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Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 19:44
por EuAteu
Friedrich Nietzsche foi o maior filósofo antiteísta do século XIX, influenciando poderosamente tanto Hitler como Mussolini. Segundo ele, a vida teria que ser redefinida e reconstruída com um novo fundamento sem Deus, logo, sem os seus supostos ensinamentos divinos. Ele dizia que o cristianismo paralizava o potencial dos seres humanos e que a mensagem cristã era o ponto mais baixo do progresso humano. Ele mesmo avisou que os vínculo imediatos de uma vida sem Deus seriam catastróficos, mas que esse impacto negativo inicial seria temporário. Veremos se isso realmente aconteceu.

Vamos partir de uma das perguntas mais acusatórias contra os teístas: que dizer dos milhares que foram mortos em nome da religião? Qualquer resposta a essa questão leva em consideração que toda justificativa para matar em nome de Cristo é desaprovada por Ele mesmo. Em contrapartida, os milhares de mortos resultantes das ações daqueles que viviam sem Deus, como Hitler, Stalin, Mussolini, Mao Tse-tung, etc, são conseqüência lógica da filosofia que nega a Deus. Os que mataram em nome de Deus eram interesseiros politizadores da religião, totalmente contra a mensagem verdadeira do Evangelho de Jesus Cristo.

O antiteísmo dá uma base lógica para uma vontade autônoma e dominadora, expulsando a moralidade, já que ela veio de Deus. Darwin previu o aumento da violência caso a teoria evolucionista fosse transferida para uma filosofia de vida: se só o mais forte sobrevive, vou matar o maior número de pessoas ao meu redor para que ninguém me mate... Já perceberam como o pessoal dos 'direitos humanos' só se preocupam com o assassino confesso preso e nunca com a família vítima dele? A punição deixa de existir, afinal de contas, o assassino era apenas mais forte do que aquele 'fraco' que ele atingiu, 'fazer o quê, né? É a vida! É a teoria da evolução...'

Nos campos nazistas de Auschwitz e Berkenau há um quadro com uma mensagem de Hitler para a juventude da época, mostrando a lógica final de viver sem Deus: "Eu livrei a Alemanha dos estúpidos e degradantes enganos da consciência e moralidade... Treinaremos jovens diante dos quais o mundo tremerá. Quero jovens capazes de violência - imperiosos, implacáveis e cruéis." Abaixo das placas estão milhares de quilos de cabeleiras femininas e arrumadas, postas à venda pelos exterminadores nazistas. Dentro dos campos há fotos de crianças violentadas e castradas, dentre outras tão deprimentes como essas.

E pensar que tal desgraça surgiu na nação de mais alto nível educacional da época. Essa é a vida sem Deus.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 20:00
por Azathoth
Hitler era cristão criacionista e detestava o ateísmo. Trechos selecionados do Mein Kampf:

Existem hoje e já existiram em todos os tempos estudos bastantes aprofundados sobre o valor ético do ensino da doutrina Judaica, espécie de religião, que, aos olhos arianos, parece, por assim dizer, escabrosa. (...) O produto dessa educação religiosa - o próprio judeu é o seu melhor expoente. Sua vida só se limita a esta terra, e seu espirito conservou-se tão estranho ao verdadeiro Cristianismo quanto a sua mentalidade o foi, há dois mil anos, ao grande fundador da nova doutrina. Verdade é que este não ocultava seus sentimentos relativos ao povo judeu; em certa emergência pegou até no chicote para enxotar do templo de Deus este adversário de todo espírito de humanidade que, outrora, como sempre, na religião, só discernia um veículo para facilitar sua própria existência financeira. Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi crucificado, enquanto nosso atual cristianismo partidário se rebaixa a mendigar votos judeus nas eleições, procurando ajeitar combinações políticas com partidos de judeus ateístas e tudo isso em detrimento do próprio caráter nacional.


O judaísmo nunca foi uma religião, e sim sempre um povo com características raciais bem definidas. Para progredir teve ele, bem cedo, que recorrer a um meio, para dispersar a atenção malévola, que pesava sobre seus adeptos. Que meio mais conveniente e mais inofensivo do que a adoção do conceito estranho de "comunhão religiosa"? Pois, aqui, também, tudo é emprestado, ou, melhor, roubado - a personalidade primitiva do judeu, já por sua natureza, não pode possuir uma organização religiosa, pela ausência completa de ideal, e, por isso mesmo, de uma crença na vida futura, Do ponto, de vista ariano, é impossível imaginar-se, de qualquer maneira, uma religião sem a convicção da vida depois da morte, Em verdade, o Talmud também não é um livro de preparação ao outro mundo, mas sim para uma vida presente boa, suportável e prática.


Movimentos que devem seu progresso a ligações com outros de concepções parecidas, dão a impressão de plantas de estufa. Eles crescem, mas falta-lhes a força para, durante séculos, resistir às grandes tempestades. A grandeza de toda organização ativa que corporifique uma idéia está no fanatismo religioso e na intolerância com que agride todas as outras, convencidos os seus adeptos de que só eles estão com a razão. Se uma idéia em si é justa e dispõe dessas forças resistirá a todas as lutas, será invencível. A perseguição que contra a mesma se possa mover apenas aumentará sua força intrínseca.
A grandeza do Cristianismo não está em qualquer tentativa para reconciliar-se com as opiniões semelhantes da filosofia dos antigos, mas na inexorável e fanática proclamação e defesa das suas próprias doutrinas.


