesta semana, e em todas até o final do ano, para “salvar” a Revolução perdida, seria dar uma enorme surra de lança nos corruptos que aí estão.


http;//www.pontocritico.com

Só uma pergunta sobre a "revolução" farroupilha ao Encosto e demais gaúchos:

O líder Bento Gonçalves era mesmo ladrão de cavalos?

O ENCOSTO escreveu:E os funcionários públicos já iniciam as comemorações uma semana antes: abandonam seus postos de trabalho para acamparem no parque farroupilha.

Nossa... É muito orgulho.

Todos? Quantos por cento? Estimativas confiáveis?

Até parece que todos caberiam lá...

Poindexter escreveu:Impressionante, Encosto! Como são vagabundos esses estadunidenses, que folgam no 4 de julho!!!

Ah, sim ... e o Carn*val é um feriado estadual do RS, e não imposto por Brasília, claro...

O carnaval deve ser feriado só para repartições publicas.

Poindexter escreveu:

O ENCOSTO escreveu:E os funcionários públicos já iniciam as comemorações uma semana antes: abandonam seus postos de trabalho para acamparem no parque farroupilha.

Nossa... É muito orgulho.

Todos? Quantos por cento? Estimativas confiáveis?

Até parece que todos caberiam lá...

Cara, vá tomar banho.

Não vou discutir com um mané recalcado, metido a argentininho e puxa-saco de gaúcho.

Ateu Tímido escreveu:Só uma pergunta sobre a "revolução" farroupilha ao Encosto e demais gaúchos:

O líder Bento Gonçalves era mesmo ladrão de cavalos?

Nunca ouvi ou li nada sobre isso.

O ENCOSTO escreveu:O carnaval deve ser feriado só para repartições publicas.

Mesmo assim, maioria do ambiente privado formal pára.

O ENCOSTO escreveu:Cara, vá tomar banho.

Não vou discutir com um mané recalcado, metido a argentininho e puxa-saco de gaúcho.

Tua falta de argumentos fala por si só.

Aceito tua desistência.

Quando tiveres respostas e quiseres trazer alguma contribuição decente, seja bem-vindo a este tópico!

O ENCOSTO escreveu:

Ateu Tímido escreveu:Só uma pergunta sobre a "revolução" farroupilha ao Encosto e demais gaúchos:

O líder Bento Gonçalves era mesmo ladrão de cavalos?

Nunca ouvi ou li nada sobre isso.

um gaúcho escreveu uma biografia polêmica dizendo isso, nos anos 80, eu acho. Rapidamente no google, achei isso: Link

Poindexter escreveu:

O ENCOSTO escreveu:O carnaval deve ser feriado só para repartições publicas.

Não entendi o que você quis dizer.

Queres dizer que empregados do setor privado formal são obrigados a trabalhar no Carn*val se assim seus patrões desejarem?

Se for isso... duvido muito! Talvez o Bruno saiba melhor sobre isso, já que é advogado.

No Brasil, o Carnaval não é feriado nem municipal, nem estadual e muito menos federal - imposto por Brasília.

Repartições pública podem folgar caso decretado ponto facultativo e empresas privadas podem conceder feriado aos seus funcionários caso queiram, mediante abono facultativo por liberalidade do empregador, banco de horas ou desconto parcial ou total das horas não trabalhadas.

O ENCOSTO escreveu:DERROTAS - Por incrível que possa parecer, os gaúchos festejam o 20 de Setembro sem lamentar que foram derrotados pelas forças Imperialistas. E que os pontos definidos no Acordo de Ponche Verde, o qual encerraria definitivamente o conflito, nunca foram cumpridos.

O Estado de São Paulo também comemora uma derrota no Nove de Julho, data magna da Revolução Constitucionalista de 1932.

Como sempre, estuda-se nas escolas paulistas a versão revisionista, que mostra o movimento como uma aventura das oligarquias de São Paulo que teriam ficado inconformadas com a perda do poder para Vargas.
Uma bobagem mentirosa, já que as velhas oligarquias cafeeiras se amigaram rapidinho com o Getulio.
As lideranças revolucionárias vinham de instituições que nada tinham a ver com os barões do café, como a Faculdade de Direito do Largo São Francisco e o jornal O Estado de São Paulo.

Militarmente tomamos um pau, não há outro modo de resumir a coisa.

Mas certa vez senti orgulho em explicar ao meu filho que o obelisco do Ibirapuera foi erigido para homenagear os paulistas que tombaram lutando para que o Brasil vivesse sob o mando da lei e não sob o mando de um homem.

