Lula não gosta do PT
Enviado: 25 Set 2006, 20:12
Em entrevista no rádio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, chamou de "bando de aloprados" (amalucados) os membros da "pseudo-inteligência da minha campanha" flagrados pela Polícia Federal na tentativa de comprar o Dossiê José Serra. Disse porém que "isso faz parte da vida", enquanto insistiu em saber não só "de onde veio o dinheiro" como "o conteúdo, o conjunto da obra".
As afirmações foram feitras nesta segunda-feira (25), em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital. A entrevista não constava da agenda de Lula; foi incluída na agenda de campanha depois de ter sido concedida.
"Eu quero saber o conjunto da obra"
"Eu quero saber quem é o engenheiro que arquitetou uma loucura destas. Porque se um bando de aloprados resolveu comprar um dossiê, é porque alguém vendeu para eles. E este dossiê deve ter coisas do arco da velha. Ou seja, eu não quero apenas saber do dossiê, eu quero saber do conteúdo que levou estas pessoas a cometerem a barbárie. Eu quero saber o conjunto da obra", defendeu o presidente.
"Eu quero saber quem foi que mudou a engenharia política para essa barbárie que foi feita. Eu quero saber quem foi o engenheiro que arquitetou uma loucura dessas", disse ainda.
"Nem fui eu que escolhi"
Sobre os responsáveis pelo episódio, Lula comentou: "Assim que é a vida humana. Você escolhe um companheiro para determinada função. No caso do pessoal que cuidava da pseudo-inteligência da minha campanha nem fui eu que escolhi. Quem escolheu foi o presidente do partido, que era o coordenador da campanha eleitoral", disse Lula em outro trecho.
Indagado se "errou", o presidente foi enfático. "Não admito que errei em escolher os meus pares. Tem tanta gente que casa e depois de um ano descobre que a mulher não era a mulher ideal. Mas namorou seis, sete, oito, nove ou dez anos e depois descobre que não deu certo. Isso faz parte da vida", afirmou.
Com agências
As afirmações foram feitras nesta segunda-feira (25), em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital. A entrevista não constava da agenda de Lula; foi incluída na agenda de campanha depois de ter sido concedida.
"Eu quero saber o conjunto da obra"
"Eu quero saber quem é o engenheiro que arquitetou uma loucura destas. Porque se um bando de aloprados resolveu comprar um dossiê, é porque alguém vendeu para eles. E este dossiê deve ter coisas do arco da velha. Ou seja, eu não quero apenas saber do dossiê, eu quero saber do conteúdo que levou estas pessoas a cometerem a barbárie. Eu quero saber o conjunto da obra", defendeu o presidente.
"Eu quero saber quem foi que mudou a engenharia política para essa barbárie que foi feita. Eu quero saber quem foi o engenheiro que arquitetou uma loucura dessas", disse ainda.
"Nem fui eu que escolhi"
Sobre os responsáveis pelo episódio, Lula comentou: "Assim que é a vida humana. Você escolhe um companheiro para determinada função. No caso do pessoal que cuidava da pseudo-inteligência da minha campanha nem fui eu que escolhi. Quem escolheu foi o presidente do partido, que era o coordenador da campanha eleitoral", disse Lula em outro trecho.
Indagado se "errou", o presidente foi enfático. "Não admito que errei em escolher os meus pares. Tem tanta gente que casa e depois de um ano descobre que a mulher não era a mulher ideal. Mas namorou seis, sete, oito, nove ou dez anos e depois descobre que não deu certo. Isso faz parte da vida", afirmou.
Com agências