Até a nossa igreja, que fala sempre no homem como criado à imagem de Deus, peca contra esse princípio, cuidando simplesmente da alma, enquanto deixa o homem descer à posição de degradado proletário.A gente fica transido de vergonha ao ver a atuação da fé cristã, em nosso próprio país, em relação à "impiedade" desses indivíduos pecos de espírito e degradados de corpo, enquanto se procura levar a bênção da igreja a cafres e hotentotes. Enquanto os povos europeus são devastados por uma lepra moral e física, erra o piedoso missionário pela África Central, organiza missões de negros, até conseguir a nossa "elevada cultura" fazer de indivíduos sadios, embora primitivos e atrasados, bastardos, preguiçosos e incapazes.
Seria muito mais nobre que ambas as igrejas cristãs, em vez de importunarem os negros com missões, que estes não desejam nem compreendem, ensinassem aos europeus, com gestos bondosos, mas com toda seriedade, que é agradável a Deus que os pais não sadios tenham compaixão das pobres criancinhas sadias e que evitem trazer ao mundo filhos que só trazem infelicidade para si e para os outros.


Uma doutrina universal é sempre intolerante e não se contenta em representar o papel de um "partido ao lado dos outros", mas insiste em ser por todos reconhecida e em impor uma nova maneira de encarar a vida pública, de acordo com os seus pontos de vista. Por esse motivo, não pode tolerar a continuação de uma força representando a situação anterior,
O mesmo acontece com as religiões.
O cristianismo não se satisfez em erigir os seus altares, mas viu-se na contingência de proceder à destruição dos altares dos pagãos. Só essa fanática intolerância tornou possível construir aquela fé adamantina que é a condição essencial de sua existência.


Conseguiu desviar esse problema das camadas sociais da aristocracia e da pequena burguesia para as vastas massas populares. Mal se lograva inculcar no povo alemão a idéia de reação e já o judeu iniciava a ofensiva. Recorreu aos seus velhos processos. Com uma rapidez incrível, lançava ele próprio no seio das massas o brandão da rixa e semeava a discórdia. No início da questão ultramontana e da resultante luta do catolicismo contra o protestantismo, como os fatos o provaram, estava a única probabilidade de entreter a atenção pública com outros problemas, a fim de evitar o assalto concentrado ao judaísmo. Os erros cometidos por aqueles que lançavam o nosso povo nessa luta nunca mais poderão ser remediados, o judeu alcançou o fim almejado: o catolicismo e o protestantismo mantém entre si uma guerra inofensiva, enquanto o inimigo cruel da humanidade ariana e de toda a cristandade ri-se consigo mesmo.


O fato de muita gente, na Alemanha de antes da Guerra, não gostar da religião, deve-se atribuir à deturpação do cristianismo pelo chamado Partido Cristão e pela despudorada tentativa de confundir a fé católica com um partido político.
Essa aberração ofereceu oportunidade à conquista de algumas cadeiras do Parlamento a representantes incapazes, mas prejudicou seriamente a Igreja. Infelizmente a nação inteira é que teve de suportar as conseqüências desse desvio, pois as conseqüências dai decorrentes sobre o relaxamento do sentimento religioso coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso.


O Weltanschauung de Hitler não tinha nada de darwiniano. Um mundo darwiniano é uma árvore repleta de humildes galhos, o "evolucionismo" de Hitler é uma escada com os Arianos no topo de tudo. Subespécie num mundo darwiniano é apenas variação intra-específica já "Raça" no mundo de Hitler era uma essência da Natureza e o fluxo de genes causava degeneração (fluxo de genes em muitos exemplos de hibridização de raças de animais e vegetais domesticados pode aumentar o fitness da população).

Discurso de Hitler de 24/10/1941confirmando seu criacionismo:

Today at 10 o'clock in the Religion hour the creation story was told with the words of the Bible, while at 11 o'clock the theory of evolution was present. They absolutely contradict each other.'

'Fact is, that we are weak-willed creatures, but there is however a creative power. It is stupidity to want to deny that.'

'From where do we get the right to believe that man was not from the very beginning what he is today.

A glance in Nature shows us , that changes and developments happen in the realm of plants and animals. But nowhere do we see inside a kind, a development of the size of the leap that Man must have made, if he supposedly has advanced from an ape-like condition to what he is' (now)


Como pode-se ver acima, Hitler explicitamente rejeitava macroevolução, julgava que as mudanças só podiam ocorrer dentro dos "tipos" básicos projetados pelo Criador, rejeitando inclusive a idéia de que o homem havia evoluído de antropóides peludos.

Hitler também era catastrofista, julgava que há milhares de anos havia ocorrido um dilúvio global que destruiu as civilizações douradas dos Arianos originais.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 20:19
por Azathoth
Há muitos outros pontos a serem comentados no seu texto falacioso, equivocado historicamente e difamatório. Nietzsche fez contundentes críticas ao Judaísmo e Cristianismo mas admirava pessoalmente muito os judeus, os via como pessoas de grande caráter, vontade e motivação.

O seu comentário da "lei do mais forte" reproduz uma falácia naturalística. Para começar, "sobrevivência do mais forte" é uma expressão que não veio de Darwin mas de seu predecessor eugenista Herbert Spencer. Depois, o fato da Natureza ser de determinada maneira não significa que precisamos considerar que essa é a maneira certa ou adequada de nos portarmos.