Apesar da derrota, há o que se comemorar.

Acauan escreveu:No Brasil, o Carnaval não é feriado nem municipal, nem estadual e muito menos federal - imposto por Brasília.

Repartições pública podem folgar caso decretado ponto facultativo e empresas privadas podem conceder feriado aos seus funcionários caso queiram, mediante abono facultativo por liberalidade do empregador, banco de horas ou desconto parcial ou total das horas não trabalhadas.

Isso é verdade, Acauan. Já corrigi minhas mensagens.

Orgulho sem separatismo é uma coisa maravilhosa.

Parabéns ao Rio Grande do Sul mais uma estrela da bandeira brasileira!

Acauan escreveu:

O ENCOSTO escreveu:DERROTAS - Por incrível que possa parecer, os gaúchos festejam o 20 de Setembro sem lamentar que foram derrotados pelas forças Imperialistas. E que os pontos definidos no Acordo de Ponche Verde, o qual encerraria definitivamente o conflito, nunca foram cumpridos.

O Estado de São Paulo também comemora uma derrota no Nove de Julho, data magna da Revolução Constitucionalista de 1932.

Como sempre, estuda-se nas escolas paulistas a versão revisionista, que mostra o movimento como uma aventura das oligarquias de São Paulo que teriam ficado inconformadas com a perda do poder para Vargas.
Uma bobagem mentirosa, já que as velhas oligarquias cafeeiras se amigaram rapidinho com o Getulio.
As lideranças revolucionárias vinham de instituições que nada tinham a ver com os barões do café, como a Faculdade de Direito do Largo São Francisco e o jornal O Estado de São Paulo.

Militarmente tomamos um pau, não há outro modo de resumir a coisa.

Mas certa vez senti orgulho em explicar ao meu filho que o obelisco do Ibirapuera foi erigido para homenagear os paulistas que tombaram lutando para que o Brasil vivesse sob o mando da lei e não sob o mando de um homem.

Apesar da derrota, há o que se comemorar.

Existem muitas controvérsias quanto a isso...

Existem, da mesma forma, umas três vertentes de análise histórica. A vertente que endossa apenas o poder oligárquico já quase caiu por terra no meio acadêmico, visto que deriva da noção ortodoxa marxista estruturalista, que trabalha com um conceito de "classes" bem critivável.

A tese mais aceita atualmente ainda envolve determinados interesses da oligarquia paulista. Eu li uma tese oriunda da USP muito boa respeito que tratava com muitas fontes documentais a origem econômica, política e ideológica de boa parte dos participantes do movimento. Se eu conseguir ter acesso novamente posto alguma passagem dela por aqui.

O foco central da questão, ignorada pela versão ortodoxa, entretanto, é a participação maciça das pequenas classes médias sem participação política na revolta. O ideário tenentista de cunho nacionalista/reformista sempre foi o ponto de maior relevância nessa problemática.

Samael escreveu:Existem muitas controvérsias quanto a isso...

Não há controvérsia em que Getulio bancou a oligarquia cafeeira paulista durante a crise do início dos anos 1930, comprando e queimando os estoques encalhados de café.

De resto, sobre que revolução não há controvérsias?

História é um problema sério.

Acauan escreveu:

Samael escreveu:Existem muitas controvérsias quanto a isso...

Não há controvérsia em que Getulio bancou a oligarquia cafeeira paulista durante a crise do início dos anos 1930, comprando e queimando os estoques encalhados de café.

De resto, sobre que revolução não há controvérsias?

De onde vinham os líderes do movimento?
Do PRP, do Partido Democrático e do Partido da Mocidade. Os mesmos oligarcas que estavam se bandeando para o lado de Vargas, viraram casaca para participar da "revolução dos barões", inclusive o interventor nomeado pelo próprio Getúlio.

Ateu Tímido escreveu: inclusive o interventor nomeado pelo próprio Getúlio.

O Historiador Hélio Silva conta que quando Vargas recebeu o telegrama de Pedro de Toledo demitindo-se da Interventoria, teceu o seguinte comentário:"Eu ressuscitei essa múmia, para isto".

carlos escreveu:

Ateu Tímido escreveu: inclusive o interventor nomeado pelo próprio Getúlio.

O Historiador Hélio Silva conta que quando Vargas recebeu o telegrama de Pedro de Toledo demitindo-se da Interventoria, teceu o seguinte comentário:"Eu ressuscitei essa múmia, para isto".

Exato!
Também me lembrei dessa citação do Hélio Silva.
No caso, tratava-se de um veterano político e ex-embaixador paulista.