Por final, humanos são primatas sociais e características como amor aos filhos, compaixão, cooperação, altruísmo, respeito, generosidade e lealdade são comportamentos que cederam diferencial reprodutivo aos nossos ancestrais. Uma ética baseada na evolução biológica teria que compreender todas essas qualidades também. A evolução decididamente não criou sociedades de genocidas e psicopatas, pelo contrário, nos equipou com mecanismos de identificar pessoas de mau caráter.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 21:09
por Perseus
Acho que o EuCrédulo não vai mais aparecer por aqui.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 21:20
por Azathoth
Depois de todos seus argumentos no campo científico terem sido sumariamente refutados, ele tenta atacar no campo moral. Algo me diz que também não será bem-sucedido.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 26 Set 2006, 21:22
por Hrrr
num sei..

ele eh que nem Seiya (nao eh o do RV), adora apanhar

Enviado: 26 Set 2006, 21:24
por Acauan
Este ignorante não sabe sequer escrever corretamente o nome do filósofo ("Nietzschie [sic] e o ateísmo") e quer posar de conhecedor da obra dele.
Nem vou me dar ao trabalho de contestar o amontoado de besteiras ditas no tópico inicial, apenas deixo um texto comparativo para que quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Nietzsche revisitado – a síntese de O Anticristo
Postado originalmente em 21/11/2005 às 17:59

Por Acauan

E desde então surgiu um problema absurdo: "Como Deus pode consentir nisto?" A razão perturbada da pequena comunidade achou uma resposta de um absurdo verdadeiramente terrível: Deus deu o seu filho para o perdão dos pecados, em sacrifício. Ah! Como terminou de uma assentada o Evangelho! O sacrifício expiatório na sua forma mais desprezível, mais bárbara, o sacrifício dos inocentes pelas faltas dos pecadores! Que espantoso paganismo! Não tinha Jesus suprimido até a idéia do pecado? Não havia negado o abismo entre Deus e o homem, vivido essa unidade entre Deus e o homem, que era a sua boa nova?... E isto não era para ele um privilégio! Desde então se introduz a pouco e pouco no tipo do Salvador a doutrina do "juízo" e da vinda, a doutrina da morte por sacrifico, a doutrina da ressurreição que escamoteia toda a idéia de salvação, toda a só e única realidade do Evangelho a favor de um estado depois da morte... Paulo tornou lógica essa concepção - concepção descarada! – com aquela insolência rabínica que o caracteriza em todas as coisas: "Se Cristo não ressuscitou dentre os mortos, é vã a nossa fé". E de um só golpe converte-se o Evangelho na promessa irrealizável mais digna de desprezo, a doutrina insolente da imortalidade pessoal... O próprio Paulo a ensinava ainda, como uma recompensa!"

Friedrich W. Nietzsche, O Anticristo, capítulo 41


No capítulo destacado acima de O Anticristo, Nietzsche nos apresenta o que pode ser a síntese de sua crítica ao cristianismo.

O filósofo aponta a morte do Cristo como o momento que decide o destino do Evangelho, quando, nas palavras do autor, a boa nova foi seguida de perto pela pior de todas - a de Paulo.

A tese é que a crucificação de Jesus de Nazaré colocou seus seguidores diante de um dilema: O mestre morreu. Qual o significado de sua morte?
Uma solução seria os seguidores darem conotação heróica à morte de seu Messias, já que o herói conhece o triunfo em vida e a glória na morte.

Mas, para Nietzsche, não havia como identificar a morte do Cristo com a morte do herói, pois para ele a noção do herói é essencialmente antievangélica.

Até a sua morte, Jesus de Nazaré foi um pregador rejeitado pelos judeus e um líder popular que nada conseguiu contra o poder romano. Na religião e na política não triunfou em vida.
Preso sem resistência, vendo o povo se voltar contra ele e seus seguidores mais próximos fugirem apavorados, terminou executado de modo humilhante.

Sem triunfo e glória, o cristianismo corria o risco de perecer no berço.

É aí que surgem as doutrinas do sacrifício vicário, da ressurreição, do segundo advento e do juízo.

Tais doutrinas criaram a fé de que a morte na cruz foi o triunfo de uma missão divina destinada a remir os pecados humanos visando à glória de Deus.
O triunfo e a glória que não foram testemunhados factualmente são definidos espiritualmente e só se mostrariam em sua plenitude no fim dos tempos.

É contra isto que Nietzsche se enfurece.
Ao contrário do que muitos possam pensar, em nenhum trecho de O Anticristo encontramos uma declaração de repulsa ao Evangelho em si.
O filósofo renega o que chama de "conversão do Evangelho na mais desprezível e irrealizável das promessas, a petulante doutrina da imortalidade do indivíduo", pois para ele "a boa nova não se manifesta através de milagres, recompensas, promessas ou escrituras. É, do principio ao fim, seu próprio milagre, sua própria recompensa, sua própria promessa, seu próprio reino de Deus”.
Nietzsche vê na origem do cristianismo um movimento de características budistas, que promete a tranqüilidade e felicidade na terra. Este movimento conduzido por Jesus de Nazaré em vida, teria findado com a morte na cruz, sendo substituído por outro movimento instituído em torno dos novos significados dados a esta morte – é este o cristianismo que o filósofo rejeita e critica.

Visto desta forma, O Anticristo deveria chamar-se O Ante-Paulo, já que é ao apóstolo de Tarso que Nietzsche dirige suas mais duras críticas, tendo-o como expressão do sangue de teólogo que despreza e representação do instinto de sacerdote que odeia.
Paulo é mostrado como um falsário que rejeita a proposta primitiva do Evangelho de felicidade real nesta vida, a substituindo por uma felicidade prometida para uma outra vida (e ainda assim vinculada a condições), transformando o cristianismo em uma "religião que promete tudo, mas não cumpre nada".

Para Nietzsche, as conseqüências deste falseamento conduzido por Paulo seriam posteriormente estendidas à própria História, uma vez que o cristianismo dele oriundo reivindicaria primeiro o passado judaico, e posteriormente toda a história pregressa da humanidade, como uma pré-história do cristianismo.
O filósofo neste ponto se omite de reconhecer que nossa percepção da História, como hoje a temos, surge justamente da necessidade de o pensamento cristão assentar-se em um contínuo temporal de eventos que se inicia na eternidade e se finda nela, da criação ao fim dos tempos.

É sobre este assentamento histórico que o cristianismo elevou a morte na cruz da condição de encerramento inglório de uma vida sem triunfo, para cumprimento de uma promessa feita no início dos tempos, o Messias judaico que triunfa na redenção e profetiza a vindoura glória eterna. Ou seja, passado, presente e futuro foram combinados para dar sentido a um acontecimento que dentro de sua contemporaneidade era completamente desprovido dele.

Este sentido histórico do cristianismo, segundo o filósofo, transferiu o centro de gravidade da vida, dela própria (o aqui, agora, o real, o instinto) para um além indefinido (no espaço, no tempo, na vontade) que na prática representa o mesmo que trocar a vida pelo nada.

É obviamente temeroso tratar um pensamento de ruptura com toda a tradição filosófica ocidental, como o é o pensamento de Nietzsche, em aventuras diletantes como este brevíssimo resumo. Assim como é temeroso mergulhar de cabeça em sua visão de mundo e correr o risco de se deixar seduzir pela transmutação de todos os valores que pregava, sem estar preparado para as terríveis conseqüências possíveis.

Mas não podemos deixar de louvar a coragem deste pensamento que ousou proclamar para uma civilização ocidental moldada pelas doutrinas de Paulo que no fundo só existiu um cristão, e ele morreu na cruz.


Enviado: 27 Set 2006, 09:04
por Carlos Castelo
E outra coisa, de onde ele tirou que a moralidade vem de deus?

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 11:22
por Mig
Nietzsche odiava Alemães e admirava Celtas e Judeus (e abominava o anti-semitismo que considerava uma fraqueza).

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 11:24
por Mig
Quanto á vida sem Deus. Olhai os Budistas em geral...

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 11:26
por Mig
Ah... e Nietzsche admirava Jesus.

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 13:02
por Carlos Castelo
Mig escreveu:Ah... e Nietzsche admirava Jesus.


Mas isso não o impediu de chamá-lo de sonhador, um bobo!

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 14:04
por EuAteu
Se Hitler era cristão e admirava Cristo, por que não seguiu as suas mensagens? Se temos mecanismos para identificar psicopatas, por que não os indentificamos antes de agirem? Não vi nenhuma refutação no campo científico, vocês apenas se debateram para continuarem vivos fora da verdade absoluta!

Só mais uma coisa: se Cristo realmente não existiu e não ressucitou, como os seus discípulos, podres e ignorantes, teriam coragem de enfrentar todas as forças políticas da época e perpetuar uma mentira? Como os judeus, muito mais cultos, não conseguiram provar a inveracidade dessa farsa?

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 14:38
por O ENCOSTO
Azathoth escreveu:Hitler era cristão criacionista e detestava o ateísmo. Trechos selecionados do Mein Kampf:

Existem hoje e já existiram em todos os tempos estudos bastantes aprofundados sobre o valor ético do ensino da doutrina Judaica, espécie de religião, que, aos olhos arianos, parece, por assim dizer, escabrosa. (...) O produto dessa educação religiosa - o próprio judeu é o seu melhor expoente. Sua vida só se limita a esta terra, e seu espirito conservou-se tão estranho ao verdadeiro Cristianismo quanto a sua mentalidade o foi, há dois mil anos, ao grande fundador da nova doutrina. Verdade é que este não ocultava seus sentimentos relativos ao povo judeu; em certa emergência pegou até no chicote para enxotar do templo de Deus este adversário de todo espírito de humanidade que, outrora, como sempre, na religião, só discernia um veículo para facilitar sua própria existência financeira. Por isso mesmo, aliás, é que Cristo foi crucificado, enquanto nosso atual cristianismo partidário se rebaixa a mendigar votos judeus nas eleições, procurando ajeitar combinações políticas com partidos de judeus ateístas e tudo isso em detrimento do próprio caráter nacional.


O judaísmo nunca foi uma religião, e sim sempre um povo com características raciais bem definidas. Para progredir teve ele, bem cedo, que recorrer a um meio, para dispersar a atenção malévola, que pesava sobre seus adeptos. Que meio mais conveniente e mais inofensivo do que a adoção do conceito estranho de "comunhão religiosa"? Pois, aqui, também, tudo é emprestado, ou, melhor, roubado - a personalidade primitiva do judeu, já por sua natureza, não pode possuir uma organização religiosa, pela ausência completa de ideal, e, por isso mesmo, de uma crença na vida futura, Do ponto, de vista ariano, é impossível imaginar-se, de qualquer maneira, uma religião sem a convicção da vida depois da morte, Em verdade, o Talmud também não é um livro de preparação ao outro mundo, mas sim para uma vida presente boa, suportável e prática.


Movimentos que devem seu progresso a ligações com outros de concepções parecidas, dão a impressão de plantas de estufa. Eles crescem, mas falta-lhes a força para, durante séculos, resistir às grandes tempestades. A grandeza de toda organização ativa que corporifique uma idéia está no fanatismo religioso e na intolerância com que agride todas as outras, convencidos os seus adeptos de que só eles estão com a razão. Se uma idéia em si é justa e dispõe dessas forças resistirá a todas as lutas, será invencível. A perseguição que contra a mesma se possa mover apenas aumentará sua força intrínseca.
A grandeza do Cristianismo não está em qualquer tentativa para reconciliar-se com as opiniões semelhantes da filosofia dos antigos, mas na inexorável e fanática proclamação e defesa das suas próprias doutrinas.


Até a nossa igreja, que fala sempre no homem como criado à imagem de Deus, peca contra esse princípio, cuidando simplesmente da alma, enquanto deixa o homem descer à posição de degradado proletário.A gente fica transido de vergonha ao ver a atuação da fé cristã, em nosso próprio país, em relação à "impiedade" desses indivíduos pecos de espírito e degradados de corpo, enquanto se procura levar a bênção da igreja a cafres e hotentotes. Enquanto os povos europeus são devastados por uma lepra moral e física, erra o piedoso missionário pela África Central, organiza missões de negros, até conseguir a nossa "elevada cultura" fazer de indivíduos sadios, embora primitivos e atrasados, bastardos, preguiçosos e incapazes.
Seria muito mais nobre que ambas as igrejas cristãs, em vez de importunarem os negros com missões, que estes não desejam nem compreendem, ensinassem aos europeus, com gestos bondosos, mas com toda seriedade, que é agradável a Deus que os pais não sadios tenham compaixão das pobres criancinhas sadias e que evitem trazer ao mundo filhos que só trazem infelicidade para si e para os outros.


Uma doutrina universal é sempre intolerante e não se contenta em representar o papel de um "partido ao lado dos outros", mas insiste em ser por todos reconhecida e em impor uma nova maneira de encarar a vida pública, de acordo com os seus pontos de vista. Por esse motivo, não pode tolerar a continuação de uma força representando a situação anterior,
O mesmo acontece com as religiões.
O cristianismo não se satisfez em erigir os seus altares, mas viu-se na contingência de proceder à destruição dos altares dos pagãos. Só essa fanática intolerância tornou possível construir aquela fé adamantina que é a condição essencial de sua existência.


Conseguiu desviar esse problema das camadas sociais da aristocracia e da pequena burguesia para as vastas massas populares. Mal se lograva inculcar no povo alemão a idéia de reação e já o judeu iniciava a ofensiva. Recorreu aos seus velhos processos. Com uma rapidez incrível, lançava ele próprio no seio das massas o brandão da rixa e semeava a discórdia. No início da questão ultramontana e da resultante luta do catolicismo contra o protestantismo, como os fatos o provaram, estava a única probabilidade de entreter a atenção pública com outros problemas, a fim de evitar o assalto concentrado ao judaísmo. Os erros cometidos por aqueles que lançavam o nosso povo nessa luta nunca mais poderão ser remediados, o judeu alcançou o fim almejado: o catolicismo e o protestantismo mantém entre si uma guerra inofensiva, enquanto o inimigo cruel da humanidade ariana e de toda a cristandade ri-se consigo mesmo.


O fato de muita gente, na Alemanha de antes da Guerra, não gostar da religião, deve-se atribuir à deturpação do cristianismo pelo chamado Partido Cristão e pela despudorada tentativa de confundir a fé católica com um partido político.
Essa aberração ofereceu oportunidade à conquista de algumas cadeiras do Parlamento a representantes incapazes, mas prejudicou seriamente a Igreja. Infelizmente a nação inteira é que teve de suportar as conseqüências desse desvio, pois as conseqüências dai decorrentes sobre o relaxamento do sentimento religioso coincidiram justamente com um período em que tudo começava a enfraquecer-se e oscilar nos seus fundamentos e até os tradicionais princípios da moral e dos costumes ameaçavam entrar em colapso.


O Weltanschauung de Hitler não tinha nada de darwiniano. Um mundo darwiniano é uma árvore repleta de humildes galhos, o "evolucionismo" de Hitler é uma escada com os Arianos no topo de tudo. Subespécie num mundo darwiniano é apenas variação intra-específica já "Raça" no mundo de Hitler era uma essência da Natureza e o fluxo de genes causava degeneração (fluxo de genes em muitos exemplos de hibridização de raças de animais e vegetais domesticados pode aumentar o fitness da população).

Discurso de Hitler de 24/10/1941confirmando seu criacionismo:

Today at 10 o'clock in the Religion hour the creation story was told with the words of the Bible, while at 11 o'clock the theory of evolution was present. They absolutely contradict each other.'

'Fact is, that we are weak-willed creatures, but there is however a creative power. It is stupidity to want to deny that.'

'From where do we get the right to believe that man was not from the very beginning what he is today.

A glance in Nature shows us , that changes and developments happen in the realm of plants and animals. But nowhere do we see inside a kind, a development of the size of the leap that Man must have made, if he supposedly has advanced from an ape-like condition to what he is' (now)


Como pode-se ver acima, Hitler explicitamente rejeitava macroevolução, julgava que as mudanças só podiam ocorrer dentro dos "tipos" básicos projetados pelo Criador, rejeitando inclusive a idéia de que o homem havia evoluído de antropóides peludos.

Hitler também era catastrofista, julgava que há milhares de anos havia ocorrido um dilúvio global que destruiu as civilizações douradas dos Arianos originais.



Fantástico!

Nunca li este livro.

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 15:47
por Tranca
Saudações, ô-atôa!


EuAteu escreveu:Se Hitler era cristão e admirava Cristo, por que não seguiu as suas mensagens?


Ele seguiu. A de que o mundo seria herdado somente pelos "eleitos".


Se temos mecanismos para identificar psicopatas, por que não os indentificamos antes de agirem?


Existem muitos pastores evangélicos que abusam sexualmente de fiéis e padres pedófilos.

Por quê ninguém os neutraliza antes de agirem?

Nada fácil, não?


Não vi nenhuma refutação no campo científico, vocês apenas se debateram para continuarem vivos fora da verdade absoluta!


Já dizia Jesus, o pior cego é aquele que não quer ver. :emoticon12:


Só mais uma coisa: se Cristo realmente não existiu e não ressucitou, como os seus discípulos, podres e ignorantes, teriam coragem de enfrentar todas as forças políticas da época e perpetuar uma mentira?


Boa pergunta.

Mas é bem provável que JC existiu. Alguém tem que ter começado isso tudo.

Assim como Edir Macedo convence trouxas a darem dinheiro para sua seita, Jesus pode ter convencido multidões de que era o "messias" das escrituras.


Como os judeus, muito mais cultos, não conseguiram provar a inveracidade dessa farsa?


Porquê acreditar na divindade de Cristo é algo que depende de fé e não de razão, desde que ele teria dito que era o filho de deus encarnado. Da mesma forma que os judeus acreditam que descendem de Adão e Eva.

Quem quer acreditar que acredite.

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 16:04
por Hrrr
o negrito quebrou, tranca?

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 16:32
por Hugo
Nietzschie

Imagem

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 27 Set 2006, 17:15
por Acauan
Este cara é um enrolador, não entende bulhufas daquilo que posta e quando é contestado finge que não viu e vomita mais abobrinhas cheias de pedantismo e ignorância.

EuAteu escreveu:Se Hitler era cristão e admirava Cristo, por que não seguiu as suas mensagens?


Hitler não admirava Cristo coisa nenhuma, há quem defenda esta idéia, mas ela é historicamente incorreta.
Só que é igualmente estúpido associar o nazismo ao ateísmo, no sentido amplo da palavra, uma vez que aquela ideologia se fundamentava em pseudo-ciência e misticismos diversos, com um forte conteúdo gnóstico na essência de seu pensamento.
Ora, gnosticismo pode ser considerado uma heresia cristã, mas se é heresia cristã não pode ser ateísta, por definição.

Claro que não podemos esperar qualquer pensamento elaborado do eu-sei-lá-o-quê sobre o assunto porque ele não tem a menor idéia sobre o que está falando, apenas repete como papagaio as ladainhas que ouviu em seu centro de doutrinação e fingirá que não viu esta postagem para continuar exibindo sua ignorância arrogante como se fosse um tipo superior sapiência.


EuAteu escreveu:Se temos mecanismos para identificar psicopatas, por que não os indentificamos antes de agirem?


Simplesmente porque antes de agirem ninguém se importa com eles.
Por que cargas d'água alguém se preocuparia em diagnosticar psicopatia em Hitler quando ele era um pintor vagabundo que vagava pelas ruas de Viena?

O interesse pela personalidade nestes casos só surge depois que o cara assume o poder, só que aí já é tarde demais.
Os serviços de inteligência dos Estados Unidos traçaram um amplo perfil psicológico de Hitler depois que ele já era o führer, por exemplo.

Isto é óbvio para qualquer um, menos para o eu-sei-lá-o-quê.


EuAteu escreveu: Não vi nenhuma refutação no campo científico, vocês apenas se debateram para continuarem vivos fora da verdade absoluta!


Onde o cara escreveu fora da verdade absoluta, leiam fora da doutrina religiosa na qual ele acredita.
Como quase todo mundo que acredita numa religião confessional se acha o dono da verdade absoluta, eles que se entendam entre si e descubram quem está certo.
Não vejo porque perder tempo com isto.

E se não viu refutações é porque não saber ler ou tem viseiras ideológicas que o impedem de assimilar qualquer coisa que viole seus condicionamentos doutrinários.


EuAteu escreveu:Só mais uma coisa: se Cristo realmente não existiu e não ressucitou, como os seus discípulos, podres e ignorantes, teriam coragem de enfrentar todas as forças políticas da época e perpetuar uma mentira? Como os judeus, muito mais cultos, não conseguiram provar a inveracidade dessa farsa?


Discípulos podres e ignorantes?
Bem, é ele que está dizendo.

Para começar, quem disse que os judeus não puderam provar a inverdade de Cristo ser o Messias?
Qualquer fonte judaica sobre o tema é cheio de exemplos bíblicos que provam que Cristo não cumpriu as profecias requeridas, como erguer o Terceiro Templo de Jerusalém. Fundamentalistas se saem com desculpas fuleiras, dizendo que o templo era o corpo de Cristo e outros escapismos, mas os judeus não foram bobos de acreditar nisto.

Este argumentozinho posto, repetido às pampas pelos fundamentalistas por aí é prá lá de fuleiro, pois baseia-se na premissa de que somente a ressurreição de Cristo pode explicar a disseminação do cristianismo.
Se assim é, toda religião que se disseminou, como o Islã e o budismo, também deveriam ter um ressuscitado em suas fileiras.

E se os discípulos eram ignorantes, o que é muito discutível, já que Mateus era um cobrador de impostos e, portanto, um homem rico e presumivelmente educado, isto era antes uma vantagem estratégica do cristianismo primitivo do que um problema, uma vez que seu maior apelo era justamente entre os pobres ignorantes que eram desprezados pela aristocracia sacerdotal pagã.

E a maior evidência de dizer que o sucesso histórico do cristianismo prova a ressurreição de Cristo é um papo furado é o fato de que o maior divulgador do cristianismo, o apóstolo Paulo, que não era ignorante e nem pobre, nunca conheceu Cristo pessoalmente e muito menos testemunhou a tal ressurreição, apenas acreditou em um conto que circulava, como aconteceu a outros tantos.

Se muitos acreditarem em um conto é prova de sua veracidade, então o Islã e o budismo são tão verdadeiros quanto o cristianismo, afirmação com a qual os fundamentalistas cristãos, obviamente, não vão concordar.

Ou seja, um argumento para eles é válido quando os beneficia e inválido quando os desmente.

Há!

Enviado: 02 Out 2006, 16:54
por Led Zeppelin
Você postou esse mesmo tópico em outro fórum, o Clube Cético.

Eu o respondi lá e não obtive retorno, nem eu e nem os outros usuários. Espero que me retorne aqui.

Acho que nunca li tanta merda, mas enfim... se quer comparar OK. Vamos comparar.

Nazismo e Igreja Católica (só a título de exemplificação já que houve e ainda há muitas religiões que MATAM).

O Nazismo matou milhões de pessoas nos anos 40. Uns foram punidos, outros se mataram... mas enfim, tiveram seu fim e tudo acabou, restou meia dúzia de gatos pingados que segue esse ideal bitolado no mundo.

A Igreja Católica matou (não existem números oficias; provavelmente estão trancados à sete chaves nos cofres do Vaticano) um número grande de pessoas. Acredito eu, usando a lógica dos meios que eles tinham para tirar vidas e do número de pessoas que vivia na época, que foi menos que seis milhões como no nazismo. Mas mesmo assim foi muita gente e a Igreja não foi punida e nenhum padre precisou se matar. Alguns séculos depois a Igreja Católica vai a público pede desculpas e fica por isso mesmo.

Agora me diga, se um nazista ir a público e pedir desculpas pelos mortos no Holocausto você aceitaria essas desculpas?

Re: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 02 Out 2006, 17:31
por Jeanioz
EuAteu escreveu:Friedrich Nietzsche foi o maior filósofo antiteísta do século XIX, influenciando poderosamente tanto Hitler como Mussolini. Segundo ele, a vida teria que ser redefinida e reconstruída com um novo fundamento sem Deus, logo, sem os seus supostos ensinamentos divinos. Ele dizia que o cristianismo paralizava o potencial dos seres humanos e que a mensagem cristã era o ponto mais baixo do progresso humano. Ele mesmo avisou que os vínculo imediatos de uma vida sem Deus seriam catastróficos, mas que esse impacto negativo inicial seria temporário. Veremos se isso realmente aconteceu.

Vamos partir de uma das perguntas mais acusatórias contra os teístas: que dizer dos milhares que foram mortos em nome da religião? Qualquer resposta a essa questão leva em consideração que toda justificativa para matar em nome de Cristo é desaprovada por Ele mesmo. Em contrapartida, os milhares de mortos resultantes das ações daqueles que viviam sem Deus, como Hitler, Stalin, Mussolini, Mao Tse-tung, etc, são conseqüência lógica da filosofia que nega a Deus. Os que mataram em nome de Deus eram interesseiros politizadores da religião, totalmente contra a mensagem verdadeira do Evangelho de Jesus Cristo.

O antiteísmo dá uma base lógica para uma vontade autônoma e dominadora, expulsando a moralidade, já que ela veio de Deus. Darwin previu o aumento da violência caso a teoria evolucionista fosse transferida para uma filosofia de vida: se só o mais forte sobrevive, vou matar o maior número de pessoas ao meu redor para que ninguém me mate... Já perceberam como o pessoal dos 'direitos humanos' só se preocupam com o assassino confesso preso e nunca com a família vítima dele? A punição deixa de existir, afinal de contas, o assassino era apenas mais forte do que aquele 'fraco' que ele atingiu, 'fazer o quê, né? É a vida! É a teoria da evolução...'

Nos campos nazistas de Auschwitz e Berkenau há um quadro com uma mensagem de Hitler para a juventude da época, mostrando a lógica final de viver sem Deus: "Eu livrei a Alemanha dos estúpidos e degradantes enganos da consciência e moralidade... Treinaremos jovens diante dos quais o mundo tremerá. Quero jovens capazes de violência - imperiosos, implacáveis e cruéis." Abaixo das placas estão milhares de quilos de cabeleiras femininas e arrumadas, postas à venda pelos exterminadores nazistas. Dentro dos campos há fotos de crianças violentadas e castradas, dentre outras tão deprimentes como essas.

E pensar que tal desgraça surgiu na nação de mais alto nível educacional da época. Essa é a vida sem Deus.


O pior é que o cara que escreveu essa asneira não apareceu mais... :emoticon12:

Medo de defender suas mentiras, provavelmente... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 07 Out 2006, 22:57
por EuAteu
Ao que tudo indica, parece que há um clamor pela culpa das origens. Hitler se dizia cristão e fez todas as atrocidades, mas não falam das atrocidades causadas pelos céticos durante a história. A moralidade parece não ter tido um começo para os ateus. Foi simplesmente 'acontecendo'. Então onde definiram que estupro é errado? Em algumas nações a culpa é da estuprada! Quando houve esse desvio?

Se a moralidade não teve início e sim uma série de reflexões, como saber se a nossa moral hoje em dia não está errada? Negar uma possível origem da moralidade por sí só não é imoral?

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 07 Out 2006, 23:21
por Dante, the Wicked
EuAteu escreveu:Ao que tudo indica, parece que há um clamor pela culpa das origens. Hitler se dizia cristão e fez todas as atrocidades, mas não falam das atrocidades causadas pelos céticos durante a história. A moralidade parece não ter tido um começo para os ateus. Foi simplesmente 'acontecendo'. Então onde definiram que estupro é errado? Em algumas nações a culpa é da estuprada! Quando houve esse desvio?

Se a moralidade não teve início e sim uma série de reflexões, como saber se a nossa moral hoje em dia não está errada? Negar uma possível origem da moralidade por sí só não é imoral?


Agora mudou de assunto. Não respondeu as réplicas aos seus tocos argumentos e agora fala da moralidade sem religião. Pois então leia:

Frank R. Zindler escreveu:Uma das primeiras perguntas que são feitas aos Ateus por crentes verdadeiros ou descrentes como nós é, "Se você não acredita em deus, não há nada para prevenir você de cometer crimes, há? Sem o medo do fogo do inferno e danação eterna, você pode fazer o que você quiser, não pode?"

Ë difícil de acreditar que até mesmo uma pessoa inteligente e educada poderia sustentar tal opinião, mas elas o fazem! Parece que nunca ocorreu a elas que os Gregos e Romanos, a quem deuses e deusas eram algo menos do que comparações de virtude, contudo guiou vidas não obviamente piores que as dos Batistas do Alabama! Além disso, pagões como Aristóteles e Marco Aurélio - embora seus sistemas não são apropriados para nós hoje - influenciaram a produção de tratados éticos de grande sofisticação, uma sofisticação raramente, se alguma vez, igualada por moralistas Cristãos.

A resposta para a pergunta posta acima é, claro, "Absolutamente não!" O comportamento dos Ateus está sujeito às mesmas regras de sociologia, psicologia, e neurofisiologia que governam o comportamento de todos os membros de nossa espécie, incluindo os religiosos. Além disso, a despeito de protestos do contrário, nós podemos afirmar como uma regra geral que quando religiosos praticam comportamento ético, não é devido ao seu medo de fogo infernal ou danação, nem é devido às suas esperanças de um paraíso. Comportamento ético - apesar de quem o praticante possa ser - resulta sempre das mesmas causas e é regulado pelas mesmas forças, e não tem nada a ver com a presença ou ausência de crença religiosa. A natureza dessas causas e forças é o assunto deste ensaio.

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 07 Out 2006, 23:26
por Acauan
EuAteu escreveu:Ao que tudo indica, parece que há um clamor pela culpa das origens. Hitler se dizia cristão e fez todas as atrocidades, mas não falam das atrocidades causadas pelos céticos durante a história.


Atrocidades dos céticos ao longo da História???

Que bobagem absurda.
O Ceticismo foi uma escola de pensamento que surgiu na Grécia Antiga e não teve continuidade, sendo que o moderno ceticismo científico pouco ou nada tem a ver com ele.
Como entre estes dois extremos existe um intervalo de dois milênios, fica a pergunta sobre quem seriam estes céticos cometedores de atrocidades ao longo da História.


EuAteu escreveu: A moralidade parece não ter tido um começo para os ateus. Foi simplesmente 'acontecendo'. Então onde definiram que estupro é errado? Em algumas nações a culpa é da estuprada! Quando houve esse desvio?


Assim como a moral foi simplesmente acontecendo para os cristãos, cuja Bíblia não diz uma única palavra contra a escravidão.
Povos cristãos foram escravagistas por séculos e cristãos devotos foram grandes proprietários de escravos.
Só depois que o liberalismo abriu caminho para as idéias abolicionistas é que surgiram abolicionistas cristãos, como os Quakers.
Mesmo assim, muitas igrejas cristãs do sul dos Estados Unidos permaneceram segregacionistas e racistas até os anos 1960.

Bela moral.


EuAteu escreveu:Se a moralidade não teve início e sim uma série de reflexões, como saber se a nossa moral hoje em dia não está errada? Negar uma possível origem da moralidade por sí só não é imoral?


Por que os cristãos escravagistas não sabiam que comprar e vender seres humanos era errado?
Esta fato histórico que mostra uma evolução da moral entre os cristãos torna a moral cristã imoral?

Re: Re.: Nietzschie e o ateísmo

Enviado: 08 Out 2006, 02:52
por DIG
EuAteu escreveu:Ao que tudo indica, parece que há um clamor pela culpa das origens. Hitler se dizia cristão e fez todas as atrocidades, mas não falam das atrocidades causadas pelos céticos durante a história.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Quais atrocidades?A do criacionista Hitler?
Nem me fale de comunismo, eu SOU ANTICOMUNISTA FERRENHO!Pra mim o comunismo é 1 pseudo-ateísmo, deveras dogmático e infantil.
mais até que a sua fé :emoticon16: !

A moralidade parece não ter tido um começo para os ateus. Foi simplesmente 'acontecendo'. Então onde definiram que estupro é errado?


Através de racionalidade e das tradições culturais.Qualquer ser humano normal SABE que infrigir males a outrem não é algo admirável.
Não fazer aos outros o q vc não quer que te façam, essé é 1 princípio básico da boa convivência, da moral racionalizada, eu não preciso de 1 grilo falante imaginário pra sussurar no meu ouvido "isso é errado" :emoticon16:
Você precisa?Mas que baixa formação moral a sua, heim...


Em algumas nações a culpa é da estuprada! Quando houve esse desvio?

Hmmmm...quando vcs surgiram :emoticon12: ?
Que eu saiba, esses países são islãmicos ortodoxos ou porcaria equivalente¬¬
Noooossa, o Bin Laden é 1 puta de 1 ateu :emoticon12: !


Se a moralidade não teve início e sim uma série de reflexões, como saber se a nossa moral hoje em dia não está errada?


Pode até estar em alguns aspectos.Mas pode-se resolver isso com racionalidade e calma, sem terrorismo mental¬¬


Negar uma possível origem da moralidade por sí só não é imoral?


Por favor :emoticon12: .A moral cristã é repulsiva :emoticon12: !
Pressupõe que somos 1 povo degenerado que precisa ser constantemente chantageado com o Céu para fazer o bem...